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Negócios

Rosatom avança em projeto para alimentar polo industrial com usina nuclear de pequena potência

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Acordo firmado durante a World Atomic Week prevê o uso de reatores RITM-200N para garantir energia limpa e contínua a um novo polo mineral no norte da Rússia.

A Rosatom, por meio da divisão Rosenergoatom, firmou com a Yanolovo um acordo para o fornecimento de energia elétrica a partir de uma usina nuclear de pequena potência (SMR) baseada no reator RITM-200N, em configuração de dois blocos. O projeto atenderá uma das regiões mais promissoras do norte da Rússia.

O contrato foi assinado durante a programação de negócios da World Atomic Week 2025, entre a Rosenergoatom Concern JSC (Divisão de Energia Elétrica da Rosatom) e a Yanolovo JSC. A usina será construída na República de Sakha (Iacútia), com o objetivo de garantir abastecimento elétrico confiável, contínuo e de baixo impacto ambiental aos consumidores locais. A adoção da tecnologia permitirá a independência energética de um complexo industrial remoto — passo estratégico para o desenvolvimento do Ártico e do Extremo Norte.

O projeto utiliza o reator RITM-200N, fruto da experiência acumulada em mais de 400 anos-reator de operação segura da frota de quebra-gelos nucleares russos. O combustível nuclear precisará ser reabastecido apenas a cada cinco anos, assegurando fornecimento estável para indústrias estratégicas e infraestrutura social. A iniciativa também impulsionará o desenvolvimento socioeconômico da Iacútia Ártica.

Energia para polos minerais

A SMR será o núcleo energético de um dos maiores polos minerais da Rússia, abastecendo projetos como os campos Kyuchus, Deputatskoye e Tirekhtyakh, além de novas infraestruturas de transporte e serviços públicos nos distritos de Ust-Yansky e Verkhoyansky, que contarão com uma linha de transmissão de 110 (220) kV. O projeto também prevê melhorias urbanas e sociais em Ust-Kuiga, criando condições adequadas para trabalho e moradia.

Os reatores da série RITM contam com sistemas de segurança em múltiplos níveis, que combinam tecnologias ativas e passivas e eliminam o risco de acidentes ou de liberação de substâncias radioativas. As usinas modulares garantem autonomia energética regional, fornecendo eletricidade e aquecimento limpos e estáveis, além de reduzir emissões poluentes ao substituir fontes tradicionais, como o diesel.

A Rosenergoatom Concern JSC será a operadora da usina. A empresa administra atualmente 11 usinas nucleares em operação na Rússia, incluindo a única usina nuclear flutuante do mundo, localizada em Chukotka.

Produção de baixo carbono

A Divisão de Energia Elétrica da Rosatom é o maior produtor de eletricidade de baixo carbono da Rússia. A Rosenergoatom opera 35 unidades geradoras com capacidade total de 28,5 GW, responsáveis por cerca de 19% da eletricidade do país. Além da operação de usinas, o grupo atua em comissionamento, reparos, capacitação de pessoal e produção de isótopos para medicina, agricultura e microeletrônica. Também investe em novos negócios, como infraestrutura para veículos elétricos, usinas de biogás e robótica industrial.

Fórum mundial da energia atômica

A World Atomic Week, dedicada ao 80º aniversário da indústria nuclear russa, ocorre de 25 a 28 de setembro de 2025, em Moscou. O evento, organizado pela Rosatom, reúne uma exposição das conquistas da indústria e debates sobre temas como energia limpa, inovações industriais, sustentabilidade, medicina nuclear, digitalização e mobilidade.

Nos dias 27 e 28, será realizada a maratona científico-educacional “Conhecimento. Os Primeiros”, parte do projeto nacional “Juventude e Crianças”, e o 2º Festival Jovem “Compósitos sem Fronteiras” (https://worldatomicweek.com).

Em 2025, a Rússia celebra 80 anos de sua indústria nuclear. Criado em 1945, o Comitê Especial para o Uso da Energia Atômica deu origem ao programa que levaria à construção da primeira usina nuclear do mundo (Obninsk, 1954) e do primeiro quebra-gelo nuclear, o “Lênin” (1959).

O jubileu é celebrado sob o lema “orgulho, inspiração e sonho”, em homenagem à geração fundadora e à contínua busca por novas fronteiras da energia nuclear.

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Negócios

O avanço do design artesanal de madeira no mercado de interiores dos Estados Unidos

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Cresce o interesse por materiais naturais e peças únicas no mercado americano e o trabalho de Karla ganha destaque na produção artesanal em madeira

A busca por materiais naturais e por peças únicas tem moldado o mercado de interiores nos Estados Unidos, tendência confirmada por relatórios do American Society of Interior Designers que apontam o uso de elementos orgânicos entre as principais escolhas de projeto. Nesse cenário, a designer brasileira Karla Ribeiro Dias, criadora de mobiliário artesanal em madeira maciça, se insere em um mercado em expansão que valoriza técnicas manuais, presença estética e personalização.

