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A jornada de André Costa do Sol, de vendedor de amendoim a especialista do mercado imobiliário em Praia Grande

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André Costa do Sol - A história de Superação - Foto: Acervo Pessoal

Empresário de 48 anos relembra infância de perdas e resiliência, conta como superou o Plano Collor e fundou a Costa do Sol, hoje uma das poucas imobiliárias com sede própria à beira-mar, na cidade de Praia Grande (SP).

A filosofia de André Costa do Sol, 48 anos, é transformar “do caos ao case”. E ele fala com propriedade. Órfão de mãe com apenas 1 ano e 7 meses, André começou sua jornada de trabalho aos 9 anos, vendendo amendoim na praia. Hoje, é fundador da Imobiliária Costa do Sol em Praia Grande (SP) e, após 31 anos de carreira no setor, tornou-se uma referência em segurança e transações de alto valor na Baixada Santista, resolvendo problemas que seus clientes “nem imaginavam que tinham“.

A história de André começa com o que ele mesmo define como um “sentimento de inferioridade”, fruto da perda precoce da mãe, Maria Nilsa. Criado pelo pai, Ananias, em um bairro pobre onde “o assédio das coisas ruins era muito grande”, ele viveu seu primeiro grande “dessabor” ainda na creche. Após ter um desenho tomado pela filha de uma cuidadora, ele revidou. Como castigo, foi deixado sem comida. “Eu acabei comendo um matinho que tinha lá fora e passei muito mal”, recorda.

André Costa do Sol na infancia na praia - Foto: Acervo Pessoal

André Costa do Sol na infancia na praia – Foto: Acervo Pessoal

A resiliência, segundo ele, foi forjada cedo. Aos 9 anos, o pai o incentivou a trabalhar na praia para “tirar da rua”. O sucesso foi imediato. “No primeiro final de semana eu volto com dinheiro. Meu pai me deu, tipo assim, coisa de R$ 10, eu voltei com 100”, conta. Aos 12 anos, já tinha capital equivalente a “sete carros”. Usou o dinheiro para comprar uma licença de carrinho de praia e o restante para estocar vodca, leite condensado e vinho.

O trabalho era árduo. André puxava o carrinho pesado por mais de 5 km de ida e 5 km de volta. Antes disso, vendendo amendoim, chegou a andar “29 km literalmente de Mongaguá até aqui de volta para Praia Grande”.

As primeiras lições de negócios

Não demorou para a vida empresarial de André sofrer seus primeiros golpes. O primeiro foi uma lição sobre confiança. Ao encontrar seu estoque de leite condensado infestado por formigas, descobriu que uma pessoa próxima o estava roubando. “Ali foi o meu primeiro ensinamento que não adiantava só ganhar e buscar. Tem que aprender a proteger também, a blindar”, pontua.

Os desafios seguintes foram macroeconômicos. Primeiro, um novo prefeito proibiu os “famosos farofeiros” (ônibus de turismo), matando sua clientela. Logo depois, o Plano Collor “bloqueou o dinheiro de quase todas as pessoas do país”. Com a “economia local não funcionando”, André, que aos 14 anos já era “muito arrojado” e pagava consórcios de um carro e uma moto, precisou pivotar.

André Costa do Sol - Foto: Acervo Pessoal

André Costa do Sol – Foto: Acervo Pessoal

Ele foi trabalhar em uma adega de propriedade de dois espanhóis. A localização do bar mudaria sua vida: era em frente ao cartório de registro de imóveis da cidade. O dono de uma imobiliária, Célio Hottz notou seu jeito “arrojado” e fez o convite: “Você não quer vir ser corretor?”.

Iniciando sua carreira há 31 anos, André dividia o tempo entre a obra do pai e a imobiliária. Paralelamente, investia. Aos 16 anos, comprou seu primeiro terreno. Aos 20, o terceiro. “Aterrei a rua […] e vendi depois de seis meses esse terreno por quase 20 vezes mais pelo do que eu paguei”, diz.

