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Negócios

Mulheres Executivas: Conheça sete líderes femininas corporativas inspiradoras

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Três em cada 10 cargos de liderança em 2022 no Brasil eram ocupados por mulheres, revela Grant Thornton.

Instituído para representar não só as conquistas e os direitos femininos ao longo da história, o Dia Internacional da Mulher existe, também, para reforçar a importância do desenvolvimento do mercado de trabalho com mais equidade e oportunidades. Segundo a Grant Thornton, as mulheres ocupavam 38% dos cargos de liderança no Brasil em 2022 e, de acordo com a consultoria global Mercer em 2023, após analisar mais de 1 mil organizações, que envolvem mais de 1 milhão de pessoas e 6 mil cargos, já era possível dizer que os salários entre homens e mulheres no mundo corporativo estão sendo equiparados.

Conheça cinco histórias inspiradoras de executivas de importantes empresas para inspirar outras mulheres que querem desenvolver a aptidão da liderança no mundo dos negócios.

Luciana Nabarrete, diretora de Pessoas, Processos e Sustentabilidade da ENGIE Brasil Energia

Ao longo de sua carreira, Luciana Nabarrete desenvolveu suas atividades em diversas funções relacionadas à Tecnologia da Informação e Projetos, realizando coordenação de equipes matriciais multifuncionais e gestão de projetos de grande porte, tanto em empresas multinacionais em São Paulo como em consultorias nas principais empresas no estado de Santa Catarina.

Luciana Ingressou na ENGIE Brasil Energia em 2005, como coordenadora de Infraestrutura de TI e, em 2018, tornou-se gerente de Tecnologia da Informação e Digitalização, com sólida experiência no grupo ENGIE. Em novembro de 2020, tornou-se a primeira mulher no Conselho de Administração da Companhia, tendo sob sua gestão todas as áreas transversais da cadeia de valor de geração, transmissão e comercialização de energia: TI&Digital, Pessoas&Cultura, Suprimentos&Patrimônio, Comunicação, Meio Ambiente e Responsabilidade Social. 

A executiva é graduada em Processamento de Dados pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (Mackenzie/SP), possui MBA em Gestão de Projetos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e MBA Executivo pela Fundação Dom Cabral (FDC).

Valcléia Solidade – Superintendente de Desenvolvimento Sustentável de Comunidades na Fundação Amazônia Sustentável (FAS)

Formada em Gestão de Políticas Públicas com especialização em Inovação e Tecnologia social, com mais de 27 anos de experiência em projetos de desenvolvimento sustentável na Amazônia, Valcléia Solidade nasceu no território quilombola de Murumuru, em Santarém (PA), e conheceu o Amazonas após ser contratada por uma empresa da região. Ela esteve sempre envolvida em movimentos sociais e ambientais na região em que morou no Pará e costuma dizer que é uma pessoa comunitária, porque nasceu, cresceu e viveu em comunidade. Seu pai, por muitos anos foi presidente de comunidade e, sua mãe, envolvida com educação de base.

Hoje, a executiva é Superintendente de Desenvolvimento Sustentável de Comunidades na Fundação Amazônia Sustentável (FAS), empresa que ingressou em 2008. Atualmente ela faz a gestão de quatro programas na companhia, entre eles o “Floresta em Pé”, “Educação para a Sustentabilidade, Empreendedorismo, Saúde na Floresta” e três agendas (Logística, Articulação Institucional e Infraestrutura). 

Antes disso, Valcléia trabalhou durante 10 anos no Projeto Saúde e Alegria, onde coordenou o Programa Mulher Cabocla, Microcrédito comunitário, Gestão do Projeto de artesanato e Turismo de base comunitária. Em 2004 trabalhou no programa de compensação do gasoduto Coari/Manaus, onde coordenou o programa de Gestão e Organização Comunitária em sete municípios, totalizando 132 comunidades atendidas. 

Vivian Bennett – Diretora de Marketing e Relacionamento com o Cliente da Care Plus

Diretora de Relacionamento com o Cliente na Care Plus, com amplo histórico de trabalho no setor de seguros, tendo atuado no setor há mais de mais de 15 anos. Hábil em resolução de problemas, liderança, planejamento estratégico de comunicação e gerenciamento de relacionamento com o cliente (CRM). Forte profissional de desenvolvimento de negócios com Mestrado em Comunicação Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. Lidera indiretamente mais de 180 pessoas no grupo Care Plus, parte da Bupa, sendo responsável pelas áreas de relacionamento com cliente, central de relacionamento, pesquisa e qualidade, marketing e comunicação, canais digitais e experiência do cliente.