O setor criativo americano movimentou 1,2 trilhão de dólares em 2023 segundo o National Endowment for the Arts e o Bureau of Economic Analysis, reforçando a força econômica de atividades ligadas ao design e ao artesanato. Parte desse crescimento aparece no segmento de handicrafts que alcançou 319,4 bilhões de dólares em 2024 de acordo com a Research and Markets. Para Karla, a procura maior por madeira viva e por peças esculpidas à mão reflete uma mudança de percepção sobre valor e durabilidade. “A madeira é viva e tem identidade própria. Preservar suas marcas naturais faz com que a peça dialogue com o ambiente de forma única” afirma.

Com mais de uma década de atuação, Karla desenvolve mesas, bancos, aparadores e objetos escultóricos produzidos integralmente à mão. A criação começa na seleção da madeira, passa pela leitura dos veios e termina em acabamentos naturais que respeitam texturas e curvas. Ela explica que o equilíbrio entre funcionalidade e escultura orienta cada projeto. “A peça precisa ser útil no cotidiano, mas também precisa provocar sensação. O impacto visual faz parte da função do móvel” diz.

A preferência por materiais naturais acompanha o avanço do consumo sustentável. Dados da PwC indicam que consumidores estão dispostos a pagar em média 9,7 por cento a mais por produtos fabricados de forma responsável, enquanto pesquisas da Deloitte mostram que dois terços dos jovens adultos priorizam itens com menor impacto ambiental. Esse comportamento se traduz em interiores que privilegiam madeira maciça, longevidade e personalização, especialmente em projetos residenciais de alto padrão.

Além da produção artesanal, Karla atua na curadoria de interiores, contribuindo para a escolha de peças que valorizam proporção, presença estética e harmonia do ambiente. A integração entre mobiliário autoral e projeto arquitetônico tornou-se central em reformas e construções recentes. Para ela, esse processo amplia o significado da peça. “Quando entendemos o espaço e o comportamento das pessoas que vão usar aquele ambiente, a criação se torna mais precisa, mais afetiva e mais útil”.

Especialistas recomendam que consumidores interessados em móveis autorais observem três critérios principais na curadoria: origem da madeira, qualidade do processo manual e adequação às dimensões do ambiente. Peças esculpidas artesanalmente tendem a apresentar maior durabilidade e adaptabilidade a diferentes estilos, reforçando a tendência de interiores que combinam funcionalidade e expressão artística.

Com o fortalecimento do consumo consciente e a expansão do design artesanal nos Estados Unidos, a madeira viva assume protagonismo no mercado de interiores. A combinação entre estética orgânica, produção manual qualificada e consultoria especializada posiciona criadoras como Karla Ribeiro Dias no centro de um movimento que une natureza, identidade e experiência espacial.

 

 

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Negócios

Inovações que redesenham o setor de alimentação e mudam a forma como o consumidor se relaciona com as marcas

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Setor avança em tecnologia, eficiência operacional e novos formatos de atendimento em meio a custos elevados e mudanças de comportamento

O setor de alimentação vive uma fase de transformação profunda, marcada pela adoção acelerada de tecnologia, pela revisão de processos internos e por novas expectativas do consumidor. Estimativas da consultoria Technomic indicam que a indústria global de foodservice movimentou cerca de 3,6 trilhões de dólares em 2023, ultrapassando os níveis de 2019 e consolidando a recuperação pós-pandemia. Outros levantamentos, como os da Fortune Business Insights e de grupos de pesquisa independentes, projetam expansão adicional até a próxima década, com o mercado global devendo crescer de forma contínua a partir de 2024.

Esse avanço tem impulsionado investimentos em tecnologias voltadas à gestão, ao atendimento e à experiência do cliente. Totens de autoatendimento, cardápios digitais, aplicativos próprios, integrações com plataformas de entrega e sistemas de gerenciamento de cozinha tornaram-se parte da rotina de diversas operações. Ao automatizar etapas antes manuais, esses recursos permitem reduzir erros, aumentar a velocidade de atendimento e acompanhar indicadores de desempenho em tempo real.

A transformação também altera o mercado de trabalho. De acordo com o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos, as ocupações ligadas a serviços de alimentação devem crescer em cerca de meio milhão de postos entre 2022 e 2032, em linha com o aumento da demanda por refeições fora do lar e por soluções de conveniência em escolas, empresas e outros serviços. Ao mesmo tempo, o setor segue pressionado por dificuldades de recrutamento e rotatividade elevada, o que exige novas estratégias de formação e retenção de equipes.

