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Primeira plataforma brasileira de tradução simultânea se prepara para lançamento na Austrália

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Após conquistar eventos internacionais realizados no Brasil, como Rio2C, MIGS e Pneumo In Rio, Tontongue anuncia a expansão de seu marketplace, que gera renda para mais de 100 intérpretes

Trabalhar em conferências importantes sem sair de casa. É essa a proposta da startup brasileira de tecnologia para intérpretes, a Tontongue, criadora da primeira plataforma de marketplace de tradução simultânea no país, que agora se prepara para lançar a sua solução na Austrália. Somente neste ano, ela foi responsável pela comunicação eficiente de seis eventos, incluindo Rio2C, MIGS e Pneumo In Rio, além de contar com 15 orçamentos em espera, um deles, em Miami.

Fundada em 2021, A Tontongue é uma plataforma de tradução simultânea remota, que permite que os produtores de eventos contratem intérpretes de qualquer lugar do mundo e eliminem a necessidade de investir em cabines e headsets, tornando a operação 60% mais barata que o formato convencional. Em dois anos, a startup gerou renda para mais de 100 profissionais multilíngues no Brasil, que ainda recebem aulas e mentorias de especialistas no processo de contratação.

“Por ser profissional de tecnologia digital, já passei por muitas conferências globais que compartilhavam a mesma dor: a dificuldade de comunicação em outros idiomas. Desde então, venho demonstrando como o Brasil pode revolucionar o mercado de tradução e eventos para o mundo todo”, explica Eduardo Barbato, Founder e CEO da Tontongue.

Além da redução de custos para os produtores, os benefícios para os intérpretes também são inúmeros, incluindo um ótimo retorno financeiro, sem depender de agências. Isso porque, o sistema da Tontongue foi desenvolvido para registrar todas as horas trabalhadas e, assim, garantir um pagamento proporcional ao tempo de tradução realizado pelos profissionais, que também podem escolher os seus próprios horários e, ainda, participar de mais de um evento por dia.

“Ser multilíngue não é apenas ouvir pessoas e reproduzir falas. O trabalho desses profissionais envolve horas de viagem até o local da conferência e um alto custo com alimentação e hospedagem que, muitas vezes, saem do seu próprio bolso. E o resultado? Salário por diária. Então, pela primeira vez, os intérpretes têm oportunidade de trabalhar em mais de um evento de qualquer lugar do mundo e sem sair do lugar, com flexibilidade, segurança e comodidade. Para nós, eles são a joia da coroa, e tudo é feito para que seu trabalho seja facilitado”, pontua Barbato.

Com a Tontongue, o público tem voz

Outra experiência pioneira da Tontongue é dedicada à audiência dos eventos, que pode transitar, livremente, por até três intérpretes disponíveis em determinada conferência, selecionando aqueles que têm um sotaque diferente ou uma habilidade maior de comunicação. Além disso, os participantes têm o poder de classificá-los com até cinco estrelas.

“São essas funcionalidades que ajudam os eventos a estabelecer uma proximidade com o seu público-alvo e, muito mais do que isso, a criar um novo ecossistema de comunicação global. O nosso algoritmo tem diversos filtros e pontuações para a distribuição dos intérpretes, como suas especialidades em temáticas específicas, certificações, tempo de experiência e de entrada na plataforma, ranking de cada evento que participou, dentre outros”, afirma o CEO.

Tendências no mercado de tradução

De acordo com uma pesquisa da Common Sense Advisory, o mercado de tradução brasileiro movimentou 43,08 bilhões de dólares em 2017, contrariando pessoas que acreditavam na substituição de intérpretes por softwares e inteligência artificial. Aproveitando a oportunidade de se estabelecer em um setor que cresce, em média, 5,52% por ano, Barbato não tem dúvidas de que a expansão para a Austrália é apenas o primeiro passo para que a Tontongue prove, para o mundo, como a tecnologia é uma forte aliada aos profissionais multilíngues.

“A pandemia acelerou a adoção de soluções digitais em todos os setores e, com a Tontongue, estamos trazendo uma inovação eficiente e econômica para um mercado que, até agora, era completamente tradicional. Estamos entusiasmados com nossa expansão para a Austrália e ansiosos para continuar crescendo e transformando a indústria de tradução, que promete crescer ainda mais com a tecnologia”, conclui Barbato.

