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Voo da Serra é a 1ª tirolesa dentro de uma unidade de conservação ambiental no estado de São Paulo

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No Caminhos do Mar, um voo de 500m de extensão a 110m do chão faz trajeto SBC-Cubatão em 60 segundos; atração é para todas as idades.

 Tem história do Brasil, tem aula de conservação de florestas, tem saudosismo da Estrada Velha de Santos, tem roteiro ecoturístico e agora também tem voo (quase livre) sobre a Mata Atlântica. A Parquetur, empresa brasileira administradora de parques naturais, leva para o Caminhos do Mar, unidade de conservação que faz parte do Parque Estadual Serra do Mar, operado pela Parquetur, a tirolesa Voo da Serra. Inaugurada em 8 de junho, os visitantes do local podem voar a até 110 metros de altura dos biomas da Mata Atlântica e de todas as suas belezas.

Prevista no edital de concessão assinado entre Parquetur e Governo do Estado de São Paulo, a nova Tirolesa Voo da Serra tem 500m de extensão, levando os apaixonados por turismo de natureza de São Bernardo do Campo à Cubatão em cerca de 60 segundos. Com capacidade para lançamentos duplos simultâneos, é possível realizar cerca de 40 lançamentos por hora, ou seja, 80 pessoas. A decolagem é da Casa de Visitas, construção de 1926, e depois de sobrevoar o Pouso Paranapiacaba – um dos 9 monumentos históricos que celebram a Independência do Brasil- e a Estrada Velha de Santos, a aterrissagem é nas Ruínas, monumento que ainda está em processo de restauração – e que nunca perdeu seu charme.

“Inauguramos a atração um ano antes do previsto em edital”, celebra Carlos Telecki, Diretor de operações e implantação da Parquetur, “e, como mais uma vitória, entre os mais de R$ 1 milhão investidos, 10% foi alocado para compensação ambiental e mais 10% serão usados ao longo de um ano para buscar a certificação do sistema de gestão de segurança, baseado na norma internacional ABNT NBR ISO 21101, que estabelece competências, requisitos e resultados para certificação de atividades de turismo de natureza”. O executivo ressalta que essa certificação só poderá ser pleiteada pela atração porque da concepção do projeto até sua inauguração, normas nacionais e internacionais foram levadas à risca.

A Tirolesa Voo da Serra vai funcionar nos mesmos horários do Caminhos do Mar, de quarta-feira a domingo, entre 8h e 16h20. Não é necessário comprar o ingresso do parque para participar da atração e no mês de junho o visitante poderá ainda aproveitar e conhecer duas das trilhas do parque Caminhos do Mar – Roteiro Histórico e Roteiro Ecoturístico, dentro do valor do ingresso da Tirolesa.

O valor por pessoa é de R$ 99. Ao longo do mês de lançamento, a taxa será promocional – Para voos duplos (o visitante é lançado ao mesmo tempo que outra pessoa): R$ 60 (dias de semana) e R$ 75 (finais de semana e feriados). Para voos exclusivos (o visitante desce de forma individual): R$ 100 (dias de semana) e R$ 130 (finais de semana e feriados).

O voo duplo suporta até 170 kg com idade mínima de 5 anos e 40 kg e o voo individual até 110 kg com idade mínima de 8 anos e 40 kg.

A atividade só fechará em condições extremas do clima, e aguarda autorização da CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo para finalizar a parte do projeto que torna a Tirolesa Voo da Serra acessível para todos os públicos.

Além da nova atração, no Caminhos do mar também é possível realizar o Roteiro Histórico (8 km), trilha asfaltada da Estrada Velha de Santos e do Roteiro Ecoturístico (3,5 km), trilha pavimentada em pedras da Calçada do Lorena. Os mais aventureiros podem ainda agendar antecipadamente a visita para realizar o Roteiro Aventura (4.5 km) pela trilha da Cachoeira da Torre. Para conhecer outras atrações e a programação do parque acesse www.caminhosdomar.com.br.

