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Mulheres no Comando: Liderança e Feminilidade à Frente das Empresas

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Em pleno século XXI, com um crescente número de mulheres ocupando cargos de liderança, o debate sobre gênero no mercado de trabalho continua acalorado. Recentemente, um ex-CEO de grandes corporações gerou polêmica ao afirmar que “Deus me livre da minha mulher ser CEO”, sugerindo que a posição de liderança feminiza homens e masculiniza mulheres. Esse tipo de comentário reacende discussões sobre o papel da mulher no mercado de trabalho, especialmente aquelas que conciliam carreira, família e gestão de grandes empresas.

No entanto, a realidade de mulheres em cargos de liderança contraria completamente essas visões antiquadas. Hoje, mulheres lideram grandes companhias sem abandonar suas identidades femininas e muito menos seus papéis como mães e gestoras do lar. O mercado já reconhece a importância da diversidade de gênero nas empresas, e os números comprovam que a presença feminina no topo só cresce. Segundo o relatório “Women in Business” da consultoria Grant Thornton, a participação global de mulheres em cargos de chefia subiu para 31% em 2023, um aumento significativo em relação aos últimos anos.

Aline Graffiette, psicóloga e CEO da Mental One destaca que: “Quando nós, mulheres, assumimos essa dupla jornada de ser empresária e CEO, o lar se torna uma extensão da nossa empresa. Precisamos, sim, de muita organização e de uma equipe competente, porque sozinhas não damos conta. Temos maridos, amigos, vida social, e precisamos organizar tudo isso. Eu posso dizer que, apesar de ser cansativo e trabalhoso, é extremamente gratificante. Vejo nos olhos do meu filho o orgulho que ele sente por mim, sabendo que ele faz parte desse todo. Não é fácil, mas é uma escolha que fiz, sem diminuir em nada as mulheres que optam por outro caminho. Ser CEO, seja homem ou mulher, é uma jornada desafiadora e significativa.”

Essa visão é ecoada por Fabiola Faleiros, CEO da La Pharma, que enxerga a liderança feminina como uma vantagem: “Nosso olhar, como mulheres, é completo. Nós conseguimos estar presentes nos detalhes e ao mesmo tempo pensar estrategicamente no futuro da empresa. Não vejo isso como masculinização, mas como adaptação. A nossa força vem do equilíbrio.”

Além disso, dados do IBGE confirmam que as mulheres continuam a aumentar sua participação no mercado de trabalho, representando 44,3% da força de trabalho no Brasil em 2023. Essas mulheres, que combinam suas carreiras com responsabilidades familiares, derrubam o mito de que sucesso profissional é incompatível com a feminilidade ou o papel de mãe.

Jeniffer Cazelato, especialista em comportamento humano e diretora de duas agências de marketing digital, reflete sobre o equilíbrio necessário: “Somos líderes, empresárias, mães e esposas. Temos a capacidade de abraçar diferentes funções, e isso só nos torna mais completas. A liderança feminina tem um toque de leveza, e essa é nossa marca no mundo dos negócios, entretanto é real o fato de que precisamos sempre buscar o equilíbrio do feminino e que muitas vezes para estar à frente da empresa precisamos deixar nossa família, mesmo que momentaneamente, em segundo plano”.

Rebeca Galhardo, fundadora da Cadeaux Brasil, também refuta a ideia de que liderar masculiniza as mulheres: “A beleza de ser mulher é poder exercer todas as facetas da nossa vida, da carreira à maternidade, da gestão de pessoas ao cuidado com o lar. Isso é poder, isso é ser mulher. Estar à frente de uma empresa não me tira a feminilidade, pelo contrário, me dá ainda mais força para ser quem eu sou.”

Cíntia Almeida, CEO do Entre Confreiras, maior grupo de networking feminino qualificado pelo Sebrae, complementa: “uma grande liderança é aquela colaborativa, que mostra nossas vulnerabilidades e, ao mesmo tempo, nossa força. Só uma mulher entende a dor e a delícia de ser mulher. É, sim, um grande desafio navegar entre os papéis de mãe, líder, esposa, mas não fazemos isso com facilidade – conquistamos esses papéis por necessidade e por competência. Acredito que toda mulher tem o desejo de ser cuidada, mas com as mudanças no mercado, também encontramos nosso espaço como líderes. No entanto, é importante lembrar que não estamos competindo entre papéis. Para mim, a presença masculina, seja no lar ou na empresa, é complementar, e é essa parceria que nos fortalece.”

Essas falas refletem a realidade de inúmeras mulheres que, como essas líderes, desafiam estereótipos ultrapassados e provam que não há necessidade de escolher entre carreira e feminilidade. Com inteligência emocional, resiliência e capacidade multitarefa, elas estão revolucionando o conceito de liderança no mundo corporativo.

