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Negócios

Alinhamento entre Comitê ESG e Conselho de Administração é a alma de uma gestão voltada à sustentabilidade

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Por Roberto Gonzalez (*)

Certa vez o conselheiro de uma empresa onde eu prestava consultoria se aproximou e disse: “Roberto, conseguimos evoluir. Nos 15 minutos finais de nossa agenda vamos discutir sustentabilidade”. Ele estava orgulhoso, pois numa longa reunião com cerca de seis horas de duração, finalmente tinha conseguido convencer seus pares a falar de sustentabilidade no finalzinho do encontro. Eu fiquei decepcionado e respondi que no dia em que, nas seis horas de reunião, o conselho discutir todo e qualquer assunto com a visão ESG, aí sim eu daria os parabéns a ele e aos demais conselheiros.

O ESG tem de estar presente em qualquer discussão sobre a empresa. Qualquer negócio, pequeno ou grande, gera algum tipo de impacto. Na vida dos empregados, da comunidade em volta, no meio ambiente e até mesmo nos aspectos que aparentemente só interessam aos gestores é necessária a preocupação com a sustentabilidade, afinal é importante seguir a legislação vigente, lucrar com baixo ou nenhum desperdício de recursos. Querendo ou não, o bom desempenho financeiro está interligado com a sigla em questão.

Por esta razão, é muito importante que as empresas invistam na criação de um Comitê ESG, cuja finalidade é lançar o trabalho de sustentabilidade e acelerar o processo de implantação de um modelo que coloque a empresa na rota da sustentabilidade em seu sentido mais amplo. A questão é que ao decidirem seguir por este caminho, muitas vezes os gestores, com pouco ou nenhuma experiência no tema, não sabem como estruturar.

Há diversos caminhos para uma gestão sustentável. A companhia pode começar a implantar um modelo de sustentabilidade por etapas, naquilo que parece mais simples – pois tudo tem de ter um começo – para só depois montar um comitê. Mas também pode começar montando o comitê para que ele faça todo o planejamento e coloque o projeto em prática. Costumo dizer que a ordem dos fatores não altera o resultado, mas o fato é que altera um pouquinho. Explico melhor.

Eu gosto de dar o exemplo da carruagem. Se os cavalos estão à frente da carruagem ela vai seguir acelerada. Ou seja, se a empresa já tem algo planejado e estruturado, o Comitê ESG funcionará como um acelerador do processo. É como se ele fosse o conjunto de cavalos a puxar a carruagem. Implantar um modelo ESG sem um Comitê também é possível. Neste caso, porém, é como se os cavalos estivessem atrás da carruagem a empurrando. Ela irá para frente, porém, mais lentamente.

Por esta razão, sou da opinião de que o Comitê pode ser implantado imediatamente. De qualquer forma, mesmo com os cavalos na frente, a velocidade, ainda assim, dependerá do quanto a empresa está envolvida com o tema. Se é uma companhia que já conta com Conselho de Administração, o Comitê deve ser ligado a ele. Se ainda não existe um Conselho, os gestores podem implantar. Mas nesse caso tem de deixar definido quem é que toma as decisões. Vamos supor que se trata de um negócio familiar em que três irmãos são os tomadores de decisões. O Comitê deverá estar vinculado a eles, sendo que o ideal é manter um deles como coordenador do comitê.

E se essa pessoa escolhida para coordenar não tiver conhecimento algum sobre ESG, não tem problema desde que seja treinado, capacitado para a função. É importante que um dos conselheiros assuma este papel. Feito isso, convém convidar alguém de fora da empresa e que tenha know how sobre ESG para integrar o Comitê. Essa questão da composição é importante. Ter diversidade e olhares externos à empresa para conseguir também dar insumos para o planejamento do negócio.

Um aspecto interessante é, de alguma maneira, atrelar essas conversas sobre ESG ao próprio planejamento estratégico para criar pontos de contato possibilitando o trânsito de informações que vão servir de direcionamento para o Comitê, cujas ações estarão direcionadas aos objetivos da companhia. Aliás, a longevidade do negócio depende muito disso.

Se o comitê ficar isolado da estratégia, ele não consegue executar o seu papel, sua função plenamente. Perde força no desdobramento das ações. Para estar na estratégia, o ESG tem de estar na agenda do Conselho de Administração. O comitê contribui para que essa agenda esteja presente em qualquer assunto que seja discutido.