SERVIÇO:

Tirolesa Voo da Serra

Site: www.voodaserra.com.br

Horário: 8h às 16h20 – de quarta à domingo e feriados

Valores do Ingresso até 31/07/2023*:

Voo Duplo: R$ 60,00 (4ªs, 5ªs e 6ªs) e R$ 89,00 (finais de semana e feriados)

Voo Exclusivo: R$ 100,00 (4ªs, 5ªs e 6ªs) e R$ 149,00 (finais de semana e feriados)

*Nas compras do ingresso para a Tirolesa, ganhe acesso gratuito ao parque para o mesmo dia, com a possibilidade de realizar as trilhas do Roteiro Histórico (Estrada Velha de Santos) e Roteiro Ecoturístico (Calçada do Lorena), exceto o Roteiro Aventura (Trilha da Cachoeira da Torre). Valores e condições válidas para compras e uso até 31 de julho de 2023.

Portaria de entrada por São Bernardo do Campo:

  • SP-148 Estrada Caminho do Mar, Km 42 – Alto da Serra – São Bernardo do Campo/ SP

Siga Tirolesa Voo da Serra no Instagram: @voodaserra

 

Caminhos do Mar

Para compra de ingressos, acesse: www.caminhosdomar.com.br

Horário: 8h às 17h – funcionamento do parque

Valor do Ingresso: R$ 40,00 (inteira)/R$ 20,00 (meia)

Valor Avulso do Transporte Interno – R$ 35,00 (vendido exclusivamente nas bilheterias locais e mediante disponibilidade.)

Endereço:

Portaria de entrada por São Bernardo do Campo:

  • SP-148 Estrada Caminho do Mar, Km 42 – Alto da Serra – São Bernardo do Campo/ SP

Portaria de entrada por Cubatão:

  • SP-148 Estrada Caminho do Mar, Km 50 – Cruzeiro Quinhentista – Cubatão/SP

Sobre o Caminhos do Mar

Considerado um importante corredor ecológico, que liga as porções norte e sul desses remanescentes de Mata Atlântica, o Caminhos do Mar é uma unidade de conservação que faz parte do Parque Estadual Serra do Mar, operado pela Parquetur, por meio do processo de concessão do Governo do Estado de São Paulo e tem como princípio promover a conservação ambiental, por meio de educação ambiental para a conscientização da população sobre a importância da natureza. Indicado para todas as idades em razão do fácil acesso através da estrada, o passeio inicia-se em uma trilha com 8 km de extensão com nível de dificuldade fácil, que atravessa a Estrada Velha de Santos (fechada para tráfego desde 1985), e que conta com oito monumentos construídos em comemoração aos 100 anos da Independência, em 1922. Uma das atrações é a Calçada do Lorena, trilha de pedras com 3,5 km de extensão por onde D. Pedro I passou para proclamar a Independência, em 1822. É o primeiro caminho pavimentado com rochas ligando o planalto ao litoral, cujo objetivo era o tráfego de mercadorias (algodão, tabaco, anil, açúcar e café) no período colonial, e que hoje está aberto para passeio e visitação. O visitante ainda pode visitar uma terceira trilha, a Cachoeira da Torre, esta agendada antecipadamente.

Sobre a Parquetur

A Parquetur é uma empresa brasileira, gestora de uso público de parques naturais, com foco na preservação e proteção da natureza com grande atuação na educação ambiental. Além da concessão do Caminhos do Mar em SP, que faz parte do Parque Estadual Serra do Mar, atua na administração do uso público do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, do

Parque Nacional do Itatiaia, no Rio de Janeiro, e dos Parques Estaduais do Itacolomi e do Ibitipoca, em Minas Gerais.

A proposta da Parquetur é (re) encantar as pessoas a partir de uma abertura gentil e imersiva da natureza, promovendo maior acessibilidade ao público visitante destas áreas, conservando a biodiversidade.

POR: ELA Comunica 

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Endemia da violência no Brasil – por que a virada começa na gestão prisional

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Quando falamos em violência no Brasil, quase sempre o foco está nas ruas: assaltos, guerras entre facções e operações policiais. Mas uma parte importante dessa história acontece atrás dos muros das prisões e é comumente ignorada. Para o policial penal e especialista em gestão prisional Jair Rodrigues de Paula, é justamente aí que está uma das chaves para mudar o rumo da segurança pública no país.

Jair conhece esse universo por dentro. Atuando no sistema prisional e investindo em formação contínua, ele reuniu um conjunto específico de competências, diretamente relacionadas ao maior desafio do sistema hoje: controlar a violência sem produzir mais violência.

