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Negócios

Quiet Ambition e Quiet Quitting: As Novas Tendências do Ambiente de Trabalho

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O mundo corporativo está testemunhando duas tendências emergentes que estão redefinindo as aspirações e atitudes dos funcionários: “quiet ambition” (ambição silenciosa) e “quiet quitting” (desistência silenciosa). Enquanto a primeira reflete uma abordagem mais introspectiva e equilibrada para o sucesso profissional, a segunda é um indicativo crescente de desengajamento no local de trabalho.

“Conhecida como “quiet ambition” (ambição silenciosa), essa tendência está ganhando força no ambiente de trabalho, principalmente entre os membros da Geração Z. Este fenômeno reflete uma mudança nas prioridades dos trabalhadores, que estão cada vez mais valorizando o equilíbrio entre vida pessoal e profissional em vez de aspirar a cargos de liderança ou promoções”, comenta a executiva de RH, Camila D’Andréa. 

Um estudo da Visier revelou que apenas 4% dos funcionários consideram chegar à C-suite (alta liderança executiva) como um objetivo de carreira principal. Além disso, somente 38% dos colaboradores individuais têm interesse em se tornar gestores de pessoas em sua organização atual, e 62% preferem permanecer como colaboradores individuais. Quando questionados sobre suas ambições pessoais, 67% mencionaram passar tempo com a família e amigos, 64% falaram sobre ser fisicamente/mentalmente saudáveis, e 58% citaram viajar. Apenas 9% consideraram se tornar um gestor de pessoas uma ambição, e somente 4% disseram o mesmo sobre se tornar um executivo de C-suite.

“O “quiet ambition” não é uma rejeição da produtividade durante o dia de trabalho, como o “quiet quitting” (desistência silenciosa), mas sim uma promoção de metas pessoais acima das profissionais. Isso pode levar a uma diminuição dos candidatos disponíveis para posições de liderança, especialmente à medida que mais organizações enxugam suas C-suites e eliminam o papel de COO (Chief Operating Officer), tornando o planejamento de sucessão mais nebuloso. O aumento do estresse e da pressão ou a perspectiva de horas de trabalho mais longas são fatores que desencorajam os funcionários a buscar posições mais altas”, aponta Camila.

De acordo com a executiva, o fenômeno do “quiet quitting” (desistência silenciosa) está se tornando cada vez mais comum no ambiente de trabalho, especialmente entre os trabalhadores remotos e híbridos com menos de 35 anos. Um estudo da Gallup encontrou que 18% dos funcionários nos EUA estão “ativamente desengajados” no trabalho, o maior índice desde 2013, e mais de 50% simplesmente “não estão engajados” – os chamados “quiet quitters”​​.

Além disso, uma pesquisa realizada pela Real Estate Witch revelou que 1 em cada 3 trabalhadores (33%) se considera um “quiet quitter”, e 39% admitiram ter adotado essa postura em empregos anteriores. A maioria dos trabalhadores (53%) não fará trabalho adicional sem remuneração adicional, e mais de 1 em cada 3 (36%) não se esforçaria mais mesmo por mais dinheiro. Surpreendentemente, mais da metade dos funcionários (58%) aceitaria uma redução salarial se isso garantisse a felicidade no trabalho, com 1 em cada 5 (20%) dispostos a aceitar uma redução de $20.000 ou mais​​.

“Esses dados indicam uma mudança significativa na maneira como os trabalhadores estão abordando suas carreiras, priorizando a saúde mental e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional em detrimento do avanço tradicional na carreira. Isso pode ter implicações importantes para as empresas, que precisarão reavaliar suas estratégias de engajamento e desenvolvimento de talentos para se adaptar a essas novas prioridades dos funcionários”, comenta a executiva.

E Camila complementa: “Estamos vendo uma redefinição clara do que significa ser bem-sucedido no ambiente de trabalho. A quiet ambition e o quiet quitting são reflexos de uma geração que valoriza a saúde mental e a qualidade de vida acima da ascensão corporativa tradicional,” explica D’Andréa. Ela enfatiza a importância das empresas em reconhecer e se adaptar a essas mudanças: “As organizações precisam estar atentas a essas tendências e criar ambientes de trabalho que promovam o bem-estar dos funcionários, oferecendo flexibilidade e reconhecendo suas conquistas de maneira significativa, “finaliza a executiva de RH. 

Sobre Camila D’Andréa

Camila D’Andréa, com mais de uma década de experiência profissional, começou sua carreira em Comunicação Social, ampliando seu escopo para eventos de negócios e, posteriormente, consolidando-se como uma líder influente em Recursos Humanos. Com uma abordagem holística, ela se destaca na criação e implementação de programas estratégicos de RH, voltados para o impulsionamento de desempenho e engajamento, além de ser uma força motriz na promoção de uma cultura de trabalho positiva e inclusiva.

