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Negócios

O papel social do correspondente bancário na economia brasileira

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Presente nas regiões que não são atendidas pelos bancos, o corban, como é conhecido, muitas vezes é a única opção de acesso ao crédito para esses cidadãos

Profissional visto com ressalvas por uma parcela da população, o correspondente bancário, conhecido como corban no setor, exerce um papel social de grande importância nos rincões mais afastados do Brasil que não são atendidos pelos bancos. Muitas vezes é a única opção de acesso ao crédito para esses cidadãos.

Durante o Workshop Corban 360, realizado nos dias 9 e 10 de maio, em São Paulo, um vídeo com depoimentos de moradores da região amazônica mostrou a importância desses profissionais para o desenvolvimento econômico desses locais. Uma senhora relatou que no período de cheia, sua casa fica completamente isolada do mundo e graças ao crédito consignado, conseguiu comprar placas solares para poder ter uma vida minimamente digna.

Gabriel Ramalho, fundador da Universidade Gerando Resultados, um hub de treinamentos e cursos direcionados para despertar a alta performance e desempenho para correspondentes bancários, comenta que, muitas vezes, por falta de conhecimento, as pessoas acreditam que o correspondente bancário é um terceirizado e vão pagar mais caro para fazer um empréstimo com ele. “Muito pelo contrário. O corban atinge a população muitas vezes desassistida pelos grandes bancos e, além disso, trabalha com diversas instituições financeiras. Ou seja, ele sempre briga para conseguir a melhor condição para o cliente”, detalha.

Os correspondentes bancários hoje empregam mais de 2 milhões de pessoas no Brasil. São responsáveis por mais de 50% da liberação de crédito para pessoas físicas e jurídicas. “A agência de crédito, muitas vezes, é a porta de entrada do mercado de trabalho para os jovens”, completa.

Ramalho conta que a agência de crédito é uma oportunidade de negócio extremamente democrática. “Existe no mercado correspondentes bancários de 18 anos e outros de 65 anos, por exemplo, o meu pai, que já é aposentado, faz venda de crédito”, exemplifica. O fundador da Universidade Gerando Resultados conta que o necessário para atuar no setor é ter conhecimento e obter a certificação e autorização do Banco Central do Brasil. “É uma profissão que tem muitos profissionais e é uma excelente oportunidade, porque o investimento é muito baixo, comparado com outros segmentos”, atesta.

Principais produtos do correspondente bancário

Até alguns anos atrás, o correspondente bancário era caracterizado por atuar como monoproduto, no caso, o crédito consignado. Hoje a atuação se diversificou e uma agência de crédito trabalha com vários produtos financeiros que abrem linhas de crédito, como crédito consignado para aposentados e pensionistas do INSS; crédito para servidores públicos; antecipação de FGTS; crédito para negativados; refinanciamento de veículos e imóveis; home equity, que é o crédito com garantia imobiliária, enfim, uma infinidade de produtos financeiros.

Um produto destacado por Ramalho que vem sendo trabalhado com frequência pelos correspondentes bancários é a portabilidade de crédito. “Quando o cliente tem um empréstimo no banco X, ele pode trazer para o banco Y com apoio de um correspondente e obtém várias vantagens, como reduzir os juros que ele está pagando atualmente, receber um valor extra pagando o mesmo valor da parcela, enfim, vários benefícios para o tomador de crédito”, enumera.

Esse crédito extra é chamado pelo agente de crédito de “troco”. “Em nossos treinamentos, orientamos os agentes a utilizarem a linguagem do cliente e não a do mercado, pois, muitas vezes, ele pode não entender e criar uma objeção para o fechamento do negócio. O ideal é, quando for fazer a portabilidade para outro banco, informar que será liberado um valor extra para o cliente pelo fato de oferecer uma taxa de juros menor”, esclarece.

Tecnologia é essencial para o corban

Outro ponto destacado por Gabriel Ramalho é o investimento em tecnologia para que a agência de crédito possa se manter saudável. “O correspondente precisa investir em tecnologia para poder vender portabilidade mais rápido e atender clientes em todo território nacional”, recomenda.

