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Saúde

Setembro Amarelo: Cuidar da saúde mental é entender nossos limites

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*Dra. Marihá Lopes

Setembro chega com uma cor diferente, a Amarela, e a saúde mental toma uma importância ainda maior. É o mês da prevenção ao suicídio. E é preciso entender que quem tenta cometer suicídio tem um transtorno mental e está em grande sofrimento. A Organização Mundial de Saúde (OMS) informa que cerca de um milhão de pessoas morrem todos os anos por suicídio. Ou seja, a cada 40 segundos, uma vida é perdida no mundo.

Observam-se impactos no aumento do índice de suicídios ou tentativas com pessoas que possuem um histórico familiar, exposição precoce ao estresse, traços de impulsividade, psicopatologias, ansiedade, desesperança, genética e uso de substâncias. Além disso, tem os fatores sociais, como mudanças repentinas, crises financeiras, sociais e isolamento social. Por último, temos os fatores ambientais, com as mídias, facilidade de acesso aos meios letais e dificuldade de acesso aos centros de saúde.

Falar sobre as emoções pode não ser fácil e rodeada de estigmas. Muitas pessoas ainda acreditam que o cuidado com a saúde mental é algo menor, envolve uma vergonha por se perceber precisando de ajuda, gerando uma sensação de fracasso, e isso faz com que muitas pessoas acabem se isolando socialmente e aumentando a sensação de desesperança. Esse é o pior cenário para quem está em sofrimento, uma vez que fica difícil sair desse ciclo e procurar/pedir ajuda.

Ainda existem muitos mitos a respeito do suicídio, como: “quem quer se matar não fala”; “todas as pessoas que tentam suicídio são deprimidas”; “perguntar para uma pessoa sobre seu desejo de se matar aumentaria o risco de realizá-lo”; “as crianças não se suicidam”; “os que tentam cometer suicídio não desejam morrer, apenas chamar atenção”.

O suicídio é considerado um problema grave de saúde pública. Segundo a OMS, 79% dos casos de suicídio estão localizados em países com baixa ou média renda, isso se torna preocupante, pois esses países concentram mais de 84% da população mundial. Estatisticamente, as mulheres tentam suicídio em maior número que os homens, mas são eles os com maior índice de morte por suicídio, por usarem métodos mais letais. As mulheres conseguem ter mais meios de proteção, como buscar ajuda médica, se engajar em atividades sociais e um menor estigma em relação aos transtornos mentais.

Dos 15 aos 29 anos, o suicídio é a segunda maior causa de morte. Entre os idosos, também é elevado, principalmente em indivíduos que sofrem de depressão, ansiedade e doenças físicas, com a perda do parceiro ou a aposentadoria. A cor e a etnia são fatores que agravam o quadro. Os jovens negros estão em um dos grupos mais vulneráveis, uma vez que sofrem muito preconceito, discriminação e racismo estrutural, com rejeição, ausência de sentimento de pertencimento, sensação de inferioridade, negligência, maus-tratos, violência, entre outros. E, no caso da família, o processo de luto é mais dificultoso, podendo gerar adoecimento.

Cuidar da saúde mental é entender nossos limites, buscar ajuda quando percebermos que algo está diferente do que sempre foi. Da mesma forma que buscamos um médico cardiologista quando sentimos algo em nosso coração, a busca do psiquiatra e/ou psicólogo precisa acontecer com essa mesma naturalidade. A depressão, ansiedade e outros transtornos têm possibilidade de tratamento. Lembre-se: assim como outras áreas médicas, quanto mais precoce a intervenção, menor os custos de tratamento.

*Marihá Lopes é psicóloga clínica, especialista em terapia cognitiva comportamental e Doutora em Psicologia Social

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Geral

Quando os sintomas não têm nome: O Clínico Geral volta a ser essencial e o Dr. Magno Prado explica por quê

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Com sintomas difusos e múltiplas queixas, o Clínico Geral volta a ocupar um lugar essencial

Durante muito tempo, o Clínico Geral foi a figura central das famílias. Era o médico que conhecia a história de cada paciente e ajudava a entender o que fazer diante dos primeiros sinais de que algo não ia bem. Com a expansão das especialidades, essa referência foi se diluindo, e muitos passaram a procurar diretamente um especialista, mesmo sem clareza sobre o que realmente precisavam. Só que, nos últimos anos, o fluxo começou a mudar.