André Costa do Sol - Foto: Acervo Pessoal

André Costa do Sol – Foto: Acervo Pessoal

A fundação da Costa do Sol

O sonho, no entanto, era claro: “ter uma imobiliária de frente pro mar e, de preferência a sede própria”. Em 3 de janeiro de 2005, ele assumiu o ponto que hoje é a Imobiliária Costa do Sol. A sua visão de negócio ficou clara no primeiro dia: dos seis corretores que trabalhavam no local, ele dispensou cinco antes do almoço.

André Costa do Sol – Foto: Acervo Pessoal

“Eu falei que não ia rodar do jeito que eles estavam trabalhando […], os meus sonhos não tinham congruência com a conduta que aplicavam”, explica. A partir dali, foi “trabalhando de domingo a domingo” para construir a empresa, que se tornou uma “Escola de corretores de imóveis “.

Para André, a Costa do Sol não é um negócio comum. “Aqui não é um escritório, aqui é a sala da minha casa”, afirma, creditando seu espírito acolhedor às raízes de “filho de um bom baiano”.

O “Corretor Vietnamita”

Hoje, André se posiciona como um antídoto para um mercado onde “todo mundo hoje é corretor de imóveis: o personal trainer, o zelador, o faxineiro”. A diferença, ele argumenta, está no conhecimento profundo da região onde nasceu e foi criado. “Eu conheço essa região aqui literalmente. São 48 anos bem-vividos. Conheço ali as famílias e posso te dizer a questão […] de filiação desses imóveis, as cadeias sucessórias”.

André Costa do Sol – Foto: Acervo Pessoal

Essa expertise é apoiada por uma formação multidisciplinar — André estudou Contabilidade, Gestão Empresarial, Edificações e Direito. “Dentro de uma guerra, eu sou um vietnamita que conhece cada buraquinho aqui”, metaforiza. Ele também revela talentos que vão além do mercado imobiliário: “Eu fui músico, toquei muito em shows, tive grupo de pagode e fui campeão de dama e xadrez durante vários anos seguidos, não só da Praia Grande como da Baixada… Eu já fui inteligente um dia”, diz, entre risadas. “

Ele usa sua sede própria como garantia real para os clientes. “Se porventura você tiver qualquer dessabor na sua transação […] eu vou lá e me sub-rogo nos seus direitos, compro aquela tua unidade de volta.” O objetivo, diz ele, é “ser o corretor da família” e “transformar os sonhos que os clientes tinham no futuro, tentar adiantar para opresente, mas com segurança”.

André Costa do Sol - Foto: Acervo Pessoal

André Costa do Sol – Foto: Acervo Pessoal

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Carbono Retido de Biodiversidade – Serviços Ambientais

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Carbono Retido de Biodiversidade - Serviços Ambientais - Crédito da Foto Divulgação

Costuma-se dizer que Carbono Retido de biodiversidade não tem preço. Que não cabe em modelos financeiros, que não aparece nas planilhas de fluxo de caixa, que não pode ser quantificada em cifras. O mercado repete essa ideia porque, de fato, é difícil traduzi-la em métricas usuais. Mas a verdade é que o mercado já paga por Carbono de biodiversidade — apenas não percebe que paga.

Paga quando lavouras perdem produtividade pela falta de polinizadores. Paga quando cadeias de suprimento ficam paralisadas por secas, enchentes ou desmatamento. Paga quando desastres ambientais reduzem o valor de empresas em questão de dias. Paga quando seguradoras elevam os prêmios ou quando bancos precisam provisionar perdas em regiões expostas a riscos ecológicos. Esse custo está presente, mas aparece de forma reativa, sempre na forma de prejuízo, nunca como investimento.

A razão está em como a lógica financeira foi desenhada. O olhar do capital é de curto prazo: valoriza o trimestre, não a década. Se algo não é facilmente mensurável ou não cabe em uma fórmula, tende a ser ignorado. Carbono Retido de Biodiversidade, por sua complexidade e pela dificuldade em ser monetizada, escapa desse olhar convencional.

