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Saúde

Você sabe (mesmo) o que é harmonização facial?

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Dicas para garantir sucesso sem margem para traumas
(por Veruska Maciel)

Muito falada, desejada e até temida, a dita Harmonização Facial causa polêmica e não passa despercebida.

Por definição, a Harmonização Facial seria o conjunto de procedimentos não cirúrgicos minimamente invasivos que visam a melhoria estética da face, equilibrando proporções e volumes e melhorando qualidade de pele.

Esse conceito, entretanto, é muitas vezes confundido porque cada profissional, dentro de suas clínicas, pode criar protocolos de tratamento com este nome, agregando cirurgias, de forma que hoje há uma tendência a chamar de “Harmonização” qualquer combinação de procedimento estético que proporcione a dita harmonização da face, transformando seus traços de forma a compensar o envelhecimento e “corrigir” proporções.

Os profissionais que tenham suas profissões regulamentadas para execução desses procedimentos têm necessariamente que ter habilidade e formação legal para executá-los, além de garantir o bem estar clínico e suporte ao paciente, como em qualquer intervenção clínica e cirúrgica, e saber conduzir os eventuais casos de adversidades durante e após o tratamento.

Toda essa disseminação da cultura de harmonização facial, entretanto, tem gerado dúvidas e distorções de interpretação quanto ao que seria o resultado ideal e aceitável desses procedimentos. Atualmente, já há uma conotação até negativa quanto ao termo, uma vez que temos visto exageros e descaracterizações de feições, sempre alvos de polêmicas nas redes sociais, não exclusivamente, mas especialmente quando se trata de celebridades.

Acontece que para que esses tratamentos sejam realmente harmônicos há a necessidade de respeitar as individualidades de cada paciente, levando em conta etnia, estilos de vida e gostos pessoais.

O que o paciente traz de demanda deve ser ouvido, avaliado e encaixado dentro das possibilidades, ou não, de tratamento.

As características anatômicas e metabólicas, além das acima citadas, devem nortear a escolha dos melhores procedimentos para que não haja sobrecorreções e até deformidades.

Atenção! Mais importante do que fazer um procedimento é indicá-lo corretamente, adequando-o tanto às vontades do paciente, na medida do possível, quanto às previsões de resultados de técnicas, produtos e tecnologias disponíveis.

Há ainda outro ponto a ser considerado, que é a carga emocional agregada a essa demanda estética que o paciente traz.

Muitas vezes a pessoa tem problemas não resolvidos em outras esferas, achando que o procedimento estético é a solução para um bem estar físico e felicidade imediatas.

Um bom profissional deve também ser sensível a essas expectativas irrealistas e orientar o paciente quanto a suportes emocional ou de outras terapias que agreguem tratamentos para viabilizar essa “harmonização” tão abrangente.

Indo mais além, ao reconhecer esse padrão, o profissional pode se negar a fazer o procedimento pelo procedimento, evitando mais uma chance de exagero de resultados.

Isso é particularmente importante pois esses procedimentos, de um modo geral, podem ser feitos na idade adulta, em qualquer faixa etária. Então, se a priori não há limite de idade, qual seria o limite? Teto clínico, ou seja ausência de comorbidades ou controle das mesmas, contraindicações formais, por exemplo, gravidez e lactação, entre outras e, acima de tudo, bom senso.

Falo da questão da idade pois muitas vezes se julga desnecessário que pacientes idosos, acima dos 70 anos, precisem se submeter a procedimentos estéticos, como se a idade anulasse a vaidade e a auto-estima.

À parte o jornalismo sério e comprometido com a veracidade, atualmente, com a facilidade de comunicação de massa, as pessoas se sentem à vontade para expressar seus julgamentos abertamente, sem terem subsídios para o adequado julgamento dos fatos.

Utilizando um julgamento simplório, restrito ao feio e bonito, totalmente subjetivos, apontam o dedo sem dó a pacientes e profissionais sem se inteirar do contexto em que aquele tratamento foi feito, quais eram as demandas, quais eram as possibilidades e quais as dificuldades encontradas na execução do tratamento proposto.

