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Saúde

Metas de Ano Novo: Inspiração ou Pressão? Como traçar objetivos que realmente fazem sentido

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Janeiro é um momento propício para estabelecer metas para o ano que começa. Esse processo pode ser um caminho de autoconhecimento e motivação, mas também pode gerar frustrações se as expectativas forem irreais. A psicanalista Camila Camaratta explica como alinhar esses objetivos à sua essência e lidar com os desafios emocionais ao longo do processo.

O início de um novo ano costuma despertar em muitas pessoas o desejo de renovação, crescimento e mudança. É o momento de traçar metas, planejar o futuro e estabelecer objetivos para os próximos 12 meses. Porém, esse processo, que deveria ser motivador, pode facilmente se transformar em um estímulo para ansiedade, perfeccionismo e sensação de fracasso.

Segundo uma pesquisa da Universidade de Scranton, apenas 8% das pessoas conseguem cumprir suas resoluções de Ano Novo. No Brasil, de acordo com o Datafolha, 76% das pessoas afirmam que fazem metas para o início do ano, mas menos da metade delas consegue colocá-las em prática até o final. Essa disparidade entre o desejo e a realidade está relacionada a uma série de fatores emocionais e comportamentais.

“A criação de metas é uma ferramenta poderosa de autoconhecimento e satisfação pessoal. Ela nos ajuda a reconhecer nossos limites, aprender com os erros do passado e entender o que realmente funciona para nós. Porém, quando as metas não são genuínas ou estão desalinhadas com a nossa realidade, elas podem gerar frustração, culpa e até comportamentos de autosabotagem”, explica a psicanalista Camila Camaratta.

Os benefícios de estabelecer metas reais
Traçar metas claras e específicas pode trazer uma série de benefícios emocionais e psicológicos:

  • Motivação e organização: “O simples ato de planejar nos ajuda a nos sentirmos protagonistas da nossa própria história”, aponta Camila.
  • Autoconhecimento: Refletir sobre os objetivos pode trazer insights sobre nossos desejos, limites e prioridades.
  • Capacidade de celebração: “Pequenas conquistas geram uma sensação de competência e autoestima, que ajudam a construir a motivação necessária para alcançar objetivos maiores”, destaca.

O outro lado da moeda

Por outro lado, as metas podem se tornar um peso quando não são pensadas com flexibilidade e autenticidade. A influência das redes sociais e a cobrança social ou familiar muitas vezes levam as pessoas a estabelecerem objetivos que não são realmente seus. “A busca por pertencimento e aprovação nas redes sociais pode nos levar a criar metas idealizadas que nem sempre fazem sentido para a nossa vida”, comenta Camila.

Ela ressalta que é comum traçarmos objetivos baseados em desejos reprimidos ou conflitos internos que não resolvemos: “Muitas vezes, criamos metas que são uma resposta às expectativas externas, e não aos nossos próprios anseios. Isso pode nos gerar uma sensação de vazio e fracasso, especialmente quando não conseguimos atingir algo que, na verdade, nem era tão importante para nós.”

Outro fator a ser considerado é a necessidade de flexibilidade. “A vida é imprevisível, e eventos externos podem exigir ajustes. Um exemplo claro foi a enchente no Rio Grande do Sul em 2024. Ninguém planejou aquilo, mas foi necessário adaptar prioridades e metas de vida. Flexibilidade é a chave para não transformar um objetivo em algo aprisionante ou uma obrigação inescapável”, observa Camila.

