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Negócios

Pensar no longo prazo e saber otimizar a rentabilidade para chegar à liberdade financeira mais rápido

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Por Vicente Guimarães (*)

Liberdade financeira é um tema importante, pois é o desejo de todos. Até quem nunca investiu um centavo na vida sonha com o dia em que não precisará mais trabalhar. O problema é que quem não investe fica dependente da aposentadoria e, sinto muito em dizer isso, aposentadoria não dá Liberdade financeira a ninguém. Principalmente aquela concedida pelo INSS. Claro que é uma fonte de renda, porém, nada que mantenha um poder de compra semelhante ao que se tinha no período laboral. Tanto que a maioria tem que se manter no mercado de trabalho para complementar o que ganha com o benefício recebido.

Mesmo a previdência privada tem seus limites. Não por acaso ela é chamada de previdência complementar, pois se trata de um valor a mais para entrar na conta corrente reforçando aquilo que se recebe do INSS. Quem deseja obter a verdadeira liberdade financeira precisa saber investir e mais do que isso, adotar estratégias para otimizar os resultados acelerando o processo de acúmulo de capital. Isso possibilita que o investidor passe a viver de renda muito antes do período planejado.

O momento é bem adequado para abordar este tema por causa do cenário atual, de incertezas. Muita gente se preocupa com o que está acontecendo no curto prazo. Eu sempre falo que a gente tem que ter um olhar voltado para o longo prazo. Quando se investe em grandes companhias como Bradesco, Itaú, Petrobras, Vale, é preciso entender que essas empresas estão olhando para frente também. Elas estão planejando o longo prazo. A estratégia delas visa os próximos 20 anos, 30 anos, não é para agora.

Sendo assim, é preciso planejar. Quando você pretende passar a viver de renda, sem ter realmente que trabalhar? Estipule um prazo e comece a investir. Mas entenda que longo prazo são 15, 20 anos ou mais de investimento. Longo prazo não são dois, três ou cinco anos. Investe-se R$ 500, R$ 1 mil, R$ 2 mil por mês, conforme a capacidade de cada um, e lá na frente, se tudo for feito com disciplina e da forma certa, o sonho de viver de renda vai chegar.

O problema é que a grande maioria das pessoas, cerca de 90%, desiste antes da hora. São pessoas que ficam pulando de galho em galho, começam a investir em ações, depois investem em renda fixa, depois saem da renda fixa e vão para fundo imobiliário, depois vão para criptoativos, depois vão fazer day trade. No fim de tudo, caem nas mãos do banco ou do assessor financeiro e ficam lá com uma carteira que não anda, não gera dividendos e nem renda passiva.

O melhor caminho é investir em ações, mas não em qualquer uma. Tem que ser aquelas empresas boas pagadoras de dividendos. A ação em si oscila muito de preço e, por isso, mesmo, não é garantia de retorno. Mas se é um ativo de uma companhia que distribui lucros, tudo muda porque o dividendo cai na conta e não desvaloriza mais. Ele acrescenta, definitivamente, valor ao patrimônio. Ou seja, ele contribui efetivamente para o acúmulo de dinheiro. Mas o que o investidor deve fazer ao receber dividendos? Deve reinvestir, sempre.

Adquiri, através dos anos, muita experiência no setor financeiro e aprendi que o IBovespa nos últimos anos não superou nem o CDI. Então, focar em ações simplesmente não é o melhor a ser feito. Porém, isso não é um problema e sim uma oportunidade porque só mostra para a gente que a Bolsa está barata, que a Bolsa está descontada em relação ao que deveria estar. Analisando o histórico de 50 anos, desde que começou, em 1957, até 2017, o Ibovespa, em dólar, valorizou por ano 11,6%.

Então, é isso que temos que olhar, o longo prazo. Atualmente, estamos em um ciclo de lateralização na Bolsa, de baixa. Por mais que a Bolsa esteja no alto em termos nominais, está na casa dos 130 mil pontos. Ela não está no topo.Isso significa, que é o momento de investir,. Comprar ações de qualidade a preços baixos, ações de grandes companhias que pagam dividendos. Recapitulando, o primeiro passo é se conscientizar da necessidade de pensar no longo prazo. O segundo é comprar ações baratas pagadoras de dividendos. E qual o terceiro?

Bom, o terceiro é acelerar a rentabilidade usando como estratégia o mercado de opções. Imagine que as ações, compradas a preço baixo, valorizaram. Seu patrimônio cresceu. Como se tratam de ativos pagadores de dividendos, o investidor acrescenta mais esse valor ao montante. Por fim, ao trabalhar direitinho com opções, foi possível duplicar ou mesmo triplicar a rentabilidade, fazendo com que o capital cresça exponencialmente em tempo muito menor do que o esperado. É quando o investidor consegue viver apenas da rentabilidade mensal do dinheiro que acumulou.

