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Saúde

Quando o jogo vira risco: cinco sinais para reconhecer a compulsão e acender o alerta

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O fácil acesso a plataformas de entretenimento tem sido pauta de muitos debates, principalmente quando o tema é o vício em jogos, que já é uma grande realidade. O Brasil tem, em média, dois milhões de viciados em jogos, de acordo com o Departamento de Psiquiatria da USP. Por conta disso, a discussão já chegou na presidência do país. O presidente Lula, em reunião com ministros, foi incisivo ao defender a necessidade de as bets bancarem tratamento de viciados no Brasil. Um levantamento do Instituto Locomotiva indica que 52 milhões de pessoas já apostaram na modalidade ao menos uma vez.

Reconhecer os sinais de uma compulsão por jogos pode ser desafiador, tanto para os indivíduos quanto para suas famílias. A Strategy & consultoria estratégica da PwC, mostra que o mercado de apostas esportivas deve movimentar até R$130 bilhões no Brasil este ano e que o efeito no orçamento pessoal é apontado como mais significativo para as classes D e E, que têm flexibilidade financeira mais limitada para novos gastos.

“Esse é um dado extremamente preocupante, porque quem mais gasta com os jogos são pessoas com menos recursos e muitas vezes vulneráveis. E que na expectativa de uma renda extra com os jogos, comprometem seus orçamentos pessoais e chegam a perder, literalmente, o dinheiro do supermercado”, comenta Cristiano Costa, psicólogo clínico e organizacional, e diretor de conhecimento (CKO) da EBAC (Empresa Brasileira de Apoio ao Compulsivo).

Ainda que contestada pelo Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio (MDIC), em um nota técnica elaborada a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), no contexto de uma ação movida contra a lei das bets pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), uma outra pesquisa da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) revelou que jogos online de forma geral, se tornaram uma das maiores causas de endividamento no país, com 63% dos apostadores afirmando que chegaram a comprometer o equilíbrio financeiro.

Segundo o especialista, o vício em jogos pode ser comparado a outras dependências comportamentais, como o vício em compras, em telas ou em redes sociais. “A principal característica que define a compulsão é a perda de controle. Quando o indivíduo sente a necessidade de jogar continuamente, mesmo que isso comprometa suas responsabilidades pessoais, profissionais ou sociais, estamos diante de um comportamento de risco”, alerta.

Pensando nisso, Cristiano elencou quais são os cinco principais sinais de alerta para reconhecer a compulsão por jogos.

1. Pensamento constante com o jogo: o indivíduo passa grande parte do tempo preocupado com os jogos, planejando as próximas sessões, jogadas ou relembrando partidas passadas;

2. Aumento da frequência, duração e valores com o jogo: a pessoa sente a necessidade de jogar por mais tempo e com valores mais altos para alcançar o mesmo nível de excitação;

3. Negligência de responsabilidades: quando o jogo passa a ser mais importante do que compromissos com a família, trabalho, estudos ou relações sociais;

4. Mentiras e omissões: esconder o montante de valores perdidos, o tempo real gasto jogando ou negar que o hábito seja problemático;

5. Sintomas emocionais e físicos: sentimentos de irritação, ansiedade ou depressão quando não é possível jogar, além de dificuldades para dormir e falta de cuidados com a própria saúde.

O papel do apoio profissional e dos familiares

É comum que as pessoas usem os jogos como uma forma de fugir de conflitos internos ou como uma forma de tentar ganhar dinheiro rápido. O problema se agrava quando isso se torna uma compulsão, prejudicando outras áreas da vida e outras pessoas também. “Por isso, é importante buscar auxílio profissional o quanto antes, e, não hesitar em contar com o apoio da família, já que muitas vezes o compulsivo não consegue enxergar o quanto o jogo está afetando sua vida e a família pode ajudar no comprometimento com o tratamento”, conclui o psicólogo.

A EBAC oferece uma abordagem multidisciplinar no tratamento do vício em jogos, com o apoio de psicólogos especializados que trabalham não apenas no controle da compulsão, mas também na resolução de questões emocionais subjacentes. “Nossa missão é criar um ambiente de confiança, onde o paciente possa expor suas dificuldades sem julgamentos. A partir disso, oferecemos intervenções personalizadas e estratégias para a recuperação”, explica Costa.

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Saúde

Clínica baiana Corpo e Mente lança novo formato de cirurgias íntimas

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Procedimentos realizados vão além da estética e têm contribuído para restaurar confiança e bem-estar

A busca por cirurgias que alteram a estética da vulva tem crescido de forma expressiva, com o Brasil figurando entre os países líderes nesse segmento. Dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) revelam um aumento global de 33% nos procedimentos de labioplastia (ou ninfoplastia) nos últimos três anos. Voltada à redução dos pequenos lábios vaginais, a técnica tem se tornado cada vez mais comum entre as mulheres.