Estratégias para metas genuínas e alcançáveis

Camila Camaratta sugere algumas estratégias para estabelecer metas que façam sentido e sejam menos suscetíveis a gerar frustrações:

  1. Faça perguntas essenciais: “Pergunte-se: qual é o meu objetivo real? O que dessa meta é realmente meu e o que vem de fora, de pressões sociais ou familiares?”
  2. Crie metas menores e específicas: Divida seus objetivos em etapas menores e celebre cada conquista. Isso ajuda a manter a motivação.”
  3. Seja flexível: “Adapta suas metas ao longo do tempo, de acordo com mudanças na vida ou novas prioridades.”
  4. Acolha erros e imperfeições: “Reconheça que errar faz parte do processo e evite o perfeccionismo, que pode paralisar e gerar ansiedade.”
  5. Identifique comportamentos de autosabotagem: “Se perceber que está se boicotando, é importante refletir sobre o que isso significa. Muitas vezes, o medo do sucesso ou a resistência a mudanças podem ser as causas por trás desse comportamento. Reconhecer esses padrões é o primeiro passo para superá-los.”
  6. Busque ajuda psicológica: “A terapia pode ser uma ferramenta valiosa para proporcionar autoconhecimento, ajudando a identificar e entender as raízes desses comportamentos autodestrutivos. Com o suporte adequado, é possível trabalhar as questões emocionais que alimentam esses padrões e construir uma relação mais saudável com seus objetivos.”

Lidando com a culpa e as frustrações

A frustração por não alcançar uma meta pode vir acompanhada de um sentimento de culpa e críticas internas exacerbadas, que geram ansiedade e comportamentos destrutivos. “É importante lembrar que metas não são contratos inquebráveis. A flexibilidade para ajustar os planos à realidade da vida é um exercício de maturidade emocional. Reconhecer suas limitações e adaptar-se é tão importante quanto estabelecer objetivos”, explica Camila.
Ela também reforça que as metas devem trazer motivação e não temor. “Quando idealizamos algo inatingível, criamos uma pressão desnecessária. O segredo está em equilibrar desafios que estimulem o crescimento com a realidade do que é possível no momento.”

No fim, estabelecer metas é uma oportunidade de aprender mais sobre si mesmo e de criar uma vida mais alinhada com seus valores e desejos. “Metas genuínas têm o poder de nos conectar com nossa essência, gerar autoconfiança e nos mostrar que somos capazes de evoluir. A verdadeira conquista está em encontrar satisfação no caminho, e não apenas no resultado final”, conclui Camila.

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Geral

Quando os sintomas não têm nome: O Clínico Geral volta a ser essencial e o Dr. Magno Prado explica por quê

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Com sintomas difusos e múltiplas queixas, o Clínico Geral volta a ocupar um lugar essencial

Durante muito tempo, o Clínico Geral foi a figura central das famílias. Era o médico que conhecia a história de cada paciente e ajudava a entender o que fazer diante dos primeiros sinais de que algo não ia bem. Com a expansão das especialidades, essa referência foi se diluindo, e muitos passaram a procurar diretamente um especialista, mesmo sem clareza sobre o que realmente precisavam. Só que, nos últimos anos, o fluxo começou a mudar.

Os consultórios têm recebido cada vez mais pessoas com queixas variadas e sintomas que não apontam de imediato para uma área específica. Dores que aparecem e somem, cansaço sem padrão, mal-estares que se alteram conforme a rotina e desconfortos que parecem se contradizer. É o tipo de quadro que deixa qualquer pessoa em dúvida sobre por onde começar. “É comum o paciente tentar adivinhar qual especialista deve procurar e acabar passando por vários consultórios sem chegar a uma resposta”, explica o médico Dr. Magno Prado.

É justamente nessa confusão que o Clínico Geral se torna indispensável. Sua função é avaliar o conjunto da história do paciente e não apenas um ponto isolado dela. Hábitos, sono, alimentação, histórico familiar, uso de medicamentos e fatores emocionais entram na mesma conversa, ajudando a conectar sinais que, sozinhos, não formariam um quadro claro. “Antes de pedir exames, é fundamental entender a história do paciente. Muitas vezes, o diagnóstico começa aí”, afirma.

A experiência hospitalar de Dr. Magno reforçou essa visão. O contato com perfis muito diferentes e sintomas que variam em intensidade e origem o levou a desenvolver uma capacidade rápida de integrar informações. Com a procura crescente por avaliações mais completas, passou a dedicar mais tempo ao consultório, ambiente em que consegue acompanhar cada caso com continuidade. Hoje, ele atende presencialmente na Clínica Amare+, em Itabaiana, e também realiza consultas online para pacientes de outras regiões do país.