Carbono Retido de Biodiversidade - Serviços Ambientais - Crédito da Foto Divulgação

Carbono Retido de Biodiversidade – Serviços Ambientais – Crédito da Foto Divulgação

O paradoxo é evidente: aquilo que mais sustenta a economia de longo prazo é justamente o que menos pesa nas análises imediatas.

Esse comportamento cria uma ilusão de que não pagamos pela erosão da natureza. Mas basta observar: a conta chega, e chega de formas cada vez mais frequentes e severas. Ela não aparece em notas explicativas como investimento estratégico, mas como write-off, perda inesperada, custo extraordinário.

O desafio do mercado é compreender que Carbono Retido de biodiversidade é parte da infraestrutura econômica. Não há economia sem conservação e preservação do Carbono Retido de Biodiversidade nas florestas Tropicais. Integrar essa lógica aos instrumentos financeiros significa trazer o futuro para o presente e reconhecer que preservar é assegurar valor.

O mercado pode continuar a dizer que não paga por Carbono Retido de biodiversidade. Mas, na prática, paga. A questão é se seguiremos pagando através de crises e perdas ou se teremos maturidade para investir de forma antecipada, transformando risco em oportunidade e fragilidade em solidez.

Carbono Retido de Biodiversidade - Serviços Ambientais - Crédito da Foto Divulgação

Carbono Retido de Biodiversidade – Serviços Ambientais – Crédito da Foto Divulgação

O Carbono Retido da Biodiversidade tem adicionalidade pura e genuína. Qual seria o custo para o país e o planeta se os Rios voadores não levassem chuva às lavouras do sul e sudeste? Qual seria o custo para a humanidade se as florestas não regulassem o clima ? Estudos científicos comprovam que florestas com índices altos de Carbono Retido há mais vida! Adicionalidade é a floresta que detém o carbono retido preservar o ecossistema, gerar e manter os rios voadores tão vitais para a economia do país e do planeta, regular o clima, etc.

A lei que regulamentou o carbono do Brasil contempla o Carbono Retido de biodiversidade como crédito de Carbono elegível ao mercado voluntário. O país tem uma oportunidade única de demonstrar ao mundo que deu valor ao que pagávamos com dor sem perceber. O Brasil está dando um exemplo de superioridade e maturidade! Carbono Retido de Biodiversidade um ativo com preço imensurável! Pagamos com prazer!!!

José Antônio Bittencourt
Co-Founder Greener
Investidor

José Antônio Bittencourt - Crédito da Foto: Acervo Pessoal

José Antônio Bittencourt – Crédito da Foto: Acervo Pessoal

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Lugar de Festas Locações apresenta a coleção “Natal Essência – Conexões que Brilham” em evento exclusivo para profissionais do segmento

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A Lugar de Festas Locações realizou, na quarta-feira, 03 de dezembro, às 10h, um encontro especial para apresentar sua nova coleção “Natal Essência – Conexões que Brilham”. O evento reuniu profissionais do mercado de eventos, decoração, cerimonialistas e parceiros estratégicos que acompanham a trajetória da empresa, além de clientes que fazem parte da história e do crescimento da marca. Esta terceira edição do encontro teve como finalidade agradecer a cada cliente e parceiro que, ao longo do tempo, contribuiu para tornar memoráveis as festas que ganham vida por meio das peças e do trabalho da Lugar de Festas Locações.

A nova coleção foi criada para celebrar a beleza e a sensibilidade das festas de fim de ano, trazendo uma proposta que une tradição, elegância e inovação. O acervo apresentado reflete elementos que remetem à luz, união, propósito e memórias afetivas características do período natalino, traduzidos em ambientações sofisticadas e cheias de significado. Decorar, criar e celebrar fazem sentido justamente porque caminham junto com os profissionais e clientes que constroem, ao lado da empresa, histórias que se renovam a cada encontro.