Na visão de Jair, a prisão pode funcionar de duas maneiras. Na pior versão, ela vira um espaço caótico, sem protocolos claros, dominado por facções e marcado pelo improviso. Nesse cenário, o que sai dos muros é previsível: mais violência, mais rancor e mais reincidência. Na melhor versão, a unidade é tratada como instituição séria, com procedimentos operacionais padronizados, registros confiáveis e equipes treinadas. O resultado, também nesse caso, transborda para fora: menos crises, menos motins e mais controle do Estado.

A formação em Segurança e Custódia abrange rotinas de vigilância, revista, movimentação de internos e a cadeia de custódia de informações. A experiência na área demonstra que a atenção a detalhes operacionais, como o preenchimento correto de fichas, a execução rigorosa de procedimentos de escolta e a clareza na comunicação entre plantões, é fundamental. Tais práticas visam reduzir vulnerabilidades que poderiam levar a fugas, à entrada de materiais ilícitos e à escalada de conflitos.

Paralelamente, a atuação em segurança prisional exige a observância dos direitos humanos e da legalidade. Profissionais da área defendem que o respeito à legislação fortalece a atividade policial, enquanto a normalização de práticas como humilhação ou castigos ilegais tende a gerar um ciclo de retaliação e violência. A disciplina deve ser imposta dentro dos limites legais, baseada em critérios de proporcionalidade, necessidade e registro, garantindo que as equipes possam responder a incidentes críticos mantendo o controle jurídico e ético da intervenção.

De acordo com Jair, a prisão deve ser vista não como um fim isolado, mas como um componente estratégico na cadeia de segurança pública, que se estende desde o pré-crime até o pós-pena. Ele argumenta que a ausência de uma gestão prisional profissional por parte do Estado cria um vácuo que é preenchido por facções criminosas. Nessa dinâmica, o sistema prisional deixa de cumprir sua função de política pública e se torna um vetor para o fortalecimento do crime organizado.

Além de sua atuação operacional, desenvolve um trabalho de produção de conhecimento, elaborando textos, propostas de boas práticas em segurança e custódia, modelos de procedimentos e reflexões sobre temas como uso da força, vigilância, escolta e prevenção da tortura. O objetivo é sistematizar a experiência adquirida em campo e na formação acadêmica para criar materiais que possam servir de orientação a gestores, treinamento de equipes e subsídio para a formulação de políticas públicas mais eficazes.

Segundo o policial penal, a discussão sobre a “endemia da violência” no Brasil é incompleta sem uma análise aprofundada do sistema prisional. Ele ressalta que a situação interna das unidades reflete na sociedade, seja por meio de motins mal administrados ou pela saída de indivíduos com laços criminosos fortalecidos. Por outro lado, um ambiente prisional organizado e previsível pode contribuir para a redução da reincidência.

A tese central de Jair é que uma mudança consistente na segurança pública depende de uma transformação na gestão prisional. Isso envolve o investimento em servidores mais bem treinados, o respeito irrestrito à lei, a adoção de protocolos claros e a intolerância a abusos. O policial penal, nesse contexto, deve ser reconhecido como um profissional de segurança pública de alta complexidade, atuando em um ponto nevrálgico do combate à violência no país.

A gestão prisional profissional, com foco na preparação de seus quadros, é apresentada como um passo fundamental para que o Brasil comece a tratar o sistema carcerário não como um problema insolúvel, mas como parte essencial da solução para a violência.


(*) Jair Rodrigues de Paula é policial penal, licenciado em História, pós-graduado em Segurança Pública e Direito Penitenciário, Criminologia, Gestão do Sistema Prisional e Gerenciamento de Crises, com ênfase na proteção a Direitos Humanos.

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Business

Barbearia, tricologia e atendimento humanizado: o trabalho de Paulo Villa na nova era do cuidado masculino

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Nos últimos anos, o universo das barbearias deixou de ser apenas um local de corte de cabelo e barba para se tornar um espaço de autocuidado, identidade e saúde masculina. Inserido nesse movimento, o trabalho de Paulo Dias Júnior – conhecido profissionalmente como Paulo Villa – mostra como a combinação entre barbearia, tricologia e educação pode transformar a relação do homem com a própria imagem e com o couro cabeludo.