Os consultórios têm recebido cada vez mais pessoas com queixas variadas e sintomas que não apontam de imediato para uma área específica. Dores que aparecem e somem, cansaço sem padrão, mal-estares que se alteram conforme a rotina e desconfortos que parecem se contradizer. É o tipo de quadro que deixa qualquer pessoa em dúvida sobre por onde começar. “É comum o paciente tentar adivinhar qual especialista deve procurar e acabar passando por vários consultórios sem chegar a uma resposta”, explica o médico Dr. Magno Prado.

É justamente nessa confusão que o Clínico Geral se torna indispensável. Sua função é avaliar o conjunto da história do paciente e não apenas um ponto isolado dela. Hábitos, sono, alimentação, histórico familiar, uso de medicamentos e fatores emocionais entram na mesma conversa, ajudando a conectar sinais que, sozinhos, não formariam um quadro claro. “Antes de pedir exames, é fundamental entender a história do paciente. Muitas vezes, o diagnóstico começa aí”, afirma.

A experiência hospitalar de Dr. Magno reforçou essa visão. O contato com perfis muito diferentes e sintomas que variam em intensidade e origem o levou a desenvolver uma capacidade rápida de integrar informações. Com a procura crescente por avaliações mais completas, passou a dedicar mais tempo ao consultório, ambiente em que consegue acompanhar cada caso com continuidade. Hoje, ele atende presencialmente na Clínica Amare+, em Itabaiana, e também realiza consultas online para pacientes de outras regiões do país.

Essa atuação integrada ajuda a reduzir a chamada peregrinação médica, quando a pessoa circula entre especialistas sem encontrar respostas. Organizar o primeiro atendimento poupa tempo, evita exames desnecessários e garante encaminhamento correto quando uma avaliação mais específica é realmente indicada. Para quadros difusos, essa lógica faz diferença: diminui a ansiedade, melhora o entendimento do próprio corpo e conduz o paciente por um caminho mais claro.

Outro ponto que sublinha a importância do Clínico Geral é a necessidade de acompanhamento contínuo. Em crianças, adultos e idosos, os sintomas mudam conforme a rotina, o estresse, a alimentação, o sono e até as condições climáticas. Um acompanhamento próximo permite perceber nuances que só aparecem com o tempo e ajustar o cuidado conforme a evolução do quadro. “A boa clínica nasce da escuta. Quando o paciente se sente seguro para contar o que está acontecendo, conseguimos enxergar o caminho com mais clareza”, afirma Dr. Magno.

Saber quando procurar um Clínico Geral ajuda a evitar desalinhamentos. Sintomas persistentes, desconfortos que mudam de padrão, mal-estares que permanecem após infecções e combinações de sinais que não se encaixam em uma única especialidade são motivos para agendar uma avaliação. Consultas presenciais e online ampliam o acesso e facilitam o primeiro cuidado, permitindo que o processo de investigação comece mais cedo.

O movimento de valorização do Clínico Geral revela algo importante sobre a saúde atual. Em um momento de sintomas variados e diagnósticos complexos, o profissional que integra informações, conduz o processo com clareza e acompanha a evolução do paciente volta a ser essencial. É nesse encontro entre visão ampla, escuta cuidadosa e continuidade que se destaca o trabalho do Dr. Magno Prado, devolvendo ao cuidado aquilo que muitas vezes se perdeu no ritmo acelerado da vida diária: tempo, atenção e sentido.

Para agendar atendimento presencial ou online com o Dr. Magno Prado (CRM 7659-SE), envie mensagem para: https://wa.me/5579988241546

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Saúde

Dr. Gilson Hiroshi Yagi consolida carreira internacional e se destaca como referência em medicina regenerativa e longevidade

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Em um cenário onde a medicina evolui rapidamente, Dr. Gilson Hiroshi Yagi, aos 49 anos se destaca como um dos profissionais que estão redesenhando o futuro da saúde.
Médico desde 2005, formado na faculdade de Medicina PUC Campinas, ele atua com foco em medicina regenerativa, nutrologia avançada e psiquiatria aplicada, atendendo pacientes que buscam soluções de alto nível e tecnologia biomédica sofisticada.

Em Dubai, Dr. Gilson construiu uma carreira internacional sólida, atuando em três grandes eixos globais: Oriente Médio, Ásia e Oceano Índico. No Japão, desenvolve protocolos voltados à medicina de precisão e alta performance. Na China, trabalha diretamente com biotecnologia avançada e terapias celulares emergentes. Já nas Maldivas, lidera programas exclusivos de longevidade e bem-estar para pacientes internacionais.