Essa atuação integrada ajuda a reduzir a chamada peregrinação médica, quando a pessoa circula entre especialistas sem encontrar respostas. Organizar o primeiro atendimento poupa tempo, evita exames desnecessários e garante encaminhamento correto quando uma avaliação mais específica é realmente indicada. Para quadros difusos, essa lógica faz diferença: diminui a ansiedade, melhora o entendimento do próprio corpo e conduz o paciente por um caminho mais claro.

Outro ponto que sublinha a importância do Clínico Geral é a necessidade de acompanhamento contínuo. Em crianças, adultos e idosos, os sintomas mudam conforme a rotina, o estresse, a alimentação, o sono e até as condições climáticas. Um acompanhamento próximo permite perceber nuances que só aparecem com o tempo e ajustar o cuidado conforme a evolução do quadro. “A boa clínica nasce da escuta. Quando o paciente se sente seguro para contar o que está acontecendo, conseguimos enxergar o caminho com mais clareza”, afirma Dr. Magno.

Saber quando procurar um Clínico Geral ajuda a evitar desalinhamentos. Sintomas persistentes, desconfortos que mudam de padrão, mal-estares que permanecem após infecções e combinações de sinais que não se encaixam em uma única especialidade são motivos para agendar uma avaliação. Consultas presenciais e online ampliam o acesso e facilitam o primeiro cuidado, permitindo que o processo de investigação comece mais cedo.

O movimento de valorização do Clínico Geral revela algo importante sobre a saúde atual. Em um momento de sintomas variados e diagnósticos complexos, o profissional que integra informações, conduz o processo com clareza e acompanha a evolução do paciente volta a ser essencial. É nesse encontro entre visão ampla, escuta cuidadosa e continuidade que se destaca o trabalho do Dr. Magno Prado, devolvendo ao cuidado aquilo que muitas vezes se perdeu no ritmo acelerado da vida diária: tempo, atenção e sentido.

Para agendar atendimento presencial ou online com o Dr. Magno Prado (CRM 7659-SE), envie mensagem para: https://wa.me/5579988241546

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Saúde

Dr. Gilson Hiroshi Yagi consolida carreira internacional e se destaca como referência em medicina regenerativa e longevidade

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Em um cenário onde a medicina evolui rapidamente, Dr. Gilson Hiroshi Yagi, aos 49 anos se destaca como um dos profissionais que estão redesenhando o futuro da saúde.
Médico desde 2005, formado na faculdade de Medicina PUC Campinas, ele atua com foco em medicina regenerativa, nutrologia avançada e psiquiatria aplicada, atendendo pacientes que buscam soluções de alto nível e tecnologia biomédica sofisticada.

Em Dubai, Dr. Gilson construiu uma carreira internacional sólida, atuando em três grandes eixos globais: Oriente Médio, Ásia e Oceano Índico. No Japão, desenvolve protocolos voltados à medicina de precisão e alta performance. Na China, trabalha diretamente com biotecnologia avançada e terapias celulares emergentes. Já nas Maldivas, lidera programas exclusivos de longevidade e bem-estar para pacientes internacionais.

Sua atuação se estende também ao campo da inovação científica. Como médico consultor da Roumai Medical, grupo suíço-chinês líder em biotecnologia celular, participa do desenvolvimento de produtos biológicos e de novos modelos terapêuticos que apontam para o futuro da medicina regenerativa.

Especialista em exossomos, terapias celulares, protocolos neurocognitivos, psiquiatria de performance e tratamento de doenças complexas, Dr. Gilson atende um público que busca não apenas tratar doenças, mas otimizar a saúde, prolongar a funcionalidade e melhorar a qualidade de vida.

