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Transformação digital nos Estados Unidos: estratégias, impactos e desafios

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*Ana Cristina Delmaschio

A transformação digital, marcada pela integração de tecnologia digital em todos os aspectos da sociedade, tornou-se um componente essencial para a competitividade econômica e a governança eficaz nos Estados Unidos. Este movimento, amplamente adotado por empresas e instituições, tem também sido estrategicamente incorporado pelo governo federal, reconhecendo a metodologia como uma alavanca crítica para o progresso nacional.

Sob a administração atual, o governo federal tem impulsionado uma série de iniciativas para promover a transformação digital em todo o país. Uma das estratégias é a modernização das infraestruturas de TI governamentais, visando não apenas melhorar a eficiência dos serviços públicos, mas também aumentar a segurança nacional contra ameaças cibernéticas. O investimento em tecnologias de ponta, como inteligência artificial (IA), aprendizado de máquina, automação e computação em nuvem, é visto como fundamental para manter a liderança dos EUA na economia global.

Reconhecendo a importância da digitalização, o governo federal também tem focado em reformas educacionais que preparam a força de trabalho para o futuro digital. Programas de treinamento e requalificação são essenciais para que os trabalhadores possam se adaptar às novas demandas do mercado de trabalho, marcado por uma crescente necessidade de habilidades digitais. Isso inclui não apenas a capacitação técnica, mas também a flexibilidade cognitiva para trabalhar lado a lado com sistemas automatizados e inteligência artificial.

No setor privado, a transformação digital tem reformulado indústrias inteiras. Desde startups até gigantes corporativos, as empresas americanas estão adotando tecnologias digitais para melhorar operações, personalizar serviços ao consumidor e otimizar a tomada de decisão. Ferramentas de automação, CRM (Customer Relationship Management) e ERP (Enterprise Resource Planning) são exemplos de como as empresas estão alcançando esses objetivos.

Automação: A automação permite que as empresas simplifiquem processos repetitivos, reduzam erros e aumentem a eficiência operacional. Por exemplo, a automação de tarefas administrativas libera tempo e recursos para atividades mais estratégicas.

CRM (Customer Relationship Management): Sistemas de CRM ajudam as empresas a gerenciar e analisar interações com clientes, proporcionando uma visão unificada do cliente. Isso permite a personalização de serviços e o aumento da satisfação e lealdade do cliente.

ERP (Enterprise Resource Planning): Sistemas de ERP integram todas as facetas de uma operação empresarial, incluindo planejamento, compras, inventário, vendas, marketing, finanças e recursos humanos. Isso melhora a visibilidade e a eficiência, facilitando a tomada de decisões informadas.

Ferramentas de análise de dados, por exemplo, permitem que as empresas entendam melhor os padrões de comportamento do consumidor e respondam proativamente às suas necessidades, um diferencial competitivo no mercado atual.

Além disso, o papel dos Estados Unidos como um líder na governança digital global é outro foco da estratégia digital nacional. O governo federal tem ativamente participado de fóruns internacionais e estabelecido parcerias globais para moldar as normas e práticas internacionais em torno do uso de tecnologias digitais.

Desafios da Transformação Digital

A transformação digital, apesar de suas promessas, traz desafios significativos. Questões de privacidade de dados, segurança cibernética e a disparidade no acesso às tecnologias são preocupações contínuas. Para o governo federal, abordar essas questões é crucial para garantir que os benefícios da digitalização sejam amplamente distribuídos e que não aumentem as desigualdades sociais.

Esse movimento é mais do que uma necessidade econômica, trata-se de uma reconfiguração fundamental de como a nação opera e compete no cenário global. Enquanto as empresas e o governo continuam a explorar as possibilidades que a tecnologia oferece, a capacidade americana de adaptar-se e liderar nesta era digital determinará seu sucesso e estabilidade no futuro.

