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Saúde

Vai viajar no feriadão? Conheça os aeroportos que contam com salas multissensoriais para crianças com TEA

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App da Biomob lista locais que contam com espaço especial para atender neurodiversos e tornar a viagem mais agradável às famílias

Viajar de avião pode ser uma experiência desafiadora para qualquer família, mas para pais de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), essa jornada pode ser especialmente estressante. “Aeroportos são ambientes ruidosos, com estímulos visuais intensos, filas longas e mudanças inesperadas de rotina – fatores que podem desencadear crises sensoriais em crianças neurodiversas”, destaca o CEO da Biomob, Valmir de Souza.

Diante desse cenário, a implementação de salas multissensoriais nos aeroportos brasileiros representa um avanço significativo na promoção da acessibilidade e do conforto para essas famílias. Segundo o App da Biomob dos 31 aeroportos internacionais e 36 domésticos, apenas cinco contam com esses espaços: Aeroporto Internacional de Florianópolis (SC), Aeroporto Internacional de Vitória (ES), Aeroporto Internacional de Natal (RN), Aeroporto Santos Dumont (RJ) e Aeroporto de São Paulo/Congonhas (SP).

“As salas multissensoriais são projetadas para proporcionar um ambiente tranquilo, reduzindo estímulos externos que podem sobrecarregar crianças com TEA. Elas contam com iluminação ajustável, isolamento acústico e materiais táteis que ajudam a acalmar e preparar a criança para o embarque. Além disso, essas áreas também oferecem suporte para os responsáveis, proporcionando um momento de respiro antes da viagem”, explica Souza.

Estima-se que quase 200 mil pessoas com TEA circulam pelos aeroportos do Brasil mensalmente, o que levou o Ministério de Portos e Aeroportos a lançar o Programa de Acolhimento ao Passageiro com Transtorno do Espectro Autista que tem como objetivo a instalação de 20 salas multissensoriais em aeroportos brasileiros até 2026.

Segundo Souza, a urgência da expansão desses espaços é reforçada pelo aumento da conscientização sobre acessibilidade e inclusão em diversos setores da sociedade. “Iniciativas como essas garantem que aeroportos sejam ambientes mais acolhedores para todos os passageiros, independentemente de suas necessidades específicas”, observa.

Um espaço de transição sensorial, pode transformar a experiência de viagem para milhares de famílias. Além das salas multissensoriais, capacitar as equipes aeroportuárias para lidar com passageiros neurodiversos e disponibilizar materiais informativos sobre trajetórias acessíveis são passos fundamentais para tornar o transporte aéreo mais inclusivo.

Foi o caso da mãe de Cadu, Pérola de Almeida Camargo. Ao fazer a ponte aérea Rio-SP, ela usou a sala sensorial do aeroporto de Congonhas, localizada entre os portões 4 e 5 do saguão de embarque. “Vimos uma portinha colorida, quase que invisível e, ao abrir, nos deparamos com um ambiente de extremo bom gosto, um espaço predominantemente analógico onde um telão e diversas luzes de led e alguns poucos sons se destacam pela calmaria e simplicidade nas cores e recursos. É incrível imaginar como um ambiente conseguiu reunir as diversas necessidades de uma criança neurodiversa. Homogeneidade nas cores, acústica perfeita (não se ouve um ruído externo sequer), sofás confortáveis, projeções que parecem reproduzir um mundo em câmera lenta e luzes e texturas convidativas”, descreve.

Pérola recomenda que as famílias utilizem esse espaço para relaxar e entreter as crianças que ingressam no voo mais tranquilas e preparadas. “Torço para que essa iniciativa seja replicada em outros ambientes como: shoppings, supermercados e até parques de diversões”, afirma.

Para Souza, com o crescimento do número de passageiros que necessitam de atenção especial, investir na acessibilidade aeroportuária não é apenas uma questão de conforto, mas um compromisso essencial com a equidade e o direito de todos à mobilidade. “Quando mapeamos lugares voltados para o público neurodiverso, vemos que ainda são poucos. As famílias acabam ficando reclusas em seus lares por medo de sair com seus filhos e passarem por situações constrangedoras”, lembra Souza.

Totalmente gratuito, o app da Biomob permite que os usuários classifiquem publicamente a acessibilidade dos estabelecimentos que frequentam, considerando diferentes necessidades, como deficiência visual, auditiva, física, intelectual, mobilidade reduzida, além de recursos voltados para autistas, gestantes e idosos. “O aplicativo é 100% colaborativo, permitindo que os usuários avaliem locais, adicionem informações e compartilhem experiências, promovendo um banco de dados sempre atualizado e alinhado às necessidades reais da comunidade. Ele foi desenvolvido com o objetivo de atender a toda a sociedade, com um foco especial na inclusão de pessoas com deficiência, grupos historicamente minorizados e qualquer pessoa interessada em contribuir para um mundo mais acessível”, diz.