Segundo o especialista, hoje há uma infinidade de softwares de gestão, monitoramento e gerenciamento de negócios para todos os bolsos. “Sem investimento em tecnologia, fica muito difícil para o correspondente bancário ganhar escala. Somente investindo em TI, o corban consegue potencializar o negócio, escalar e, com um time enxuto, vender milhões e fazer o empreendimento dar certo”, finaliza.

O Workshop Corban 360

Nos dias 9 e 10 de maio de 2024 aconteceu no centro de eventos Pro Magno, localizado na Zona Norte de São Paulo, o Workshop Corban360, considerado o maior evento de capacitação para correspondentes bancários do mundo.

Contando com o apoio de marcas que são referências do setor, como Banco Master, Kovr Seguros, PromoBank, RK Business, AKI Capital e outras grandes empresas, o evento recebeu empresários, gestores e consultores do ramo de crédito como principal público, além de diversos palestrantes com grande reconhecimento e expertise nos temas abordados.

A imersão, que ocorre desde 2022, reuniu donos de agência de crédito de todo Brasil para oferecer treinamento sobre como o correspondente bancário pode cada vez mais trabalhar de forma segura e íntegra ajudando seus clientes, além de marketing digital, técnicas de avançadas de negociação, estratégias únicas para o aumento das vendas, como lidar com objeções e fechar negócios de maneira eficiente. Além disso, as principais tendências em tecnologias do mercado foram apresentadas, como para potencializar a gestão e liderança para tomadas de decisão importantes, contratação e habilidades para motivar os colaboradores e alcançar os melhores resultados e metas dentro da agência de crédito.

O público também contou com a experiência do Call Center 360, uma operação de vendas na prática, mostrando técnicas, tecnologias e estratégias do dia a dia, importantes para os negócios.

A imersão contou com a apresentação de Gabriel Ramalho, idealizador do evento, empresário, treinador especialista em técnicas avançadas de negociação e vendas, com mais de 14 anos de experiência no mercado, além de diretores de bancos, fintechs e palestras de diversas referências da área bancária, como Yasmin Melo (empresária e referência no mercado de crédito consignado), Taise Pimenta (especialista em análise de perfil comportamental e vendas de SIAPE), Pedro Ros (especialista em consórcio e alavancagem imobiliária), Márcio Alaor de Araújo (especialista em consignado), Lívia Alvim (especialista em diversificação de produtos), Erick Vieira (CEO da VieiraCred), Dayanne Hussein (CEO da LEV promotora) e Alexandre Matos (CEO da Vip promotora).

Sobre Gabriel Ramalho

Formado em Gestão Comercial, empresário, treinador e especialista em técnicas de vendas de crédito com mais de 14 anos de experiência no mercado, Gabriel já treinou mais de 15 mil consultores e correspondentes bancários. Mentor de centenas de empresários de sucesso, ele ajuda profissionais a alavancarem suas vendas e alcançar números extraordinários.

Saiba mais em:

https://www.instagram.com/gabriel.ramalhoshttps://www.youtube.com/@GerandoResultadosGR https://www.facebook.com/gabrielramalhosgr

Sobre a Universidade Gerando Resultados

A Universidade Gerando Resultados nasceu de um corban para correspondentes bancários. Após sair do seu cargo de gerente regional em uma grande promotora, Gabriel Ramalho passou a ministrar treinamentos presenciais e online para diversos correspondentes bancários espalhados pelo Brasil, com o propósito de fazer a diferença e acelerar os resultados de diversos consultores no mercado de crédito. Assim surgiu a Universidade GR. Para mais informações, acesse https://universidadegr.com.br.

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Negócios

Cinco erros invisíveis que sabotam as vendas sem o vendedor perceber

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Falhas de comunicação e comportamento ativam resistência no cliente e reduzem conversões mesmo em ofertas competitivas

Relatórios recentes da Harvard Business Review indicam que cerca de 95% das decisões de compra são tomadas de forma subconsciente, enquanto estudos da Gallup mostram que interações negativas com vendedores reduzem em até 60% a probabilidade de recompra. Os dados ajudam a explicar por que muitos profissionais de vendas não entendem a real razão de resultados abaixo do esperado. Nem sempre o problema está no preço ou no produto, mas em erros sutis, pouco percebidos por quem está do outro lado da negociação. 

