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Saúde

Prevenção de Trombose em Viagens Longas: Orientações da Dra. Mary Falcão

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A trombose venosa profunda (TVP) é uma condição séria que pode ocorrer durante viagens prolongadas, especialmente em voos de longa duração. A Dra. Mary Falcão, angiologista renomada de Maceió, Alagoas (CRM 4856), destaca a importância de medidas preventivas para minimizar os riscos associados a essa condição.

Durante viagens prolongadas, a imobilidade e a posição sentada por períodos extensos podem levar à estase venosa, aumentando o risco de formação de coágulos nas veias profundas das pernas. Fatores como desidratação, uso de roupas apertadas e consumo de álcool podem agravar esse risco.

A Dra. Mary Falcão recomenda as seguintes medidas para prevenir a TVP durante viagens longas:
• Movimentação Regular: Levantar-se e caminhar pelo corredor a cada duas horas ajuda a manter a circulação sanguínea adequada. 
• Exercícios de Alongamento: Realizar movimentos de flexão e extensão dos pés e tornozelos enquanto estiver sentado estimula o fluxo sanguíneo.
• Hidratação Adequada: Ingerir água regularmente durante a viagem mantém o sangue menos viscoso, reduzindo o risco de coágulos. 
• Uso de Roupas Confortáveis: Evitar roupas apertadas que possam restringir a circulação nas pernas.
• Evitar Consumo Excessivo de Álcool e Cafeína: Essas substâncias podem contribuir para a desidratação.

Estudos indicam que o risco absoluto de TVP sintomática na população geral nas oito semanas seguintes a um voo de longa duração é de aproximadamente 1 em cada 4.500 voos. No entanto, esse risco pode aumentar significativamente em passageiros com fatores de risco adicionais, como histórico prévio de TVP, cirurgia recente, câncer ativo, gravidez, uso de estrogênio, idade avançada, mobilidade limitada e obesidade. 

A Dra. Mary Falcão enfatiza que, embora o risco de desenvolver TVP durante viagens longas seja relativamente baixo para a maioria das pessoas, é fundamental adotar medidas preventivas, especialmente para indivíduos com fatores de risco adicionais. Consultas prévias com um angiologista podem fornecer orientações personalizadas para garantir uma viagem segura e saudável.

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Saúde

A dor invisível das mães solo de crianças neuroatípicas

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Quando o amor sustenta o impossível em meio à sobrecarga e à ausência de políticas públicas eficazes

Entre as rotinas clínicas e os relatos de quem vive o cotidiano da parentalidade atípica, há uma figura que, por vezes, se dissolve na invisibilidade do cuidado: a mãe solo. Ela não chega apenas com a criança no colo. Chega com diagnósticos, formulários, laudos, e uma agenda emocional que transborda: medo, culpa, exaustão e amor incondicional.

Este artigo propõe uma análise reflexiva, com base em evidências neurocientíficas e observações clínicas, sobre os efeitos do cuidado isolado em mães solo de crianças neuroatípicas — especialmente aquelas diagnosticadas com transtornos do espectro autista (TEA), transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e deficiências intelectuais.

A neurobiologia da sobrecarga materna

O impacto do estresse crônico sobre o cérebro é amplamente documentado pela literatura científica. A ativação prolongada do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA), diante de demandas emocionais constantes, eleva os níveis de cortisol e compromete o equilíbrio neuroendócrino. Isso se reflete em distúrbios do sono, alterações cognitivas, fadiga crônica, depressão e vulnerabilidade imunológica.

Mães solo de crianças neurodivergentes frequentemente vivenciam um estado de hipervigilância contínua, caracterizado por tensão muscular, fadiga central e reatividade emocional exacerbada. Trata-se de um perfil neurofisiológico próximo ao de indivíduos expostos a traumas cumulativos — o que, em termos clínicos, já é reconhecido como “trauma relacional complexo”.

