Barra
Connect with us

Negócios

Cibersegurança no Mercado por Bruno Assunção

Published

on

O mercado público tem enfrentado desafios cada vez maiores em relação à cibersegurança. Com a crescente digitalização dos processos governamentais e a necessidade de proteger dados sensíveis, a segurança cibernética tornou-se uma prioridade.

Bruno Assunção, especialista em relacionamento institucional, tem se destacado em eventos do segmento, compartilhando insights valiosos sobre como as instituições públicas podem fortalecer suas defesas digitais. Segundo Assunção, é crucial que os órgãos públicos invistam em tecnologias avançadas de proteção, ao mesmo tempo em que promovem uma cultura de conscientização entre os funcionários.

A troca de experiências e conhecimentos em eventos especializados tem sido fundamental para o desenvolvimento de estratégias eficazes contra ameaças cibernéticas. Bruno Assunção destaca a importância da colaboração entre o setor público e especialistas em cibersegurança para criar um ambiente digital mais seguro e resiliente.

Em um mundo cada vez mais conectado, a cibersegurança no mercado público não é apenas uma necessidade técnica, mas uma questão de confiança e credibilidade perante a sociedade.

Continue Reading
Advertisement

Negócios

Mentoria jurídica impulsiona liderança feminina no setor

Published

on

No Brasil,  as mulheres são 51% dos profissionais registrados na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB),  porém elas continuam sub-representadas em cargos de liderança e enfrentam desafios desproporcionais no exercício da profissão. Nesse cenário, programas de mentoria jurídica têm ganhado força como ferramenta de transformação de carreira, especialmente no setor imobiliário, historicamente dominado por estruturas tradicionais e hierarquizadas.

É o caso da iniciativa liderada por Siglia Azevedo, especialista em direito imobiliário, mestre em sistemas de resolução de conflitos e doutoranda em direito civil. Atuando há mais de 15 anos no mercado jurídico, Siglia coordena uma mentoria que já capacitou mais de 2000 advogadas em transição de carreira, com foco na estruturação de negócios jurídicos próprios, reposicionamento estratégico e desenvolvimento de autoridade profissional.

A advogada possui um olhar crítico desenvolvido ao longo de sua carreira que permite uma orientação focada em estruturação mais assertiva “Muitas mulheres chegam ao mercado com excelente formação técnica, mas sem preparo para gerir um escritório. A maioria não sabe como precificar serviços, atrair clientes ou se posicionar como autoridade na sua área. Isso gera frustração e abandono precoce da advocacia”, explica a advogada.

A proposta nasceu da escuta de alunas e colegas que manifestaram exaustão diante do modelo tradicional da advocacia, marcado por jornadas exaustivas, metas rígidas e baixa valorização da autonomia. “Há um cansaço crescente com o formato hierarquizado e competitivo. Advogadas que passaram anos operando em contencioso começam a buscar alternativas mais alinhadas com seus valores, tempo de vida e propósito profissional”, afirma.

O programa de mentoria é dividido em três eixos principais que são o reposicionamento de imagem e autoridade; estruturação dos processos internos do escritório; e desenvolvimento de habilidades comerciais e de comunicação. A proposta vai além da técnica, incluindo debates sobre precificação, atendimento ao cliente, visibilidade digital e nichos de especialização. “A faculdade forma advogadas para o fórum, não para o mercado”, aponta Siglia.  Para ela a  mentoria preenche essa lacuna e ajuda a transformar o conhecimento jurídico em serviço valorizado.

Os resultados têm se traduzido em trajetórias mais sustentáveis e prósperas. Segundo a mentora, há casos de advogadas que deixaram cargos estagnados para abrir consultorias próprias e viram seus rendimentos crescerem até 80% em um ano. Outros exemplos envolvem especialização em nichos como regularização imobiliária, direito condominial e adjudicação extrajudicial , segmentos em alta no setor.

Outro diferencial está no incentivo à criação de redes de apoio. Além das aulas e sessões individuais, o programa promove encontros entre mulheres de diferentes regiões do país. “A sororidade jurídica é um ativo poderoso. Quando uma mulher vê outra vencendo na advocacia com equilíbrio e estratégia, ela entende que também é possível para ela”, afirma Siglia.

Para Siglia, a transformação que a mentoria proporciona vai além do aspecto financeiro. “É sobre resgatar o protagonismo na própria carreira. A mentoria ensina a advogada a enxergar sua prática como um negócio, com metas, estrutura e diferenciação no mercado”, conclui a advogada.