E o fato daquele paciente ser idoso não impede que ele realize seus anseios de beleza, sempre considerando, claro, todos os outros aspectos que eu já ponderei acima.

Falando ainda de idade e disparates, é preciso também estar atento aos modismos, aos dismorfismos e os anseios de aceitação e pertencimento da juventude, que, numa tenra idade pode vir a causas distorções significativas de imagem quando se submetem a procedimentos em excesso.

Parece que com o que relatei, sou avessa a qualquer forma de harmonização facial e procedimentos estéticos.

Não!

Como médica especialista na área, só chamo atenção para o fato de que os procedimentos estéticos, com quaisquer rótulos, devam ser indicados de forma sensata, considerado o bem estar físico, clínico e emocional do paciente, sejam executados com a rigidez de controles clínicos e com suporte adequado à vida e que o julgamento do resultado seja primariamente a do profissional e do seu paciente.

Profissional e paciente estão satisfeitos? Era isso o que se esperava? Se sim, o julgamento de terceiros é só deles, cabendo a você, que escolheu um procedimento seguro e responsável, a comemoração pelo resultado alcançado!

Veruska Maciel é médica Oftalmologista e pós-graduada em Dermatologia
@draveruskamaciel

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Saúde

Zoonoses: Infectologista Dra. Keilla Freitas alerta sobre riscos e formas de prevenção

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As zoonoses são doenças transmitidas entre animais e humanos e representam um desafio crescente para a saúde pública no Brasil. Doenças como leishmaniose, raiva e leptospirose ainda afetam milhares de pessoas, principalmente em áreas com saneamento precário. A prevenção envolve vacinação de animais, controle de vetores e conscientização da população. O diagnóstico precoce e o monitoramento constante são essenciais para reduzir riscos. Com a convivência cada vez maior entre humanos e animais, combater as zoonoses é fundamental para salvar vidas.

 

A infectologista Dra. Keilla Freitas esclareceu os principais riscos associados às zoonoses no Plantão Doutor TV — doenças transmitidas de animais para humanos — e destacou as estratégias mais eficazes de prevenção e educação em saúde.

 

O que são zoonoses e por que são preocupantes?

Zoonoses envolvem agentes patogênicos como vírus, bactérias, parasitas e fungos, que podem ser transmitidos a partir de animais — domésticos ou silvestres — e causar doenças graves em humanos. Essas doenças são preocupantes, especialmente em áreas com deficiências no controle sanitário ou em contextos urbanos em que há maior convivência com animais.

 

Riscos identificados no vídeo

Dra. Freitas destacou que o contato humano com animais — seja por meio de acidentes, manipulação inadequada ou proximidade irregular — pode expor as pessoas a doenças como raiva, leptospirose, e outros arbovírus transmitidos por vetores. Ela também enfatizou que animais abandonados ou em situação de rua representam riscos tanto para a saúde humana quanto para a sanidade animal.

 

Estratégias de prevenção recomendadas

Segundo a infectologista, prevenir zoonoses requer uma abordagem combinada, que inclua:

  • Educação sanitária: conscientização sobre riscos, higiene pessoal e cuidados ao lidar com animais;
  • Cuidados veterinários adequados: vacinar, desverminar e realizar check-ups regulares em pets;
  • Controle de populações urbanas: políticas de castração, controle de pragas e manejo responsável de animais;
  • Integração entre saúde humana, animal e ambiental — o conceito “Uma Só Saúde” — como forma de combate efetivo às zoonoses.

 

A força da informação e da saúde pública

O fortalecimento de ações coletivas e de políticas públicas é essencial para prevenir surtos e reduzir o impacto das zoonoses. Informações claras, acessíveis e amplamente difundidas, alinhadas à atuação dos profissionais de saúde, veterinários e gestores públicos, são cruciais para manter as comunidades protegidas.