Relatos que falam mais que diagnósticos

No contexto clínico, é comum ouvir relatos que expressam com precisão a solidão e a sobrecarga dessas mulheres: “Meu filho tem uma equipe. Eu só tenho a mim mesma”, desabafa uma mãe. Outra confessa: “Não durmo bem há anos. Quando não estou cuidando dele, estou prevendo a próxima crise.” Em uma das falas mais contundentes, uma mãe resume o medo que carrega diariamente: “Meu maior medo não é o transtorno. É o mundo sem mim.”

Essas falas revelam não apenas sofrimento psíquico, mas uma arquitetura emocional marcada por sobrecarga sem redistribuição. A ausência de suporte afetivo, familiar ou institucional torna essas mulheres não apenas cuidadoras primárias, mas estruturas inteiras de sustentação física, emocional e financeira.

O cuidado isolado e a lacuna da corresponsabilidade social

Ainda que políticas públicas avancem no reconhecimento da neurodivergência infantil, observa-se uma insuficiência de dispositivos sistemáticos de apoio às mães cuidadoras — especialmente as que exercem a maternidade sozinhas. Não se trata de omissão direta, mas de um vazio estrutural ainda pouco debatido.

Nesse cenário, mães se tornam pesquisadoras autodidatas, especialistas no diagnóstico dos filhos, intérpretes de linguagem não verbal, organizadoras de múltiplas terapias, articuladoras de direitos e, ao mesmo tempo, responsáveis pelo sustento e pelo afeto.

Como médica pediatra — com formações em Transtornos do Neurodesenvolvimento, Neuropsiquiatria da Infância e Adolescência, Neurociências e Autismo, e Educação Parental — venho aprendendo, a cada escuta, que o cuidado vai muito além do diagnóstico.

Ao longo dos anos à frente da Clínica Innovare Saúde & Bem-Estar, centro especializado no atendimento a crianças neuroatípicas, testemunho de perto os efeitos dessa sobrecarga emocional silenciosa que recai sobre mães solo.

Aprendi que, antes de qualquer conduta, é preciso escutar — não só a criança, mas o coração de quem cuida.

No consultório, essa dor aparece nas entrelinhas: no olhar cansado, nas pausas longas, nas frases contidas. São mães que adoecem no mesmo ritmo em que lutam pela saúde de seus filhos. Que vivem em alerta constante. Que se doam inteiras — até sumirem de si mesmas.

Elas não pedem ajuda. Mas gritam em silêncio com seus corpos exaustos, suas noites em claro, sua solidão persistente.

São cuidadoras de mundos inteiros. E o mundo ainda não aprendeu a cuidar delas.

Da exaustão à resistência: redes maternas como fator de proteção

Apesar da sobrecarga, há potência. Muitas dessas mulheres se reinventam em líderes, ativistas, escritoras e comunicadoras. Criam redes de apoio, constroem pontes com outras famílias, difundem conhecimento e influenciam políticas públicas. O pertencimento, segundo a neurociência afetiva, é um potente fator de proteção. O vínculo com outras mulheres em situação semelhante reduz os marcadores de estresse, aumenta a sensação de validação e favorece o enfrentamento coletivo.

Essas mães transformam dor em propósito. E o isolamento, em movimento social.

Propostas para um ecossistema de cuidado mais justo

Falar da dor não basta — é necessário propor soluções realistas e integradas. Eis algumas diretrizes baseadas em práticas com eficácia comprovada:

* Promoção de redes comunitárias de apoio;
Grupos de escuta terapêutica gratuita ou subsidiada;
* Reconhecimento da maternidade cuidadora nas relações de trabalho;
• Formação continuada de profissionais da saúde e educação;
• Acesso à informação científica e ferramentas digitais inclusivas.

O desenvolvimento saudável de uma criança depende diretamente da saúde emocional e física de seu cuidador primário. A neurociência já demonstrou que vínculos seguros e ambientes reguladores são cruciais para o amadurecimento cerebral. Portanto, não se pode mais ignorar a saúde de quem sustenta esse vínculo.