Para Grazi Guaspari, especialista e fundadora do Método VPM em neuro vendas e persuasão, com mais de 20 anos de atuação e mais de 3.500 profissionais treinados, “o vendedor costuma repetir padrões automáticos que parecem inofensivos, mas acionam mecanismos de defesa no cérebro do cliente e travam a decisão”.

Erro 1 Comunicação excessivamente racional

O primeiro erro ocorre quando o vendedor aposta apenas em argumentos técnicos, números e explicações lógicas. Embora necessários, esses elementos não conduzem a decisão sozinhos. A neurociência mostra que o cérebro decide primeiro pelo emocional e só depois justifica racionalmente. Quando a conversa ignora sentimentos, desejos ou inseguranças do cliente, a proposta perde força. Na prática, isso faz com que a negociação avance, mas não se converta em fechamento, criando a falsa sensação de interesse.

Erro 2 Falar mais do que escutar

Outro ponto crítico aparece na condução da conversa. Muitos vendedores acreditam que dominar o diálogo demonstra preparo, quando o efeito pode ser o oposto. Pesquisas publicadas pela Salesforce apontam que 66% dos clientes esperam que as empresas compreendam suas necessidades específicas. Ao não escutar com atenção, o profissional perde informações-chave e apresenta soluções genéricas, o que enfraquece a percepção de valor ao longo do processo.

Erro 3 Linguagem que ativa defesa

A escolha das palavras também influencia diretamente o desfecho da venda. Expressões que soam impositivas ou apressadas ativam a amígdala cerebral, região associada à percepção de ameaça. Quando isso acontece, o cliente tende a se fechar, adiar decisões ou encerrar a conversa. Grazi Guaspari explica que “tentar convencer demais, insistir ou pressionar cria resistência automática, mesmo quando a oferta é adequada”. O resultado aparece em objeções frequentes e no clássico “vou pensar”. Alerta. 

Erro 4 Falta de leitura emocional do cliente

A ausência de sensibilidade emocional é outro erro recorrente. Vendedores que ignoram sinais de desconforto, dúvida ou ansiedade seguem o roteiro padrão, sem ajustar o ritmo da conversa. Dados da PwC indicam que 73% dos consumidores consideram a experiência tão importante quanto o produto. Quando o profissional não adapta sua abordagem ao estado emocional do cliente, a negociação perde conexão e tende a esfriar antes do fechamento.

Erro 5 Insegurança mascarada por excesso de técnica

Por fim, muitos profissionais tentam compensar inseguranças pessoais com excesso de técnica, scripts rígidos ou discursos ensaiados. Embora pareçam estratégias de proteção, elas reduzem a autenticidade da interação. Estudos sobre comportamento do consumidor apontam que vendedores percebidos como artificiais geram menor confiança e menor taxa de conversão. “Vendas não são um teatro. Quando falta presença e verdade, o cliente percebe, mesmo que não saiba explicar o motivo”, afirma Grazi.

Na avaliação da especialista, identificar esses erros invisíveis é um passo decisivo para recuperar performance comercial. Ajustes na comunicação, maior escuta e atenção ao comportamento humano têm impacto direto nos resultados, sobretudo em mercados nos quais produtos e preços já são semelhantes. Mais do que mudar técnicas, o desafio está em mudar a forma como o vendedor se relaciona com o processo de decisão do cliente.

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Business

Barbearia, tricologia e atendimento humanizado: o trabalho de Paulo Villa na nova era do cuidado masculino

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Nos últimos anos, o universo das barbearias deixou de ser apenas um local de corte de cabelo e barba para se tornar um espaço de autocuidado, identidade e saúde masculina. Inserido nesse movimento, o trabalho de Paulo Dias Júnior – conhecido profissionalmente como Paulo Villa – mostra como a combinação entre barbearia, tricologia e educação pode transformar a relação do homem com a própria imagem e com o couro cabeludo.

Barbeiro, terapeuta capilar e educador, Paulo reúne mais de uma década de atuação em salão e barbearia, somada à formação em Publicidade e Propaganda e à pós-graduação em Tricologia e Ciências Cosméticas. Essa base técnica e acadêmica permite que ele vá além do corte bem executado: cada atendimento é pensado como um ritual, que inclui análise do couro cabeludo, escolha de produtos adequados e orientações claras para que o cliente entenda o que está acontecendo com seus fios e pele.