Fontes: Doutor TV | YouTube
Dra. Keilla Feitas | @drakeillafreitas

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Saúde

Novo medicamento Kisunla (donanemabe): esperança para pacientes nos estágios iniciais do Alzheimer

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Inovação terapêutica com respaldo científico

O neurologista Dr. Willian Rezende destaca em seu canal no YouTube o lançamento do Kisunla (donanemabe), um anticorpo monoclonal que representa um avanço significativo no tratamento da doença de Alzheimer. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o medicamento em abril de 2025, com registro publicado no Diário Oficial em 22 de abril.

 

Como o Kisunla atua

Kisunla possui como alvo as placas de beta-amiloide, proteína que se acumula no cérebro de pacientes com Alzheimer. Ao se ligar a essas placas, o medicamento facilita sua destruição e remoção, contribuindo para retardar o avanço da condição neurodegenerativa. O protocolo de administração previsto é:

 

700 mg a cada 4 semanas nas três primeiras doses;

 

seguido de 1.400 mg a cada 4 semanas até a redução dessas placas ou por até 18 meses, em casos sem monitoramento por imagem amiloide.

 

Evidência clínica e eficácia

O estudo clínico TRAILBLAZER‑ALZ 2, com 1.736 participantes, evidenciou que os pacientes tratados com donanemabe apresentaram progressão clínica significativamente menor em comparação com o grupo placebo, conforme avaliação por escalas como iADRS e CDR‑SB.

Dados adicionais indicam que em alguns casos:

 

Houve redução de 35% a 47% no declínio cognitivo;

 

Cerca de 47% dos pacientes tratados não apresentaram progressão clínica após um ano, enquanto este índice foi de 29% no grupo placebo.

 

Segurança e restrições clínicas

Apesar dos benefícios, o Kisunla não é isento de riscos:

 

Os efeitos adversos mais frequentes incluem reações durante a infusão, dores de cabeça e anormalidades em imagens relacionadas à amiloide (ARIA), que podem envolver edema cerebral ou microhemorragias.

Pacientes homozigotos para o gene ApoE ε4 apresentaram risco mais elevado de ARIA, o que torna crucial a realização de teste genético prévio ao tratamento.

 

O Kisunla também é contraindicado em pacientes em uso de anticoagulantes ou com diagnóstico de angiopatia amiloide cerebral identificado em MRI.

 

Contexto global e acessibilidade

Este é o primeiro medicamento modificador de doença aprovado no Brasil, abrindo uma nova frente no combate ao Alzheimer. O fármaco já recebeu autorização em várias regiões:

 

EUA: aprovado pela Food and Drug Administration em julho de 2024;

 

Europa: após recusa inicial, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) em julho de 2025 expressou opinião favorável à sua autorização sob critério genético restritivo (não portadores de ApoE ε4 ou heterozigotos);

 

Austrália: aprovado pela TGA em 2025, com expectativa de inclusão no esquema de financiamento público.

 

Desafios de acesso e cobertura

Além dos critérios clínicos rigorosos, o custo ainda é uma barreira. Nos EUA, o tratamento chega a cerca de US$ 12.522 por 6 meses, ou US$ 32.000 por 12 meses. Na Austrália, cada infusão pode custar aproximadamente AUD 4.700, e o acesso via sistema público depende de aprovação futura.

No Brasil, embora aprovado pela Anvisa, sua incorporação pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou por planos de saúde ainda requer avaliação técnica e jurídica específica.

 

O Kisunla (donanemabe) sinaliza uma mudança de paradigma no tratamento da doença de Alzheimer — de apenas tratar sintomas para intervir na sua fisiopatologia. O vídeo do Dr. Willian Rezende ajuda a traduzir com clareza o significado desse avanço, reforçando a importância de conscientização, diagnóstico precoce e debate sobre acesso no Brasil.