Não estou passando nenhuma Teoria aos leitores. O que está escrito acima é baseado na minha própria experiência. Quando iniciei a trajetória em busca da minha liberdade financeira, eu me planejei para atingir o objetivo traçado aos 55 anos de idade. Mas com 42 anos eu já tinha acumulado o suficiente para viver de renda passiva.

Uma questão importante é que só vai viver de renda quem tiver renda passiva, ou seja, quem ganha dividendos. Há pessoas que têm patrimônio grande, mas não têm liberdade financeira porque o patrimônio não paga conta. Casa de praia, lancha, fazenda, etc, não pagam conta. Pelo contrário, geram gastos e obrigam o indivíduo a trabalhar para pagar esses gastos. A não ser que ele tenha patrimônio capaz de gerar renda passiva, que, como expliquei, é o dinheiro investido em ações pagadoras de dividendos e turbinadas com opções. Só assim se chega à liberdade financeira.

(*) Vicente Guimarães é CEO da VG Research

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Wagner Lima e o Impacto de O Milagre dos 50 Dólares: Livro Esgota na Amazon e Ganha Atenção do Público

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O livro O Milagre dos 50 Dólares, escrito por Wagner Lima, surpreendeu o mercado editorial ao surgir como esgotado na Amazon poucos dias após o lançamento. A plataforma exibiu a mensagem Out of Print — Limited Availability, o que indica que a demanda ultrapassou o estoque inicial previsto e que o título alcançou uma procura acima da média para obras recém-publicadas.

A narrativa assinada por Wagner Lima apresenta uma combinação rara de simplicidade, profundidade emocional e autenticidade. O autor descreve, sem artifícios e sem linguagem técnica, episódios reais de queda, fé, coragem e reconstrução. O leitor acompanha cada capítulo como quem percorre uma estrada marcada por riscos, rupturas e momentos decisivos, sempre ancorados na força interior que move a jornada.

O fato de a obra ter se esgotado rapidamente sugere um interesse espontâneo e crescente do público por histórias verdadeiras que dialogam com desafios contemporâneos. Em análises de comportamento de vendas, situações como esta podem apontar para um potencial best-seller, especialmente quando o interesse surge de forma orgânica, sem campanhas de marketing agressivas.

À medida que leitores compartilham suas impressões, destaca-se a ideia de que Wagner Lima ultrapassa o papel de autor para se transformar em uma referência de resiliência prática. A obra não romantiza dificuldades e não utiliza recursos de autopromoção. O impacto reside justamente na sinceridade do relato e na maneira como o autor traduz experiência em reflexão.

Se o ritmo de procura continuar após a reposição de exemplares, O Milagre dos 50 Dólares tende a figurar entre os títulos mais comentados nas categorias ligadas a superação pessoal, trajetória de vida e transformação interior. Para muitos leitores, porém, o maior valor do livro está em sua mensagem essencial: a possibilidade real de que momentos de ruptura se tornem pontos de virada.

A recepção inicial demonstra que a história de Wagner Lima, pela força do conteúdo e pela forma direta como é contada, encontrou um espaço relevante no público que busca não apenas leitura, mas inspiração genuína.

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A Meta é uma empresa que impressiona”, diz Byel ao visitar a companhia em experiência exclusiva

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O cineasta e criador digital Byel, conhecido por seu trabalho voltado à estética jovem e à produção independente, viveu uma experiência marcante ao visitar a sede da Meta empresa responsável por plataformas como Instagram, Facebook e WhatsApp.

A visita, segundo ele, revelou um lado pouco conhecido do gigante da tecnologia, especialmente para quem trabalha diretamente com conteúdo audiovisual, tendências digitais e comportamento online.

Byel explicou que a imersão na empresa forneceu uma nova visão sobre o funcionamento das plataformas que influenciam milhões de criadores ao redor do mundo.

“A Meta é uma empresa que impressiona. Ver de perto como tudo funciona, como eles pensam o futuro e como desenvolvem ferramentas para criadores é algo que muda completamente nossa percepção”, afirmou o cineasta.

A visita incluiu conversas sobre inteligência artificial, realidade aumentada, impacto social das redes e novas ferramentas voltadas para vídeo — formato que mais cresce nas plataformas do grupo.

Como criador que transita entre cinema, digital e tendências de comportamento, Byel destaca que muitas das inovações da Meta influenciam diretamente o audiovisual independente.

Segundo ele, os recursos da empresa têm ajudado jovens cineastas e criadores a desenvolver narrativas mais acessíveis e a alcançar públicos maiores.

“A tecnologia da Meta facilita o caminho para quem quer contar histórias. Hoje, muitos projetos independentes nascem dentro das redes. A empresa está atenta a isso e prepara ferramentas para fortalecer esse movimento.”

Durante a experiência, Byel observou que a Meta tem investido cada vez mais em aproximar criadores da equipe interna, oferecendo suporte, eventos, treinamentos e programas de desenvolvimento.

