Uma a cada quatro pessoas em todo o mundo (2,5 bilhões de indivíduos) deverão conviver com algum grau de perda auditiva até 2050. Entre elas, pelo menos 700 milhões necessitarão de cuidados auditivos especializados e serviços de reabilitação, caso não sejam adotadas medidas preventivas e de intervenção eficazes. Os dados são do primeiro Relatório Mundial sobre Audição, publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Diante dessa projeção, especialistas destacam que o acompanhamento com o fonoaudiólogo é indispensável. É esse profissional que realiza a avaliação do nível de audição, orienta sobre os recursos adequados em cada caso e participa ativamente do processo de reabilitação. No Brasil, essa atuação ganha força no Espaço da Audição (@espacodaaudicao), maior rede de aparelhos auditivos do país, onde o atendimento integra tecnologia, diagnóstico e acompanhamento contínuo.
“Esse profissional atua na detecção precoce de alterações, na orientação sobre o uso de aparelhos auditivos e no desenvolvimento de estratégias de reabilitação que promovem a comunicação eficaz e a integração social. Ao oferecer suporte preventivo e contínuo, o fonoaudiólogo contribui para que perdas auditivas não comprometam a qualidade de vida, reforçando a importância de consultas regulares mesmo na ausência de sintomas perceptíveis”, explica Ariane Bonucci (@fgaarianebonucci), diretora clínica e sócia do Espaço da Audição.
O desafio do diagnóstico precoce:
Apesar da relevância do cuidado auditivo, muitas pessoas ainda não sabem identificar os primeiros sinais de perda ou deixam de procurar ajuda por preconceito, desinformação ou pela crença de que a dificuldade de ouvir é apenas consequência natural do envelhecimento.
“Muita gente evita procurar ajuda ou sequer admite a dificuldade de ouvir. O problema é que isso adia o diagnóstico e agrava o quadro, tanto do ponto de vista da comunicação quanto da saúde mental e cognitiva”, detalha Ariane.
A realização de exames periódicos permite identificar alterações em estágios iniciais, favorecendo o tratamento adequado e, em muitos casos, evitando a progressão da perda auditiva. Essa integração entre acompanhamento médico e orientação fonoaudiológica estabelece a base para um cuidado completo, que preserva a audição e assegura a participação ativa do indivíduo na vida social e familiar.
Tecnologia e inovação contra o estigma:
Um dos fatores que mais retardam a adesão ao tratamento é o estigma em relação ao uso de aparelhos auditivos. O incômodo com a aparência ainda é frequente. Para superar essa barreira, a tecnologia tem avançado em soluções cada vez mais discretas. “Os modelos atuais buscam ser o mais discretos possível; alguns chegam a ser invisíveis, encaixados totalmente dentro do canal auditivo”, explica Ariane.
O Espaço da Audição, que reúne o maior corpo de especialistas do Brasil, oferece um portfólio de dispositivos que alia funcionalidade, estética e personalização. Entre as opções estão aparelhos *à prova d’água*, dispositivos com sensores de queda *do usuário* que notificam familiares, integração direta com smartphones, *funcionando como um fone sem fio personalizado*, e até recursos de inteligência artificial capazes de ajustar automaticamente o som em ambientes desafiadores, como locais com excesso de ruído.
Para os pacientes, essas inovações representam praticidade e incentivo ao uso contínuo. “O paciente que pratica hidroginástica, por exemplo, não precisa mais se preocupar em tirar o aparelho ou correr o risco de danificá-lo. Isso facilita a rotina e fortalece os benefícios auditivos e cognitivos”, ressalta a diretora clínica.
A marca disponibiliza também uma ferramenta de triagem online, que ajuda a identificar indícios iniciais de perda auditiva. Embora não substitua a avaliação completa realizada por meio da audiometria, o recurso funciona como porta de entrada para quem ainda reluta em buscar atendimento presencial.