Atenta a esse cenário e à necessidade de um cuidado integral, a Clínica Corpo e Mente (@clinicacorpoementevdc) oferece a ninfoplastia com um importante diferencial: o procedimento é conduzido por uma equipe multidisciplinar, composta por especialistas em Ginecologia Clínica, Estética Íntima, Sexologia e Obstetrícia. Outros procedimentos de soluções íntimas também recebem esse mesmo formato integrado no espaço.

A Ginecologia Clínica atua na avaliação detalhada das condições anatômicas e funcionais da região, identificando alterações que possam justificar a cirurgia. Já a Estética Íntima complementa o processo por meio de técnicas não cirúrgicas que melhoram a hidratação, o contorno, a firmeza e o aspecto da pele dos lábios vaginais, promovendo uma harmonização da região.

A Sexologia traz um olhar cuidadoso para a vivência sexual da paciente, ajudando a mapear impactos emocionais, inseguranças ou traumas ligados à intimidade.

Por outro lado, a Obstetrícia desempenha um papel fundamental no acompanhamento de mulheres que passaram por gestações, partos ou transformações corporais relacionadas ao ciclo materno. No contexto da ninfoplastia, o olhar obstétrico avalia como essas experiências influenciaram a anatomia e funcionalidade da área, garantindo um cuidado especial inclusive no pós-parto.

Reunindo todos esses serviços em um único atendimento, a médica baiana Dra. Jacqueline Ferraz (@drajacqueferraz), fundadora do centro médico em Vitória da Conquista, destaca a importância de um olhar mais humano e integrativo sobre os cuidados íntimos femininos. “Hoje, as pacientes não buscam apenas resultados estéticos, mas também conforto, autoestima e bem-estar. Cada corpo carrega uma história, e nosso compromisso é respeitá-la, oferecendo alternativas seguras, acolhedoras e personalizadas”, afirma a especialista.

Para Jacqueline, o diferencial está no cuidado completo, antes, durante e após o procedimento. “Já existem orientações bem estabelecidas, como repouso, higiene adequada e evitar relações sexuais por um tempo. Mas percebi, na prática, que o acolhimento, a clareza nas informações e o acompanhamento contínuo fazem toda a diferença para a cura e o equilíbrio emocional da paciente”, explica.

Ela finaliza ressaltando o impacto desses procedimentos na autoestima feminina: “Mais do que modificar a aparência, é um trabalho de resgate. Muitas mulheres perderam, ao longo do tempo, o direito de se sentirem bem consigo mesmas. Nosso propósito é devolver segurança, reconstruir o vínculo com o próprio corpo e promover uma cura que ultrapassa o físico”, conclui a especialista em saúde íntima.

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Saúde

Sinais e como lidar com um colega de trabalho com sofre da Síndrome de Procusto

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O terapeuta lista as características comportamentais de quem sofre com transtorno psicológico

Subestimar o talento e o sucesso do outro. Críticas veladas para menosprezar as vitórias. Você certamente já conviveu com pessoas que se incomodam com seus feitos.Este padrão de comportamento pode estar ligado à síndrome de Procusto, uma condição que estimula emoções como inveja, ira, insegurança e diminuição da autoestima diante do sucesso alheio.

A Síndrome de Procusto remete ao mito grego do gigante Procusto, que forçava viajantes a caber numa cama de ferro — cortando quem era maior ou esticando quem era menor — em sua estalagem na Ática Na psicologia, o termo é usado como metáfora para aqueles que tentam moldar ou limitar os outros às suas próprias expectativas, reprimindo diferenças, conquistas e individualidades. O terapeuta e médico João Borzino lista as características comportamentais de quem sofre com transtorno psicológico

Pessoas com esse padrão costumam:
* Mostrar inveja intensa e baixa autoestima, mas ao mesmo tempo um ego inflado
* Detectar nos outros ameaças ao seu controle e agir para rebaixar essas pessoas, sabotando ideias e conquistas.
* Demonstrar rigidez mental, omissão de informações e aversão a opiniões divergentes
* Ter medo de ser superado, não celebrar os êxitos alheios e resistir a desafios

No ambiente corporativo é ainda mais comum. O problema maior é quando você é amiga de um e não percebe. De acordo com Borzino, seu colega pode sofrer com essa síndrome se você observar:
* Ele não celebra conquistas dos outros ou minimiza vitórias alheias.
* Tende a boicotar ideias, interromper projetos ou criar barreiras.
* Age de modo rígido e ríspido ao ser questionado.
* Tem uma posição dominante, esperando que tudo se encaixe em seus padrões, exibindo insegurança disfarçada.
* Evita delegar, teme ser ofuscado e se sente desconfortável com inovação