A Care Plus é reconhecida no mercado – e entre seus beneficiários – pelo alto índice de satisfação dos clientes (NPS), que é superior a 74% e, em alguns programas – como o Consulta Fácil, de teleatendimento – chega a 95% de satisfação. Para isso, investe em estratégias de relacionamento e conta com uma área exclusiva focada na experiência do cliente. A área de Customer Experience é liderada por Vivian.

Sob o comando de Vivian, a diretoria do Cliente utiliza a escuta ativa como parte de suas estratégias e contribuiu para a implementação de projetos audaciosos que visam otimizar a jornada do beneficiário.

Em 2022, a empresa realizou o Evento Central, que consistiu na participação ativa do time executivo da companhia em um dia de atendimento na Central de Relacionamento da operadora. Na ocasião, os participantes foram acompanhados por colaboradoras da área de atendimento ao cliente, que foram nomeadas “Anjos”. A repercussão foi bastante positiva e gerou efeitos que renderam diversas melhorias que vem sendo implementadas desde então, mesmo após quase dois anos de sua realização. O time executivo passou a ter uma visão detalhada dos gargalos em diversos processos internos e se propuseram a mudá-los.

Um dos processos que sofreu alterações após o Evento Central é o que envolve a identificação de fraudes. Outra melhoria possível foi o mapeamento e reformulação do CRM (sigla em inglês para ‘gestão de relacionamento com o cliente) da companhia. Tal medida foi possível a partir da criação do Comitê do Cliente – uma sala de observação composta por colaboradores de diversas áreas. O sucesso foi tanto que outros setores replicaram o modelo, como a área de Fraudes.

Cibele Cardin – Diretora de Tecnologia da Informação (TI) na Care Plus

Cibele Cardin é uma profissional de TI com mais de 30 anos de experiência em gestão de equipes, projetos e soluções. A executiva, que atua como Diretora de Tecnologia da Informação na CarePlus desde 2020, tem uma sólida vivência na estruturação e gestão de equipes próprias para alta performance, por meio de planejamento, desenho de processos e governança.

Cibele liderou um processo de transformação para a cultura ágil que triplicou os índices de produtividade da operadora, reduziu em até 35% os prazos de entregas de projetos e aumentou em até 283% a funcionalidade, posicionando o Brasil no maior nível de maturidade em cultura ágil dentro do grupo Bupa. Para isso, a operadora passou a investir continuamente na jornada de capacitação de seus profissionais, incluindo as lideranças, por meio de treinamentos para a implementação de ferramentas e indicadores que contribuíram para que essa nova cultura fosse, de fato, colocada em prática.

Entre outras experiências de Cibele, também está a implantação de outsourcing de sistemas e infraestrutura, buscando sempre a melhor relação custo-benefício para os clientes e a capacidade de conectar a tecnologia às demandas do negócio. Cibele é formada em processamento de dados pela Universidade de Taubaté (1989) e teve passagens pelo MIT em 2021.

Valdirene SecatoDiretora de Recursos Humanos, Ouvidoria e Sustentabilidade no Grupo Bradesco Seguros

Valdirene Soares Secato é formada em Administração de Empresas com especialização em Desenvolvimento Gerencial pelo IESE Business School e possui 35 anos de experiência em gestão estratégica no segmento bancário brasileiro e securitário.

Atualmente, é Diretora de Recursos Humanos, Ouvidoria e Sustentabilidade no Grupo Bradesco Seguros e Membro do Comitê Estratégico de Recursos Humanos da Amcham-Brasil e do Comitê de Cultura e Pessoas do Grupo Fleury. Além disso, ela é Coordenadora do Comitê de Gestão de Pessoas da Odontoprev e Membro Comitê de Pessoas da Orizon. Antes, foi Superintendente Executiva de Recursos Humanos do Banco Bradesco e UniBrad, e consultora estratégica e PMO corporativo.