Sobre a Biomob
A Biomob – Soluções Inovadoras para Acessibilidade é uma startup especializada em consultoria para acessibilidade arquitetônica, digital e atitudinal; criação e adaptação de sites e aplicativos às normas de acessibilidade; além de atuar na capacitação de pessoas com deficiência para o mercado de trabalho. A empresa também é responsável pelo Instituto Biomob, que produz estudos, pesquisas e fóruns sobre o tema e promove doações e ações sociais em conjunto com ONGs e projetos parceiros.
Saiba mais em: https://biomob.org/

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Saúde

Como um diagnóstico inesperado levou Fernanda Venturini a se tornar referência em medicina integrativa

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A trajetória de Fernanda Venturini, que muitos brasileiros conheceram pelas atuações marcantes no vôlei, ganhou novos contornos após uma fase que ela mesma define como divisor de águas. O que começou como um incômodo físico durante uma partida tornou-se o ponto de partida para uma transformação pessoal e profissional que hoje impacta milhares de pessoas.

No fim da carreira esportiva, Fernanda precisou adiar sua aposentadoria por uma temporada extra para ajudar o time do técnico Bernardinho. Em uma dessas partidas, ao se abaixar para defender uma bola, sentiu uma dor aguda no joelho o início de uma investigação médica que resultaria em um diagnóstico severo: condromalácia grau 4, um desgaste avançado da cartilagem. O futuro que ela imaginava ser tranquilo e previsível foi substituído por incertezas.

Entre tratamentos, reposições hormonais e tentativas de aliviar a dor e manter a qualidade de vida, Fernanda viveu uma fase de buscas intensas. Utilizou o conhecido “chip da beleza”, com gestrinona, e fez reposição hormonal aplicada no glúteo procedimento que chegou a ser confundido por muitos como antidepressivo, mas que era apenas parte do tratamento hormonal. Ainda assim, os resultados não apareciam.

A mudança real veio de forma inesperada, durante um curso em São Paulo. Um pequeno acidente — a quebra da ponta de um dente — acabou se transformando em gatilho para uma reflexão mais profunda. Naquele ambiente, Fernanda teve contato com estudos que relacionavam certos alimentos, como açúcar, farinha e leite, a processos inflamatórios. Decidiu interromper o consumo desses produtos e notou, em pouco tempo, uma resposta significativa do corpo. Deixou o chip hormonal, ajustou a reposição para métodos bioidênticos e encontrou um equilíbrio que não havia experimentado antes.

A recuperação física, aliada à clareza emocional, despertou nela um novo interesse: compreender, de maneira mais ampla, como corpo e mente se conectam. Foi assim que Fernanda se aproximou da medicina integrativa abordagem que combina recursos da medicina convencional com práticas focadas na causa e não apenas nos sintomas.

O aprofundamento no tema resultou na criação do canal “Sacadas de Ouro”, no YouTube. O espaço, que já acumula mais de 200 entrevistas com especialistas, tornou-se uma plataforma de democratização do conhecimento sobre saúde, prevenção e comportamento. A receptividade levou Fernanda para outro ambiente de impacto: escolas, empresas e grupos comunitários, com palestras que abordam desde hábitos de vida até os desafios emocionais de adolescentes.

Entre os projetos que lidera, um dos mais simbólicos é o “Diga Não ao Crack”, iniciativa idealizada ao lado do artista Daniel Azulay, que morreu durante a pandemia. Para Fernanda, falar sobre drogas apenas na vida adulta é tarde demais; por isso, defende que a prevenção comece no 5º e 6º anos do ensino fundamental. O projeto propõe que professores utilizem uma apostila estruturada dentro da grade curricular, preparando alunos para reconhecer riscos e responder com segurança diante de situações de vulnerabilidade.

Ao explicar a diferença entre abordagens médicas, Fernanda costuma resumir de maneira direta: a medicina tradicional trata o sintoma; a integrativa trata o motivo pelo qual ele existe. A frase sintetiza não apenas sua visão, mas a jornada de alguém que transformou dor, limitações e incertezas em missão.

Hoje, longe das quadras, Fernanda Venturini se dedica a levar informação acessível, promover saúde e incentivar mudanças sustentáveis. Sua história revela que, muitas vezes, uma ruptura inesperada pode abrir portas para caminhos que ressignificam vidas inclusive a própria.

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Saúde

Câncer de próstata segue avançando no Brasil e rotina de motoristas profissionais aumenta risco de diagnóstico tardio

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O câncer de próstata continua sendo um dos principais desafios de saúde pública entre os homens brasileiros. Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o país deve registrar cerca de 71,7 mil novos casos por ano entre 2023 e 2025, mantendo a doença como o tipo de câncer mais incidente na população masculina, excluindo os tumores de pele não melanoma. O comportamento silencioso do tumor — que pode evoluir por anos sem provocar sintomas — contribui para a detecção tardia e para a mortalidade ainda elevada.