A recepção foi marcada por um momento de acolhimento especial aos convidados, reforçando o conceito de conexão que norteia esta edição. Diversos parceiros colaboraram para a criação da ambientação e para a experiência sensorial do evento, entre eles Carine Moreira, Zoraide Braga Catering Service, Cássio da Sapore; o Estúdio Viva e Adriana Chocolate; Angélica Monteiro, Gabriela Portugal Dolce Divino; Luís Freire, Carol Chocolates; além de Ticiane Firmeza, Roberta Filomeno, Coktelitas Drinks, Clécio Fotografias, Célia Bezerra Bem Casados e Splash Eventos, todos contribuindo para compor um cenário inspirador e alinhado ao propósito da coleção.

A abertura oficial foi conduzida pela embaixadora do evento, @robertafontellesphilomeno, que apresentou o conceito da coleção e realizou os agradecimentos iniciais.

Em seguida, a CEO da Lugar de Festas Locações, Socorro Trindade, destacou a importância das parcerias e da fidelidade dos clientes, afirmando: “Eu só tenho a agradecer a todos os nossos clientes, parceiros e também aos familiares que estiveram presentes. Vocês são fundamentais para o nosso trabalho e para tudo o que construímos até aqui. Fiquei imensamente feliz em reunir cada um de vocês, receber esse carinho e poder retribuir agradecendo por estarem sempre conosco.”

Após a apresentação institucional, os convidados desfrutaram de um brunch pensado para fomentar networking e fortalecer conexões entre os profissionais presentes. O evento também contou com um momento dedicado a registros fotográficos, marcando uma manhã de celebração, inspiração e troca. Essa terceira edição reforça e fortalece ainda mais os laços que a empresa estabelece com o mercado, refletindo o brilho e as histórias compartilhadas ao longo dessa jornada.

Serviço: Confraternização do Lugar de Festas Locações apresentação da coleção “Natal Essência – Conexões que Brilham.

Horário: 10:00 h

Local: Rua Francisco das Chagas Mendes, 132 – G, Jardim das Oliveiras – Fortaleza/CE

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Encontro de gigantes: Fagner e Falcão relançam “Beleza” em produção inédita

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Um encontro histórico na música brasileira ganha vida sob produção de Rick Bonadio.

A música brasileira celebra um momento raro e profundamente simbólico com o lançamento da nova versão de “BELEZA”, clássico imortalizado por Fagner em 1979. A canção, originalmente lançada no álbum homônimo Beleza, acaba de renascer em um dueto surpreendente e emocionante entre Fagner e Falcão, unindo duas das vozes mais emblemáticas do Ceará em uma interpretação marcada pela força, maturidade e autenticidade.

A nova leitura da faixa traz a assinatura de Rick Bonadio, um dos produtores mais influentes da cena musical brasileira. No estúdio Midas, Bonadio criou um arranjo inédito que preserva a essência poética da obra, mas adiciona novas camadas sonoras, modernidade e um frescor que conecta passado e presente com igual intensidade. O resultado é uma releitura que respeita a raiz emocional da música e, ao mesmo tempo, expande seus horizontes.

O encontro entre Fagner e Falcão transcende o simples ato de regravar uma canção. Mais do que colegas, os artistas são amigos de longa data, representantes de uma geração que marcou profundamente a cultura nordestina. Fagner traz sua interpretação visceral, carregada de poesia e verdade, enquanto Falcão, conhecido nacionalmente pelo humor inteligente, surpreende com uma performance séria, intensa e profundamente sensível. Essa nova faceta, raramente explorada pelo grande público, revela um intérprete refinado e versátil.

A composição, escrita por Fagner e Brandão (Antônio José Soares Brandão) — poeta, compositor e arquiteto falecido em 2021, conserva sua atualidade e profundidade mesmo após mais de quatro décadas. Em sua nova versão, ganha contornos que dialogam com diferentes gerações, reafirmando sua importância no repertório da música popular brasileira.

“BELEZA” vai além da música. É uma homenagem ao legado de seus criadores, à amizade entre dois ícones cearenses e ao poder da arte em atravessar o tempo. É um marco para os fãs, para a cultura nordestina e para a MPB.

Em uma época marcada por transformações rápidas, este lançamento chega como um respiro artístico e um presente afetivo para o público, reafirmando a força da música brasileira em sua forma mais pura e atemporal.

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