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Negócios

Mudanças velozes: inovação e adaptação são cruciais

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*Por Jéssica Farias

Vivemos em uma era marcada por mudanças rápidas e constantes. A cada dia, somos confrontados com novos desafios e oportunidades, exigindo uma capacidade de adaptação sem precedentes. Em meio a cenários turbulentos, a velocidade das transformações torna-se um fator crítico para a sobrevivência e o sucesso das organizações e indivíduos.

Segundo um estudo da consultoria McKinsey, a pandemia de COVID-19 acelerou a adoção de tecnologias digitais em até sete anos. Empresas que antes hesitavam em adotar o trabalho remoto e ferramentas digitais foram forçadas a se adaptar rapidamente para sobreviver. Este fenômeno não é isolado: a velocidade das mudanças no mercado, impulsionada pela inovação tecnológica, está reformulando setores inteiros.

A pesquisa “Future of Jobs” do Fórum Econômico Mundial aponta que, até 2025, 85 milhões de empregos poderão ser substituídos por máquinas, enquanto 97 milhões de novos papéis mais adaptados à nova divisão do trabalho entre humanos, máquinas e algoritmos podem surgir. Este cenário impõe uma urgência na requalificação e no desenvolvimento contínuo de habilidades. A capacidade de aprender e se adaptar rapidamente tornou-se uma competência essencial no mercado de trabalho moderno.

Em um artigo publicado na Harvard Business Review, os autores destacam que a agilidade organizacional é um diferencial competitivo em tempos de mudança. Empresas ágeis são aquelas que conseguem rapidamente realocar recursos, ajustar estratégias e se reestruturar para responder às novas demandas do mercado. A pandemia serviu como um teste de estresse para essa agilidade, evidenciando a necessidade de estruturas flexíveis e lideranças adaptativas.

Por outro lado, a velocidade das mudanças também traz desafios significativos. Em um estudo da Deloitte, 61% dos executivos entrevistados afirmaram que suas organizações estão “lutando para acompanhar” o ritmo das mudanças tecnológicas. A falta de infraestrutura adequada, resistência à mudança e a escassez de habilidades são alguns dos principais obstáculos enfrentados. Além disso, a pressão para inovar rapidamente pode levar a decisões precipitadas, sem a devida consideração das implicações de longo prazo.

A instabilidade política e econômica também contribui para a turbulência dos cenários atuais. A guerra na Ucrânia, por exemplo, tem provocado impactos significativos nas cadeias de suprimentos globais e na segurança energética, destacando a vulnerabilidade das economias interconectadas. A inflação crescente em diversas partes do mundo adiciona uma camada extra de complexidade, exigindo políticas econômicas ágeis e eficazes.

No entanto, em meio a essa turbulência, surgem oportunidades de transformação e crescimento. A aceleração das mudanças pode ser um catalisador para a inovação, impulsionando o desenvolvimento de novas soluções e modelos de negócio. Empresas que conseguem antecipar tendências e adaptar suas estratégias de maneira proativa têm maior chance de prosperar em um ambiente volátil.

A resiliência organizacional, portanto, é crucial. De acordo com um estudo da PwC, empresas resilientes são aquelas que conseguem não apenas sobreviver a crises, mas também sair fortalecidas. Elas investem em cultura organizacional, comunicação transparente e estratégias de longo prazo, equilibrando a necessidade de respostas rápidas com a visão de futuro.

Em conclusão, os cenários turbulentos e as mudanças velozes impõem desafios e oportunidades sem precedentes. A capacidade de adaptação, agilidade e resiliência são atributos essenciais para navegar em tempos incertos. O debate sobre como melhor se preparar para essas mudanças é crucial, pois o ritmo acelerado das transformações continuará a redefinir o panorama global, exigindo de todos nós uma mentalidade de constante aprendizado e inovação.

*Jéssica Farias é advogada e administradora judicial

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Setenta por cento das empresas continuam presas ao antivírus como principal ferramenta de defesa

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Maioria das tecnologias utilizadas não protege de ataques cibernéticos, alerta especialista

O avanço das ameaças digitais têm pressionado empresas de diferentes portes a reverem suas estratégias de proteção. Durante o MSP Summit Roadshow, o gerente de Suporte e Pós-Venda da ADDEE, Vinícius Wolf, apresentou um panorama sobre os desafios atuais e destacou o MDR (Managed Detection and Response) como a solução mais eficaz para enfrentar o cenário.

