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Planejamento sucessório: entenda a sua importância na empresa familiar

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Num ambiente que a emoção pode falar mais alto que a razão, é necessário definir regras para a gestão

De acordo com o índice Global de Empresas Familiares, as 500 maiores empresas geradas por uma família, em conjunto, geraram mais de US$7 trilhões de dólares, além do alto valor, o número de empregadores também chama atenção, mais de 24 milhões de pessoas somente em 2021.

Apesar do bom êxito presente nessas empresas familiares, de acordo com um estudo global realizado pela PwC, apenas 36% dessas companhias vão até à segunda geração da família. Em gerações seguintes, as taxas diminuem ainda mais, 19% são geridas pela terceira geração e 7% a quarta.

“O planejamento sucessório pode ser um assunto muito delicado para ser discutido entre a família, apesar de ser necessário, pode acontecer de ser o estopim para começar a ter desentendimentos entre os possíveis herdeiros. Mas é importante que esse planejamento seja feito com um plano de sucessão para os próximos 10 anos dessa empresa, evitando que haja ainda mais conflitos e possíveis riscos à finanças e a longevidade dessa empresa”, explica a advogada Monique Bogado.

No Brasil, atualmente 90% das empresas possuem o perfil familiar, o dado foi divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Além de corresponder à mais da metade do PIB, as empresas familiares também são responsáveis por empregar 75% da mão de obra no país.

Quais são os obstáculos encontrados na gestão da empresa familiar?

O lado emocional fala mais alto
“Encontrar uma dificuldade em separar a razão da emoção é algo muito comum na gestão de negócios familiares, há um apego em certas questões e assim o lado pessoal é levado mais em consideração do que o lado profissional, o que é um grande erro. É importante saber diferenciar o ambiente familiar do ambiente profissional, por isso o mais indicado a fazer é separar tarefas, definir regras, deixando claro as atribuições e funções de cada membro da família na gestão da empresa”, recomenda a advogada.

Centralização de poder
“Uma forma muito fácil de gerar um conflito nessa gestão, é privilegiar cotas para certos membros da família, seja um filho, seja um primo, seja um sobrinho. Isso desenvolve intrigas, além de criar um ambiente muito mais propenso para brigas judiciais. Para evitar que isso aconteça, é indicado realizar o alinhamento de interesses entre os membros da família na sua presença nessa empresa”, Monique afirma.

Controle financeiro
“É essencial que tenha a separação do dinheiro pessoal de cada membro da família que participa da gestão dessa empresa entre o dinheiro da companhia. O fluxo de caixa deve possuir limites rígidos para que não tenha riscos como a falência e o baixo lucro. A divisão de rendimento, de lucro, de salário devem ser muito bem definidos”, explica a advogada.

Como conquistar a longevidade da empresa familiar?

Governança Corporativa
“É através da Governança Corporativa que a empresa será dirigida, monitorada e engajada, priorizando sempre o relacionamento entre os sócios e familiares, a imparcialidade das tomadas de decisões e a profissionalização, para que ocorra um crescimento saudável, com resultados mais rápidos e com a longevidade sólida da empresa”, aconselha Monique.

Nesse modo de governança, regras e procedimentos para tomada de decisão são estabelecidos, assim como mecanismos de controles e a transparência.

Planejamento Sucessório
“Neste planejamento a sucessão de herdeiros, a divisão ou a passagem de bens para os membros da família que fazem parte da gestão desse negócio é realizada, assim evitando os conflitos familiares e problemas judiciais que enfraquecem a longevidade da empresa. Disputas judiciais não são concluídas rapidamente, em alguns dias, ou seja, o tempo vai passando, e a empresa pode ir perdendo o valor de mercado, ficando cada vez mais enfraquecida”, finaliza a advogada.

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DA PRANCHETA AO PÓS-VENDA: OS BASTIDORES DA GESTÃO TÉCNICA DE SANDRA WILGES

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Arquiteta com mais de 12 anos de carreira, Sandra Wilges construiu sua reputação nos bastidores da arquitetura, liderando equipes, estruturando processos e transformando o ciclo completo dos projetos em sinônimo de precisão e excelência.

Por trás de cada projeto arquitetônico de alto padrão existe uma engrenagem complexa que vai muito além do traço inicial da prancheta, e foi nesse território dos bastidores onde técnica, gestão e detalhamento se encontram que Sandra Wilges construiu uma trajetória sólida, tornando-se referência na integração entre criatividade e performance operacional.