Para ele, isso demonstra que a empresa entende a importância dos criadores no ecossistema digital atual.

“Quando você vê a equipe conversando com criadores e querendo entender nossas dores e necessidades, percebe que existe uma intenção real de evolução. Isso impacta diretamente quem trabalha com conteúdo e cinema independente.”

Ao final da visita, Byel afirmou que a Meta segue como um dos maiores polos de inovação do mundo tecnológico — e que a experiência reforça sua visão sobre o futuro do conteúdo audiovisual no Brasil e na América Latina.

“A Meta está sempre à frente. É inspirador ver o quanto eles inovam e como isso pode ajudar pessoas que, assim como eu, começaram de forma independente e hoje alcançam milhões.

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Negócios

Para aumentar adesão, plataforma reduz taxa de empréstimo a revendas de automóveis usados

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Iniciativa é da Auto Avaliar, que desenvolveu um modelo próprio de floor plan para financiar compra de carros. Livre de IOF, taxa cai de 2,3% para 2% até o fim de dezembro deste ano

A Auto Avaliar anunciou novas condições para lojistas de veículos que utilizam o modelo de financiamento de estoque conhecido como floor plan, lançado este ano pela plataforma. A taxa de juros, originalmente de 2,3% ao mês, foi reduzida para 2% até dezembro, sem cobrança de IOF. A medida foi apresentada durante o painel “Capital inteligente: Como o floor plan transforma o estoque em oportunidade”, realizado na Arena Auto Avaliar, na Fenauto 2025, em São Paulo, nos dias 19, 20 e 21 de novembro.

Paulo Martignago, da Auto Avaliar, explicou que o objetivo é ampliar o giro das lojas sem comprometer o caixa dos lojistas. “Com a fórmula, a gente aumenta o giro de estoque e assim o dinheiro fica vivo dentro da sua loja”, afirmou. Ele destacou que o crédito oferecido não é depositado na conta do lojista, mas direcionado diretamente para a compra de veículos dentro da plataforma. “Nós não depositamos o dinheiro na conta dos lojistas. Nós compramos o carro para eles. Trata-se de crédito com foco, crédito inteligente”, disse.

O modelo prevê prazo de 90 dias para quitação e condições diferenciadas para pagamentos antecipados. Se o lojista quitar em até 15 dias, independentemente do valor do veículo, paga uma taxa única de R$ 700 por carro. Martignago explicou que essa estrutura busca incentivar o giro rápido e reduzir custos adicionais. “Nós vamos incentivar as revendas a utilizarem por meio de campanhas, de promoções”, afirmou.

Fredy Evangelista, da parceira AutoBanking, que também participou do painel, ressaltou a simplicidade do processo e a comunicação direta com os lojistas. “O processo de inclusão de gravame até conceder o crédito, é muito rápido e simples. A gente tem a comunicação direta com o lojista”, disse. Ele destacou que, diferentemente dos bancos tradicionais, a análise de crédito leva em conta o histórico de relacionamento do lojista com a Auto Avaliar, permitindo decisões mais flexíveis. “Um banco não tem acesso às mesmas informações que temos. Então, para a gente é mais fácil liberar crédito, mesmo quando há alguma dificuldade nessa área”, completou.

Heitor Orletti, também representante da AutoBanking, relatou sua experiência com o projeto. “Foi interessante para nós. Aumentar o giro de estoque sem mexer no caixa da loja. E isso garante capital de giro rápido, compras estratégicas, organização do pátio e ainda dá ao lojista uma segurança e agilidade para o crescimento do negócio”, comentou. Segundo ele, o modelo oferece condições para que lojistas possam ampliar o estoque sem comprometer recursos próprios.

A Auto Avaliar e a AutoBanking contam com apoio de parceiros como XP e Integral, responsáveis pela estruturação de fundos de investimento em direitos creditórios (FDIC), que darão sustentação financeira ao projeto.

O painel também apresentou dados sobre a evolução do projeto piloto, iniciado em janeiro. Desde então, houve crescimento mensal no volume de operações, com destaque para outubro e novembro, quando foram financiados 30 e 20 carros, respectivamente. A expectativa é alcançar entre 40 e 45 veículos até o fim do ano, demonstrando a demanda crescente pelo produto. A expectativa é que a Auto Avaliar alcance R$ 1 bilhão em originação de crédito até o final de 2026.

Com a redução temporária dos juros e a criação de campanhas promocionais, a Auto Avaliar e a AutoBanking pretendem consolidar o floor plan como alternativa para pequenos e médios lojistas, de Auto Shoppings e do grupo G30. O modelo busca atender a uma necessidade recorrente do setor: manter o estoque ativo sem comprometer o caixa. Ao direcionar o crédito exclusivamente para a compra de veículos, as empresas oferecem uma alternativa ao financiamento tradicional, com foco em ampliar o giro e fortalecer a competitividade das lojas.

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