Dados recentes apontam que mais de 17 mil homens morrem anualmente em decorrência do câncer de próstata no Brasil, número que evidencia a gravidade do problema. A maior parte das mortes ocorre em casos diagnosticados já em estágios avançados, quando o tumor provoca sintomas e as possibilidades de tratamento são mais limitadas.

Entre motoristas profissionais, a combinação entre longas jornadas, pressão por prazos, dificuldade de acesso a consultas médicas e a persistência de tabus em torno dos exames preventivos cria um ambiente que favorece ainda mais o atraso no diagnóstico. Embora não existam estudos nacionais que quantifiquem a incidência específica entre caminhoneiros e cegonheiros, especialistas alertam que a rotina da categoria aumenta a vulnerabilidade.

“A atividade exige concentração e muitas horas de estrada, mas o cuidado com a saúde não pode ficar para depois. Avaliações regulares preservam o bem-estar do trabalhador e contribuem para a segurança do transporte”, afirma José Ronaldo Marques da Silva, o Boizinho, presidente do Sinaceg.

Para muitos motoristas, a primeira consulta só acontece quando os sintomas começam a interferir na rotina. Essa espera, porém, tende a ser perigosa. “A rotina intensa pode empurrar as consultas para depois, mas esse adiamento aumenta os riscos. Reservar tempo para um check-up é essencial para garantir condições de trabalho e preservar a saúde do motorista”, alerta Marcio Galdino, diretor regional do Sinaceg.

Sinais de alerta e exames essenciais

A ausência de sintomas não significa ausência de risco. Nos estágios iniciais, o tumor geralmente não provoca dor ou desconforto. Quando surgem, os sinais mais comuns incluem dificuldade para urinar, jato fraco, necessidade de levantar várias vezes à noite ou sensação de esvaziamento incompleto da bexiga — manifestações típicas de fases mais avançadas.

As recomendações da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) orientam que homens a partir dos 50 anos façam acompanhamento regular com urologista, ou a partir dos 45 anos quando há fatores de risco como histórico familiar ou pertencimento à população negra. O PSA, exame de sangue que mede a dosagem do antígeno prostático específico, e o toque retal são as ferramentas mais eficientes para a detecção precoce.

Prevenção contínua como parte da segurança nas estradas

O Sinaceg reforça que manter a saúde em dia é parte essencial da vida profissional nas estradas. A entidade promove ações contínuas de orientação e conscientização entre os trabalhadores do setor, buscando quebrar tabus e incentivar a prevenção como ferramenta de proteção à vida e ao trabalho.

Quando não tratado adequadamente, o câncer de próstata pode evoluir para quadros graves, com dores intensas, sangramento, alterações urinárias importantes e até insuficiência renal. A detecção precoce, por outro lado, permite tratamentos menos invasivos e taxas de cura significativamente mais altas, segundo o INCA e a SBU.

Para os motoristas, cuidar da saúde significa garantir mais segurança para si, para as famílias e para todos que compartilham as estradas. A prevenção é um compromisso que precisa acompanhar cada quilômetro percorrido.

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Saúde

Locação de poltronas para pós operatório na Zona Norte em São Paulo

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A locação de poltronas para pós operatório na Zona Norte em São Paulo tornou-se uma das soluções mais buscadas por pacientes que desejam uma recuperação mais confortável, segura e com total apoio especializado. E, nesse cenário, a Conforte-se se destaca como referência em acolhimento, qualidade e eficiência.

A necessidade de contar com a locação de poltronas para pós operatório na Zona Norte em São Paulo cresce a cada ano, especialmente diante de cirurgias que exigem cuidados prolongados, descanso adequado e suporte ergonômico durante todo o processo de recuperação. Entendendo essa demanda, a Conforte-se oferece poltronas ergométricas, elétricas e projetadas exclusivamente para proporcionar mobilidade, segurança e bem-estar ao paciente.

Mais do que praticidade, a locação de poltronas para pós operatório na Zona Norte em São Paulo traz uma experiência humanizada. A Conforte-se prioriza um atendimento que vai além do serviço: é acolhimento. Cada entrega é realizada com orientação completa, suporte atencioso e rapidez — fundamentais em um momento onde o foco precisa estar unicamente na saúde.

A missão da Conforte-se é clara: oferecer o máximo de conforto ao paciente em seu ambiente familiar, garantindo uma recuperação mais tranquila e menos desgastante. As poltronas possuem ajustes elétricos que reduzem dores, facilitam a mobilidade, evitam esforços desnecessários e contribuem para um pós-operatório mais seguro.

Com compromisso, sensibilidade e tecnologia, a Conforte-se reafirma seu propósito: ajudar quem mais precisa no momento mais delicado, oferecendo um serviço indispensável para quem busca qualidade de vida, segurança e cuidado durante a recuperação.

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