Continue Reading

Negócios

Carga chegou, mas não entra: impostos e burocracia são inimigos do importador brasileiro

Published

on

Com cobrança antecipada de tributos e entraves técnicos na liberação alfandegária, o Brasil impõe um custo operacional excessivo às empresas que decidem importar legalmente — especialmente no caso de produtos estratégicos como ímãs de neodímio.

Importar legalmente no Brasil ainda é, para muitas empresas, um exercício de resistência. Os desafios começam antes mesmo do desembarque da carga e seguem por uma trilha burocrática que inclui a exigência de pagamento antecipado de tributos, falhas no sistema de classificação fiscal e custos logísticos invisíveis que podem inviabilizar a operação.

A estrutura tributária, por si só, já compromete o capital de giro das empresas. Imposto de Importação (II), IPI, PIS, COFINS e ICMS precisam ser pagos antes mesmo de a carga ser comercializada. Em segmentos de alta rotatividade ou margens apertadas, isso pressiona o fluxo de caixa e reduz a capacidade de investimento em estoque ou inovação.

Para Rodolfo Midea, CEO da Fácil Negócio Importação, essa antecipação tributária representa um entrave à competitividade nacional. “Enquanto outros países criam regimes aduaneiros especiais ou diferem impostos para estimular a cadeia produtiva, o Brasil exige que o empresário pague tudo antecipadamente, mesmo sem saber se vai conseguir vender”, afirma.

A situação se agrava quando se trata de insumos considerados estratégicos, como os ímãs de neodímio — componentes essenciais para a produção de motores elétricos, turbinas e equipamentos eletrônicos. O Brasil possui uma das maiores reservas de terras raras do mundo, mas ainda depende fortemente da importação desses elementos processados, sobretudo da China, que detém mais de 85% do mercado global.

Segundo estimativas da Agência Internacional de Energia (IEA), a demanda por terras raras tende a triplicar até 2030, impulsionada pela transição energética global. No entanto, o Brasil corre o risco de perder protagonismo nesse setor por gargalos internos que retardam o acesso à matéria-prima processada e elevam seu custo.

No caso da Fácil Negócio Importação, a tentativa de trazer um contêiner exclusivo de ímãs de neodímio segue travada há semanas. “Por conta de uma divergência na descrição do produto no sistema da Receita, a carga está parada, gerando custos diários de armazenagem e demurrage. Um erro técnico que, em muitos países, seria resolvido em horas, aqui leva dias ou até semanas”, relata Midea.

Esses custos “invisíveis” — armazenagem prolongada, honorários de despachantes, retrabalho documental, demurrage e reclassificações — podem representar até 30% do valor total da operação. Um estudo recente da CNI (Confederação Nacional da Indústria) apontou que 51% das empresas que importam com frequência enfrentam atrasos ou retenções na alfândega por falhas administrativas ou operacionais.

Enquanto isso, o mundo avança. A União Europeia, por exemplo, aprovou em 2024 o Critical Raw Materials Act, criando incentivos fiscais e logísticos para garantir o acesso a minerais estratégicos, como o neodímio. Nos Estados Unidos, a administração Biden destinou US$ 800 milhões para reindustrializar a cadeia de terras raras e reduzir a dependência da China. O Brasil, embora tenha protagonismo geológico, segue sem uma política integrada de fomento à importação ou à industrialização local desses insumos.

“Se continuarmos tratando o importador como culpado até que se prove o contrário, vamos seguir como exportadores de minério bruto e importadores de tecnologia pronta, pagando o dobro por produtos que poderíamos fabricar aqui”, diz Midea.

Para o executivo, a saída passa por um tripé: revisão tributária, automatização dos processos alfandegários e estímulo à cadeia produtiva nacional. “Precisamos transformar o ambiente de negócios em um espaço de previsibilidade, eficiência e segurança jurídica. O Brasil não pode perder a corrida das tecnologias limpas por falta de pragmatismo administrativo”, conclui.

Continue Reading

Negócios

Resistência à mentoria agrava crise em empresas brasileiras

Published

on

A resistência de pequenos empresários à contratação de mentores e consultores especializados permanece alta no Brasil, mesmo diante do aumento de falências e encerramentos precoces. De acordo com a pesquisa “Sobrevivência de Empresas”, divulgada em junho de 2024 pelo Sebrae, apenas 6% dos empreendedores buscaram algum tipo de orientação profissional, como consultorias formais ou programas de mentoria, ao longo do último ano.
Os dados reforçam um padrão já identificado em levantamentos anteriores: a maioria dos donos de micro e pequenas empresas ainda toma decisões com base na própria experiência ou em conselhos informais, muitas vezes desatualizados ou sem fundamentação técnica.