“Ser mulher, mãe e gestora é uma jornada e tanto, mas sinto que são papéis que se conectam na teoria e na prática em certo momento da vida. Se hoje posso me sentir fortalecida nesta posição (de liderança) é pela soma de diversos fatores que carrego comigo ao longo da vida, os quais aprendi em cada um desses papéis. Na minha trajetória profissional também vejo o reflexo dessas minhas experiências contribuindo para que eu possa cuidar do desenvolvimento de diversos profissionais e projetos relevantes, estando a frente da área de recursos humanos, ouvidora e sustentabilidade do Grupo Bradesco Seguros”, declara a executiva.

Cynthia Diaferia – Diretora de Oncologia da Novartis Brasil

Cynthia Diaferia é uma líder com propósito e 25 anos de experiência no ramo farmacêutico. Tem forte foco em estratégia, operações, pessoas e resultados. Possui expertise em gerenciar dinâmicas de negócios complexos e diferentes estágios do ciclo de vida em diversas áreas terapêuticas. Lidera com habilidade equipes diretas, virtuais e matriciais, em gestão de P&L no país e em papéis estratégicos corporativos regionais. Tem um histórico de sucesso em construir equipes de alto desempenho que impulsionam os resultados dos negócios e moldam o mercado para soluções inovadoras para o mercado/clientes/pacientes.

A executiva é formada em Farmácia e Bioquímica pela Universidade Paulista e em Marketing pela ESPM. Sua carreira começou na Pfizer, onde ficou por 19 anos antes de migrar para a Janssen, onde atuou como Women’s Leadership & Inclusion Leader, Commercial Sr. Director, Diversity, Equity and Inclusion Leader e Strategic Affairs Sr. Director. Na Novartis, atua há 1 ano como Diretora de Oncologia.

Com habilidades em diferentes áreas terapêuticas e mercados, com foco em oportunidades de crescimento, estratégias, expansão e valor, Cynthia também possui experiência em gestão do ciclo de vida do produto, gestão de linha, gestão de alianças, integração/fusões e cenários complexos, com vivências internacionais na América Latina e Mercados Emergentes, com sensibilidade intercultural e DE&I.

Ana Paula Amin – Gerente de Compliance na Tupy

Com mais de 10 anos de experiência nas áreas de Jurídico e Compliance em multinacionais, Ana Paula Amin está há 8 na Tupy, empresa líder no desenvolvimento  e produção de  componentes estruturais em ferro fundido de alta complexidade geométrica e metalúrgica. Há 3 anos, desenvolveu e estruturou, a área de Compliance. Apaixonada pelos assuntos de ética e integridade, ela dedica-se a comunicar e influenciar as pessoas sobre os eles.

Quando engravidou, a gestação de alto risco e a pandemia fizeram com que Ana só retornasse a jornada profissional quase um ano depois e foi promovida pela sua capacidade. Hoje, ela é uma das poucas mulheres na alta liderança de Tupy e reporta o trabalho que desenvolve ao Conselho de Administração da empresa.

Daniela Zicari di Monte – Diretora Sênior da DP World

Daniela Zicari di Monte é diretora da DP World Logistics, braço logístico do Grupo BP World no Brasil, desde 2022. A executiva acumula mais de 20 anos de experiência na indústria marítima global e já atuou em empresas multinacionais como DHL, Kuehne+Nagel e Maersk Line, em diversos países da América Latina. Daniela é formada em Engenharia Mecânica pela Universidade Mackenzie e possui qualificações internacionais como o Programa Executivo Internacional de Gestão Exponencial (certificação em parceria com a universidade portuguesa Nova School of Business and Economics – Nova SBE) e HSM Management Executive Education.

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Negócios

Cinco erros invisíveis que sabotam as vendas sem o vendedor perceber

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Falhas de comunicação e comportamento ativam resistência no cliente e reduzem conversões mesmo em ofertas competitivas

Relatórios recentes da Harvard Business Review indicam que cerca de 95% das decisões de compra são tomadas de forma subconsciente, enquanto estudos da Gallup mostram que interações negativas com vendedores reduzem em até 60% a probabilidade de recompra. Os dados ajudam a explicar por que muitos profissionais de vendas não entendem a real razão de resultados abaixo do esperado. Nem sempre o problema está no preço ou no produto, mas em erros sutis, pouco percebidos por quem está do outro lado da negociação. 