Suas competências são variadas, incluindo gestão de equipes, condução de processos de mudança em situações de fusões, desenvolvimento organizacional e comunicação corporativa. Camila possui uma trajetória diversificada, tendo atuado em empresas líderes nas áreas de Educação Corporativa, Auditoria, Consultoria e Publicidade. Esta experiência multifacetada lhe confere uma compreensão profunda das necessidades e desafios do RH em diferentes contextos empresariais.

Além de sua expertise em RH, Camila é uma escritora e facilitadora apaixonada pelas áreas de Bem-estar, Mindfulness e Escrita Terapêutica. Ela acredita firmemente no equilíbrio entre o desenvolvimento profissional e pessoal como o caminho para uma vida plena e significativa.

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Capital Concreto abre as portas para o Preview do livro “50 Tons de Luxo” em manhã que uniu literatura, negócios e inspiração

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Na manhã de hoje, a Capital Concreto, em Alphaville, abriu suas portas para receber o Preview exclusivo do livro “50 Tons de Luxo”, de Sophia Martins — empresária, autora e também sócia da Capital. O encontro marcou não apenas a antecipação de uma obra que já nasce como referência no universo do mercado imobiliário, luxo e empreendedorismo feminino, mas também um movimento de conexões e novas oportunidades.

“50 Tons de Luxo”: uma obra que já inspira

No seu terceiro livro, Sophia Martins consolida-se como uma das principais vozes femininas do empreendedorismo no Brasil. A obra não fala apenas de luxo como estética ou consumo, mas como mentalidade, comportamento e visão de futuro para empreender em alto padrão com propósito.

“Este é um livro que não apenas fala de luxo, mas de mentalidade, de comportamento, de como empreender com visão de futuro. É sobre construir caminhos para que outras mulheres também possam brilhar”, destacou Sophia durante a apresentação.

Talks sobre imagem, empreendedorismo e protagonismo

O Preview contou com um talk especial que reuniu Mari Menezes e Robson Jassa.

Mari trouxe reflexões sobre empreendedorismo e independência feminina, destacando a importância de criar espaços que conectem mulheres a oportunidades reais.
“O empreendedorismo feminino precisa de ambientes como este, que abrem portas e ampliam possibilidades”, afirmou.
Robson Jassa, referência em imagem pessoal, reforçou a ideia de que a imagem que vendemos é luxo — porque é posicionamento, credibilidade e a forma como o mercado nos enxerga.
“A imagem não é apenas estética, é posicionamento. É sobre a mensagem que transmitimos e como o mercado nos enxerga.”

Anúncio de parceria com a Leroy Merlin

Um dos pontos altos da manhã foi o anúncio da parceria entre a Leroy Merlin e a Capital Concreto, um movimento que une inovação, construção e design de interiores ao mercado de alto padrão.

Mais do que um anúncio corporativo, a parceria simboliza o que Sophia chamou de novo luxo: parcerias inteligentes que constroem futuro, abrem caminhos e criam impacto real no ecossistema de negócios.

Capital Concreto como hub de experiências

Com a presença de imprensa, convidados estratégicos e líderes do setor, a manhã mostrou que a Capital Concreto vai além de um espaço físico: é um hub de experiências que integra arquitetura, design, literatura e empreendedorismo.

Abrir as portas da Capital para esse Preview foi um marco importante de um movimento maior — um convite para pensar o luxo não apenas como estética, mas como propósito, independência financeira através do investimento imobiliário.

(Fotos : Divulgação Sophia Martins)

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Por que a jurimetria deve crescer no mercado financeiro

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Por Alexandre Pegoraro (*)

Nos últimos anos, a jurimetria deixou de ser um recurso restrito a departamentos jurídicos inovadores e começou a ocupar espaço nas mesas de decisão de bancos, fundos de investimento, seguradoras e áreas de M&A. Com mais de 83 milhões de processos em tramitação no Brasil (CNJ, 2024), a capacidade de medir, prever e comparar riscos jurídicos passou a ser um diferencial competitivo para players do mercado financeiro.

A lógica é simples: se finanças e investimentos já se apoiam em modelos estatísticos e séries históricas para projetar cenários, por que não aplicar a mesma racionalidade à análise jurídica? A jurimetria oferece justamente isso: uma base empírica robusta para reduzir incertezas e embasar decisões que envolvem litígios, contratos e passivos.

Enquanto a jurisprudência oferece interpretações consolidadas do Judiciário, a jurimetria mede, com precisão, como os tribunais realmente decidem, identificando padrões regionais, perfis de magistrados, tempos médios de tramitação e taxas de sucesso em determinadas teses. Essa granularidade permite que instituições financeiras calculem o risco jurídico com a mesma objetividade com que avaliam risco de crédito.

Como exemplo, podemos citar um banco que pretende conceder financiamento a uma empresa envolvida em disputas tributárias. Com base em dados históricos, ele pode estimar a probabilidade de vitória do contribuinte naquele tribunal específico. Isso afeta diretamente o valor do crédito, as garantias exigidas e o custo do capital.