 

Sobre o Dr. Willian Rezende

Dr. Willian Rezende (CRM-SP 160.140 | RQE 50.546) é neurologista, educador em saúde e responsável pela curadoria, produção e adaptação dos conteúdos de seu portal, voltado ao público leigo. Seu trabalho visa descomplicar a medicina e promover o acesso à informação segura, educativa e responsável sobre saúde neurológica. Com linguagem acessível e abordagem ética, orienta sobre sintomas, tratamentos e qualidade de vida. Seu conteúdo impacta milhares de pessoas em busca de conhecimento e bem-estar.

 

Conheça o canal do Dr. Willian Rezende no YouTube: https://youtube.com/@regeneratineurologia?si=ehG8LQ95pR8j2SWg
Dr. Willian Rezende | @dr.willianrezende

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Saúde

Enxaqueca: entenda causas, diagnóstico e os tratamentos que podem transformar vidas

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A enxaqueca é uma das condições neurológicas mais incapacitantes do mundo e afeta milhões de brasileiros. No programa Plantão Doutor TV, exibido pela Band Vale, a neurologista Dra. Juliana Dias explicou as principais causas, como identificar os sintomas e quais são os avanços no tratamento que devolvem qualidade de vida aos pacientes. O que é enxaqueca? Muito mais do que uma simples dor de cabeça, a enxaqueca é uma doença neurológica crônica caracterizada por crises intensas e recorrentes. As dores geralmente são pulsáteis, afetam apenas um lado da cabeça e podem vir acompanhadas de náuseas, vômitos, sensibilidade à luz e ao som. “A enxaqueca é incapacitante. Em muitos casos, a pessoa não consegue realizar suas atividades diárias durante a crise”, explica a Dra. Juliana Dias. Principais causas e gatilhos De acordo com especialistas, a enxaqueca tem origem multifatorial, podendo ser desencadeada por fatores genéticos, hormonais e ambientais. Entre os gatilhos mais comuns estão:
  • Alterações hormonais (TPM, ciclo menstrual, menopausa);
  • Estresse, ansiedade e noites mal dormidas;
  • Consumo de determinados alimentos, como queijos, chocolate e bebidas alcoólicas;
  • Mudanças climáticas, odores fortes e exposição à luz intensa.
Como é feito o diagnóstico O diagnóstico é essencialmente clínico, baseado na análise do histórico e nos sintomas relatados pelo paciente. Exames de imagem, como tomografia ou ressonância, só são solicitados quando existem sinais de alerta que indicam a necessidade de descartar outras doenças neurológicas. Tratamentos disponíveis O tratamento da enxaqueca é dividido em duas frentes: controle das crises e prevenção. Para crises agudas
  • Analgésicos comuns (paracetamol, ibuprofeno);
  • Triptanos, recomendados para crises mais intensas;
  • Antieméticos, para controlar náuseas e vômitos;
  • Para prevenção;
  • Uso de medicamentos como beta-bloqueadores, antidepressivos e antiepilépticos;
  • Mudanças de hábitos, como regular o sono, alimentação equilibrada e prática de exercícios.
Terapias modernas Nos últimos anos, surgiram opções mais avançadas, como:
  • Aplicação de toxina botulínica (Botox) para pacientes com crises frequentes;
  • Anticorpos monoclonais anti-CGRP, como o erenumabe, que revolucionaram o tratamento preventivo;
  • Impacto na qualidade de vida;
  • Estima-se que cerca de 30 milhões de brasileiros sofram com enxaqueca. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), trata-se de uma das dez doenças mais incapacitantes no mundo.
As crises afetam não apenas a saúde, mas também a vida profissional, familiar e social do paciente. “Buscar ajuda médica é fundamental para identificar a causa, controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida”, reforça a neurologista. Quando procurar um especialista A orientação é procurar um médico sempre que as dores se tornarem frequentes, intensas ou acompanhadas de sintomas neurológicos, como visão turva e dificuldade de fala. Em alguns casos, a dor pode ser confundida com outros problemas de saúde mais graves, e o acompanhamento especializado é essencial para garantir segurança e eficácia no tratamento. Fonte: Doutor TV | YouTube Dra. Juliana Dias – Neurologista | @dra.julianadiasneuro

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