Segundo Wolf, ainda existe uma dependência excessiva de métodos tradicionais. “Setenta por cento das empresas continuam presas ao antivírus como principal ferramenta de defesa. Esse modelo não responde às novas formas de ataque”, afirmou. Ele acrescentou que apenas 25% utilizam EDR (Endpoint Detection and Response) e cerca de 5% adotam XDR (Extended Detection and Response), tecnologias mais avançadas, mas que ainda não oferecem cobertura completa.

O MDR foi apresentado como evolução natural de proteção cibernética que complementa os demais sistemas e aumenta a eficácia das tecnologias de proteção. Diferente do antivírus, que atua apenas em ameaças conhecidas, e do XDR, que estende a proteção para a rede, o MDR combina monitoramento humano, inteligência artificial e cobertura contínua. “O MDR traz a capacidade de detectar padrões de comportamento, correlacionar eventos e acionar respostas automáticas, mas também conta com especialistas de SOC (Security Operations Center) disponível 24 horas por dia”, explicou Wolf.

O modelo responde a uma lacuna crítica: a falta de equipes internas de segurança em muitas empresas. A manutenção de um SOC próprio exige alto investimento e mão de obra especializada, o que torna inviável para grande parte das organizações. O MDR, ao ser oferecido como serviço, centraliza a lógica de diferentes soluções de segurança e garante reação imediata a incidentes.

Wolf destacou que os ataques se tornaram mais sofisticados e organizados. O fenômeno do Ransomware as a Service exemplifica a transformação do crime digital em negócio estruturado. Nesse contexto, o MDR atua como barreira contra ataques industrializados, oferecendo visibilidade operacional e resposta coordenada. “O hacker não espera o horário comercial para agir. O MDR garante que mesmo de madrugada haverá um time preparado para conter o impacto”, disse.

A palestra também abordou a importância da integração entre sistemas. Muitas empresas operam ambientes híbridos, com diferentes plataformas e soluções que não se comunicam entre si. Essa fragmentação compromete a velocidade de resposta. O MDR resolve essa limitação ao reunir dados de endpoints, redes, nuvem e identidades em uma visão única, permitindo que analistas e gestores acompanhem o cenário completo.

Outro ponto ressaltado foi o impacto reputacional dos incidentes. Pequenos vazamentos podem comprometer a confiança de clientes e parceiros. A analogia usada por Wolf foi a de um quadro aparentemente sem valor em um museu, que, se roubado, pode gerar descrédito sobre toda a instituição. O MDR, ao prevenir incidentes antes que se tornem crises, protege não apenas dados, mas também a credibilidade das empresas.

O CEO da ADDEE, Rodrigo Gazola, reforçou a mensagem ao afirmar que o MDR representa um novo patamar para o setor. “O MDR não é apenas mais uma ferramenta. Ele redefine a forma como os MSPs e as empresas lidam com segurança, trazendo eficiência operacional e confiança para o mercado”, disse.

A adoção do MDR foi apresentada como tendência inevitável. Com o aumento das exigências de compliance e a diversidade de ambientes tecnológicos, o modelo se posiciona como solução capaz de atender às demandas atuais e futuras. Ao combinar tecnologia avançada com monitoramento humano, o MDR estabelece uma nova fronteira para a segurança cibernética, especialmente para os MSPs que buscam oferecer serviços completos e resilientes.

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Negócios

Condomínios redobram atenção: decisão do STJ afasta honorários a inadimplentes, não é vinculante e pode redistribuir custos entre moradores

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Pareceres e análises de especialistas destacam riscos, impactos e a necessidade de alinhamento jurídico após debates recentes no STJ e na OAB.

A discussão sobre os honorários de cobrança condominial voltou ao centro do setor nas últimas semanas e acende um alerta importante para síndicos, administradoras e advogados. O recente entendimento do STJ (REsp 2.187.308/TO) — que veda a inclusão dos honorários contratuais na execução judicial das cotas de inadimplentes, mesmo quando previstos na convenção — gerou forte mobilização institucional, especialmente por parte da ANACON, que apresentou parecer técnico e levou o tema ao presidente nacional da OAB.