A presença feminina nos mais altos postos do mercado é uma prova de que os tempos mudaram. Mulheres são CEOs, líderes, empreendedoras, e o fazem sem abrir mão da sua identidade, equilibrando com maestria a vida pessoal e profissional. O mercado já reconhece essa força, e as empresas que resistem a essa mudança precisam abrir os olhos para o novo perfil de liderança: uma liderança baseada na diversidade, empatia e força feminina.

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Especialista alerta para possível desvio de foco da CPI das Câmeras e riscos à proteção veicular no RJ

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(Dr. Alexandre Portes alerta para possível desvio de foco da CPI das Cercas e riscos à proteção veicular no RJ – Foto: Stacy Nalini)

Comissão da Alerj, criada para apurar uso de câmeras em vias públicas, amplia o foco da investigação e ameaça recorrer à condução coercitiva e ao acesso a sigilos bancários para avançar nas apurações

A CPI das Câmeras da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), criada inicialmente para investigar a instalação e o uso de câmeras de vigilância em vias públicas, ampliou o seu foco de investigação e passou a apurar também a atuação de associações de proteção veicular, seguradoras e recuperadoras de veículos. A medida gerou forte reação no setor, especialmente após a convocação de 60 associações, de um total de 220 entidades cadastradas no estado.

Em reunião ordinária da CPI das Câmeras, realizada no, dia 8/9, novamente o foco recaiu sobre as empresas recuperadoras que, conforme falado por sua representante, atende não somente as associações, mas também seguradoras e grandes empresas de locação de veículos.

A CPI levanta suspeitas de ligação dessas empresas de recuperação de veículos com o crime organizado, uma vez que há indícios de que as mesmas negociam diretamente com traficantes e milicianos para recuperar veículos roubados, movimentando milhões de reais sem acionar a polícia ou indenizar os proprietários.

Para o advogado Alexandre Portes, presidente da Comissão de Direito do Mutualismo da OAB, a ampliação de maneira indiscriminada da pauta da CPI levanta preocupações quanto a uma possível perseguição institucional e a ameaça à continuidade de serviços essenciais para milhões de famílias fluminenses.

“Não há qualquer indício de envolvimento direto das associações com atividades ilícitas. Esses serviços são contratados legalmente, e todo o processo de recuperação de veículos é conduzido pelas autoridades competentes. Redirecionar a investigação para entidades mutualistas, sem provas concretas, coloca em risco tanto a reputação quanto a operação de organizações que atendem cerca de 4,5 milhões de pessoas no país”, afirma Portes.

Segundo o especialista, causa preocupação a condução dos trabalhos pela Comissão, especialmente quanto à linguagem adotada por alguns parlamentares, frequentemente marcada por termos pejorativos e generalizações. Diretores de algumas entidades têm sido pressionados a fornecer informações sensíveis, como valores de remuneração e dados pessoais, o que pode comprometer sua segurança, especialmente em regiões com altos índices de criminalidade.

Mobilização do setor

Diante do cenário, a Federação das Entidades de Benefícios do Estado do Rio de Janeiro (Feberj), em conjunto com lideranças associativas, têm se mobilizado para garantir a preservação dos direitos das entidades legítimas e a continuidade de um modelo de proteção que vem crescendo em todo o Brasil.

O que são as associações de proteção veicular

As associações mutualistas de proteção veicular surgiram como uma alternativa mais acessível e menos burocrática em relação às seguradoras tradicionais. Diferente das apólices, o modelo mutualista funciona por meio do rateio de custos entre os próprios associados, que compartilham responsabilidades e benefícios.

Dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) indicam que, no estado do Rio de Janeiro, cerca de 220 associações estão em operação, protegendo mais de 1,4 milhão de veículos. O setor gera mais de 4 mil empregos diretos e sustenta uma cadeia indireta estimada em 50 mil prestadores de serviços, como oficinas, guinchos, empresas de rastreamento e tecnologia.

Diante desse cenário, o ambiente de insegurança institucional gerado pela atuação da CPI pode comprometer significativamente a continuidade dessas operações, provocando o enfraquecimento das associações e, em casos extremos, a interrupção dos serviços prestados. O impacto socioeconômico dessa instabilidade pode resultar em demissões em larga escala e no desamparo de milhares de famílias que dependem diretamente da estrutura do segmento.

Atuação na localização de veículos roubados

Tanto seguradoras quanto associações contratam empresas especializadas em “pronta-resposta”, com tecnologia de rastreamento para localizar veículos roubados. Assim que um crime é identificado, as autoridades policiais são acionadas imediatamente.