Para Grazi Guaspari, especialista e fundadora do Método VPM em neuro vendas e persuasão, com mais de 20 anos de atuação e mais de 3.500 profissionais treinados, “o vendedor costuma repetir padrões automáticos que parecem inofensivos, mas acionam mecanismos de defesa no cérebro do cliente e travam a decisão”.

Erro 1 Comunicação excessivamente racional

O primeiro erro ocorre quando o vendedor aposta apenas em argumentos técnicos, números e explicações lógicas. Embora necessários, esses elementos não conduzem a decisão sozinhos. A neurociência mostra que o cérebro decide primeiro pelo emocional e só depois justifica racionalmente. Quando a conversa ignora sentimentos, desejos ou inseguranças do cliente, a proposta perde força. Na prática, isso faz com que a negociação avance, mas não se converta em fechamento, criando a falsa sensação de interesse.

Erro 2 Falar mais do que escutar

Outro ponto crítico aparece na condução da conversa. Muitos vendedores acreditam que dominar o diálogo demonstra preparo, quando o efeito pode ser o oposto. Pesquisas publicadas pela Salesforce apontam que 66% dos clientes esperam que as empresas compreendam suas necessidades específicas. Ao não escutar com atenção, o profissional perde informações-chave e apresenta soluções genéricas, o que enfraquece a percepção de valor ao longo do processo.

Erro 3 Linguagem que ativa defesa

A escolha das palavras também influencia diretamente o desfecho da venda. Expressões que soam impositivas ou apressadas ativam a amígdala cerebral, região associada à percepção de ameaça. Quando isso acontece, o cliente tende a se fechar, adiar decisões ou encerrar a conversa. Grazi Guaspari explica que “tentar convencer demais, insistir ou pressionar cria resistência automática, mesmo quando a oferta é adequada”. O resultado aparece em objeções frequentes e no clássico “vou pensar”. Alerta. 

Erro 4 Falta de leitura emocional do cliente

A ausência de sensibilidade emocional é outro erro recorrente. Vendedores que ignoram sinais de desconforto, dúvida ou ansiedade seguem o roteiro padrão, sem ajustar o ritmo da conversa. Dados da PwC indicam que 73% dos consumidores consideram a experiência tão importante quanto o produto. Quando o profissional não adapta sua abordagem ao estado emocional do cliente, a negociação perde conexão e tende a esfriar antes do fechamento.

Erro 5 Insegurança mascarada por excesso de técnica

Por fim, muitos profissionais tentam compensar inseguranças pessoais com excesso de técnica, scripts rígidos ou discursos ensaiados. Embora pareçam estratégias de proteção, elas reduzem a autenticidade da interação. Estudos sobre comportamento do consumidor apontam que vendedores percebidos como artificiais geram menor confiança e menor taxa de conversão. “Vendas não são um teatro. Quando falta presença e verdade, o cliente percebe, mesmo que não saiba explicar o motivo”, afirma Grazi.

Na avaliação da especialista, identificar esses erros invisíveis é um passo decisivo para recuperar performance comercial. Ajustes na comunicação, maior escuta e atenção ao comportamento humano têm impacto direto nos resultados, sobretudo em mercados nos quais produtos e preços já são semelhantes. Mais do que mudar técnicas, o desafio está em mudar a forma como o vendedor se relaciona com o processo de decisão do cliente.

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Business

Barbearia, tricologia e atendimento humanizado: o trabalho de Paulo Villa na nova era do cuidado masculino

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Nos últimos anos, o universo das barbearias deixou de ser apenas um local de corte de cabelo e barba para se tornar um espaço de autocuidado, identidade e saúde masculina. Inserido nesse movimento, o trabalho de Paulo Dias Júnior – conhecido profissionalmente como Paulo Villa – mostra como a combinação entre barbearia, tricologia e educação pode transformar a relação do homem com a própria imagem e com o couro cabeludo.

Barbeiro, terapeuta capilar e educador, Paulo reúne mais de uma década de atuação em salão e barbearia, somada à formação em Publicidade e Propaganda e à pós-graduação em Tricologia e Ciências Cosméticas. Essa base técnica e acadêmica permite que ele vá além do corte bem executado: cada atendimento é pensado como um ritual, que inclui análise do couro cabeludo, escolha de produtos adequados e orientações claras para que o cliente entenda o que está acontecendo com seus fios e pele.