Como eu disse no começo, ele tem a função de acelerar o processo, mas é preciso que a organização trabalhe para que todos os stakeholders estejam devidamente alinhados. E aí depende muito de uma mudança da cultura empresarial, o que é necessário para quem realmente quer um modelo de governança totalmente alinhado à sustentabilidade.

(*) Roberto Gonzalez é consultor de governança corporativa e ESG e conselheiro independente de empresas. É autor do livro “Governança Corporativa – O Poder de Transformação das Empresas”

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Famosos

Com foco em promover o Jogo Responsável, Luck.bet anuncia Caio Castro como seu novo embaixador

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Pela primeira vez na carreira, ator firma acordo com uma empresa do ramo de betting

Um dos principais nomes do cenário recente do audiovisual nacional, o piloto, ator e empresário Caio Castro é o novo embaixador da Luck.bet, empresa brasileira do ramo de apostas esportivas. O anúncio oficial ocorreu durante um evento realizado na tarde desta terça-feira (10), em São Paulo (SP).

Reconhecido por grandes atuações em produções audiovisuais e por cases de sucesso em outras áreas além das telas, Caio Castro, que tem mais de 20 milhões de seguidores no Instagram, recebeu uma série de convites para representar marcas do setor, mas escolheu a Luck.bet para assinar o seu primeiro contrato com uma companhia de betting.

“As apostas fazem parte da nossa vida. Evitar falar sobre elas não é a melhor opção. Já recebi dezenas de contatos para representar companhias do meio, mas ainda não havia encontrado uma que estivesse alinhada com aquilo que acredito. Pude conversar um bom tempo com os gestores da Luck.bet e percebi que eu poderia contribuir de alguma forma nesse movimento. Aposta é diversão, não é investimento, e isso precisa ficar claro para as pessoas”, afirma Caio Castro, embaixador da Luck.bet.

Durante a apresentação oficial da parceria, Caio Castro e representantes da empresa puderam conversar abertamente com os jornalistas que estiveram na ação. Os temas que nortearam o diálogo foram o cenário atual das apostas no Brasil e a necessidade de promover o Jogo Responsável.

“Ter o Caio Castro à frente deste projeto reforça a nossa missão de incentivar e debater o assunto com a seriedade que ele exige. Entender que as apostas são apenas entretenimento é algo fundamental. Precisamos de pessoas que entendam sobre a importância de promover o Jogo Responsável e que, assim como o Caio, falem com clareza sobre isso. A educação e a orientação são essenciais no nosso setor”, declara Feliphe Almeida, CTO da Luck.bet.

A Luck.bet oferece uma série de funcionalidades e medidas práticas para garantir o Jogo Responsável. Entre os principais procedimentos, destacam-se a autorregulação, a verificação de realidade e a autoexclusão. A plataforma também divulga e incentiva o acesso a organizações de apoio, como Gambling Therapy e GambleAware. Por meio desses serviços, os apostadores têm acesso a profissionais especializados via telefone, e-mail e chat.

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Negócios

Franquias: setor de alimentação cresce em 2024 e impulsiona mercado de delivery

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ATW Delivery Brands se destaca como oportunidade de negócio rentável

Dados recém-divulgados pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), apontam que o mercado de franquias registrou um crescimento de 12,1% no terceiro trimestre de 2024, impulsionado pelo segmento de alimentação, que cresceu 14% no mesmo período, comprovando que o hábito de comer fora faz parte do cotidiano do brasileiro em escala cada vez maior.

Em meio a esse cenário promissor, a ATW Delivery Brands desponta como uma oportunidade para empreendedores que buscam investir em um negócio comprovadamente lucrativo. Com um modelo de negócio focado exclusivamente no delivery, a marca aproveita o potencial de retorno proporcionado pela alta demanda por conveniência e praticidade, tendências que ganharam ainda mais força nos últimos anos.

Os números do setor reforçam essa solidez. O delivery movimenta bilhões de reais anualmente no Brasil, impulsionado pelo crescimento do uso de aplicativos e pela diversificação das ofertas de alimentos para entrega. Para marcas como a ATW Delivery Brands, que operam exclusivamente nesse formato, o ambiente é fértil para inovação e expansão.