“Essas empresas surgiram como resposta à dificuldade do poder público em conter o roubo de veículos. Seu trabalho tem contribuído para reduzir significativamente os prejuízos dos associados e os custos operacionais das entidades, refletindo também em mensalidades mais acessíveis”, ressalta Alexandre Portes.

Sobre Alexandre Portes

Advogado especializado em associações de proteção veicular mutualistas, Alexandre Portes é presidente da Comissão de Direito do Mutualismo da OAB-MG e atua na defesa jurídica e institucional de entidades do setor em todo o país.

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Negócios

O silêncio estratégico: como a HI Assessoria interpreta o gerenciamento de crise como uma forma de comunicação

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Na era da hiperexposição digital, o silêncio passou a ser uma das ferramentas mais poderosas — e menos compreendidas — da comunicação contemporânea. Em um cenário em que respostas imediatas são cobradas a cada novo episódio público, saber quando falar e quando se calar tornou-se uma habilidade estratégica.

Especialistas em reputação digital observam que o silêncio, quando planejado, pode ter um impacto mais profundo do que uma resposta precipitada. A ausência de manifestação, nesses casos, não é omissão, mas gestão de tempo e discurso — um recurso cada vez mais usado em estratégias de comunicação corporativa e política.

De acordo com Isadora Oliveira, estrategista de imagem e cofundadora da HI Assessoria, o silêncio estratégico não é ausência de ação, mas parte do processo de análise. “Nem toda crise deve ser combatida com velocidade; algumas exigem pausa, leitura e discernimento para evitar ampliar danos”, afirma.

O também diretor da HI Assessoria, Matheus Batista, reforça que a decisão de permanecer em silêncio deve ser embasada em dados e comportamento do público. “O monitoramento das reações é essencial. Muitas vezes, o silêncio é temporário, usado para compreender o impacto de uma situação antes de se manifestar”, explica.

A leitura de ambos reflete uma mudança mais ampla no campo da comunicação: a transição do imediatismo para a inteligência contextual. O gerenciamento de crise deixou de ser apenas uma resposta a imprevistos e passou a ser uma prática de observação e timing.

Pesquisadores e analistas de mídia apontam que, na era digital, a narrativa não é moldada apenas pelo que se diz — mas também pelo que se escolhe não dizer. Em muitos casos, o silêncio pode preservar credibilidade, proteger relações institucionais e restabelecer equilíbrio em momentos de tensão pública.

O trabalho da HI Assessoria nesse campo ilustra como o silêncio, longe de ser ausência, pode representar uma presença calculada. Mais do que conter ruídos, trata-se de compreender o ritmo da informação e transformar pausas em estratégia.

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O poder da narrativa: como a HI Assessoria transforma comunicação estratégica em valor de marca

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Sob a direção de Isadora Oliveira e Matheus Batista, a HI Assessoria redefine o conceito de reputação e posicionamento digital no Brasil, unindo técnica, emoção e propósito em narrativas que constroem autoridade.

Em um mundo dominado por algoritmos e excesso de informação, a comunicação estratégica se tornou um dos maiores patrimônios de empresas e figuras públicas. O que antes era visto apenas como marketing, hoje é compreendido como gestão de reputação — uma especialidade que a HI Assessoria, liderada por Isadora Oliveira e Matheus Batista, tem elevado a outro patamar.

A agência trabalha o conceito de posicionamento de imagem de forma inteligente, conectando narrativa, branding e comportamento do público para gerar credibilidade real, não apenas visibilidade momentânea.

No centro dessa transformação está o storytelling corporativo — ferramenta essencial para traduzir identidade e propósito em histórias que inspiram confiança. A HI Assessoria entende que o poder da narrativa vai além da estética: é o elemento que sustenta marcas e pessoas públicas em longo prazo.

Com uma metodologia própria de comunicação 360°, a empresa atua em marketing digital, assessoria de imprensa e gestão de crise, garantindo que cada cliente tenha um discurso coerente com sua essência. Essa coerência é o que diferencia um perfil momentâneo de uma marca com autoridade consolidada.

Para Isadora Oliveira e Matheus Batista, fundadores e diretores da HI Assessoria, o desafio contemporâneo não é apenas ser visto, mas ser lembrado com significado. “Toda marca carrega uma história. A diferença está em quem sabe contá-la com verdade”, afirma Isadora.

Sob a liderança do casal, a agência vem se destacando no mercado nacional e internacional, aplicando inteligência de comunicação para construir reputações sólidas em diferentes segmentos — de empresas e influenciadores a políticos e profissionais liberais.

A consolidação da HI Assessoria como referência em comunicação estratégica no Brasil reflete uma tendência global: o público busca autenticidade, e a autenticidade nasce de uma boa história. No fim, comunicar bem não é apenas falar — é fazer o público sentir.

https://www.instagram.com/hiassessoria

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