Dr. Marcelo Antonio faz um alerta preocupante: após o carnaval, com as aglomerações características do período, tem havido um aumento significativo nos casos de gripes, resfriados e viroses, além de um número alarmante de pacientes acometidos pela dengue. Diante dessa situação, é essencial que todos estejam atentos aos sinais e sintomas dessas doenças e adotem medidas preventivas adequadas.
Em relação à dengue, é importante conhecer os sintomas para reconhecê-la precocemente. Estes incluem dor no corpo, febre acima de 38 graus, dor nos olhos, coceira e cansaço. É crucial observar que a dengue, na maioria das vezes, não causa diarreia, o que é fundamental para diferenciá-la de outras viroses e infecções virais, como o rotavírus.
Além dos sintomas comuns, é fundamental estar ciente dos sinais de alarme da dengue, que exigem atenção médica imediata. Estes incluem vômito persistente, dor abdominal intensa, sangramento de mucosas, dor na região abdominal, especialmente na região do fígado, e queda de pressão. Estes sinais podem indicar dengue hemorrágica, uma condição grave que pode ser fatal se não tratada prontamente.
Portanto, é essencial que todos estejam atentos aos sintomas da dengue e, ao menor sinal de alarme, procurem imediatamente atendimento médico. Além disso, medidas preventivas, como eliminar focos de água parada e utilizar repelentes, são fundamentais para reduzir o risco de contrair a doença. A prevenção é a melhor forma de combater a dengue e garantir a saúde e segurança de todos.
Em caso de sintomas, é recomendado seguir algumas medidas para aliviar o desconforto e auxiliar na recuperação:
Hidratação: Beber pelo menos 3 litros de água ao longo do dia é fundamental para manter o corpo hidratado e auxiliar na eliminação de toxinas. Além disso, a água de coco natural também pode ser uma opção, pois é rica em nutrientes e ajuda na reposição de eletrólitos.
Analgésicos: Para aliviar a dor, é aconselhável utilizar analgésicos como a dipirona. Este medicamento é preferível, pois tem menor impacto no fígado e pode ajudar no alívio dos sintomas.
Evitar anti-inflamatórios: É importante evitar o uso de medicamentos anti-inflamatórios como aspirina, AAS, ibuprofeno, nimesulida e prednisona, pois podem agravar os sintomas e a doença.
Suplementação de magnésio: A suplementação com magnésio, na dose de 200-300mg, pode ajudar a diminuir os sintomas da febre e promover o bem-estar durante o período de recuperação.
Seguir essas orientações pode contribuir para uma recuperação mais rápida e eficaz, mas é fundamental buscar orientação médica caso os sintomas persistam ou se agravem.
Alimentos inflamatórios podem ter um impacto significativo na saúde do nosso intestino e, consequentemente, afetar diversos aspectos do nosso bem-estar. Dr. Marcelo Antonio esclarece que entre os efeitos adversos causados por esses alimentos, estão o déficit de atenção, ansiedade, oscilação de humor, piora da memória e enfraquecimento do sistema imunológico. É importante ressaltar que aproximadamente 70% do nosso sistema imunológico está localizado no intestino, o que destaca ainda mais a importância de manter sua saúde em ótimas condições.
A ingestão regular de alimentos inflamatórios pode desencadear processos inflamatórios crônicos no intestino, levando a um estado de disbiose intestinal e aumento da permeabilidade intestinal. Isso significa que substâncias indesejadas podem passar da parede intestinal para a corrente sanguínea, desencadeando uma resposta imunológica e inflamatória em todo o corpo.
Essa inflamação sistêmica pode afetar negativamente o funcionamento do cérebro, causando sintomas como déficit de atenção, ansiedade, oscilações de humor e deterioração da memória. Além disso, enfraquece as defesas do organismo, tornando-o mais suscetível a infecções e doenças.
Portanto, Dr. Marcelo Antonio afirma que é fundamental evitar ou reduzir o consumo de alimentos inflamatórios, como aqueles ricos em açúcar refinado, gorduras trans, óleos vegetais refinados, carne processada e produtos industrializados. Optar por uma dieta rica em alimentos anti-inflamatórios, como frutas, legumes, verduras, peixes ricos em ômega-3, nozes e sementes, pode ajudar a promover a saúde intestinal e melhorar o bem-estar geral.