Para Marcos Pelozato, advogado, contador e mentor empresarial com 14 anos de atuação em reestruturação de negócios, o baixo índice de adesão à mentoria revela uma lacuna significativa na cultura de gestão do país. “A atuação preventiva ainda é desprezada. Muitos empresários só procuram ajuda quando a situação se torna insustentável, e isso limita drasticamente as chances de recuperação”, afirma o especialista, que já acompanhou centenas de casos de reorganização financeira no setor produtivo.

A falta de preparo técnico, segundo ele, tem implicações diretas sobre a sobrevivência das empresas, especialmente em contextos de instabilidade econômica ou queda no faturamento. “Uma mentoria eficaz permite mapear riscos, redesenhar estratégias e adotar modelos de gestão mais sustentáveis. Contadores e advogados que se preparam para oferecer esse tipo de suporte atuam como verdadeiros agentes de transformação nos negócios dos seus clientes”, completa Pelozato.
O levantamento do Sebrae indica que a taxa de mortalidade de empresas no Brasil segue elevada nos primeiros anos de atividade. Entre os principais fatores apontados pelos próprios empresários estão dificuldade de acesso ao crédito, má gestão financeira, falhas no planejamento e ausência de orientação especializada.
Diante desse cenário, a mentoria deixa de ser um custo adicional e passa a ser um investimento estratégico para quem deseja crescer de forma consistente e evitar o caminho da recuperação judicial.
O desafio, no entanto, está em superar o preconceito ainda presente entre muitos gestores, que associam a busca por ajuda à fraqueza ou ao fracasso.“ O mercado está mudando, e quem não se adapta acaba ficando pelo caminho. Formações práticas voltadas à reestruturação empresarial são cada vez mais procuradas por profissionais que entenderam que não basta saber operar: é preciso saber conduzir”, conclui Pelozato.
A pesquisa do Sebrae foi realizada com base em entrevistas com empresários de todas as regiões do país e apontou que, entre os que fecharam as portas, mais de 70% não haviam passado por nenhum tipo de capacitação ou orientação especializada desde a abertura do negócio.

Continue Reading
Advertisement

Mais Lidas

Negócios14 minutos ago

Mentoria jurídica impulsiona liderança feminina no setor

No Brasil,  as mulheres são 51% dos profissionais registrados na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB),  porém elas continuam sub-representadas...

Negócios24 minutos ago

Carga chegou, mas não entra: impostos e burocracia são inimigos do importador brasileiro

Com cobrança antecipada de tributos e entraves técnicos na liberação alfandegária, o Brasil impõe um custo operacional excessivo às empresas...

Saúde1 hora ago

Ivan Bottene: O Médico Surfista que Revoluciona a Saúde com Natureza, Ciência e Propósito

Entre o jaleco e a prancha, ele encontrou o equilíbrio entre a medicina e o surf para viver e ensinar...

Negócios1 hora ago

Resistência à mentoria agrava crise em empresas brasileiras

A resistência de pequenos empresários à contratação de mentores e consultores especializados permanece alta no Brasil, mesmo diante do aumento...

Negócios1 hora ago

Tour Acelera Brasil chega a Santa Maria (RS) com foco na reestruturação de pequenas empresas

Cidade gaúcha recebe imersão voltada à gestão prática, lucratividade e cultura organizacional; evento faz parte de circuito nacional liderado por...

Famosos3 horas ago

Nova geração de influenciadores transforma visão de sucesso entre jovens brasileiros

Gabriel, mais conhecido como Byel, é criador de conteúdo, estrategista digital e figura influente entre jovens que acompanham temas relacionados...

Negócios3 horas ago

Quando migrar de MEI ou Simples Nacional: por que, em alguns casos, pagar mais imposto gera mais lucro

Com o crescimento dos pequenos negócios no Brasil, muitos empreendedores se deparam com uma dúvida estratégica: quando deixar o regime...

Moda3 horas ago

Moda que conecta gerações no Dia dos Pais

 Editorial da Haut Models aposta em looks coordenados para celebrar afeto e estilo entre pais e filhos No Dia dos...

Geral3 horas ago

Gusttavo Lima fatura R$ 5 milhões com venda do cavalo Oregon em leilão

O cantor Gusttavo Lima agitou o mercado de criação de cavalos ao vender 50% de seu cavalo Oregon por R$...

Famosos4 horas ago

Jon Vlogs estreia plataforma de sorteios com R$2 milhões em prêmios a partir de R$1

O influenciador e empresário Jon Vlogs acaba de lançar uma plataforma de sorteios que já começa fazendo história: serão mais...

Advertisement

Ultimos Posts

Copyright © BusinessFeed