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Saúde

Saúde mental durante as festas de fim de ano: como lidar com as emoções e manter o bem-estar

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O fim de ano pode ser um período de festas e celebração, mas também carrega uma carga emocional significativa. O excesso de compromissos, as expectativas familiares e as reflexões sobre o ano que passou podem causar um aumento no estresse e na ansiedade. Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto de Saúde Mental dos Estados Unidos, 64% das pessoas relatam sentir um aumento no estresse durante as festas de fim de ano, e no Brasil, um estudo da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) aponta que os índices de ansiedade crescem cerca de 30% nesse período.

Por que o fim de ano é tão estressante?

A celebração do Natal e do Ano Novo está, muitas vezes, associada à reunião familiar, à troca de presentes e às reflexões sobre conquistas e desafios do ano. No entanto, o contexto de tantas expectativas e comparações pode desencadear emoções intensas, como tristeza, ansiedade e até sentimentos de fracasso. “Muitas vezes, as pessoas se cobram para ter momentos perfeitos, quando na verdade o período deveria ser de acolhimento e descanso”, explica a Dra. Aline Graffiette, especialista em psicologia clínica e neuropsicologia, à frente da Mental One.

Para Aline, é fundamental que, durante esse período, cada um se permita desacelerar e ser mais gentil consigo mesmo. “As redes sociais também têm um papel importante na amplificação dessas expectativas irreais. Lembre-se de que o que vemos online não necessariamente reflete a realidade. Tente focar no que é significativo para você, sem se comparar com os outros”, ressalta.

Estratégias para lidar com o estresse de fim de ano

Pensando na saúde mental e na manutenção do bem-estar, especialistas recomendam técnicas que podem ajudar a reduzir os sintomas de ansiedade e a promover mais tranquilidade. Entre essas técnicas, destaca-se o relaxamento progressivo, um método eficaz para aliviar o estresse acumulado.

O relaxamento progressivo consiste em contrair e relaxar diferentes grupos musculares, permitindo que o corpo perceba a diferença entre tensão e relaxamento. Segundo a Dra. Aline Graffiette, “a prática do relaxamento progressivo é uma ferramenta importante para lidar com a sobrecarga do fim de ano. Quando nos concentramos em relaxar os músculos, nossa mente também tende a desacelerar, ajudando a reduzir os níveis de estresse”. Um estudo publicado na revista Frontiers in Psychology indica que essa técnica pode reduzir até 35% dos sintomas de estresse quando praticada regularmente.

Aline recomenda reservar um momento do dia para praticar o relaxamento progressivo, especialmente em dias de alta demanda emocional, como os que antecedem as festas. “Mesmo que sejam apenas 10 ou 15 minutos, essa pausa pode trazer um alívio significativo, diminuindo a sensação de exaustão e permitindo que você lide melhor com as situações do cotidiano”, afirma.

Dicas práticas para atravessar as festas com mais serenidade

  • Estabeleça limites: Se comprometer com todas as celebrações e encontros pode ser desgastante. Saiba dizer “não” quando sentir que será demais. “Ouça seus limites e respeite seu tempo. Nem todos os convites precisam ser aceitos”, aconselha Aline.
  • Pratique a respiração consciente: Técnicas de respiração são uma forma eficaz de reduzir o estresse. Respire profundamente por alguns minutos, concentrando-se apenas no movimento do ar entrando e saindo do corpo.
  • Priorize o que faz sentido para você: Ao invés de tentar agradar a todos, busque fazer aquilo que traz felicidade. “Essa é uma época para se conectar com aquilo que te faz bem, não para corresponder às expectativas dos outros”, destaca Aline.
  • Mantenha uma rotina equilibrada: Tente manter uma alimentação balanceada e praticar atividades físicas leves, como caminhadas. Essas práticas ajudam a regular o humor e diminuem a ansiedade.