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Negócios

Erro de português em decisão de Moraes repercute e reacende debate sobre linguagem jurídica e credibilidade

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O linguista e advogado Carlos André defende revisão rigorosa na comunicação de agentes públicos

Uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, movimentou o debate público nesta quinta-feira (24/7) e não apenas pelas implicações jurídicas. Ao negar a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o magistrado encerrou seu despacho com a frase: “A JUSTIÇA É CEGA MAIS NÃO É TOLA”, escrita em caixa alta. O trecho continha erros gramaticais e rapidamente viralizou nas redes sociais e nos bastidores jurídicos: o uso de “mais” no lugar de “mas”. A frase completa, publicada no despacho oficial, traz ainda outro desvio: a ausência da vírgula antes da conjunção adversativa. A construção correta, segundo as normas da gramática normativa da língua portuguesa, seria: “A justiça é cega, mas não é tola.”

Para o linguista e advogado Carlos André Pereira Nunes, especialista em redação jurídica e presidente da Comissão Nacional de Direito, Linguagem e Literatura da OAB Nacional, o caso vai além de um deslize. “Quando a assessoria do ministro erra o uso da conjunção e da vírgula, o que se perde ali não é apenas a correção gramatical, mas parte da credibilidade institucional que um documento dessa natureza carrega”, pontua.

O especialista explica que os equívocos são comuns, especialmente quando envolvem a distinção entre “mas” (conjunção adversativa) e “mais” (advérbio de intensidade ou quantidade). “Elas têm a mesma sonoridade, mas funções gramaticais distintas. O problema é que muita gente escreve pela sonoridade, sem considerar o sentido da oração”, afirma Carlos André. “E aí surgem frases com boa intenção e péssima execução.”
Além disso, ele destaca que a falta da vírgula compromete a fluidez e a lógica da frase. “Sempre que o ‘mas’ introduz uma nova oração com sujeito e verbo, como é o caso aqui, a vírgula antes dele é obrigatória”, explica.

Para Carlos André, o episódio serve de alerta sobre o impacto da linguagem na comunicação institucional. “Um erro de português não é apenas um erro de português. Quando um agente público, especialmente em instância tão elevada, comete esse tipo de deslize, o texto perde força simbólica. E o que está em jogo é a confiança no discurso”, afirma.

Segundo o professor, o rigor com a língua deveria ser encarado como parte da responsabilidade funcional. “Revisar um despacho, cuidar da escolha das palavras, garantir que o texto esteja claro e gramaticalmente correto, tudo isso é essencial para fortalecer a autoridade e evitar ruídos.”

Dica prática do especialista

O linguista finaliza com uma dica para evitar esse tipo de erro: “Se conseguir trocar por ‘porém’, use mas. Se a troca possível for por ‘aumentar’, então o correto é mais.”

No caso de Moraes, o “mais” usado com intenção de oposição deveria, de fato, ser “mas”. “E o impacto da confusão não se limita à gramática, expõe a urgência de se discutir o papel da linguagem no exercício do poder”, conclui.

CARLOS ANDRÉ ADVOCACIA E CONSULTORIA ESPECIALIZADA– COMUNICAÇÃO JURÍDICA E PARECERES

Advogado, linguista e referência nacional em pareceres linguísticos na área jurídica e em redação normativa e oficial, Carlos André Pereira Nunes atua há mais de duas décadas na formação de profissionais do Direito. Seus cursos de comunicação jurídica possuem mais de 5 mil alunos em todo o Brasil. É também professor de Linguagem Jurídica e nas Escolas Superiores da Magistratura e da Advocacia, além de diretor do Instituto Carlos André.

Atualmente, preside a Comissão Nacional de Direito, Linguagem e Literatura da OAB Nacional, onde lidera projetos voltados à modernização da linguagem jurídica no Brasil, e é responsável técnico pelo Manual de Redação do Tribunal de Contas do Município do Estado de Goiás e do Manual de Redação Jurídica da OAB-GO.

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SKOL monta escorregador na entrada do Fortal e convida o público a começar a festa descendo redondo com a galera

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SKOL chegou chegando no Fortal 2025 — e, para celebrar uma das micaretas mais icônicas do país, preparou uma ativação à altura da folia: um escorregador instalado logo na entrada da Cidade Fortal.

A proposta? Convidar os foliões a começarem a folia do jeito mais divertido possível: escorregando com os amigos e registrando esse momento com muito alto astral. A experiência já virou point para quem quer descer redondo, literalmente, e garantir fotos e GIFs personalizados com a galera.