Um dos diferenciais do modelo é a capacidade de operar com uma estrutura enxuta e flexível, o que reduz custos iniciais e facilita a adaptação a diferentes mercados. Além disso, a marca aposta na integração com plataformas digitais e em cardápios diversificados que atendem a múltiplos perfis de consumidores, o que amplia significativamente o alcance do negócio.

“Nosso foco no delivery nos permite atender a um público cada vez mais amplo e exigente, sem os custos elevados associados a um restaurante físico. Isso nos dá agilidade para expandir e gerar retornos atrativos para nossos franqueados”, afirma Vitor Abreu, sócio da rede.

Com o setor de alimentação consolidado como um dos mais robustos no mercado de franquias e o delivery em franca ascensão, investir em uma marca como a ATW Delivery Brands pode ser uma aposta estratégica para 2025. A combinação de alta demanda, estrutura otimizada e potencial de retorno faz com que o negócio se destaque como uma das opções mais atraentes no atual cenário econômico.

SOBRE A EMPRESA

A ATW Delivery Brands é uma das maiores holdings de franquias com modelos Dark Kitchen do Brasil. O grupo é pioneiro e especialista em desenvolver marcas e processos otimizados 100% focados no delivery. Dentre muitas marcas, a empresa mantém em seu portfólio a N1 Chicken, O Que Comer, Fernando?, a rede Brasileirinho Delivery e sua mais recente aquisição, o Zé Coxinha.

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Negócios

São Paulo ganha a maior horta urbana em vasos da cidade e alimentos orgânicos serão destinados à população

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Com o objetivo de apoiar pessoas em situação de vulnerabilidade, a iniciativa oferecerá aulas de agricultura urbana

Foi inaugurada hoje a maior horta urbana em vasos de São Paulo, localizada em uma área da Câmara Municipal, no coração da capital, entre os viadutos do Chá e Jacareí, na região central. Batizada de “Horta da Cidade”, a iniciativa foi idealizada pelo vereador Xexéu Tripoli contou com o apoio do presidente da Câmara Municipal, Milton Leite, e do prefeito reeleito, Ricardo Nunes, durante a solenidade de inauguração.

A iniciativa promete produzir até 1 tonelada de alimentos orgânicos por mês, destinados a entidades que apoiam pessoas em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar. Os custos de concepção e execução da horta foram conquistados através de uma E.P (Emenda Parlamentar) assinada pelo vereador; a manutenção da horta será de responsabilidade da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho parceira do projeto.

O evento inaugural contou com a presença de autoridades, imprensa e convidados. “A participação das principais lideranças municipais reforça a relevância do projeto para a cidade, e mostra o seu potencial como um exemplo de política pública voltada à sustentabilidade, ao combate à insegurança alimentar e à promoção da inclusão social”, destaca Xexéu.

A Horta da Cidade cultivará hortaliças convencionais, PANCs (plantas alimentícias não convencionais), plantas medicinais, aromáticas, frutas e flores. Além da produção agrícola, o espaço servirá também como um centro de aprendizado em agricultura urbana, onde serão passadas à população local conhecimento sobre práticas sustentáveis, que objetiva contribuir para o fortalecimento das relações entre os moradores e o ambiente urbano. Todo o processo de cultivo dos alimentos será orgânico, sem o uso de defensivos agrícolas.

Essa ação é um marco para São Paulo. Não apenas pela sua dimensão e impacto, mas porque transforma a cidade em um espaço mais humano, onde cultivamos não só alimentos, mas também esperança e solidariedade. É alimento para as pessoas que mais precisam”, afirma Xexéu Tripoli, idealizador do projeto.

Ele também destaca o propósito maior da iniciativa: “A Horta da Cidade não é só sobre plantar; é sobre cultivar relações saudáveis entre a população, a cidade e o amanhã”.

Com a proposta de revitalizar o espaço urbano e proporcionar acesso à alimentação saudável, a iniciativa promoveu a sustentabilidade e a inclusão social. O espaço utilizado ao lado da Câmara dos Vereadores, mostra que mais iniciativas como esta podem ser realizadas em grandes centros urbanos e que sirva de exemplo para outros estados e até países. A horta passará a integrar o programa de visita guiada que já é realizado atualmente pela Câmara, mostrando como é possível prover alimentos saudáveis nos grandes centros.

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