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Mestre em Negócios Internacionais André Charone comenta a crise na Starbucks Brasil

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O Brasil com sua rica cultura de café e paixão pela bebida, pode parecer um terreno fértil para qualquer marca de café, especialmente uma gigante global como a Starbucks. No entanto, a realidade é que o mercado brasileiro provou ser um ambiente notoriamente desafiador para os negócios, mesmo para uma marca de renome internacional. O pedido de recuperação judicial da SouthRock Capital, empresa que administra a Starbucks no Brasil, lança luz sobre os obstáculos que a marca enfrentou no país e nos leva a questionar: como o Brasil conseguiu “quebrar” a Starbucks?

Crise Econômica Brasileira: Uma Xícara Amarga

A crise econômica que abalou o Brasil nos últimos anos desempenhou um papel crucial no declínio da Starbucks no país. Com a recessão econômica, muitos brasileiros se viram forçados a apertar o cinto financeiro. Isso incluiu cortar gastos supérfluos, como um café de uma marca internacional. Além disso, a desvalorização do real em relação ao dólar tornou os produtos da Starbucks ainda mais caros para os consumidores locais, criando um sabor amargo em cada xícara.

Concorrência Acirrada: A Dança das Cafeterias

O Brasil é um país que abraça sua paixão pelo café, e isso se traduz em um mercado altamente competitivo. Nos últimos anos, diversas marcas de café locais emergiram, oferecendo produtos de alta qualidade a preços mais acessíveis. Muitas dessas marcas conseguiram conquistar a confiança dos consumidores, criando uma dança agitada no cenário das cafeterias. O tradicional “cafezinho” ganhou novos ritmos e sabores. Marcas como Kopenhagen, Nespresso, Havana e The Coffee se expandiram e conquistaram a preferência dos consumidores em busca de experiências premium.

Problemas Internos de Adaptação: Um Cardápio Desafinado

Além dos desafios externos, a Starbucks enfrentou problemas internos que a impediram de se encaixar perfeitamente no mercado brasileiro. A empresa falhou em sintonizar seu cardápio com o gosto local. Manteve o mesmo cardápio e estratégia de marketing usados em outros países, o que resultou em uma experiência desconexa para os consumidores brasileiros, que muitas vezes preferem sabores e opções diferentes.

A Pandemia do Coronavírus: Quando a Tormenta Chegou

A pandemia do coronavírus, que afetou o globo, também lançou sua sombra sobre a Starbucks no Brasil. As medidas de isolamento social reduziram drasticamente o tráfego de clientes nas lojas físicas, forçando a empresa a uma rápida adaptação a novos formatos de atendimento, como o delivery. No entanto, essas mudanças, embora corajosas, não conseguiram compensar as perdas de receita.

Endividamento Elevado: Uma Sombra Antes da Tempestade

Um desafio adicional que a Starbucks no Brasil enfrentou foi o endividamento elevado. Antes mesmo da pandemia, o grupo já estava em uma situação financeira delicada devido à expansão da marca no país. O crescimento rápido demandou grandes investimentos, e o endividamento se acumulou, lançando uma sombra sobre a empresa. Com a falta de crescimento de receita, a tempestade perfeita estava se formando.

 

Uma Lição de Café Amargo

A história da Starbucks no Brasil serve como um lembrete de que mesmo as marcas globais podem encontrar obstáculos inesperados em mercados altamente competitivos e em constante mudança. A paixão do Brasil pelo café é uma tradição que requer respeito, inovação e adaptação para sobreviver e prosperar.

Para a Starbucks se recuperar e reconquistar seu lugar no coração dos brasileiros, será fundamental uma adaptação estratégica ao mercado local, a oferta de produtos mais alinhados às preferências dos consumidores, investimentos em tecnologia e inovação, além da busca por eficiência operacional. O mercado de café no Brasil continua a ser robusto e apaixonado, e, com a estratégia certa, a Starbucks ainda pode encontrar seu lugar entre os amantes do café no país. No entanto, esse processo exigirá uma abordagem cuidadosa e sensível às nuances do mercado brasileiro, onde até mesmo uma xícara de café é carregada de história e tradição.

