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Saúde

Popular entre influencers, uso de Ozempic revela necessidade de mudanças na mentalidade

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Segundo o hipnoterapeuta Thiago de Castro, uma abordagem com foco no fortalecimento da saúde mental é vital para obter resultados duradouros e uma vida equilibrada

Tornando-se uma verdadeira febre entre celebridades e influenciadores digitais em busca da fórmula perfeita para emagrecer, o Ozempic, medicamento originalmente desenvolvido para tratar o diabetes tipo 2, agora é amplamente promovido nas redes sociais como uma solução milagrosa para a perda de peso.

Segundo um estudo realizado pela plataforma DrFirst, houve um aumento de 150% nas prescrições de Ozempic entre dezembro de 2022 e junho de 2023, refletindo a crescente demanda do medicamento como uma ferramenta de emagrecimento, mesmo entre aqueles que não têm diabetes

Com figuras públicas endossando seu uso e compartilhando suas transformações, a popularidade do medicamento cresceu exponencialmente. No entanto, é importante questionar se essa solução é realmente sustentável a longo prazo.

De acordo com Thiago de Castro, hipnoterapeuta, coach e neurolinguista que trabalha há mais de 13 anos ajudando pessoas a se livrarem da obesidade, o Ozempic é um medicamento que contém semaglutida, um composto que ajuda a regular os níveis de insulina e glicose no sangue. “Além de seu uso para diabetes tipo 2, tem sido cada vez mais utilizado para perda de peso devido aos seus efeitos secundários que incluem a redução do apetite e a sensação de saciedade prolongada”, revela.

Além da perda de peso e controle da glicose, estudos indicam que o medicamento pode reduzir o risco de problemas cardiovasculares.

Problemas associados ao uso do Ozempic

Embora eficaz, o Ozempic pode causar efeitos colaterais como náuseas, vômitos, diarreia e constipação, que podem ser desconfortáveis e, em alguns casos, levar à descontinuação do uso.

Segundo o especialista, o preço elevado também é um problema. “Isso porque o tratamento custa cerca de R$1.500 por mês, tornando-o inacessível para muitas pessoas. Este alto custo é um obstáculo significativo para aqueles que buscam uma solução duradoura e de longo prazo”, pontua.

Thiago alerta que para manter os benefícios de perda de peso e controle glicêmico, é necessário o uso contínuo do medicamento. “A interrupção do tratamento pode resultar na recuperação do peso perdido e no retorno dos níveis de glicose ao estado anterior, tornando os efeitos limitados”, declara.

Vale lembrar que com a popularidade crescente do Ozempic, o mercado ficou repleto de produtos falsificados, representando um risco significativo para a saúde dos consumidores.

Mudança na mentalidade

O hipnoterapeuta acredita que embora o Ozempic ofereça uma solução eficaz para a perda de peso e controle da glicose, não é uma solução milagrosa. “A dependência exclusiva de medicamentos pode ser enganosa e insustentável a longo prazo. A verdadeira mudança acontece internamente, com uma mentalidade fortalecida e hábitos saudáveis”, afirma.

Para alcançar e manter a perda de peso de forma sustentável, é crucial adotar um estilo de vida saudável. “Isso inclui alimentação equilibrada, com uma dieta rica em nutrientes, frutas, legumes, proteínas magras e grãos integrais, além de atividades físicas regulares, ajudando a manter a balança sob controle e melhorando a saúde cardiovascular”, pontua.

Enquanto o Ozempic segue ganhando popularidade como uma solução rápida para perda de peso, é essencial reconhecer que ele não oferece uma resposta definitiva e permanente aos desafios da obesidade. “Adotar uma abordagem com foco no fortalecimento da saúde mental é vital para obter resultados duradouros e uma vida equilibrada”, finaliza.

Sobre Thiago de Castro

Thiago de Castro é hipnoterapeuta, coach, neurolinguista e trabalha há mais de 13 anos ajudando pessoas a se livrarem da obesidade. Ele eliminou 76 quilos sem cirurgia e sem remédio, e tem inspirado milhares de pessoas a trilharem o mesmo caminho. Através dos seus programas e mentorias, já ajudou mais de 8 mil pessoas a se tornarem mais saudáveis.

É também monitor da turma Master em Hipnose clínica pelo instituto Lucas Naves. Possui formação em coaching pelo IBC, hipnose clínica pelo IMTA, master em hipnose clínica pelo IMTA, especialização em Hipnose Ericksoniana pelo IMTA, e master em PNL. É formado também em Constelação Familiar pelo IDESV e autor do livro “Quem pensa emagrece”. Atualmente, possui mais de 275 mil seguidores no Instagram e 40 mil inscritos no YouTube.

Para mais informações, acesse o Instagram ou o Youtube.