Saúde mental em primeiro lugar

O mais importante, segundo Aline, é lembrar que é normal sentir-se sobrecarregado durante o fim de ano. “Vivemos em um ritmo acelerado e, muitas vezes, esquecemos de cuidar da nossa saúde mental. Permita-se pausar, refletir e relaxar. Isso faz toda a diferença na qualidade das suas experiências e no modo como você encerra o ano”.

Aproveitar o período de festas com menos cobranças e mais compaixão é um dos caminhos para atravessar essa época do ano de forma mais leve e com bem-estar garantido.

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Saúde

Ansiedade entre adolescentes cresce em ritmo alarmante e exige atenção urgente

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A ansiedade se tornou uma das principais questões de saúde mental entre adolescentes brasileiros, revelando um cenário preocupante que pede ação imediata de famílias, escolas e autoridades. Nos últimos anos, o número de jovens que relatam crises de ansiedade, alterações de sono, dificuldade de concentração e até sintomas físicos disparou, transformando o problema em uma questão de saúde pública.

Segundo dados recentes do Sistema Único de Saúde (SUS), o número de atendimentos relacionados a ansiedade entre adolescentes de 15 a 19 anos cresceu mais de 3.000% na última década. Entre crianças de 10 a 14 anos, o aumento também foi expressivo, ultrapassando os 2.500%. Em São Paulo, por exemplo, os casos de internações e atendimentos por ansiedade em menores de 17 anos quintuplicaram desde 2015.

Especialistas apontam que o uso intenso das redes sociais, a comparação constante com padrões de vida irreais e a pressão acadêmica criaram um ambiente propício para o desenvolvimento de sintomas ansiosos. A pandemia de Covid-19 intensificou esse quadro, ao impor o isolamento social e interromper rotinas importantes para o desenvolvimento emocional dos jovens.

A psicóloga Ana Paula Guimarães, especialista em terapia cognitivo-comportamental e abordagem humanista, destaca a necessidade de uma escuta ativa e acolhimento diante desse cenário:

“Quando o adolescente percebe que pode falar sem medo de julgamento, já dá o primeiro passo para buscar ajuda. Mais do que respostas rápidas, ele precisa de um espaço seguro para se expressar.”

Ana Paula atua há quase nove anos no atendimento psicológico personalizado, com foco em equilíbrio emocional e superação de traumas, e alerta que a ansiedade pode se agravar quando negligenciada.

“Buscar ajuda profissional cedo evita que um quadro de ansiedade evolua para depressão ou comportamentos autodestrutivos. A prevenção é fundamental”, explica a especialista.

Ela ressalta que pais, responsáveis e professores devem estar atentos a sinais como mudanças bruscas de humor, queda no desempenho escolar, insônia, isolamento social ou reclamações físicas frequentes. O apoio familiar, combinado a acompanhamento psicológico, cria um ambiente mais seguro para que os jovens enfrentem suas emoções.

O aumento dos casos de ansiedade entre adolescentes é reflexo de uma sociedade em transformação. Mais do que números, a crise aponta para a necessidade de políticas públicas, projetos escolares e redes de apoio voltadas à saúde mental. “Trabalhar o bem-estar emocional dos adolescentes é investir no futuro. Precisamos de uma geração que saiba lidar com emoções, e isso só acontece com suporte, diálogo e informação”, conclui Ana Paula Guimarães.

Para mais informações, a especialista compartilha conteúdos educativos em seu perfil: https://www.instagram.com/psicoanapaulaguimaraes?igsh=YnFlN3UzNnYzcTcy

(Foto: Divulgação)

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Saúde

Dr. Octávio Curi Frascareli, Cirurgia da Mulher Moderna: autocuidado, funcionalidade e naturalidade em Maringá

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A “cirurgia da mulher moderna” não é um único procedimento, mas um conceito de cuidado integrado que respeita fases da vida, rotinas intensas e objetivos pessoais — da recuperação pós-gestação à redefinição de contorno corporal após grandes perdas de peso, sem perder de vista saúde, conforto e naturalidade. Em Maringá, o Dr. Octávio Curi Frascareli conduz esse planejamento com escuta ativa, abordagem prudente e atenção a detalhes que fazem diferença no dia a dia.