Fonte: André Charone – Mestre em Negócios Internacionais

Imagens: Canva Pro

 

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Leonardo Cardi: da comunicação à expansão da consciência

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Leonardo Cardi é um nome que transita entre universos distintos, mas que se encontram em um mesmo propósito: o despertar da consciência. Pai, marido, filho e empresário, ele é também apresentador dos podcasts Coluna Invisível, Papo Sério e Parla, onde promove diálogos que vão além do superficial, conectando conhecimento, espiritualidade e experiências de vida.

Formado em Produção Audiovisual e Pós graduado em Produção Executiva e Gestão de TV, Leonardo encontrou na comunicação uma forma de unir técnica e profundidade. Sua jornada, no entanto, não se limita às câmeras ou microfones. Como Mestre Maçom e Venerável Mestre, é um estudioso dedicado aos caminhos do autoconhecimento e do desenvolvimento espiritual. A busca pelo despertar do terceiro olho, símbolo da expansão da percepção e da consciência, é uma das marcas centrais de sua trajetória.

Em seu canal no YouTube, Cardi compartilha vídeos que exploram temas ligados à espiritualidade prática, sempre com linguagem acessível e fundamentada. Além disso, lançou um guia exclusivo sobre expansão da consciência, disponível na plataforma Hotmart, que tem ajudado centenas de pessoas a iniciarem suas próprias jornadas de transformação.

Seu site, leocardi.com, é inteiramente dedicado à expansão da consciência, reunindo reflexões, práticas e conteúdos que auxiliam o visitante em sua jornada interior. Mais do que um espaço informativo, o site funciona como uma extensão de sua missão pessoal de inspirar o despertar espiritual e o autoconhecimento.

Unindo espiritualidade, comunicação e empreendedorismo, Leonardo Cardi se consolida como uma voz que fala de consciência de forma simples, humana e direta. Mais do que teorizar, ele vive na prática os princípios que compartilha — construindo uma trajetória que inspira e convida todos a despertarem para uma vida mais consciente e significativa.

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DA PRANCHETA AO PÓS-VENDA: OS BASTIDORES DA GESTÃO TÉCNICA DE SANDRA WILGES

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Arquiteta com mais de 12 anos de carreira, Sandra Wilges construiu sua reputação nos bastidores da arquitetura, liderando equipes, estruturando processos e transformando o ciclo completo dos projetos em sinônimo de precisão e excelência.

Por trás de cada projeto arquitetônico de alto padrão existe uma engrenagem complexa que vai muito além do traço inicial da prancheta, e foi nesse território dos bastidores onde técnica, gestão e detalhamento se encontram que Sandra Wilges construiu uma trajetória sólida, tornando-se referência na integração entre criatividade e performance operacional.

Graduada em Arquitetura e Urbanismo pelas Faculdades Barddal e pelo Instituto Meridional (IMED), Sandra começou cedo a atuar com móveis planejados, encontrando nesse segmento um campo fértil para exercitar sua capacidade analítica e sua paixão pela precisão, e na Finger, empresa onde iniciou como projetista e rapidamente alcançou o cargo de gerente de projetos, aprendeu que cada milímetro importa e que a qualidade de uma entrega depende tanto da criação quanto do rigor dos processos técnicos.

Ao longo da carreira que passou por nomes como MD Studio Dalmóbile, Difratelli, Ornare e WePlan, além de seu próprio escritório, a LUSA Arquitetura + Interiores, Sandra se especializou em conduzir todas as etapas do ciclo de um projeto, do briefing inicial à conferência técnica, da compatibilização entre arquitetura e mobiliário à montagem final, do controle de custos à gestão de equipes multidisciplinares, garantindo que nada ficasse fora de alinhamento entre concepção, execução e pós-venda.

Sua atuação sempre esteve marcada pela capacidade de estruturar e padronizar processos, criando sistemas de conferência que reduziram falhas, implantando softwares de gestão que integraram setores e desenvolvendo treinamentos contínuos que elevaram o nível técnico de equipes inteiras, e em empresas de destaque foi responsável tanto por revisar cada detalhe de projetos executivos quanto por coordenar assistências técnicas após a instalação, demonstrando que excelência se constrói em todas as fases, inclusive no pós-venda.

Um dos marcos de sua trajetória foi a criação e liderança de reuniões de Treinamento de Ação Contínua (TAC), que se tornaram instrumentos estratégicos para alinhar equipes e avaliar o desempenho real de cada projeto, conectando números, prazos e qualidade de forma transparente, e essa visão analítica, somada à proximidade com clientes e fornecedores, fez com que Sandra se tornasse peça-chave na consolidação de operações complexas e na construção da reputação de marcas no mercado de arquitetura e interiores.