A jurimetria já começa a influenciar cinco frentes estratégicas do setor. A primeira é a concessão de crédito, pois é possível avaliar o risco jurídico associado ao cliente, incorporando probabilidades de êxito em execuções ou defesas. Outra aplicação relevante está na due diligence e M&A. A jurimetria permite o mapeamento estatístico de litígios da empresa-alvo, evitando surpresas pós-aquisição. Além disso, na gestão de carteiras, sua aplicação leva a instituição a priorizar casos com maior chance de recuperação ou menor exposição, maximizando retorno. A análise estatística permite ainda realizar um cálculo mais preciso do valor do prêmio de seguros judiciais com base em padrões de decisão e aprimorar o planejamento tributário, a partir da identificação de teses com maior probabilidade de êxito, reduzindo passivos futuros.

Além de servir como ferramenta de análise, a jurimetria contribui para o fortalecimento das práticas de governança. Com métricas claras e replicáveis, conselhos de administração e comitês de risco podem tomar decisões mais transparentes e auditáveis. Isso se traduz em maior confiança de investidores e reguladores, além de alinhamento entre as áreas jurídica, financeira e de compliance.

No mercado financeiro, o custo da incerteza é alto. Um litígio que se arrasta mais que o previsto pode consumir caixa, reduzir margens e até inviabilizar transações. Ao fornecer estimativas de prazo, custo e probabilidade de êxito, a jurimetria reduz essa assimetria de informação.

A adoção de jurimetria no mercado financeiro segue a mesma curva que, no passado, impulsionou o uso de analytics no marketing e na gestão de risco de crédito. Com a crescente digitalização de dados judiciais e a evolução das ferramentas de análise, o custo de implementação tende a cair, enquanto os ganhos em precisão e velocidade aumentam.

Se no passado decisões jurídicas eram tomadas majoritariamente por experiência e intuição, o futuro aponta para um modelo híbrido: interpretação jurídica somada à inteligência de dados. No mercado financeiro, onde cada ponto percentual de risco importa, essa mudança tende a ser não apenas bem-vinda, mas inevitável.

(*) Alexandre Pegoraro é CEO da plataforma de compliance Kronoos

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Datarisk acelera estratégia de crescimento e anuncia Valéria Nery como nova CRO

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Ex-executiva da NTT Data tem como meta expandir a presença da empresa no mercado e consolidar o posicionamento de referência em inteligência de dados

A Datarisk, empresa especializada no uso de inteligência artificial para gerar valor no conceito decision as a service, acaba de anunciar a nomeação da especialista em inovação Valéria Nery como Chief Revenue Officer (CRO) da companhia. Com mais de 25 anos de experiência no desenvolvimento de projetos, que vão desde a concepção de estratégias comerciais e modelos de negócio até a orquestração da entrega, a executiva assume o posto com a missão de liderar o plano de crescimento da empresa, expandindo sua presença no mercado e consolidando seu posicionamento como referência em inteligência de dados, IA aplicada e soluções para gestão de riscos.

Antes de chegar à Datarisk, Nery ocupou posições de destaque em multinacionais como NTT Data e Globant, onde liderou operações e projetos complexos em múltiplos setores, incluindo serviços financeiros, saúde, varejo, logística e indústria. Ela é formada em Computação, com MBA em Gestão Empresarial pela FIA Business School e especialização em Inovação pela Harvard University.

“Acredito na força das pessoas, na importância da comunicação integrada e no papel estratégico da tecnologia como motor de competitividade e transformação nos negócios. Com base nestes princípios, vamos trabalhar juntos para alinhar a atuação dos times comerciais, marketing, produto e operações em torno de objetivos comuns, acelerando a geração de receita e assegurando que a empresa continue a entregar soluções de alto impacto para seus clientes”, afirma.

Com uma tese de negócios baseada na criação de soluções proprietárias que automatizam o desenvolvimento de modelos preditivos a partir de técnicas de inteligência artificial, a Datarisk trabalha com a perspectiva de quintuplicar o volume de receitas recorrentes até o final de 2025. A empresa é pioneira no Brasil na oferta de soluções focadas no conceito MLOps (Machine Learning Operations) e oferece cinco scores dedicados a estudar as condições do tomador de crédito referente à sua estimativa de renda, à probabilidade de ele se tornar apostador em uma janela de tempo, além da avaliação de risco de crédito PF e PJ e da estabilidade empregatícia.

A 9ª Edição do Ranking 100 Open Startups, que reconhece as open startups e scaleups que mais inovam no país, elegeu a Datarisk como uma das 10 melhores na categoria Scaleups. “Nossa missão de tornar mais rápida e assertiva a tomada de decisão para empresas se consolida a cada dia como solução a uma das maiores dores do ambiente corporativo. Neste sentido, temos certeza de que a Valéria Nery com sua experiência e conhecimento, vão nos ajudar a potencializar ainda mais o ritmo de crescimento da companhia”, afirma o CEO da Datarisk, Jhonata Emerick.

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