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Saúde

Envelhecimento e avanço do câncer pressionam sistema de saúde brasileiro; Evodux alerta para risco de colapso financeiro

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No Novembro Azul, especialistas reforçam: gestão inteligente de custos será decisiva para sustentar o cuidado oncológico nos próximos anos.

O Brasil entrou na chamada “década da longevidade”. De acordo com o IBGE, em 2030, um em cada cinco brasileiros terá mais de 60 anos, ampliando a incidência de doenças crônicas e cânceres — especialmente o câncer de próstata, foco da campanha Novembro Azul.

A mudança demográfica traz um impacto direto sobre o sistema de saúde. Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) indicam que o país deverá registrar cerca de 704 mil novos casos de câncer por ano até 2025, sendo 71 mil de câncer de próstata. Mais da metade dos diagnósticos ocorre em idosos, faixa etária mais vulnerável à doença.

Para especialistas, o alerta é claro: envelhecer custa caro, e o sistema de saúde brasileiro ainda não está estruturado para absorver o aumento da demanda assistencial.

Câncer cresce com a idade — e o sistema sente os efeitos

“O câncer é, em grande parte, uma doença da idade. Mas o problema real não é envelhecer, e sim envelhecer sem planejamento assistencial e econômico”, afirma Patrícia Narciso, CEO da Evodux, empresa brasileira especializada em gestão de custos assistenciais.
O Brasil vive mais, mas gasta mal.”

O impacto financeiro já aparece de forma contundente.

No SUS, os gastos com tratamento oncológico chegaram a R$ 3,9 bilhões em 2022, com aumento de 149% no valor médio de procedimentos ambulatoriais em quatro anos.

Na saúde suplementar, a pressão não é menor: cada paciente oncológico custa, em média, R$ 66 mil por ano, podendo ultrapassar R$ 500 mil em casos avançados.

A falta de previsibilidade é hoje o maior risco econômico da saúde”, reforça Patrícia.

Operadoras e SUS enfrentam desafios distintos, mas igualmente críticos

O aumento do câncer na população idosa provoca efeitos em cascata:

  • No SUS: filas maiores, demanda crescente por leitos e pressão orçamentária.
  • Nas operadoras: elevação da sinistralidade, desequilíbrio atuarial e margens comprimidas.

Segundo Patrícia, envelhecimento e câncer já elevam o custo assistencial a níveis insustentáveis.

Tecnologia e gestão: o que precisa mudar?

Para enfrentar o novo cenário demográfico, a Evodux defende que o caminho não está apenas em ampliar orçamento, mas em adotar inteligência e gestão técnica de custos.
Entre as medidas essenciais, especialistas apontam:

  • Fortalecimento da atenção primária e do diagnóstico precoce;
  • Protocolos clínicos precificados por idade e complexidade;
  • Modelos de remuneração previsíveis, com menor desperdício;
  • Uso de dados integrados entre SUS, operadoras e prestadores.

Nesse contexto, ganha espaço a IA vertical da Evodux — tecnologia proprietária, desenvolvida no Brasil, capaz de analisar e projetar custos assistenciais com alta precisão.

Nossa IA entende o custo da saúde brasileira em detalhe, correlacionando pessoas, insumos e capacidade operacional. Isso permite transformar caos em estratégia”, explica a CEO.

Como evitar o colapso financeiro sem comprometer a qualidade do cuidado

A Evodux tem desenhado modelos de remuneração baseados em previsibilidade e equilíbrio entre custo e resultado. Entre eles:

  • Bundled payment – pagamento global por ciclo de tratamento;
  • Capitation – remuneração mensal por beneficiário, com gestão populacional;
  • Linhas de cuidado precificadas – integrando prevenção, diagnóstico e reabilitação.

Remuneração é baseada em risco e resultado mensurável. Quando há método e dados, o valor aparece naturalmente. É assim que se evita o colapso financeiro”, afirma Patrícia.

Novembro Azul reforça: prevenir custa menos — e salva mais

O câncer de próstata é o tipo mais comum entre os homens e apresenta altas taxas de cura quando diagnosticado precocemente. Segundo o INCA, um diagnóstico tardio pode multiplicar por sete o custo total do tratamento.

“A prevenção é a ferramenta mais poderosa e mais barata do sistema. Quanto mais cedo se identifica o risco, menor o impacto econômico e humano”, destaca Patricia.
“Novembro Azul é um chamado não apenas à saúde do homem, mas à inteligência coletiva do sistema.”

Conclusão: envelhecer com eficiência é o grande desafio da saúde brasileira

O envelhecimento populacional é inevitável — mas o colapso financeiro não precisa ser.

Com gestão de custos inteligente, tecnologia e planejamento, o país pode envelhecer com dignidade e sustentabilidade. A Evodux afirma já ter gerado R$ 1,5 bilhão em savings para operadoras, hospitais e redes públicas.