A ativação traduz o espírito alegre da marca, reforçando a ideia de que SKOL é a cerveja que une as pessoas em momentos de celebração. A marca também montou um espaço instagramável para todo mundo fazer seu click memorável, com elementos visuais que brincam com o verão, o calor nordestino e a emoção coletiva que só uma micareta como o Fortal pode proporcionar.

A ativação do escorregador faz parte de um conjunto de ações que comemoram o retorno da SKOL como cerveja oficial do Fortal 2025. Desde o pré-evento, quando levou um trio elétrico gratuito com Henry Freitas para a Beira-Mar de Fortaleza, a marca vem mostrando que voltou com experiências marcantes e uma proposta animada, feita para o público se sentir parte da festa.

Com um olhar também voltado para o consumo consciente, SKOL oferece no evento opções de cervejas sem álcool do portfólio Ambev e incentiva a hidratação, reforçando que aproveitar com moderação é aproveitar por mais tempo.

SKOL — uma das cervejas mais valiosas do mundo, segundo o ranking Kantar BrandZ — é sinônimo de celebração, amizade e conexão. E no Fortal, ela mostra mais uma vez por que é parte essencial das maiores festas do Brasil.

(Crédito das fotos: Aurélio Alves)

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Profissionalização da coprodução digital impulsiona lançamentos milionários no Brasil

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Crescimento do mercado de cursos e mentorias online abre espaço para novos perfis estratégicos nos bastidores da economia digital

O setor de educação digital tem se consolidado como um dos mais promissores dentro da chamada economia criativa. Dados da Associação Brasileira de Startups indicam que, apenas nos últimos três anos, o número de edtechs cresceu mais de 25% no país, impulsionado pela demanda por soluções de aprendizagem online. Nesse cenário, uma função pouco visível, mas essencial, tem ganhado força: a de coprodutor digital.

Esse profissional atua nos bastidores de diversas estratégias de vendas de produtos educacionais, como cursos, mentorias e formações livres, sendo responsável por toda a estrutura que vai da estratégia de marketing à entrega técnica. O modelo, já consolidado em plataformas como a Hotmart, Assine dentre outras tem sido adotado por empresas, especialistas e até instituições de ensino que buscam escalar suas soluções digitais.

Um dos nomes que têm se destacado nesse segmento é o de Leandro Moreira, empresário e mentor de coprodutores. Atuando diretamente em lançamentos que ultrapassaram a marca de múltiplos seis dígitos de faturamento, Leandro foi convidado a compartilhar sua experiência no Fire Festival, evento organizado pela Hotmart e considerado um dos maiores do setor de marketing digital na América Latina.

“O coprodutor é hoje o arquiteto dos bastidores. Ele conecta ideias a estratégias reais de crescimento. Em muitos casos, sem ele o produto não vai para o mercado com eficiência”, afirma.

Durante o evento, Leandro abordou o tema “Conexões Lucrativas no Digital”, reforçando a importância das parcerias estratégicas no ambiente online. Para ele, o sucesso de um lançamento depende menos da visibilidade imediata e mais de planejamento, posicionamento e execução estruturada.

No ambiente de negócios digitais, esse modelo colaborativo vem se tornando cada vez mais comum. “Especialistas querem focar no conteúdo. E quem entende da parte operacional entra como coprodutor, assumindo marketing, tecnologia, equipe, tráfego. Isso abre espaço para novos perfis empreendedores, mesmo sem grande audiência”, explica Moreira.

No Instagram, onde compartilha conteúdos sobre a atuação nos bastidores da coprodução, Leandro é seguido por profissionais do setor que buscam se atualizar sobre práticas de mercado. Ele defende que a tendência de crescimento da educação online exigirá, cada vez mais, a presença de perfis estratégicos e bem preparados.

“Existe uma idealização em torno do digital, mas a verdade é que os resultados consistentes nascem da organização e da clareza de papéis dentro do projeto”, avalia.

Especialistas do setor apontam que a coprodução deve ganhar ainda mais destaque nos próximos anos, à medida que o modelo digital se torna padrão para formações livres, programas de desenvolvimento profissional e até especializações acadêmicas.

Com o amadurecimento do ecossistema, nomes como Leandro Moreira ilustram um movimento silencioso, mas crescente: o da profissionalização dos bastidores da economia digital.

Para conhecer mais sobre o trabalho do especialista, acesse: https://www.instagram.com/leandro.conexoes?igsh=dmxhdGgyeGNpZ3Nx

(Foto: divulgação)

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