O que é a cirurgia da mulher moderna?

É um plano cirúrgico personalizado que pode combinar, no mesmo ato ou em etapas, procedimentos como mastopexia (com ou sem prótese)abdominoplastialipoaspiração (tradicional ou HD)lipoenxertia e, quando indicado, ninfoplastia e blefaroplastia. A meta é restaurar forma, firmeza e conforto mantendo a identidade da paciente. O Dr. Octávio Curi Frascareli reforça que o foco é alinhar expectativas com segurança e resultados estáveis ao longo do tempo.

Para quem é indicada?

  • Mulheres que desejam elevar e remodelaras mamas após amamentação ou flutuação de peso;
  • Pacientes com excesso de pele/diástaseabdominal e áreas de gordura localizada resistentes ao treino e à dieta;
  • Mulheres que buscam soluções discretas para conforto íntimo(ninfoplastia) ou olhar descansado (blefaroplastia);
  • Quem deseja harmonia globaldo corpo e do rosto, sem exageros.

Principais combinações cirúrgicas

  • Mastopexia com/sem prótese:elevação, remodelo e reposicionamento das aréolas; prótese quando se deseja volume adicional no polo superior.
  • Abdominoplastia + Lipoaspiração:trata excesso de pele, possível diástase e ressignifica o contorno. A lipo (tradicional ou, em perfis selecionados, HD) ajuda a definir linhas e melhorar transições entre abdômen, flancos e dorso.
  • Lipoenxertia:enxerto de gordura autóloga para ajustes finos ou ganho de volume natural (glúteos, sulcos faciais, mamas em casos específicos).
  • Ninfoplastia:remodela pequenos lábios com foco em conforto e proporção; respeita anatomia e necessidades funcionais.
  • Blefaroplastia:suaviza o cansaço do olhar ao tratar bolsas e excesso de pele nas pálpebras, mantendo a expressão.

Dr. Octávio Curi Frascareli define a sequência e o escopo com base no histórico clínicobiotipoqualidade de pele e rotina (retorno ao trabalho, cuidados com filhos, prática esportiva).

Planejamento que cabe na rotina

  • Consulta detalhadacom avaliação física, discussão de objetivos e fotografias padronizadas;
  • Exames pré-operatóriose protocolos de segurança;
  • Apoio multidisciplinar(nutrição, fisioterapia, bioimpedância) para preparar o corpo e acelerar a recuperação;
  • Calendário realistapara retorno ao trabalho/treinos e cuidados com cicatrizes.

Recuperação inteligente

  • Primeiras semanas:controle de edema, uso de cintas/sutiã cirúrgico, orientação de decúbito adequado e caminhadas leves;
  • 1º ao 3º mês:retorno progressivo às atividades, drenagem quando indicada e fotoproteção rigorosa para otimizar cicatrizes;
  • 3º ao 6º mês:consolidação de forma e tônus, com ajustes de rotina para manutenção do resultado.

Maternidade e “Mommy Makeover”

Após gestações, é comum combinar mastopexia (com ou sem prótese) e abdominoplastia com lipo para corrigir queda mamáriadiástase e excesso de pele. O Dr. Octávio Curi Frascareli orienta o tempo ideal pós-amamentação, estabilidade de peso e exames antes de indicar a cirurgia, sempre com expectativas realistas.

Saúde íntima e bem-estar

ninfoplastia pode melhorar conforto em roupas, prática esportiva e autoestima, com abordagem ética e respeitosa. Quando há queixas de ressecamento, atrito ou desconforto, a avaliação define se a cirurgia é realmente indicada ou se medidas não cirúrgicas podem resolver.

Mitos e verdades

  • “Cirurgia plástica é vaidade.”
    Mito. Para muitas mulheres, significa recuperar função, conforto e autoconfiança.
  • “Combinar procedimentos é sempre melhor.”
    Depende. A segurança vem primeiro; o Dr. Octávio Curi Frascarelipode etapar cirurgias quando isso é mais seguro.
  • “Lipo serve para emagrecer.”
    Mito. Lipo é para contorno, não para perda de peso.
  • “Prótese de mama sempre precisa ser grande.”
    Mito. A meta é proporçãonaturalidade, não centímetros.