O que destrói o sistema não é o gasto — é o gasto sem direção”, conclui Patrícia Narciso.

 

Fonte: Patrícia Narciso

CEO da Evodux – Inteligência Estratégica da Saúde.
Enfermeira pela UFRJ, com MBA Executivo pelo COPPEAD/UFRJ e MBA em Finanças pela LATEC/UFF.
É reconhecida como a maior especialista em custos assistenciais do Brasil, com mais de 25 anos de experiência e R$ 1,5 bilhão em economia gerada para o setor público e privado.

 

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Saúde

Pregabalina e Sertralina: o que a ciência realmente diz sobre o tema

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Nas últimas semanas, a combinação de pregabalina e sertralina voltou ao centro do debate público após declarações que sugeriam possíveis episódios de alucinação relacionados ao uso dos medicamentos — situação mencionada inclusive em contexto político. Entretanto, especialistas afirmam: a interpretação que circula nas redes sociais simplifica e distorce a ciência.

 

De acordo com o neurocirurgião Dr. Luiz Severo, doutor em Neurocirurgia e referência no tratamento de doenças do crânio, coluna e dor, os dados científicos são claros. Alucinações associadas à pregabalina são incomuns, ocorrendo entre 0,1% e 1% dos pacientes, geralmente em situações muito específicas: uso de doses elevadas, idade avançada, insuficiência renal ou associação com múltiplos medicamentos. Já com a sertralina, o fenômeno é ainda mais raro — menos de 0,1%, quase sempre ligado a condições clínicas especiais, como síndrome serotoninérgica ou alterações importantes de eletrólitos, a exemplo da hiponatremia.

 

O especialista reforça que não há evidências de que a combinação pregabalina + sertralina cause alucinações de forma frequente. Os efeitos adversos mais comuns continuam sendo sonolência, tontura e sedação — não episódios psicóticos.

 

Para o Dr. Luiz Severo, o problema surge quando temas estritamente técnicos são transformados em instrumento de disputa política. Esse tipo de narrativa, explica, pode gerar medo desnecessário e levar pacientes a interromper tratamentos fundamentais para condições como depressão, ansiedade, fibromialgia e dor crônica.

 

 “Essas medicações são seguras, eficazes e amplamente recomendadas, desde que utilizadas com supervisão médica, na dose correta e com acompanhamento adequado”, afirma o neurocirurgião.

 

 

 

A mensagem principal, segundo o especialista, é simples e urgente: nenhum paciente deve suspender o uso de medicamentos por medo ou desinformação. Qualquer dúvida deve ser discutida com o médico que acompanha o tratamento.

 

Dr. Luiz Severo é neurocirurgião, Doutor em Neurocirurgia, professor, escritor e palestrante. Coordenador  do Centro Paraibano de Dor (CEPDOR) e centro de Neuromodulação Neuroequillibrium. Atua em Campina Grande e Recife, sendo reconhecido pelo trabalho em neurocirurgia funcional, dor e inovação em medicina neurológica.

Acompanhe o Dr. Luiz Severo no Instagram: @drluizsevero.neurocirurgia.dor

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Saúde

Locação de poltronas para pós operatório em Blumenau: Conforto, segurança e cuidado no momento mais delicado da recuperação

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A locação de poltronas para pós operatório em Blumenau tem se tornado uma solução cada vez mais procurada por pacientes que desejam uma recuperação tranquila, segura e com máximo conforto. Em um período em que o corpo exige atenção especial, escolher o mobiliário adequado faz toda a diferença — e é justamente por isso que empresas especializadas vêm ganhando destaque na região.

 Nos últimos anos, a busca por locação de poltronas para pós operatório em Blumenau cresceu não apenas entre pacientes de cirurgias estéticas, mas também entre aqueles que passaram por procedimentos ortopédicos, cardíacos ou outros tratamentos que exigem repouso assistido. Essas poltronas são desenvolvidas para oferecer ergonomia, apoio adequado e movimentação suave, auxiliando na mobilidade e prevenindo desconfortos ou complicações durante a recuperação.

 Profissionais de saúde também recomendam o serviço de locação de poltronas para pós operatório em Blumenau, destacando que o uso correto desse equipamento reduz dores, facilita o descanso e melhora a autonomia do paciente nos primeiros dias após a cirurgia. Além disso, o modelo de locação se mostra mais econômico e prático, já que a poltrona é utilizada apenas pelo período necessário.

Empresas da cidade têm investido em tecnologia, higienização rigorosa e atendimento humanizado, garantindo que cada paciente receba o equipamento ideal para seu tipo de procedimento. O objetivo é simples: proporcionar qualidade de vida quando o cuidado é mais importante.

Com conforto, praticidade e assistência especializada, a locação de poltronas já se consolidou como um serviço essencial para quem busca uma recuperação mais leve e segura em Blumenau.

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