Evento será realizado na Escola Superior de Advocacia (ESA) em Salvador e reúne especialistas para discutir letramento, direitos, saúde e diversidade nas relações laborais

No próximo dia 9 de junho, às 13h30, a Escola Superior de Advocacia (ESA), localizada no Campo da Pólvora, em Salvador, sedia a mesa redonda “Diversidade Sexual e de Gênero nas Relações de Trabalho: Letramento, Direitos, Saúde e Inclusão no Mercado de Trabalho”. A iniciativa visa aprofundar discussões sobre os desafios enfrentados por pessoas LGBTQIAPN+ no ambiente profissional, com foco na promoção de uma cultura mais respeitosa, justa e inclusiva nas relações laborais.

Idealizado e mediado pela advogada e professora Isabele Pereira, pós-graduada em Direito do Trabalho, o evento contará com a presença de convidados que se destacam na militância e na atuação técnica voltada à diversidade. Estão confirmados:

Ives Bittencourt – Presidente da Comissão de Diversidade Sexual e Gênero da OAB-BA

Léo Kret do Brasil – Diretora do Departamento Geral de Políticas e Promoção da Cidadania LGBTQIAPN+ da SEMUR

Marcelo Cerqueira – Presidente do Grupo Gay da Bahia

Dennys Gomes – Membro do Grupo Gay da Bahia

Márcia Ramos – Empresária, presidente da Associação Amor Movimento e ativista LGBTQIAPN+

Maurício Bodnachuk – Assistente social e ativista LGBTQIAPN+

Carle Porcino – Psicóloga do Ambulatório de Atendimento à Pessoa Trans da EBMSP

Suzana Lyra – Neuropsicóloga e mestranda da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública com foco no público LGBTQIAPN+

Entre os temas que serão debatidos estão o letramento em diversidade sexual e de gênero dentro do ambiente corporativo, os direitos fundamentais da população LGBTQIAPN+, o enfrentamento à discriminação, os cuidados com a saúde mental e física dos trabalhadores e a criação de estratégias para garantir acesso, permanência e crescimento no mercado de trabalho.

“Este encontro é uma oportunidade crucial para debater um tema necessário e relevante para trabalhadores, empregadores e para a sociedade como um todo. Discutir diversidade no ambiente de trabalho é essencial para promover uma cultura de respeito e inclusão. E não há caminho mais potente para isso do que a educação. Parafraseando Paulo Freire: ‘Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo’”, destaca Isabele Pereira.

A advogada ainda agradece à diretora da Escola Superior de Advocacia, Sarah Barros, e ao presidente da Comissão de Diversidade da OAB-BA, Ives Bittencourt, pelo apoio à realização da atividade, considerada por ela um importante projeto pedagógico voltado à aproximação entre estudantes da rede estadual de ensino e a advocacia baiana.

O público-alvo do evento é formado por alunos dos cursos técnicos de Serviços Jurídicos, Segurança do Trabalho, Administração e Logística do Centro Estadual de Educação Profissional em Gestão Severino Vieira. O encontro também será aberto à comunidade acadêmica, com espaço para interação e perguntas ao final das apresentações.

Os jardins do Museu da República, no Catete, serão palco de mais uma edição do Festival do Nordeste. O maior evento de celebração da cultura nordestina no Rio de Janeiro acontecerá nos dias 7 e 8 de junho (sábado e domingo), das 10h às 18h, com entrada gratuita e classificação livre. O festival reúne o melhor da música, da gastronomia, da arte e da tradição em um ambiente de festa, acolhimento e pertencimento.

Durante os dois dias de evento, o público poderá curtir shows gratuitos de forró, baião e xaxado, apresentações de várias quadrilhas juninas e performances de artistas da cultura popular nordestina. O festival também recebe o Sarau do Nordeste, um espaço dedicado a artistas nordestinos residentes no Rio, que sobem ao palco com música, poesia, teatro, literatura de cordel e outras expressões da rica produção cultural da diáspora nordestina.

Outro destaque é a Feira da Economia Criativa, com cerca de 100 expositores apresentando produtos de artesanato, moda autoral, cama e mesa, decoração e acessórios, valorizando os saberes tradicionais e a inovação dos pequenos empreendedores. O Festival do Nordeste foi concebido para valorizar a criatividade, a inovação e a cultura como os principais motores do desenvolvimento da cidade, movimentando a economia local e gerando renda para empreendedores e suas famílias. De acordo com os números das edições anteriores, cerca de 80% das expositoras são mulheres; mais de 350 postos de trabalho são gerados em cada edição; e o festival movimenta cerca de R$ 1,2 milhão por evento.

Na área gastronômica, mais de 30 pratos típicos nordestinos compõem a curadoria do evento. Entre as delícias, o público encontrará baião de dois, aipim com carne de sol, acarajé, tapioca, bolo de rolo, bolo de milho, pamonha, canjica, milho verde, entre outros sabores que remetem diretamente às festas e à memória afetiva da região. “O Festival do Nordeste é, antes de tudo, uma grande homenagem ao povo nordestino, à sua força, alegria e riqueza cultural. Mas também é um gesto de profundo agradecimento ao Rio de Janeiro e aos cariocas, que sempre nos recebem de braços abertos, valorizam nossa arte, nossa gastronomia e mantêm viva essa ponte afetiva entre o Nordeste e a cidade. Esse festival é um encontro de identidades, de afetos e de pertencimento”, afirma Márcio Anastácio, cofundador e curador do evento.

O Festival do Nordeste é uma realização da Produtora Tônica Mídia, com apoio da Prefeitura do Rio e do Museu da República.

SERVIÇO
📅 Data: 7 e 8 de junho (sábado e domingo)
⏰ Horário: das 10h às 18h
📍 Local: Museu da República – Rua do Catete, 153, Catete – Rio de Janeiro
🎟 Entrada gratuita

Sacerdote respeitado nos cultos de Umbanda, Quimbanda e Ifá, Leonardo Caputi é um nome cada vez mais presente nas rodas de conversa espiritual, nas redes sociais e em eventos religiosos por todo o país. Mas quem é o homem por trás da força, da fé e dos rituais?

Fora do templo, Leonardo é pai, amigo, conselheiro, esportista e um eterno apaixonado pela vida. Conhecido por sua dedicação incansável aos orixás e aos guias espirituais.

Mesmo diante da rotina intensa de atendimentos, obrigações e iniciações, Léo Caputi faz questão de manter os pés no chão. “Ser sacerdote não é viver em pedestal. É ter o coração aberto para servir e a humildade para continuar aprendendo”, afirma. Nas horas livres, ele se entrega ao esporte como academia, futebol, paixão herdada desde a juventude e aos encontros simples com os mais próximos. É nesse convívio cotidiano que recarrega suas forças e se reconecta com sua essência humana.

Leonardo também é empresário, investidor, estudante de direito e uma voz ativa na luta contra o preconceito religioso. Para ele, espiritualidade sem acolhimento e sem ação concreta é apenas discurso vazio.

“Entre o sagrado e o profano, o importante é manter a coerência com o que se prega”, diz Leonardo Caputi. E é justamente essa autenticidade que faz dele um líder admirado: alguém que não se esconde atrás da autoridade espiritual, mas que se mostra por inteiro.