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Muito Além dos Cartões de Visita: O Movimento Feminino que Redefiniu o Networking no Brasil

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Quando se fala em networking, é comum pensar em eventos corporativos formais, trocas de cartões de visita e conexões que, muitas vezes, não vão além do superficial. Mas um movimento que começou na zona norte de São Paulo está transformando essa lógica e provando que conexões verdadeiras podem, sim, mudar trajetórias — profissionais e pessoais.

Criado pela empresária Cíntia Almeida, o Entre Confreiras nasceu há cinco anos com uma proposta ousada: reunir mulheres empresárias da mesma região e até do mesmo segmento em torno de um objetivo comum — crescer juntas. O que poderia parecer uma fórmula de concorrência virou a base para um grupo que hoje se consolidou como a maior rede de networking qualificada da capital paulista, segundo o Sebrae.

“Eu acreditava que era possível fazer conexões efetivas e afetivas”, afirma Cíntia, fundadora e curadora da Confraria Somos, que abriga o Entre Confreiras. “Criamos um ambiente onde promovemos desde eventos presenciais e ações de experiência até encontros educacionais e relacionamento digital. Tudo pensado para fortalecer nossos laços e desenvolver negócios de maneira inovadora e colaborativa.”

O grupo rapidamente ganhou força, alcançando mais de 1.000 profissionais conectadas e mais de R$3 milhões em negócios gerados desde sua fundação. Só nos últimos 12 meses, o Somos registrou um crescimento de 150% na base de membros, com mais de 200 mulheres de alta performance reunidas atualmente, que movimentam cerca de 480 operações mensais.

O sucesso na zona norte impulsionou a expansão para outras regiões de São Paulo e, posteriormente, para outras cidades do Brasil. Esse crescimento levou à criação do Somos, movimento que inclui também o Entre Confrades, voltado ao público masculino. “Estamos entusiasmadas com a receptividade que tivemos. Agora, nosso objetivo é levar esse modelo para todo o território nacional, inclusive o interior e a Grande São Paulo. Já estamos no Rio de Janeiro e abrindo conexões em Salvador”, explica Cíntia.

Mas o diferencial do Somos vai muito além dos números. Trata-se de um espaço de escuta, acolhimento e pertencimento. Um lugar onde mulheres encontram não só oportunidades de negócios, mas apoio genuíno para enfrentar os desafios da vida de empresária — e da vida como um todo. “Já vi mulheres chegarem sem saber por onde começar, e ao encontrarem outras empresárias dispostas a apoiá-las, viram seus negócios prosperarem. Já testemunhei parcerias que nasceram de conversas despretensiosas e que mudaram trajetórias inteiras”, relembra Cíntia.

O grupo também impacta de forma profunda o aspecto emocional das participantes. “O resgate da autoconfiança é uma das maiores transformações que vejo acontecer aqui. As mulheres percebem que não estão mais sozinhas, e isso é libertador”, afirma a fundadora.

Para Cíntia, a essência do networking está em criar vínculos verdadeiros: “Não é sobre estar em todos os eventos ou conhecer todas as pessoas, mas sim sobre criar relações que façam sentido, que sejam genuínas. Quando fortalecemos uma mulher, fortalecemos toda uma comunidade.”

Com uma atuação baseada em colaboração, escuta ativa e intencionalidade, o Somos ressignifica o conceito de rede de contatos. “O networking mais poderoso acontece quando nos conectamos com intenção e propósito. E quando isso acontece, os resultados extrapolam o mundo dos negócios”, conclui Cíntia.

Hoje, o Entre Confreiras não é apenas um grupo de networking. É um símbolo de transformação social, uma rede que pulsa, inspira e movimenta.E, acima de tudo, mostra que o futuro dos negócios passa, sim, pelas mãos de mulheres que acreditam no poder da união, da escuta e da construção coletiva — mulheres que transformam conexões em conquistas reais.

