A Dinerama, mapeia a jornada de compra das pessoas ajudando a indústria a oferecer produtos e serviços mais alinhados às reais necessidades do cliente e quer se tornar a maior empresa de consumer analytics and insights da América Latina
A necessidade de conhecer cada vez mais, e melhor, os hábitos de compra dos consumidores faz parte da estratégia de grandes empresas de bens de consumo. Mas a falta de dados comportamentais sempre foi um obstáculo. Nesse contexto, a Dinerama – retailtech que mapeia a jornada de compra das pessoas – quer ajudar as gigantes do setor, como Unilever, Ambev e Colgate, a venderem mais e com ofertas alinhadas às necessidades dos clientes.
“Uma das grandes dores da indústria de bens de consumo na atualidade é não conhecer o seu consumidor final”, afirma Fernando Brustolini, CEO da Dinerama. “Com a coleta de dados feita por nós, por exemplo, podemos afirmar que um homem entre seus 20 e 30 anos compra produto X todo mês e não compra produto Y. Esse dado é muito valioso para as empresas direcionarem sua publicidade de forma eficaz ao seu público-alvo”, complementa.
E para conseguir levantar todos esses dados, a Dinerama usou uma solução que caiu no gosto dos brasileiros: o cashback. Na prática, o consumidor faz suas compras normalmente em estabelecimentos físicos ou on-line, como supermercados, farmácias, conveniências e aplicativos. Após a compra, ele escaneia o QR Code disponível na nota fiscal por meio do app da Dinerama e obtém o cashback nos produtos selecionados. Assim, a startup consegue coletar dados e visualizar de forma mais clara os hábitos de consumo daquele usuário.
Ao reunir esses dados, a Dinerama é capaz de fornecer insights valiosos para as empresas de varejo e bens de consumo. Estas, por sua vez, podem oferecer ofertas personalizadas aos consumidores, criando campanhas publicitárias mais assertivas e eficazes. O CEO da Dinerama afirma que vai levar o produto certo, na hora certa, para a pessoa certa, melhorando a experiência de compra e gerando um maior retorno sobre o investimento.
De acordo com Brustolini, uma das vantagens do Retail Media – posicionamento de anúncios em sites e aplicativos de varejistas – é que as marcas podem alcançar as pessoas no momento em que elas estão mais propensas a fazer uma compra e identificar consumidores recorrentes, aumentando a fidelização dos clientes.
Somente em 2022, a indústria de Retail Media faturou mais de US$ 30 bilhões, registrando um crescimento duas vezes maior do que o setor de mídias sociais, segundo relatório da eMarketer. Já uma pesquisa realizada pelo Google e BCG revelou que o mercado de Retail Media deve gerar US$ 75 bilhões nos próximos cinco anos, a um crescimento de 22% ao ano.
Brustolini vê o mercado brasileiro como uma grande oportunidade para a indústria. “Se a maioria das vendas no varejo na América Latina é feita em lojas físicas, como as marcas podem relacionar seus esforços de marketing a uma compra realizada e conhecer o comportamento de seus compradores? É por isso que a Dinerama existe. Somos uma empresa de tecnologia que atua na indústria de marketing e análise do consumidor, ajudando marcas e consumidores com first-party data”, explica o executivo.
“O Brasil tem 214 milhões de habitantes, é um mercado gigantesco, conhecer quem realmente são essas pessoas e o que elas consomem é um verdadeiro gamechanger para a indústria”, diz o CEO da Dinerama. “No futuro, poderemos inclusive criar ofertas personalizadas para cada pessoa, como um serviço de streaming que indica conteúdos”, acrescenta Brustolini.