Tricologia dentro da barbearia

Ao trazer a tricologia para o dia a dia da barbearia, Paulo amplia o papel do barbeiro no cuidado masculino. Em vez de olhar apenas para o estilo do corte, ele avalia disfunções e anormalidades do couro cabeludo – como oleosidade excessiva, ressecamento, descamação, sensibilidade e queda – e estrutura protocolos específicos com máscaras, óleos e produtos terapêuticos voltados à recuperação da saúde capilar.

O foco não é apenas “disfarçar” problemas, mas educar o homem para reconhecer sinais de alerta, seguir rotinas simples de cuidado em casa e, quando necessário, buscar apoio médico especializado. Nesse sentido, o barbeiro deixa de ser um mero executor de serviços e passa a atuar como primeiro ponto de triagem e orientação para clientes que muitas vezes nunca haviam falado sobre saúde capilar com um profissional.

Atendimento humanizado e protocolos personalizados

Na cadeira de Paulo, cada atendimento é conduzido de forma humanizada e personalizada. Antes da tesoura ou da navalha, vem a escuta: entender rotina, hábitos, queixas estéticas e inseguranças. A partir disso, ele adapta técnicas de corte, barba e terapia capilar ao perfil de cada cliente – do clássico ao contemporâneo, do público executivo ao jovem que está deixando a barba crescer pela primeira vez.

Essa abordagem se reflete também na criação de protocolos e rituais de barbearia para outros profissionais. Com experiência em marketing e planejamento estratégico para o setor da beleza, Paulo desenvolve planos de serviço e de produtos que ajudam barbearias a estruturarem atendimentos mais completos, com ticket médio maior, fidelização e posicionamento diferenciado no mercado masculino.

Educador e referência para profissionais da beleza

Além do atendimento direto ao público, Paulo atua como educador no programa Barber Therapist e como técnico nacional vinculado à indústria cosmética profissional, ministrando cursos e treinamentos para barbeiros e terapeutas capilares em diferentes regiões do país. Nessas formações, ele trabalha desde a leitura correta do couro cabeludo e dos fios até a construção de uma comunicação mais simples e honesta com o cliente, aproximando ciência, rotina de barbearia e resultados visíveis no espelho.

Sua presença em eventos do setor e em programas de capacitação reforça esse papel de ponte entre a prática do salão e o universo educacional, ajudando a consolidar a figura do barbeiro–terapeuta capilar como um novo protagonista dentro do mercado de beleza masculina.

Nova vertente do estilo masculino: estética com saúde

O trabalho de Paulo Villa sintetiza uma tendência clara: o homem contemporâneo não quer apenas um corte “da moda”, mas soluções que unam estilo, bem-estar e informação confiável. Ao integrar tricologia, atendimento humanizado e educação profissional, Paulo contribui para uma nova vertente do cuidado masculino, em que a barbearia se torna também espaço de prevenção, autoestima e consciência sobre a saúde dos fios e do couro cabeludo.

Essa combinação de conhecimento técnico, experiência em atendimento e atuação educativa o posiciona como uma das referências na transição das barbearias tradicionais para um modelo mais completo, que valoriza tanto a imagem quanto a saúde capilar do homem.

Sobre Paulo Villa

Paulo Dias Júnior, o Paulo Villa, é barbeiro, terapeuta capilar e educador, com formação em Publicidade e Propaganda e pós-graduação em Tricologia e Ciências Cosméticas. Com mais de dez anos de experiência em barbearias e salões, ele se especializou em integrar estética, saúde capilar e comunicação acessível para o público masculino. Além de atender em barbearia, Paulo desenvolve protocolos de cuidados para diferentes tipos de couro cabeludo, presta consultoria para estabelecimentos do setor e ministra cursos para profissionais que desejam atualizar seus serviços e elevar o padrão de qualidade no cuidado masculino.

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Business

A Arquiteta de Pontes Sociais: Como Kátia Gomes Reinventa a Inclusão Produtiva no Brasil

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Em um país marcado por profundas desigualdades, a assistente social Kátia Gomes Araújo constrói uma carreira singular ao conectar a proteção social à inclusão de trabalhadores com deficiência, tornando-se uma referência em um campo que raramente dialoga de forma integrada. Sua metodologia, que une acolhimento, qualificação e articulação com o mercado, começa a chamar a atenção para além das fronteiras brasileiras.