Graduada em Arquitetura e Urbanismo pelas Faculdades Barddal e pelo Instituto Meridional (IMED), Sandra começou cedo a atuar com móveis planejados, encontrando nesse segmento um campo fértil para exercitar sua capacidade analítica e sua paixão pela precisão, e na Finger, empresa onde iniciou como projetista e rapidamente alcançou o cargo de gerente de projetos, aprendeu que cada milímetro importa e que a qualidade de uma entrega depende tanto da criação quanto do rigor dos processos técnicos.

Ao longo da carreira que passou por nomes como MD Studio Dalmóbile, Difratelli, Ornare e WePlan, além de seu próprio escritório, a LUSA Arquitetura + Interiores, Sandra se especializou em conduzir todas as etapas do ciclo de um projeto, do briefing inicial à conferência técnica, da compatibilização entre arquitetura e mobiliário à montagem final, do controle de custos à gestão de equipes multidisciplinares, garantindo que nada ficasse fora de alinhamento entre concepção, execução e pós-venda.

Sua atuação sempre esteve marcada pela capacidade de estruturar e padronizar processos, criando sistemas de conferência que reduziram falhas, implantando softwares de gestão que integraram setores e desenvolvendo treinamentos contínuos que elevaram o nível técnico de equipes inteiras, e em empresas de destaque foi responsável tanto por revisar cada detalhe de projetos executivos quanto por coordenar assistências técnicas após a instalação, demonstrando que excelência se constrói em todas as fases, inclusive no pós-venda.

Um dos marcos de sua trajetória foi a criação e liderança de reuniões de Treinamento de Ação Contínua (TAC), que se tornaram instrumentos estratégicos para alinhar equipes e avaliar o desempenho real de cada projeto, conectando números, prazos e qualidade de forma transparente, e essa visão analítica, somada à proximidade com clientes e fornecedores, fez com que Sandra se tornasse peça-chave na consolidação de operações complexas e na construção da reputação de marcas no mercado de arquitetura e interiores.

Em paralelo à atuação corporativa, Sandra também se destacou no campo da inovação e da produção de conhecimento, publicando em 2025 o artigo “Integração entre arquitetura e tecnologia: tendências que estão transformando o setor” na revista International Integralize Scientific, um trabalho que reflete sua visão sobre a necessidade de unir design, sistemas digitais e novas tecnologias como motores de transformação do setor.

Seja em um showroom, em uma reunião de alinhamento ou na conferência final de uma planta técnica, Sandra sempre levou consigo a mesma convicção: cada etapa de um projeto é fundamental para a experiência do cliente e para a credibilidade da marca, e ao assumir esse papel de guardiã dos bastidores ela mostrou que gestão técnica é também uma forma de liderança criativa.

“Gosto de pensar que meu trabalho começa no detalhe que poucos enxergam e termina no sorriso do cliente quando tudo funciona como deveria”, afirma Sandra, resumindo em poucas palavras uma filosofia que transformou processos internos em resultados palpáveis e sustentáveis, e que a consolidou como arquiteta e gestora capaz de conduzir com maestria todo o percurso da prancheta ao pós-venda.

 

Escrito por: Nathalia Pimenta.

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A ciência do desejo: como a neurobiologia está transformando o marketing digital e por que isso importa para o futuro do e-commerce

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Por Kaio Vinicius

Vivemos em um momento curioso do marketing digital. De um lado, temos plataformas cada vez mais sofisticadas, capazes de segmentar públicos com extrema precisão. Do outro, seguimos tentando convencer as pessoas com frases feitas, fórmulas prontas e promessas que pouco consideram como o ser humano realmente toma decisões.

É aí que a neurociência entra. E muda tudo.

Durante muito tempo, imaginamos que o consumidor agia de forma lógica. Mas estudos conduzidos por especialistas como Gerald Zaltman, da Harvard Business School, mostraram que entre 85% e 95% das decisões de compra são inconscientes e emocionais. Isso significa que não basta ter o melhor preço ou o produto mais completo. O que move a ação é o que aquilo desperta por dentro.

No digital, isso é ainda mais visível. A jornada do consumidor acontece em segundos: um toque na tela, um deslizar de dedo, um clique impulsivo. Não há tempo para longas análises. O que determina se alguém vai seguir em frente ou sair da página é o estímulo certo, na hora certa. E esse estímulo precisa se conectar com o funcionamento do cérebro.

É por isso que aplicar neurociência no marketing deixou de ser diferencial. Tornou-se necessidade.

Ao longo dos últimos anos, ajudei marcas a entender como o cérebro reage a estímulos digitais. Não se trata de mágica, nem de manipulação. É sobre respeitar o processo natural de tomada de decisão e construir experiências que façam sentido para o consumidor. Desde a escolha das cores de um botão até o tom de uma chamada para ação, tudo comunica. Tudo ativa ou bloqueia uma resposta emocional.