Barbeiro, terapeuta capilar e educador, Paulo reúne mais de uma década de atuação em salão e barbearia, somada à formação em Publicidade e Propaganda e à pós-graduação em Tricologia e Ciências Cosméticas. Essa base técnica e acadêmica permite que ele vá além do corte bem executado: cada atendimento é pensado como um ritual, que inclui análise do couro cabeludo, escolha de produtos adequados e orientações claras para que o cliente entenda o que está acontecendo com seus fios e pele.

Tricologia dentro da barbearia

Ao trazer a tricologia para o dia a dia da barbearia, Paulo amplia o papel do barbeiro no cuidado masculino. Em vez de olhar apenas para o estilo do corte, ele avalia disfunções e anormalidades do couro cabeludo – como oleosidade excessiva, ressecamento, descamação, sensibilidade e queda – e estrutura protocolos específicos com máscaras, óleos e produtos terapêuticos voltados à recuperação da saúde capilar.

O foco não é apenas “disfarçar” problemas, mas educar o homem para reconhecer sinais de alerta, seguir rotinas simples de cuidado em casa e, quando necessário, buscar apoio médico especializado. Nesse sentido, o barbeiro deixa de ser um mero executor de serviços e passa a atuar como primeiro ponto de triagem e orientação para clientes que muitas vezes nunca haviam falado sobre saúde capilar com um profissional.

Atendimento humanizado e protocolos personalizados

Na cadeira de Paulo, cada atendimento é conduzido de forma humanizada e personalizada. Antes da tesoura ou da navalha, vem a escuta: entender rotina, hábitos, queixas estéticas e inseguranças. A partir disso, ele adapta técnicas de corte, barba e terapia capilar ao perfil de cada cliente – do clássico ao contemporâneo, do público executivo ao jovem que está deixando a barba crescer pela primeira vez.

Essa abordagem se reflete também na criação de protocolos e rituais de barbearia para outros profissionais. Com experiência em marketing e planejamento estratégico para o setor da beleza, Paulo desenvolve planos de serviço e de produtos que ajudam barbearias a estruturarem atendimentos mais completos, com ticket médio maior, fidelização e posicionamento diferenciado no mercado masculino.

Educador e referência para profissionais da beleza

Além do atendimento direto ao público, Paulo atua como educador no programa Barber Therapist e como técnico nacional vinculado à indústria cosmética profissional, ministrando cursos e treinamentos para barbeiros e terapeutas capilares em diferentes regiões do país. Nessas formações, ele trabalha desde a leitura correta do couro cabeludo e dos fios até a construção de uma comunicação mais simples e honesta com o cliente, aproximando ciência, rotina de barbearia e resultados visíveis no espelho.

Sua presença em eventos do setor e em programas de capacitação reforça esse papel de ponte entre a prática do salão e o universo educacional, ajudando a consolidar a figura do barbeiro–terapeuta capilar como um novo protagonista dentro do mercado de beleza masculina.

Nova vertente do estilo masculino: estética com saúde

O trabalho de Paulo Villa sintetiza uma tendência clara: o homem contemporâneo não quer apenas um corte “da moda”, mas soluções que unam estilo, bem-estar e informação confiável. Ao integrar tricologia, atendimento humanizado e educação profissional, Paulo contribui para uma nova vertente do cuidado masculino, em que a barbearia se torna também espaço de prevenção, autoestima e consciência sobre a saúde dos fios e do couro cabeludo.

Essa combinação de conhecimento técnico, experiência em atendimento e atuação educativa o posiciona como uma das referências na transição das barbearias tradicionais para um modelo mais completo, que valoriza tanto a imagem quanto a saúde capilar do homem.

Sobre Paulo Villa

Paulo Dias Júnior, o Paulo Villa, é barbeiro, terapeuta capilar e educador, com formação em Publicidade e Propaganda e pós-graduação em Tricologia e Ciências Cosméticas. Com mais de dez anos de experiência em barbearias e salões, ele se especializou em integrar estética, saúde capilar e comunicação acessível para o público masculino. Além de atender em barbearia, Paulo desenvolve protocolos de cuidados para diferentes tipos de couro cabeludo, presta consultoria para estabelecimentos do setor e ministra cursos para profissionais que desejam atualizar seus serviços e elevar o padrão de qualidade no cuidado masculino.