Kátia Gomes Araújo personifica a figura da articuladora. Com uma trajetória que transita entre o atendimento direto em comunidades vulneráveis, a gestão de organizações não governamentais e a atuação sindical, ela se especializou em construir pontes entre mundos que costumam operar em paralelo: a assistência social, a defesa dos direitos de pessoas com deficiência e o universo corporativo.

Formada em Serviço Social pela Universidade Estácio de Sá em 2017 e com pós-graduações em Psicopedagogia e Neuropsicopedagogia, Kátia aprofundou seus conhecimentos com especializações em terapia ABA, voltada para o autismo e a deficiência intelectual, em um programa ligado à Primum Faculdade CBI de Miami, que atualmente cursa. Essa combinação de uma base sólida no Sistema Único de Assistência Social (SUAS) com a busca por abordagens internacionais de vanguarda é um dos pilares de seu trabalho.

O ponto de inflexão em sua carreira ocorreu em 2018, com a fundação da AATD – Associação de Apoio a Trabalhadores com Deficiência, em Juiz de Fora (MG). Nascida da percepção de que faltava um elo entre a pessoa com deficiência em busca de uma oportunidade e as empresas que necessitam cumprir a Lei de Cotas (Lei nº 8.213/91), a AATD foi desenhada para ser mais do que uma agência de empregos. “O foco sempre foi construir uma estrutura que unisse atendimento social, orientação jurídica básica, apoio psicológico e qualificação profissional”, explica a idealizadora.

O Método: Da Escuta à Contratação

Da associação derivou o projeto “Inclusão de PCD – Aprendiz no Mercado de Trabalho”, uma metodologia que aborda o processo de forma integral. O trabalho começa no acolhimento, com uma escuta ativa das famílias para compreender a realidade social e as barreiras, tanto materiais quanto emocionais, que dificultam a inserção. A partir daí, são realizadas oficinas de autoestima, orientação vocacional e preparação para o ambiente de trabalho.

Em paralelo, a AATD atua como uma consultoria para empresas, auxiliando-as a navegar as complexidades da Lei de Cotas. O resultado é um processo de inclusão acompanhado, com suporte estendido para após a contratação, garantindo a adaptação e o desenvolvimento do profissional. O modelo transforma o que para muitos é uma “obrigação legal” em uma oportunidade de impacto social e diversidade corporativa.

Atuação em Múltiplas Frentes

A experiência de Kátia não se limita ao terceiro setor. Desde 2020, ela atua como assistente social no Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações de Minas Gerais (SINTTEL-MG). Nesse ambiente, seu papel é traduzir direitos em linguagem acessível, mediar conflitos e conectar os trabalhadores a políticas públicas e programas sociais, demonstrando sua capacidade de transitar entre diferentes arenas institucionais.

Sua jornada também inclui a passagem pela ONG Seguidores do Bem, focada em crianças em situação de risco social, e a criação, em 2022, do Projeto Saúde e Bem-Estar, que utiliza atividades esportivas como ferramenta de prevenção à violência e à ociosidade entre jovens.

Essa visão abrangente é consolidada por sua participação ativa em espaços de deliberação de políticas públicas, como as conferências municipais dos direitos da criança e do adolescente, de igualdade racial e de políticas para mulheres, onde atuou como gestora e organizadora.

Um Modelo para o Futuro

Atualmente, Kátia trabalha na sistematização de sua metodologia, com o objetivo de adaptar o modelo da AATD para novos contextos e ampliar parcerias. A expansão de seu trabalho, que já impactou centenas de vidas, reforça sua posição como uma figura proeminente no cenário da inovação social no Brasil.

Sua trajetória oferece uma resposta prática a um dos grandes desafios do Brasil: como transformar a assistência social em um trampolim para a autonomia e a inclusão produtiva. Ao construir pontes e focar em resultados tangíveis, Kátia Gomes Araújo não apenas defende direitos, mas os converte em realidade, consolidando-se como um nome de crescente relevância no cenário da inovação social.

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