A transformação digital é um processo essencial e multifacetado que abrange desde a modernização das infraestruturas de TI até a reformulação das práticas empresariais e a preparação da força de trabalho para o futuro digital. O governo federal dos EUA, ao integrar a transformação digital como uma peça central de sua estratégia, tem reconhecido sua importância e se posicionado para enfrentar seus desafios e maximizar suas potencialidades.

Por meio de investimentos em tecnologias emergentes como IA, automação, CRM e ERP, e de iniciativas educacionais e de segurança, os Estados Unidos estão pavimentando o caminho para um futuro digital robusto e competitivo. No entanto, para que a transformação digital seja realmente eficaz, é crucial que as estratégias adotadas sejam inclusivas, abordando as questões de desigualdade de acesso e privacidade de dados.

Em última análise, a transformação digital não é apenas uma necessidade econômica, mas uma reconfiguração fundamental de como a nação opera e compete no cenário global. O sucesso e a estabilidade futura dos Estados Unidos dependerão de sua capacidade de adaptação e liderança nesta era digital.

*Ana Cristina Arenales Delmaschio é uma líder na Gestão de Projetos Estratégicos de TI para Transformação Digital, com mais de 25 anos de experiência em âmbito nacional e internacional. Nos Estados Unidos, sua experiência e conhecimentos foram comprovadamente reconhecidos como equivalentes a um Master of Science in Project Management., sua trajetória é marcada por significativas transformações desde pequenas e médias empresas até grandes corporações globais. Ocupou posições de destaque nas indústrias da construção, educação, varejo e consultoria de IT Services e IT Consulting pela renomada Capgemini.

Ao longo de sua carreira, liderou projetos que impulsionaram a eficiência operacional, otimizaram processos internos para reduzir custos, promoveram inovação com impacto diretamente no crescimento de receitas, assim como geraram dados cruciais, principalmente financeiros, para decisões estratégicas. Esteve envolvida em projetos de larga escala, desde a construção do planejamento estratégico até a implementação de sistemas tecnológicos.

Atualmente residindo nos Estados Unidos, com uma combinação única de habilidades técnicas e de liderança, sendo valorizada e reconhecida na gestão de projetos estratégicos de TI no campo da transformação digital, continua a liderar, engajar, inspirar equipes e organizações a alcançar novos patamares.

Para mais informações, acesse https://www.linkedin.com/in/anacristinadelmaschio

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Capital Concreto abre as portas para o Preview do livro “50 Tons de Luxo” em manhã que uniu literatura, negócios e inspiração

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Na manhã de hoje, a Capital Concreto, em Alphaville, abriu suas portas para receber o Preview exclusivo do livro “50 Tons de Luxo”, de Sophia Martins — empresária, autora e também sócia da Capital. O encontro marcou não apenas a antecipação de uma obra que já nasce como referência no universo do mercado imobiliário, luxo e empreendedorismo feminino, mas também um movimento de conexões e novas oportunidades.

“50 Tons de Luxo”: uma obra que já inspira

No seu terceiro livro, Sophia Martins consolida-se como uma das principais vozes femininas do empreendedorismo no Brasil. A obra não fala apenas de luxo como estética ou consumo, mas como mentalidade, comportamento e visão de futuro para empreender em alto padrão com propósito.

“Este é um livro que não apenas fala de luxo, mas de mentalidade, de comportamento, de como empreender com visão de futuro. É sobre construir caminhos para que outras mulheres também possam brilhar”, destacou Sophia durante a apresentação.

Talks sobre imagem, empreendedorismo e protagonismo

O Preview contou com um talk especial que reuniu Mari Menezes e Robson Jassa.

Mari trouxe reflexões sobre empreendedorismo e independência feminina, destacando a importância de criar espaços que conectem mulheres a oportunidades reais.
“O empreendedorismo feminino precisa de ambientes como este, que abrem portas e ampliam possibilidades”, afirmou.
Robson Jassa, referência em imagem pessoal, reforçou a ideia de que a imagem que vendemos é luxo — porque é posicionamento, credibilidade e a forma como o mercado nos enxerga.
“A imagem não é apenas estética, é posicionamento. É sobre a mensagem que transmitimos e como o mercado nos enxerga.”