Sua atuação se estende também ao campo da inovação científica. Como médico consultor da Roumai Medical, grupo suíço-chinês líder em biotecnologia celular, participa do desenvolvimento de produtos biológicos e de novos modelos terapêuticos que apontam para o futuro da medicina regenerativa.

Especialista em exossomos, terapias celulares, protocolos neurocognitivos, psiquiatria de performance e tratamento de doenças complexas, Dr. Gilson atende um público que busca não apenas tratar doenças, mas otimizar a saúde, prolongar a funcionalidade e melhorar a qualidade de vida.

Com visão global, sólida bagagem clínica e domínio das inovações médicas contemporâneas, Dr. Gilson Hiroshi Yagi se consolida como uma referência internacional e um dos médicos mais preparados para ocupar espaço na televisão e nos grandes debates sobre saúde e longevidade.
Atualmente atendendo em Dubai, Shenzhen , Osaka, Maldivas e Brasil.
@dr_gilsonhiroshi

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Saúde

Por que o corpo entra em colapso em dezembro — e como o Pilates ajuda a prevenir dores antes de 2026

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Crescem em até 35% as queixas de dores lombares, cervicais e rigidez muscular no fim do ano, segundo serviços de saúde. Especialistas explicam por que estresse, longas jornadas e sedentarismo criam o “pico anual de dor” e apontam o Pilates como uma das estratégias mais eficazes de prevenção.

A chegada de dezembro costuma vir acompanhada de uma estatística silenciosa: o aumento expressivo de dores musculoesqueléticas. Clínicas de fisioterapia e ortopedia registram crescimento de 20% a 35% no número de atendimentos relacionados a lombalgia, cervicalgia e tensões recorrentes entre novembro e janeiro, segundo levantamentos internos de redes privadas e dados do Ministério da Saúde sobre procura por atendimentos de dor aguda.

O fenômeno tem explicação. A Organização Mundial da Saúde estima que a dor lombar é a principal causa de incapacidade no mundo, afetando 580 milhões de pessoas. Estudos publicados no The Lancet Rheumatology apontam que o risco de episódios agudos aumenta quando três fatores se combinam: estresse elevado, sono insuficiente e redução do movimento ao longo do dia — exatamente o cenário típico de dezembro.

“A gente tenta fechar pendências, trabalha mais tempo sentado, dorme menos, carrega peso nas compras, dirige por longos períodos e ainda lida com o estresse emocional do fim do ano. O corpo não sustenta esse ritmo sem consequências”, afirma a fisioterapeuta Luciana Geraissate, especialista em Pilates.

De acordo com ela, dezembro funciona como um “gatilho final” para sobrecargas que se acumulam silenciosamente. “As dores raramente começam em dezembro. Elas aparecem em dezembro. O corpo passa meses compensando má postura, falta de mobilidade, fraqueza do core e horários irregulares. No último mês do ano, ele simplesmente não consegue mais sustentar.”

Pesquisas do Journal of Orthopaedic & Sports Physical Therapy mostram que sentar por mais de 6 horas por dia aumenta em 48% o risco de dor lombar crônica. E a Associação Brasileira do Sono indica que o fim do ano é um dos períodos de pior qualidade de sono para adultos urbanos — um fator que amplifica dores musculares e rigidez matinal.

É nesse cenário que o Pilates ganha relevância não apenas como tratamento, mas como estratégia preventiva. Estudos conduzidos pela Universidade de Queensland (Austrália) mostram que a prática regular do método reduz em até 58% a recorrência de episódios de dor lombar. Já uma revisão publicada na PLOS One constatou melhora consistente em estabilidade lombar, força do core, mobilidade articular e controle postural em praticantes regulares.

“O Pilates reorganiza o corpo de dentro para fora, devolve alinhamento, melhora a biomecânica e reeduca padrões de movimento”, explica Geraissate. “Isso significa que o corpo passa a tolerar melhor longas jornadas, viagens, peso extra e o próprio estresse de fim de ano.”

Luciana orienta atenção especial para sinais que muitas pessoas ignoram: rigidez ao acordar, sensação de peso na coluna, dor que piora ao final do dia, formigamentos e travamentos pontuais. “São sinais vermelhos. O corpo dá avisos antes da crise — mas a gente só costuma buscar ajuda quando trava de vez.”

Para 2026, ela defende que o planejamento pessoal inclua também um planejamento corporal. “É impossível sustentar um ano inteiro com produtividade, bem-estar e foco quando você começa janeiro com dor. Duas sessões semanais de Pilates já fazem diferença na força, na postura e na qualidade de vida.”

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