Mães solo de crianças neuroatípicas não precisam de mitificação. Precisam de acolhimento, visibilidade, escuta e políticas sensíveis às suas realidades. Precisam que deixemos de vê-las como heroínas incansáveis — e passemos a reconhecê-las como mulheres humanas, complexas e legítimas em seu direito ao cuidado.

Este artigo é, antes de tudo, um tributo. Àquelas que, mesmo cansadas, seguem amando com coragem. E um chamado para que nos tornemos parte ativa da rede que sustenta — e nunca mais da estrutura que pesa.

Dra. Vera Lúcia Oliveira do Nascimento
Médica Pediatra – CRM/CE 16799 | RQE 7237
Pós Graduada em Transtornos do Neurodesenvolvimento, Neuropsiquiatria da Infância e Adolescência, Neurociências e Autismo e Educação Parental
Fundadora da Clínica Innovare Saúde & Bem-Estar, referência em atendimento pediátrico interdisciplinar e acolhimento a famílias neuroatípicas.

Para conhecer mais sobre o trabalho da especialista, acesse: https://www.draverapediatra.com.br
Instagram: @dravera.pediatra

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Saúde

Locação de poltronas para pós-operatório em Caxias do Sul: conforto e acolhimento no seu processo de recuperação

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A locação de poltronas para pós-operatório em Caxias do Sul ganha um novo padrão de qualidade com a chegada da Conforte-se, empresa especializada em oferecer soluções ergonômicas e acolhedoras para quem está em recuperação. Sabemos que este é um momento que exige cuidados especiais, e é por isso que nossa missão é estar ao seu lado, proporcionando conforto, segurança e tranquilidade.

Na Conforte-se, cada detalhe é pensado com carinho: desde a seleção de poltronas ergométricas e elétricas — desenvolvidas para oferecer o máximo de apoio ao corpo — até a entrega rápida e o atendimento humanizado. Queremos que você se sinta acolhido desde o primeiro contato, com uma equipe sempre pronta para atender e tirar dúvidas com empatia e eficiência.

Se você está em busca de locação de poltronas para pós-operatório em Caxias do Sul, encontrará na Conforte-se uma parceira comprometida com o seu bem-estar. Nossos equipamentos ajudam a reduzir o esforço físico, promovem melhor postura e contribuem diretamente para uma recuperação mais tranquila e confortável.

Escolher a Conforte-se para a locação de poltronas para pós-operatório em Caxias do Sul é priorizar sua saúde, com soluções práticas, seguras e acolhedoras. Afinal, seu foco deve estar onde realmente importa: em cuidar de si mesmo. Nós cuidamos do resto.

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Saúde

Conforte-se Teresina com solução inovadora em locação de poltronas para pós-operatório

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Teresina agora conta com uma nova aliada na promoção da saúde e do bem-estar de pacientes em recuperação cirúrgica: a Conforte-se, empresa especializada na locação de poltronas ergonômicas e reclináveis voltadas para o período pós-operatório, acaba de iniciar suas atividades na capital piauiense.

Com foco em conforto, segurança e praticidade, a chegada da Conforte-se Teresina representa um avanço significativo no cuidado domiciliar e na humanização do processo de reabilitação. As poltronas fornecidas são desenvolvidas para proporcionar o máximo de apoio durante a recuperação, com mecanismos que reclinam até 90 graus, facilitando os movimentos de sentar e levantar e minimizando o esforço físico do paciente.

A Conforte-se Teresina oferece equipamentos que contribuem para a autonomia e segurança dos usuários, além de posições ideais para descanso e sono, promovendo melhor circulação sanguínea e relaxamento muscular — elementos fundamentais para uma recuperação eficaz.

A Conforte-se Teresina já está em pleno funcionamento, disponibilizando planos de locação flexíveis e atendimento personalizado em toda a região. Combinando tecnologia, ergonomia e cuidado humanizado, a empresa se propõe a transformar a experiência de quem enfrenta o delicado período pós-cirúrgico.

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