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Business

A Arquiteta de Pontes Sociais: Como Kátia Gomes Reinventa a Inclusão Produtiva no Brasil

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Em um país marcado por profundas desigualdades, a assistente social Kátia Gomes Araújo constrói uma carreira singular ao conectar a proteção social à inclusão de trabalhadores com deficiência, tornando-se uma referência em um campo que raramente dialoga de forma integrada. Sua metodologia, que une acolhimento, qualificação e articulação com o mercado, começa a chamar a atenção para além das fronteiras brasileiras.

Kátia Gomes Araújo personifica a figura da articuladora. Com uma trajetória que transita entre o atendimento direto em comunidades vulneráveis, a gestão de organizações não governamentais e a atuação sindical, ela se especializou em construir pontes entre mundos que costumam operar em paralelo: a assistência social, a defesa dos direitos de pessoas com deficiência e o universo corporativo.

Formada em Serviço Social pela Universidade Estácio de Sá em 2017 e com pós-graduações em Psicopedagogia e Neuropsicopedagogia, Kátia aprofundou seus conhecimentos com especializações em terapia ABA, voltada para o autismo e a deficiência intelectual, em um programa ligado à Primum Faculdade CBI de Miami, que atualmente cursa. Essa combinação de uma base sólida no Sistema Único de Assistência Social (SUAS) com a busca por abordagens internacionais de vanguarda é um dos pilares de seu trabalho.

O ponto de inflexão em sua carreira ocorreu em 2018, com a fundação da AATD – Associação de Apoio a Trabalhadores com Deficiência, em Juiz de Fora (MG). Nascida da percepção de que faltava um elo entre a pessoa com deficiência em busca de uma oportunidade e as empresas que necessitam cumprir a Lei de Cotas (Lei nº 8.213/91), a AATD foi desenhada para ser mais do que uma agência de empregos. “O foco sempre foi construir uma estrutura que unisse atendimento social, orientação jurídica básica, apoio psicológico e qualificação profissional”, explica a idealizadora.

O Método: Da Escuta à Contratação

Da associação derivou o projeto “Inclusão de PCD – Aprendiz no Mercado de Trabalho”, uma metodologia que aborda o processo de forma integral. O trabalho começa no acolhimento, com uma escuta ativa das famílias para compreender a realidade social e as barreiras, tanto materiais quanto emocionais, que dificultam a inserção. A partir daí, são realizadas oficinas de autoestima, orientação vocacional e preparação para o ambiente de trabalho.

Em paralelo, a AATD atua como uma consultoria para empresas, auxiliando-as a navegar as complexidades da Lei de Cotas. O resultado é um processo de inclusão acompanhado, com suporte estendido para após a contratação, garantindo a adaptação e o desenvolvimento do profissional. O modelo transforma o que para muitos é uma “obrigação legal” em uma oportunidade de impacto social e diversidade corporativa.

Atuação em Múltiplas Frentes

A experiência de Kátia não se limita ao terceiro setor. Desde 2020, ela atua como assistente social no Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações de Minas Gerais (SINTTEL-MG). Nesse ambiente, seu papel é traduzir direitos em linguagem acessível, mediar conflitos e conectar os trabalhadores a políticas públicas e programas sociais, demonstrando sua capacidade de transitar entre diferentes arenas institucionais.

Sua jornada também inclui a passagem pela ONG Seguidores do Bem, focada em crianças em situação de risco social, e a criação, em 2022, do Projeto Saúde e Bem-Estar, que utiliza atividades esportivas como ferramenta de prevenção à violência e à ociosidade entre jovens.

Essa visão abrangente é consolidada por sua participação ativa em espaços de deliberação de políticas públicas, como as conferências municipais dos direitos da criança e do adolescente, de igualdade racial e de políticas para mulheres, onde atuou como gestora e organizadora.

Um Modelo para o Futuro

Atualmente, Kátia trabalha na sistematização de sua metodologia, com o objetivo de adaptar o modelo da AATD para novos contextos e ampliar parcerias. A expansão de seu trabalho, que já impactou centenas de vidas, reforça sua posição como uma figura proeminente no cenário da inovação social no Brasil.

Sua trajetória oferece uma resposta prática a um dos grandes desafios do Brasil: como transformar a assistência social em um trampolim para a autonomia e a inclusão produtiva. Ao construir pontes e focar em resultados tangíveis, Kátia Gomes Araújo não apenas defende direitos, mas os converte em realidade, consolidando-se como um nome de crescente relevância no cenário da inovação social.

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