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Trevi Cucina apresenta novo menu autoral com inspirações mediterrâneas

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O Trevi Cucina, localizado na Av. Engenheiro Santana Jr, 2977, eleva sua experiência gastronômica a outro patamar com o lançamento de um novo menu autoral, assinado pelo Chef Leône Alves, que traz no currículo passagens por renomados restaurantes italianos, como o Fasano. A proposta combina a tradição italiana com um toque contemporâneo e autoral, valorizando ingredientes frescos, harmonizações criativas e apresentações sofisticadas.

Entre as entradas, Scarpetta ai Gamberi – camarões ao creme de Grana Padano, muçarela de búfala e pesto de pistache, servido com focaccia –, o Trio di Bruschette, com combinações de gorgonzola com mel trufado e figos flambados com pétalas de Parma, e o delicado Rotoli di Asparagi Verd, massa fina de fermentação natural recheada com Parma, Brie e aspargos.

Nos principais, se destacam o Filetto alla Carbonara, mignon angus ao demi-glacê com spaghetti alla carbonara; o Tagliolini ai Gamberi, camarões ao San Marzano com manteiga de sálvia; a Lasagna Verde, ao molho bolonhesa com fonduta de pecorino; e o Rotoloni di Parma, recheado com Parma e muçarela, ao creme de ricota e parmesão.

Para fechar a experiência, o Trevi apresenta o sofisticado Budino al Pistacchio, pudim com caramelo de pistache e flor de sal, e o Canolli, com creme de mascarpone e chocolate, finalizado com sorvete de iogurte e farofa de pistache.

“O novo menu reafirma o conceito do Trevi de transformar cada refeição em uma viagem pela gastronomia italiana contemporânea, unindo sabor, sofisticação e inovação em cada prato”, ressalta Aydano Ribeiro, proprietário do restaurante.

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O fim do ferro na obra: por que o processamento industrial de aço é a nova regra da produtividade

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*Por Cristian Costa

A busca por eficiência e rentabilidade é um desafio permanente na construção civil. Entre os pontos críticos está o processamento do vergalhão de aço, elemento fundamental de qualquer estrutura de concreto. O método tradicional de corte e dobra realizado diretamente no canteiro de obras, dependente de mão de obra intensiva e equipamentos simples, sempre foi marcado por dois problemas centrais: baixa produtividade e alto desperdício.

A migração para o corte e dobra industrializado deixou de ser uma opção e tornou-se um imperativo estratégico. Um estudo comparativo em obra residencial mostrou que o uso de aço processado pela indústria resulta em custo final 11% menor em relação ao aço em barra reta preparado no próprio canteiro. Esse dado muda a percepção sobre o investimento inicial e posiciona o processamento industrial como a nova regra da produtividade.

A falsa economia do aço comprado em barras

Embora o custo inicial do aço cortado e dobrado industrialmente seja ligeiramente superior, devido ao valor agregado do serviço, o impacto no orçamento global da obra é de redução expressiva. A economia vem da eliminação de desperdícios e retrabalhos comuns no método convencional.

  • Zero desperdício: enquanto o processamento manual gera sobras e erros dimensionais, o sistema industrial utiliza softwares de otimização (Nesting) para planejar os cortes, reduzindo praticamente a zero as perdas de material.

  • Redução de mão de obra e encargos: o corte e dobra em canteiro demanda equipes dedicadas e onerosas. Ao transferir o processo para a indústria, é possível reduzir em até 40% a equipe de armação no local da obra.

  • Aumento da cadência produtiva: no canteiro, o corte e a dobra manuais são lentos e dependem do esforço físico dos operadores. No ambiente industrial, máquinas automáticas e estribadeiras a partir de rolos elevam a cadência em até 40%, com ganhos de produtividade e padronização.

O cenário demonstra que o corte e dobra industrial de aço não representa apenas um avanço técnico, mas uma mudança estrutural no modo de pensar a eficiência na construção civil.