Anúncio de parceria com a Leroy Merlin

Um dos pontos altos da manhã foi o anúncio da parceria entre a Leroy Merlin e a Capital Concreto, um movimento que une inovação, construção e design de interiores ao mercado de alto padrão.

Mais do que um anúncio corporativo, a parceria simboliza o que Sophia chamou de novo luxo: parcerias inteligentes que constroem futuro, abrem caminhos e criam impacto real no ecossistema de negócios.

Capital Concreto como hub de experiências

Com a presença de imprensa, convidados estratégicos e líderes do setor, a manhã mostrou que a Capital Concreto vai além de um espaço físico: é um hub de experiências que integra arquitetura, design, literatura e empreendedorismo.

Abrir as portas da Capital para esse Preview foi um marco importante de um movimento maior — um convite para pensar o luxo não apenas como estética, mas como propósito, independência financeira através do investimento imobiliário.

(Fotos : Divulgação Sophia Martins)

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Por que a jurimetria deve crescer no mercado financeiro

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Por Alexandre Pegoraro (*)

Nos últimos anos, a jurimetria deixou de ser um recurso restrito a departamentos jurídicos inovadores e começou a ocupar espaço nas mesas de decisão de bancos, fundos de investimento, seguradoras e áreas de M&A. Com mais de 83 milhões de processos em tramitação no Brasil (CNJ, 2024), a capacidade de medir, prever e comparar riscos jurídicos passou a ser um diferencial competitivo para players do mercado financeiro.

A lógica é simples: se finanças e investimentos já se apoiam em modelos estatísticos e séries históricas para projetar cenários, por que não aplicar a mesma racionalidade à análise jurídica? A jurimetria oferece justamente isso: uma base empírica robusta para reduzir incertezas e embasar decisões que envolvem litígios, contratos e passivos.

Enquanto a jurisprudência oferece interpretações consolidadas do Judiciário, a jurimetria mede, com precisão, como os tribunais realmente decidem, identificando padrões regionais, perfis de magistrados, tempos médios de tramitação e taxas de sucesso em determinadas teses. Essa granularidade permite que instituições financeiras calculem o risco jurídico com a mesma objetividade com que avaliam risco de crédito.

Como exemplo, podemos citar um banco que pretende conceder financiamento a uma empresa envolvida em disputas tributárias. Com base em dados históricos, ele pode estimar a probabilidade de vitória do contribuinte naquele tribunal específico. Isso afeta diretamente o valor do crédito, as garantias exigidas e o custo do capital.

A jurimetria já começa a influenciar cinco frentes estratégicas do setor. A primeira é a concessão de crédito, pois é possível avaliar o risco jurídico associado ao cliente, incorporando probabilidades de êxito em execuções ou defesas. Outra aplicação relevante está na due diligence e M&A. A jurimetria permite o mapeamento estatístico de litígios da empresa-alvo, evitando surpresas pós-aquisição. Além disso, na gestão de carteiras, sua aplicação leva a instituição a priorizar casos com maior chance de recuperação ou menor exposição, maximizando retorno. A análise estatística permite ainda realizar um cálculo mais preciso do valor do prêmio de seguros judiciais com base em padrões de decisão e aprimorar o planejamento tributário, a partir da identificação de teses com maior probabilidade de êxito, reduzindo passivos futuros.

Além de servir como ferramenta de análise, a jurimetria contribui para o fortalecimento das práticas de governança. Com métricas claras e replicáveis, conselhos de administração e comitês de risco podem tomar decisões mais transparentes e auditáveis. Isso se traduz em maior confiança de investidores e reguladores, além de alinhamento entre as áreas jurídica, financeira e de compliance.

