No mundo hiperconectado em que vivemos, limitar o marketing à estética das redes sociais é reduzir seu verdadeiro poder. É o que defende o especialista Ruan Cabrera, que atua na construção de marcas e estratégias com foco em diferenciação real e resultados consistentes. A partir de dados divulgados pela Exame, fica evidente: investir em marketing é investir na saúde do negócio.
“Marketing não é sobre postar por postar. É sobre estratégia, conexão e diferenciação. Os negócios que entendem isso saem na frente. E isso vale para absolutamente todos os setores”, afirma o Ruan.
Segundo o estudo citado pela revista Exame, empresas que investem em marketing têm, em média, crescimento 3 vezes mais acelerado. Ainda de acordo com o levantamento, 60% dos consumidores escolhem uma marca com base na experiência que ela proporciona — o que mostra que, mais do que o produto ou serviço em si, a forma como ele é entregue é o que fideliza.
Economia criativa é para todo mundo
Engana-se quem pensa que a economia criativa se limita a setores como moda, publicidade ou entretenimento. A proposta de Ruan é mostrar que criatividade aplicada pode transformar qualquer negócio.
“Todo negócio pode criar diferenciais com criatividade. No varejo, por exemplo, já não vendemos só produtos — vendemos experiências. Na medicina, o paciente não quer só tratamento técnico, mas uma relação empática. E até na indústria, vemos movimentos de personalização e construção de marca própria”, pontuam o especialista.
Casos reais: da indústria à medicina
Um exemplo é o da Hairtrix, cliente de Cabrera. Tradicionalmente posicionada como uma indústria fabricante de cosméticos, a marca passou a desenvolver linhas personalizadas para seus parceiros, aproximando-se de uma lógica B2B2C e transformando clientes em criadores de suas próprias marcas.
“Isso é economia criativa na prática. É usar inteligência de mercado, empatia e inovação para gerar valor. A criatividade aplicada ao negócio permite sair da guerra de preços e construir vínculos reais com o consumidor”, explica.
Estratégia: a base de tudo
A presença digital é importante, claro — mas apenas como parte de uma estrutura estratégica maior. Investir em tráfego pago, conteúdo relevante, branding, dados e jornada do cliente faz parte do jogo para quem quer se destacar em um mercado competitivo.
“Não adianta ter um feed bonito se você não tem uma marca forte, uma experiência memorável e uma proposta clara. O marketing estratégico transforma percepção em conversão — e isso reflete diretamente no faturamento”, reforça o especialista.
Conclusão: o marketing como pilar da inteligência de negócio
A recomendação de Cabrera é clara: todo empreendedor precisa entender que marketing é investimento, não despesa. Ele é a ponte entre o que o negócio é e como o mercado o percebe — e essa percepção é o que define vendas, reputação e crescimento.
“É hora de parar de tratar o marketing como um ‘luxo’ ou um ‘post bonitinho’. É ele que constrói diferencial em um mercado onde tudo parece igual. Criatividade, estratégia e experiência são os ativos mais valiosos de um negócio hoje.”