Expectativas e naturalidade

Os resultados aparecem em etapas: melhora imediata de contorno, seguida da redução do edema e amadurecimento cicatricial em meses. A proposta é discrição — você se reconhece, apenas com formas mais equilibradas e confortáveis para seu estilo de vida.

Cirurgia da mulher moderna em Maringá: por que escolher o Dr. Octávio Curi Frascareli?

Com conduta prudenteescuta ativa e planejamento meticuloso, o Dr. Octávio Curi Frascareli conduz cada caso com foco em segurança e resultado natural. Na Clínica Curi Frascareli, a paciente encontra estrutura completa, equipe multidisciplinar e acompanhamento próximo do pré ao pós-operatório.

FAQ – Perguntas Frequentes

Posso combinar abdominoplastia e mastopexia no mesmo dia?
Em casos selecionados, sim. A decisão depende de tempo cirúrgicosaúde geral e benefício-risco.

Depois de quanto tempo pós-gestação posso operar?
Geralmente após estabilizar o peso e encerrar a amamentação; a avaliação define o momento mais seguro.

A lipo HD é para todas?
Não. Funciona melhor em percentual de gordura baixo e com definição muscular prévia.

A ninfoplastia altera sensibilidade?
Pode haver variações transitórias na cicatrização. A técnica busca preservar estruturas e função.

Como ficam as cicatrizes?
São planejadas para ficarem discretas e evoluem por meses; há cuidados que otimizam a qualidade final.

Clínica Curi Frascareli Cirurgia Plástica
Rua Néo Alves Martins, 3219 – Zona 01 – Maringá/PR
WhatsApp: (44) 99163-3373
Instagram: @droctaviocurifrascareli
Site:
 https://droctaviocuri.com.br

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Saúde

Quem vai cuidar de você na velhice?

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Porto Alegre antecipa os dilemas de uma sociedade que envelhece com menos filhos e mais domicílios unipessoais

No bairro Bom Fim, em Porto Alegre, uma senhora de 78 anos vive sozinha em um apartamento de dois quartos. Os filhos moram em outros estados e a rotina dela é compartilhada apenas com os vizinhos mais próximos e com um grupo de amigas que se reúne para jogar cartas às quintas-feiras. A cena, que poderia parecer isolada décadas atrás, hoje é estatística: 28,5% dos domicílios da capital gaúcha são unipessoais. Entre eles, a maioria é composta por pessoas acima dos 60 anos.

Porto Alegre tornou-se um retrato antecipado do Brasil. Segundo o IBGE, mais de 43 mil pessoas com 60 anos ou mais já vivem sozinhas na cidade. O dado acompanha uma tendência nacional: em 2022, pela primeira vez, o país passou a ter mais pessoas com 65 anos ou mais do que crianças de até cinco anos.

Porto Alegre como laboratório do futuro

O economista Aod Cunha aponta que o processo é profundo e irreversível:

“O bônus demográfico está acabando. Em pouco tempo, o Brasil terá menos jovens entrando no mercado de trabalho e mais pessoas precisando de cuidado. O Rio Grande do Sul já vive isso antes do resto do país, porque já perdeu população e tem uma das maiores proporções de idosos do Brasil. Porto Alegre é um laboratório do futuro.”

A perda populacional, explica Cunha, está ligada também a motivos econômicos: muitos jovens saem em busca de oportunidades melhores em outros estados ou países. Enquanto isso, a taxa de fecundidade recua — atualmente em 1,57 filhos por mulher, abaixo dos 2,1 necessários para reposição —, e a expectativa de vida aumenta, hoje em torno de 77 anos. O resultado é uma sociedade mais longeva e com lares cada vez menores. 