O médico também lista como lidar com isso
1. Documente e exponha: reúna exemplos concretos (e-mails, reuniões, comentários), mantendo uma postura clara e objetiva.
2. Converse com transparência: fale em privado, exponha seus sentimentos e o impacto do comportamento — usando “eu sinto” em vez de “você fez”.
3. Estabeleça limites: delegue tarefas com clareza e proteja seu espaço com gentileza mas firmeza.
4. Busque apoio profissional ou RH: em muitos casos, é necessário suporte externo, feedback estruturado ou capacitação em liderança.
5. Para quem sofre internamente: trabalhar sua inteligência emocional – aprendendo a lidar com inseguranças, autoaceitação e reconhecimento do potencial dos demais .

João Borzino diz que não há diagnóstico formal no DSM5, CID-10 ou artigos científicos robustos chamando “Síndrome de Procusto” de transtorno. “É mais uma metáfora clínica e cultural identificada em literatura popular e reflexões psicanalíticas”, diz o terapeuta, que afirma que “tratamento” envolve:

* Psicoterapia psicodinâmica para compreender origens de insegurança e necessidade de controle;
* Terapias cognitivas para reverter pensamentos distorcidos e melhorar reações emocionais;
* Treinamento em empatia e escuta ativa, promovendo integração social saudável.
Pesquisas científicas formais são escassas, mas artigos em periódicos como SciELO mostram que a abordagem terapêutica tende a diminuir comportamentos auto-sabotadores e relações interpessoais disfuncionais .

Ele elencou exemplos cotidianos
* Reunião de trabalho: um colega invalida suas ideias dizendo que “não servem para a empresa” sem nem ouvi-las com atenção.
* Família ou grupos: um parente insiste que você siga o mesmo caminho da vida dele, desprezando quem faz escolhas diferentes.
* Estudos ou comunidade: a pessoa humilha pesquisadores, negando evidências e sugerindo que só ela entende a “verdade”.
Esses comportamentos são sinais claros de uma tentativa de rebaixar os outros para se sentir mais seguro.

Conselho final
Se você se identifica com atitudes do tipo “Procusto”, saiba: mudar é possível. Comece com passos simples:
* Reconheça quando se sente ameaçado e respire.
* Valorize seus pontos fortes e celebre o sucesso dos outros.
* Reflita: por que te incomoda tanto quando alguém brilha?
* Se necessário, procure terapia. Compartilhe seus medos com alguém de confiança.

“Para quem lida com alguém assim: seja gentil, empático, mas firme. Propicie feedback construtivo e encoraje a autorreflexão.
Em resumo: a Síndrome de Procusto não é um diagnóstico oficial, mas um símbolo de comportamentos tóxicos de controle e insegurança. Reconhecer isso, tanto em nós como nos outros, é o primeiro passo para promover ambientes mais humanos, inclusivos e promotores do crescimento mútuo.Você não precisa encaixar ninguém — nem a si mesmo — numa cama que provoca dor. A verdadeira força está em permitir e celebrar as diferenças. Ao liberar espaço para o outro crescer, você cresce também”, finaliza.

(Foto: Divulgação)

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Saúde

Conforte-se Jundiaí SP com solução inovadora em locação de poltronas para pós-operatório

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A Conforte-se chega a Jundiaí SP trazendo uma proposta inovadora e altamente necessária para quem busca conforto, segurança e qualidade no processo de recuperação pós-cirúrgica. Através da locação de poltronas reclináveis específicas para o período pós-operatório, a franquia oferece um serviço essencial que já é referência em diversas regiões do Brasil.

 Com a expansão da marca, a Conforte-se chega a Jundiaí SP com um padrão de atendimento humanizado, entrega ágil e higienização profissional dos equipamentos. As poltronas são projetadas para oferecer suporte ergonômico, inclinação ajustável, descanso para pernas e braços, além de facilitar a mobilidade do paciente no dia a dia da recuperação.

A chegada da Conforte-se a Jundiaí SP representa uma conquista importante para os moradores da região, que agora contam com uma alternativa segura e eficiente para enfrentar o pós-operatório com mais tranquilidade. A locação de poltronas é indicada para quem passou por cirurgias plásticas, ortopédicas, ginecológicas, bariátricas e outras, garantindo maior conforto e prevenindo complicações.

A franquia Conforte-se é reconhecida nacionalmente por sua excelência em atendimento e pela qualidade dos seus produtos. Com um modelo de negócio sólido e voltado para o bem-estar do cliente, a marca segue em expansão, levando cuidado e conforto para cada vez mais brasileiros.

 Se você está em Jundiaí e precisa de uma solução prática e segura para o período pós-operatório, agora pode contar com a confiança e a experiência da Conforte-se.

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