No mercado financeiro, o custo da incerteza é alto. Um litígio que se arrasta mais que o previsto pode consumir caixa, reduzir margens e até inviabilizar transações. Ao fornecer estimativas de prazo, custo e probabilidade de êxito, a jurimetria reduz essa assimetria de informação.

A adoção de jurimetria no mercado financeiro segue a mesma curva que, no passado, impulsionou o uso de analytics no marketing e na gestão de risco de crédito. Com a crescente digitalização de dados judiciais e a evolução das ferramentas de análise, o custo de implementação tende a cair, enquanto os ganhos em precisão e velocidade aumentam.

Se no passado decisões jurídicas eram tomadas majoritariamente por experiência e intuição, o futuro aponta para um modelo híbrido: interpretação jurídica somada à inteligência de dados. No mercado financeiro, onde cada ponto percentual de risco importa, essa mudança tende a ser não apenas bem-vinda, mas inevitável.

(*) Alexandre Pegoraro é CEO da plataforma de compliance Kronoos

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Negócios

Datarisk acelera estratégia de crescimento e anuncia Valéria Nery como nova CRO

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Ex-executiva da NTT Data tem como meta expandir a presença da empresa no mercado e consolidar o posicionamento de referência em inteligência de dados

A Datarisk, empresa especializada no uso de inteligência artificial para gerar valor no conceito decision as a service, acaba de anunciar a nomeação da especialista em inovação Valéria Nery como Chief Revenue Officer (CRO) da companhia. Com mais de 25 anos de experiência no desenvolvimento de projetos, que vão desde a concepção de estratégias comerciais e modelos de negócio até a orquestração da entrega, a executiva assume o posto com a missão de liderar o plano de crescimento da empresa, expandindo sua presença no mercado e consolidando seu posicionamento como referência em inteligência de dados, IA aplicada e soluções para gestão de riscos.

Antes de chegar à Datarisk, Nery ocupou posições de destaque em multinacionais como NTT Data e Globant, onde liderou operações e projetos complexos em múltiplos setores, incluindo serviços financeiros, saúde, varejo, logística e indústria. Ela é formada em Computação, com MBA em Gestão Empresarial pela FIA Business School e especialização em Inovação pela Harvard University.

“Acredito na força das pessoas, na importância da comunicação integrada e no papel estratégico da tecnologia como motor de competitividade e transformação nos negócios. Com base nestes princípios, vamos trabalhar juntos para alinhar a atuação dos times comerciais, marketing, produto e operações em torno de objetivos comuns, acelerando a geração de receita e assegurando que a empresa continue a entregar soluções de alto impacto para seus clientes”, afirma.

Com uma tese de negócios baseada na criação de soluções proprietárias que automatizam o desenvolvimento de modelos preditivos a partir de técnicas de inteligência artificial, a Datarisk trabalha com a perspectiva de quintuplicar o volume de receitas recorrentes até o final de 2025. A empresa é pioneira no Brasil na oferta de soluções focadas no conceito MLOps (Machine Learning Operations) e oferece cinco scores dedicados a estudar as condições do tomador de crédito referente à sua estimativa de renda, à probabilidade de ele se tornar apostador em uma janela de tempo, além da avaliação de risco de crédito PF e PJ e da estabilidade empregatícia.

A 9ª Edição do Ranking 100 Open Startups, que reconhece as open startups e scaleups que mais inovam no país, elegeu a Datarisk como uma das 10 melhores na categoria Scaleups. “Nossa missão de tornar mais rápida e assertiva a tomada de decisão para empresas se consolida a cada dia como solução a uma das maiores dores do ambiente corporativo. Neste sentido, temos certeza de que a Valéria Nery com sua experiência e conhecimento, vão nos ajudar a potencializar ainda mais o ritmo de crescimento da companhia”, afirma o CEO da Datarisk, Jhonata Emerick.

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