Tricologia dentro da barbearia

Ao trazer a tricologia para o dia a dia da barbearia, Paulo amplia o papel do barbeiro no cuidado masculino. Em vez de olhar apenas para o estilo do corte, ele avalia disfunções e anormalidades do couro cabeludo – como oleosidade excessiva, ressecamento, descamação, sensibilidade e queda – e estrutura protocolos específicos com máscaras, óleos e produtos terapêuticos voltados à recuperação da saúde capilar.

O foco não é apenas “disfarçar” problemas, mas educar o homem para reconhecer sinais de alerta, seguir rotinas simples de cuidado em casa e, quando necessário, buscar apoio médico especializado. Nesse sentido, o barbeiro deixa de ser um mero executor de serviços e passa a atuar como primeiro ponto de triagem e orientação para clientes que muitas vezes nunca haviam falado sobre saúde capilar com um profissional.

Atendimento humanizado e protocolos personalizados

Na cadeira de Paulo, cada atendimento é conduzido de forma humanizada e personalizada. Antes da tesoura ou da navalha, vem a escuta: entender rotina, hábitos, queixas estéticas e inseguranças. A partir disso, ele adapta técnicas de corte, barba e terapia capilar ao perfil de cada cliente – do clássico ao contemporâneo, do público executivo ao jovem que está deixando a barba crescer pela primeira vez.

Essa abordagem se reflete também na criação de protocolos e rituais de barbearia para outros profissionais. Com experiência em marketing e planejamento estratégico para o setor da beleza, Paulo desenvolve planos de serviço e de produtos que ajudam barbearias a estruturarem atendimentos mais completos, com ticket médio maior, fidelização e posicionamento diferenciado no mercado masculino.

Educador e referência para profissionais da beleza

Além do atendimento direto ao público, Paulo atua como educador no programa Barber Therapist e como técnico nacional vinculado à indústria cosmética profissional, ministrando cursos e treinamentos para barbeiros e terapeutas capilares em diferentes regiões do país. Nessas formações, ele trabalha desde a leitura correta do couro cabeludo e dos fios até a construção de uma comunicação mais simples e honesta com o cliente, aproximando ciência, rotina de barbearia e resultados visíveis no espelho.

Sua presença em eventos do setor e em programas de capacitação reforça esse papel de ponte entre a prática do salão e o universo educacional, ajudando a consolidar a figura do barbeiro–terapeuta capilar como um novo protagonista dentro do mercado de beleza masculina.

Nova vertente do estilo masculino: estética com saúde

O trabalho de Paulo Villa sintetiza uma tendência clara: o homem contemporâneo não quer apenas um corte “da moda”, mas soluções que unam estilo, bem-estar e informação confiável. Ao integrar tricologia, atendimento humanizado e educação profissional, Paulo contribui para uma nova vertente do cuidado masculino, em que a barbearia se torna também espaço de prevenção, autoestima e consciência sobre a saúde dos fios e do couro cabeludo.

Essa combinação de conhecimento técnico, experiência em atendimento e atuação educativa o posiciona como uma das referências na transição das barbearias tradicionais para um modelo mais completo, que valoriza tanto a imagem quanto a saúde capilar do homem.

Sobre Paulo Villa

Paulo Dias Júnior, o Paulo Villa, é barbeiro, terapeuta capilar e educador, com formação em Publicidade e Propaganda e pós-graduação em Tricologia e Ciências Cosméticas. Com mais de dez anos de experiência em barbearias e salões, ele se especializou em integrar estética, saúde capilar e comunicação acessível para o público masculino. Além de atender em barbearia, Paulo desenvolve protocolos de cuidados para diferentes tipos de couro cabeludo, presta consultoria para estabelecimentos do setor e ministra cursos para profissionais que desejam atualizar seus serviços e elevar o padrão de qualidade no cuidado masculino.