Com visão global, sólida bagagem clínica e domínio das inovações médicas contemporâneas, Dr. Gilson Hiroshi Yagi se consolida como uma referência internacional e um dos médicos mais preparados para ocupar espaço na televisão e nos grandes debates sobre saúde e longevidade.
Atualmente atendendo em Dubai, Shenzhen , Osaka, Maldivas e Brasil.
@dr_gilsonhiroshi

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Saúde

Por que o corpo entra em colapso em dezembro — e como o Pilates ajuda a prevenir dores antes de 2026

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Crescem em até 35% as queixas de dores lombares, cervicais e rigidez muscular no fim do ano, segundo serviços de saúde. Especialistas explicam por que estresse, longas jornadas e sedentarismo criam o “pico anual de dor” e apontam o Pilates como uma das estratégias mais eficazes de prevenção.

A chegada de dezembro costuma vir acompanhada de uma estatística silenciosa: o aumento expressivo de dores musculoesqueléticas. Clínicas de fisioterapia e ortopedia registram crescimento de 20% a 35% no número de atendimentos relacionados a lombalgia, cervicalgia e tensões recorrentes entre novembro e janeiro, segundo levantamentos internos de redes privadas e dados do Ministério da Saúde sobre procura por atendimentos de dor aguda.

O fenômeno tem explicação. A Organização Mundial da Saúde estima que a dor lombar é a principal causa de incapacidade no mundo, afetando 580 milhões de pessoas. Estudos publicados no The Lancet Rheumatology apontam que o risco de episódios agudos aumenta quando três fatores se combinam: estresse elevado, sono insuficiente e redução do movimento ao longo do dia — exatamente o cenário típico de dezembro.

“A gente tenta fechar pendências, trabalha mais tempo sentado, dorme menos, carrega peso nas compras, dirige por longos períodos e ainda lida com o estresse emocional do fim do ano. O corpo não sustenta esse ritmo sem consequências”, afirma a fisioterapeuta Luciana Geraissate, especialista em Pilates.

De acordo com ela, dezembro funciona como um “gatilho final” para sobrecargas que se acumulam silenciosamente. “As dores raramente começam em dezembro. Elas aparecem em dezembro. O corpo passa meses compensando má postura, falta de mobilidade, fraqueza do core e horários irregulares. No último mês do ano, ele simplesmente não consegue mais sustentar.”

Pesquisas do Journal of Orthopaedic & Sports Physical Therapy mostram que sentar por mais de 6 horas por dia aumenta em 48% o risco de dor lombar crônica. E a Associação Brasileira do Sono indica que o fim do ano é um dos períodos de pior qualidade de sono para adultos urbanos — um fator que amplifica dores musculares e rigidez matinal.

É nesse cenário que o Pilates ganha relevância não apenas como tratamento, mas como estratégia preventiva. Estudos conduzidos pela Universidade de Queensland (Austrália) mostram que a prática regular do método reduz em até 58% a recorrência de episódios de dor lombar. Já uma revisão publicada na PLOS One constatou melhora consistente em estabilidade lombar, força do core, mobilidade articular e controle postural em praticantes regulares.

“O Pilates reorganiza o corpo de dentro para fora, devolve alinhamento, melhora a biomecânica e reeduca padrões de movimento”, explica Geraissate. “Isso significa que o corpo passa a tolerar melhor longas jornadas, viagens, peso extra e o próprio estresse de fim de ano.”

Luciana orienta atenção especial para sinais que muitas pessoas ignoram: rigidez ao acordar, sensação de peso na coluna, dor que piora ao final do dia, formigamentos e travamentos pontuais. “São sinais vermelhos. O corpo dá avisos antes da crise — mas a gente só costuma buscar ajuda quando trava de vez.”

Para 2026, ela defende que o planejamento pessoal inclua também um planejamento corporal. “É impossível sustentar um ano inteiro com produtividade, bem-estar e foco quando você começa janeiro com dor. Duas sessões semanais de Pilates já fazem diferença na força, na postura e na qualidade de vida.”

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