Embora o encontro em Brasília já tenha ocorrido, os desdobramentos continuam produzindo efeitos práticos e exigem atenção imediata dos condomínios. Para o advogado Cristiano Pandolfi, especialista em Direito Condominial e vice-presidente da ANACON, o impacto do entendimento do STJ vai muito além da esfera jurídica: ele afeta diretamente o caixa dos condomínios e a repartição justa dos custos entre moradores.

É preciso deixar claro que, a recente decisão não tem efeito vinculante, de modo que, foi aplicada apenas para aquele caso específico. 

A recusa injustificada do condômino em cumprir suas obrigações pecuniárias perante o condomínio, somada à tentativa de afastar honorários advocatícios com fundamento em entendimento do STJ que não se amolda ao cenário específico da relação condominial, tende a produzir um efeito prático inevitável: a redução — ou até eliminação — das tratativas consensuais por parte dos departamentos jurídicos dos empreendimentos.

 

O alerta: risco de transferir o custo do inadimplente para o adimplente

O parecer da ANACON destaca pontos fundamentais:

  • A cobrança extrajudicial da inadimplência é dever legal do síndico (art. 1.348, II e VII do CC);

  • Os honorários aprovados em assembleia e previstos na convenção são juridicamente válidos (art. 1.333 do CC);

  • O inadimplente deve arcar com os prejuízos decorrentes da mora (arts. 389, 395 e 404 do CC);

  • Honorários contratuais e sucumbenciais não configuram bis in idem — têm naturezas distintas.

Segundo Pandolfi, a reunião da ANACON com a OAB reforçou a necessidade de preservação da autonomia condominial e da justiça contributiva, pilares essenciais para a sobrevivência financeira dos edifícios.

Desdobramentos seguem em andamento

A ANACON juntamente com a OAB, permanecem firmes na defesa da advocacia condominial. As instituições acompanham  processos no STJ envolvendo o tema e também monitoram o PL 1513/2021, que busca reforçar a segurança jurídica nos atos constitutivos dos condomínios.

Orientação prática para síndicos e administradoras

Diante do cenário atual, especialistas recomendam:

  • Revisar convenções e deliberações de assembleia para garantir previsões claras sobre honorários;

  • Aprimorar procedimentos de cobrança extrajudicial, mantendo formalização adequada;

  • Monitorar o caixa do condomínio, evitando que custos de inadimplência corroam o orçamento;

  • Buscar assessoria jurídica especializada, principalmente para processos já em andamento.

O que esperar nos próximos meses

A tendência é de novas manifestações técnicas e institucionais sobre o tema. Para Cristiano Pandolfi, o momento exige muito trabalho para desmistificar falsas informações a respeito da não obrigatoriedade do pagamento dos honorários previstos em convenções e deliberações de assembleia, garantindo que a justiça contributiva seja mantida e que os custos da inadimplência não recaiam sobre os moradores adimplentes.

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Negócios

João Brasio recebe a mais alta comenda da Câmara por sua atuação na proteção às instituições brasileiras

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O especialista em segurança digital João Brasio, CEO da Elytron CyberSecurity, foi agraciado na manhã desta quarta-feira, dia 3, com a Medalha de Mérito Legislativo, durante cerimônia em Brasília. A honraria é a mais alta comenda concedida anualmente pela Câmara dos Deputados a personalidades, instituições, entidades, campanhas e programas que prestaram serviços relevantes ao Poder Legislativo ou ao Brasil.

Nos últimos anos, Brasio liderou uma série de ações gratuitas de defesa cibernética em apoio a instituições essenciais do Estado brasileiro. Entre elas: Supremo Tribunal Federal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Ministério da Educação, todas atendidas pro bono em momentos de risco elevado.

“Segurança digital não é só tecnologia; é compromisso com o país. Quando protegemos instituições como o STF ou a Polícia Federal, estamos protegendo cada cidadão brasileiro”, afirma Brasio.

O executivo destaca que o reconhecimento reforça a missão pública da Elytron. “Receber esta medalha é a confirmação de que estamos no caminho certo. Trabalhar pelo Brasil, muitas vezes de forma silenciosa e voluntária, é uma honra. E meu objetivo é continuar elevando o nível da defesa cibernética nacional.”

(3) Instagram

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