Outro desafio central é o desperdício de alimentos. O Índice de Desperdício Alimentar das Nações Unidas aponta que, em 2022, cerca de 1,05 bilhão de toneladas de alimentos foram descartadas no mundo, sendo 28 por cento desse total atribuídos a serviços de alimentação, como restaurantes, hotéis e outros estabelecimentos do setor. A combinação entre custo elevado de insumos e descarte significativo pressiona margens e estimula a adoção de práticas de controle mais rigorosas, como revisão de porcionamento, monitoramento de sobras e uso de sistemas que integram compras, estoque e produção.

No lado do consumidor, a expectativa por jornadas mais fluidas e integradas também cresce. Estudos sobre experiência omnicanal indicam que clientes tendem a abandonar marcas quando percebem inconsistência entre canais digitais e atendimento presencial, especialmente em setores de varejo e serviços que dependem de conveniência e rapidez. No foodservice, isso se traduz em exigência por processos mais estáveis: o consumidor espera que o pedido feito por aplicativo, totem ou balcão resulte em uma entrega padronizada, com prazos previsíveis e comunicação clara.

Especialistas do setor apontam que as inovações que ganham força se concentram em três frentes principais. A primeira é a digitalização da gestão, com uso de dados para prever demanda, ajustar compras e reduzir perdas. Sistemas que cruzam histórico de vendas, sazonalidade e campanhas permitem ajustar a produção, diminuir desperdício e organizar melhor a escala de trabalho.

A segunda frente é a padronização técnica, apoiada por tecnologia, mas dependente de formação prática. Mesmo com sistemas sofisticados, etapas como preparo, cocção, armazenamento e atendimento continuam dependendo de equipes treinadas e de rotinas bem definidas. A adoção de manuais operacionais, treinamentos frequentes e procedimentos de segurança alimentar torna-se fator decisivo para garantir qualidade e consistência.

A terceira é a integração entre canais físicos e digitais. Operações que combinam salão, retirada no local, delivery próprio e parcerias com plataformas terceirizadas buscam construir jornadas mais coerentes, nas quais o cliente encontra informações alinhadas, cardápios atualizados e opções semelhantes, independentemente do ponto de contato escolhido.

Para negócios de diferentes portes, as tendências apontam para um conjunto de recomendações práticas: acompanhar indicadores de desempenho de forma sistemática, revisar fluxos internos com foco em produtividade e desperdício, integrar ferramentas digitais à operação diária e investir continuamente na qualificação das equipes. Em um cenário de custos elevados e consumidores mais exigentes, a capacidade de usar inovação de forma estruturada tende a separar as empresas que apenas reagem das que conseguem se antecipar às mudanças do setor de alimentação.

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Negócios

Little Duck, pioneira em cama montessoriana, prepara novo ciclo de crescimento com fábrica expandida

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Marca aumenta capacidade produtiva e reforça operação para atender famílias em todo o Brasil

A Little Duck, reconhecida como pioneira no desenvolvimento de camas montessorianas produzidas inteiramente em espuma e pela aplicação da tecnologia exclusiva GROWTECH, anuncia uma nova etapa de expansão para responder ao crescimento da demanda por móveis infantis seguros e funcionais. A empresa amplia sua estrutura interna e investe em melhorias operacionais para sustentar seu ritmo de evolução no mercado.

Os produtos fabricados em espuma de alta densidade, que eliminam quinas rígidas e aumentam a segurança de bebês e crianças, consolidaram a Little Duck como uma das principais referências nacionais em mobiliário infantil inovador. Com isso, a marca passa a estruturar um plano de expansão alinhado ao comportamento das famílias brasileiras.

Como parte desse movimento, a empresa anuncia um novo diretor de Operações, encarregado de aprimorar processos internos, expandir a capacidade fabril e preparar a companhia para diversificar seu portfólio. “Estamos fortalecendo nossas bases para acompanhar o crescimento da demanda, garantindo excelência em cada etapa da operação”, afirma o executivo.

Criada com o propósito de tornar a rotina das famílias mais prática e segura, a Little Duck se destaca pelas camas montessorianas, que unem design moderno, conforto e benefícios significativos para o desenvolvimento infantil.

A ampliação da operação deve permitir entregas mais rápidas, uma experiência de compra mais eficiente e maior oferta de produtos. Paralelamente, a empresa avança no desenvolvimento de novos itens para o quarto infantil, reforçando seu compromisso com inovação e cuidado. “Nossos produtos acompanham o crescimento das crianças, oferecendo segurança e acolhimento”, destaca a marca.

Com essa nova fase, a Little Duck se consolida ainda mais como uma das principais marcas do setor infantil no Brasil.

 

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