Em paralelo à atuação corporativa, Sandra também se destacou no campo da inovação e da produção de conhecimento, publicando em 2025 o artigo “Integração entre arquitetura e tecnologia: tendências que estão transformando o setor” na revista International Integralize Scientific, um trabalho que reflete sua visão sobre a necessidade de unir design, sistemas digitais e novas tecnologias como motores de transformação do setor.

Seja em um showroom, em uma reunião de alinhamento ou na conferência final de uma planta técnica, Sandra sempre levou consigo a mesma convicção: cada etapa de um projeto é fundamental para a experiência do cliente e para a credibilidade da marca, e ao assumir esse papel de guardiã dos bastidores ela mostrou que gestão técnica é também uma forma de liderança criativa.

“Gosto de pensar que meu trabalho começa no detalhe que poucos enxergam e termina no sorriso do cliente quando tudo funciona como deveria”, afirma Sandra, resumindo em poucas palavras uma filosofia que transformou processos internos em resultados palpáveis e sustentáveis, e que a consolidou como arquiteta e gestora capaz de conduzir com maestria todo o percurso da prancheta ao pós-venda.

 

Escrito por: Nathalia Pimenta.

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A ciência do desejo: como a neurobiologia está transformando o marketing digital e por que isso importa para o futuro do e-commerce

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Por Kaio Vinicius

Vivemos em um momento curioso do marketing digital. De um lado, temos plataformas cada vez mais sofisticadas, capazes de segmentar públicos com extrema precisão. Do outro, seguimos tentando convencer as pessoas com frases feitas, fórmulas prontas e promessas que pouco consideram como o ser humano realmente toma decisões.

É aí que a neurociência entra. E muda tudo.

Durante muito tempo, imaginamos que o consumidor agia de forma lógica. Mas estudos conduzidos por especialistas como Gerald Zaltman, da Harvard Business School, mostraram que entre 85% e 95% das decisões de compra são inconscientes e emocionais. Isso significa que não basta ter o melhor preço ou o produto mais completo. O que move a ação é o que aquilo desperta por dentro.

No digital, isso é ainda mais visível. A jornada do consumidor acontece em segundos: um toque na tela, um deslizar de dedo, um clique impulsivo. Não há tempo para longas análises. O que determina se alguém vai seguir em frente ou sair da página é o estímulo certo, na hora certa. E esse estímulo precisa se conectar com o funcionamento do cérebro.

É por isso que aplicar neurociência no marketing deixou de ser diferencial. Tornou-se necessidade.

Ao longo dos últimos anos, ajudei marcas a entender como o cérebro reage a estímulos digitais. Não se trata de mágica, nem de manipulação. É sobre respeitar o processo natural de tomada de decisão e construir experiências que façam sentido para o consumidor. Desde a escolha das cores de um botão até o tom de uma chamada para ação, tudo comunica. Tudo ativa ou bloqueia uma resposta emocional.

E não estou falando apenas de estética. Trata-se de saber, por exemplo, quando a amígdala cerebral é ativada por um senso de urgência. Ou como o sistema de recompensa responde à antecipação de prazer, o que pode ser despertado por uma simples promessa bem formulada. Marketing, quando baseado em neurociência, não grita. Ele guia.

O que vejo, porém, é que muitas empresas ainda resistem a esse entendimento. Preferem continuar tratando a comunicação como uma disputa de atenção, em vez de enxergar o consumidor como um organismo sensível, guiado por emoções, experiências passadas e instintos profundamente enraizados.

Essa mudança de mentalidade exige um novo tipo de profissional. Um que saiba ler dados, sim, mas também entenda de comportamento. Que conheça plataformas, mas também saiba como o cérebro humano responde ao que vê. É essa combinação que vai diferenciar as marcas nos próximos anos.

O futuro do marketing não será dominado por quem grita mais alto, mas por quem entende mais profundamente. E, nesse cenário, compreender o desejo,  no nível mais humano e neurológico, será uma vantagem real, mensurável e duradoura.

 

Kaio Vinicius é especialista em neuromarketing, comportamento do consumidor digital e tráfego pago. Já atuou como consultor estratégico e mentor de empresários que desejam aplicar ciência de verdade às suas vendas online.

 

Instagram: @kaioaalves
LinkedIn: linkedin.com/in/kaioaalves

 

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