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Business

A Arquiteta de Pontes Sociais: Como Kátia Gomes Reinventa a Inclusão Produtiva no Brasil

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Em um país marcado por profundas desigualdades, a assistente social Kátia Gomes Araújo constrói uma carreira singular ao conectar a proteção social à inclusão de trabalhadores com deficiência, tornando-se uma referência em um campo que raramente dialoga de forma integrada. Sua metodologia, que une acolhimento, qualificação e articulação com o mercado, começa a chamar a atenção para além das fronteiras brasileiras.

Kátia Gomes Araújo personifica a figura da articuladora. Com uma trajetória que transita entre o atendimento direto em comunidades vulneráveis, a gestão de organizações não governamentais e a atuação sindical, ela se especializou em construir pontes entre mundos que costumam operar em paralelo: a assistência social, a defesa dos direitos de pessoas com deficiência e o universo corporativo.

Formada em Serviço Social pela Universidade Estácio de Sá em 2017 e com pós-graduações em Psicopedagogia e Neuropsicopedagogia, Kátia aprofundou seus conhecimentos com especializações em terapia ABA, voltada para o autismo e a deficiência intelectual, em um programa ligado à Primum Faculdade CBI de Miami, que atualmente cursa. Essa combinação de uma base sólida no Sistema Único de Assistência Social (SUAS) com a busca por abordagens internacionais de vanguarda é um dos pilares de seu trabalho.

O ponto de inflexão em sua carreira ocorreu em 2018, com a fundação da AATD – Associação de Apoio a Trabalhadores com Deficiência, em Juiz de Fora (MG). Nascida da percepção de que faltava um elo entre a pessoa com deficiência em busca de uma oportunidade e as empresas que necessitam cumprir a Lei de Cotas (Lei nº 8.213/91), a AATD foi desenhada para ser mais do que uma agência de empregos. “O foco sempre foi construir uma estrutura que unisse atendimento social, orientação jurídica básica, apoio psicológico e qualificação profissional”, explica a idealizadora.

O Método: Da Escuta à Contratação

Da associação derivou o projeto “Inclusão de PCD – Aprendiz no Mercado de Trabalho”, uma metodologia que aborda o processo de forma integral. O trabalho começa no acolhimento, com uma escuta ativa das famílias para compreender a realidade social e as barreiras, tanto materiais quanto emocionais, que dificultam a inserção. A partir daí, são realizadas oficinas de autoestima, orientação vocacional e preparação para o ambiente de trabalho.

Em paralelo, a AATD atua como uma consultoria para empresas, auxiliando-as a navegar as complexidades da Lei de Cotas. O resultado é um processo de inclusão acompanhado, com suporte estendido para após a contratação, garantindo a adaptação e o desenvolvimento do profissional. O modelo transforma o que para muitos é uma “obrigação legal” em uma oportunidade de impacto social e diversidade corporativa.

Atuação em Múltiplas Frentes

A experiência de Kátia não se limita ao terceiro setor. Desde 2020, ela atua como assistente social no Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações de Minas Gerais (SINTTEL-MG). Nesse ambiente, seu papel é traduzir direitos em linguagem acessível, mediar conflitos e conectar os trabalhadores a políticas públicas e programas sociais, demonstrando sua capacidade de transitar entre diferentes arenas institucionais.

Sua jornada também inclui a passagem pela ONG Seguidores do Bem, focada em crianças em situação de risco social, e a criação, em 2022, do Projeto Saúde e Bem-Estar, que utiliza atividades esportivas como ferramenta de prevenção à violência e à ociosidade entre jovens.

Essa visão abrangente é consolidada por sua participação ativa em espaços de deliberação de políticas públicas, como as conferências municipais dos direitos da criança e do adolescente, de igualdade racial e de políticas para mulheres, onde atuou como gestora e organizadora.

Um Modelo para o Futuro

Atualmente, Kátia trabalha na sistematização de sua metodologia, com o objetivo de adaptar o modelo da AATD para novos contextos e ampliar parcerias. A expansão de seu trabalho, que já impactou centenas de vidas, reforça sua posição como uma figura proeminente no cenário da inovação social no Brasil.

Sua trajetória oferece uma resposta prática a um dos grandes desafios do Brasil: como transformar a assistência social em um trampolim para a autonomia e a inclusão produtiva. Ao construir pontes e focar em resultados tangíveis, Kátia Gomes Araújo não apenas defende direitos, mas os converte em realidade, consolidando-se como um nome de crescente relevância no cenário da inovação social.

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