Cunha lembra também que o Brasil atravessa a sexta transição demográfica mais rápida da história mundial, processo que aqui ocorre em poucas décadas e não em mais de um século, como na Europa. Isso significa que as mudanças sociais e econômicas chegam com muito mais velocidade — e exigem também novas formas de lidar com o envelhecimento.

O mito da garantia

Por muito tempo, sustentou-se a ideia de que ter filhos seria uma espécie de seguro para a fase madura da vida. Mas famílias menores, migrações e dificuldades concretas mostram que essa crença não se confirma.

A psicanalista Camila Camaratta reflete a partir do que escuta em sessões na  clínica:

“Esse imaginário de que os filhos vão, necessariamente, cuidar dos pais é um mito. É preciso pensar nessa etapa da vida em termos de rede, de políticas públicas e de vínculos que transcendam o modelo familiar tradicional. Quando olhamos para Porto Alegre, já vemos claramente essa realidade: milhares de pessoas vivendo em domicílios unipessoais e precisando reinventar suas formas de apoio”, aponta.

A psicanálise diante da longevidade

A psicanálise oferece chaves importantes para pensar o impacto subjetivo de viver mais. Sigmund Freud, em A Transitoriedade (1915), escreveu: “a transitoriedade do que é belo não significa perda do seu valor, mas um acréscimo”. Reconhecer os limites do tempo, nesse sentido, é também dar mais valor ao presente.

Françoise Dolto falava do direito à vulnerabilidade: poder ser cuidado não é sinal de fracasso, mas de humanidade. Joel Birman acrescenta que “o envelhecer é a experiência do tempo que falta”, convocando o sujeito a elaborar perdas e transformações.

Camila reforça que a maturidade não é apenas biológica, mas também psíquica:

— Esse processo nos confronta com a transitoriedade, mas também com a possibilidade de revisitar nossa história. É um tempo de transformações, contradições e integrar as experiências da vida. 

O filósofo Byung-Chul Han, em Sociedade do Cansaço, lembra que vivemos em um modelo social que só reconhece a produtividade. “A sociedade do desempenho é cega para essa etapa da vida, pois só reconhece a vitalidade que produz”. Nesse contexto, o idoso muitas vezes se vê invisibilizado — quando, na verdade, representa uma parte vital da vida social.

Camila Camaratta observa que esse é justamente o momento em que a psicanálise pode cumprir seu papel mais profundo: “A etapa madura não é um tempo para inventar vínculos do nada. Eles se constroem ao longo da vida. Mas é um momento essencial para refletir, elaborar o que foi vivido e, sobretudo, honrar a própria trajetória. Esse é o convite que a análise pode oferecer”, comenta. 

Ela acrescenta que o autoconhecimento é fundamental para atravessar essa fase:

“É preciso olhar para dentro, compreender nossos desejos, nossas escolhas e nossos limites. Só assim podemos viver mais tempo de forma significativa, e não apenas mais tempo cronológico. O autoconhecimento é a chave para essas e outras questões existenciais”. 

Cuidar como projeto coletivo

Uma das alternativas já praticadas em outros países é o cohousing sênior, criado na Dinamarca nos anos 1960. Nesse modelo, pessoas maduras vivem em casas ou apartamentos privativos, mas compartilham áreas comuns e atividades, formando uma rede de apoio mútuo.

“O cohousing mostra que essa etapa da vida pode ser vivida de forma autônoma e, ao mesmo tempo, compartilhada. É um modelo que cria pertencimento, onde o cuidado deixa de ser obrigação e se transforma em convivência saudável”,  afirma Camaratta.

Se a pergunta “quem vai cuidar de você no futuro?” inquieta, talvez seja preciso reformulá-la. Não se trata apenas de depositar essa responsabilidade na família. O desafio é construir redes de cuidado coletivas, que envolvam políticas públicas, moradias alternativas, centros de convivência, vizinhança e comunidade.

Camaratta conclui: “O futuro do cuidado não pode ser pensado de forma individual. Precisamos inverter a lógica da pergunta. Mais do que “quem vai cuidar de mim?”, deveríamos pensar “como podemos cuidar uns dos outros e de nós mesmos?”.

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