E não estou falando apenas de estética. Trata-se de saber, por exemplo, quando a amígdala cerebral é ativada por um senso de urgência. Ou como o sistema de recompensa responde à antecipação de prazer, o que pode ser despertado por uma simples promessa bem formulada. Marketing, quando baseado em neurociência, não grita. Ele guia.

O que vejo, porém, é que muitas empresas ainda resistem a esse entendimento. Preferem continuar tratando a comunicação como uma disputa de atenção, em vez de enxergar o consumidor como um organismo sensível, guiado por emoções, experiências passadas e instintos profundamente enraizados.

Essa mudança de mentalidade exige um novo tipo de profissional. Um que saiba ler dados, sim, mas também entenda de comportamento. Que conheça plataformas, mas também saiba como o cérebro humano responde ao que vê. É essa combinação que vai diferenciar as marcas nos próximos anos.

O futuro do marketing não será dominado por quem grita mais alto, mas por quem entende mais profundamente. E, nesse cenário, compreender o desejo,  no nível mais humano e neurológico, será uma vantagem real, mensurável e duradoura.

 

Kaio Vinicius é especialista em neuromarketing, comportamento do consumidor digital e tráfego pago. Já atuou como consultor estratégico e mentor de empresários que desejam aplicar ciência de verdade às suas vendas online.

 

Instagram: @kaioaalves
LinkedIn: linkedin.com/in/kaioaalves

 

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Reforma tributária: A importância da revisão fiscal na transição para CBS, IBS e IS

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A reforma tributária estabelecida pela Emenda Constitucional 132/2023 e pela Lei Complementar 214/2025 está promovendo mudanças profundas no sistema de arrecadação brasileiro. A transição para os tributos CBS, IBS e IS, somada ao fim do PIS/COFINS e às alterações no ICMS e no IPI, exige das empresas um trabalho técnico de revisão fiscal antes da entrada plena do novo modelo.

Nesse contexto, Edilaine Cristina, advogada tributarista e sócia da VignaTax, tem direcionado sua atuação para orientar companhias de grande porte em setores como saúde, indústria, energia, agronegócio, facilities e hotelaria. O objetivo é preparar dados, processos e documentação para garantir que créditos sejam corretamente reconhecidos e utilizados na migração.

Com experiência em compliance fiscal, regimes especiais e reestruturação de operações, a especialista conduz diagnósticos completos e define planos de ação tributária voltados à adaptação normativa. Seu trabalho envolve uma revisão fiscal e contábil com pareceres técnicos, contratos, revisões cadastrais e estratégias de aproveitamento de créditos, com foco na comprovação documental exigida pelos fiscos federal e estaduais.

Diagnóstico técnico e correções necessárias

O primeiro passo envolve o mapeamento de créditos e débitos de tributos como PIS/COFINS, ICMS e IPI. Também é feita a verificação de inconsistências em notas fiscais, classificações (NCM), CSTs e bases de cálculo — pontos que podem gerar autuações ou perda de créditos. Contingências já existentes são levantadas para mensurar riscos durante a transição.

Preparação para a nova estrutura tributária

A nova legislação permitirá o aproveitamento de créditos acumulados no IBS e CBS, desde que devidamente comprovados. Por isso, revisões cadastrais e a organização de saldos contábeis são etapas prioritárias. Empresas com regimes especiais precisam avaliar a continuidade dos benefícios e os caminhos para adaptação às regras complementares.

Segurança jurídica e governança

Uma revisão bem conduzida fortalece a posição das empresas diante de fiscalizações, ao garantir documentação consistente e alinhada às normas de transição. Essa estrutura reduz riscos de autuações e litígios futuros, além de dar previsibilidade ao aproveitamento dos créditos.

Impacto financeiro

Além do aspecto jurídico, a revisão pode gerar recuperação de valores ainda no regime atual e evitar perdas na conversão para o CBS e IBS. A antecipação desses ajustes melhora o fluxo de caixa e permite uma entrada mais organizada no novo sistema.

Prazos e planejamento

A implementação da reforma ocorrerá gradualmente até 2033, com etapas que exigem controles paralelos. Para Edilaine Cristina, o momento de agir é agora. Empresas que adiarem a revisão correm o risco de perder créditos, comprometer registros e enfrentar questionamentos. A orientação é estruturar cadastros, consolidar informações e formalizar dossiês fiscais antes das próximas fases da reforma.

Síntese

A revisão fiscal pré-reforma tornou-se um instrumento estratégico de gestão tributária. A atuação de Edilaine Cristina, junto com seu time multidisciplinar de especialistas, tem se concentrado em organizar dados, corrigir falhas e preparar empresas para atravessar a transição sem perda financeira e com segurança jurídica um trabalho técnico que ganha relevância à medida que o novo sistema tributário avança.

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