*Cristian Roberto Correia Costa é administrador de empresas formado pelo Instituto Superior do Litoral do Paraná (ISULPAR) e sócio-diretor da Aço Total Comércio de Aço LTDA desde 1998 e da Total Corte e Dobra de Aço LTDA desde 2012. Com mais de 25 anos de experiência no setor de estruturas metálicas para a construção civil, acumula resultados expressivos, como a redução de 22% nos custos de produção com a adoção do sistema de bobinas e o aumento de 33% na capacidade produtiva. Ao longo da carreira, consolidou parcerias estratégicas com os principais fornecedores de aço do país e atua diretamente no planejamento, gestão de equipes e desenvolvimento de soluções para eficiência produtiva no setor.

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4 lições de empreendedorismo (e de sobrevivência) para o seu negócio

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Ainda que 48% das empresas brasileiras encerrem as atividades em até três anos, há histórias que inspiram e que servem como lição de fortalecimento de marca

Responda rápido: quantas empresas você conhece que se recuperaram de uma falência, que sobreviveram e até cresceram na pandemia, conquistando, hoje, lucro anual de 90 milhões de reais? Sim, existem histórias de superação e de resiliência no universo corporativo brasileiro, ainda que não seja fácil empreender no país. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que 48% das empresas brasileiras fecham em até três anos. Um dos principais motivos (25% dos casos) é a falta de boa gestão, conjunto de práticas para planejar, organizar, dirigir e supervisionar pessoas, processos e recursos.

Entre as histórias de sucesso de empresas brasileiras, está a da rede de academias Evoque, que nasceu em 2018, na cidade de Mauá, região de metropolitana de São Paulo e que atualmente possui 43 unidades em todo país. Tornou-se uma marca forte no segmento fitness, passando por turbulências de mercado como falência e pandemia, antes de atingir segurança e lucro.

Uma das cabeças pensantes do grupo, Rodrigo Hasi, fundador, sócio e CEO da Evoque, indica caminhos para que um empreendimento seja um modelo de sucesso, inclusive no que diz respeito à gestão:

Inovar para crescer

A maioria dos empreendedores brasileiros antenados conhecem a estratégia do “oceano azul”, filosofia de negócio que passa pela criação de novos mercados, em vez de disputar uma fatia de oportunidade em nichos saturados (oceano vermelho). A Evoque leva isso tão a sério que criou um modelo único de negócio conhecido como híbrido (low price full service), como diferencial na disputa de novos clientes e na comparação com a concorrência. “Na prática, isso significa oferecer 22 modalidades diferentes, algumas delas exclusivas, por um custo mensal que não ultrapassa a 200 reais”, explica Hasi.

Apostar em pessoas

A gestão humanizada é um dos grandes pilares de uma empresa. Se não existe negócio sem vendas, é impossível almejar crescimento sem contar com um grupo de colaboradores que vestem a camisa do empreendimento. “A nossa filosofia é dar condições para que todos vislumbrem futuro profissional na Evoque. Que tenham certeza que podem ficar com a gente por muitos anos ou até quando desejarem”, diz Hasi. “Entregamos as ferramentas necessárias para a realização de um bom trabalho e também para que os colaboradores voem em todas as áreas da vida”.

Expansão organizada

Um dos grandes erros de gestão é expandir sem fortalecer o produto. Ainda que tenha crescido bastante em apenas oito anos, todos os passos da Evoque foram planejados e organizados. É preciso entender as necessidades da empresa, criando uma cultura empresarial própria. E isso demanda investimento de recursos no momento certo, sem aquela empolgação cega diante dos primeiros resultados, que pode colocar tudo a perder, e, claro, de pessoas.

Estar aberto a mudanças

O comodismo também é uma arma letal para os negócios. O que leva você ao sucesso também pode ser uma barreira de avanço. Ainda que seja uma marca de sucesso consolidada, a rede Evoque passou a apostar esse ano no sistema de franquias, com um grande diferencial: a taxa de adesão de 90 mil reais é a mais baixa do mercado. “A previsão é de pelo menos 10 novas unidades pautadas nesse sistema de negócios ao final de 2025”, afirma Hasi. “Abrindo novos caminhos de investimento, tonificamos o crescimento”.

Sobre a Evoque. Fundada em 2018, em Mauá, na região metropolitana de São Paulo, a rede de academias Evoque

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