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Empreendedorismo

Como uma franquia de self-service de açaí conseguiu crescer 30% mesmo com restrições de funcionamento

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Como uma franquia de self-service de açaí conseguiu crescer 30% mesmo com restrições de funcionamento

Açaí da Barra desenvolveu novos produtos para delivery e inaugurou lojas ainda com as portas fechadas, mas fundador credita resultado à preparação do negócio antes da pandemia

Quando Everaldo Putti decidiu largar a tecnologia para empreender com açaí, em 2015, a ideia era recriar uma sorveteria do interior, com atendimento self-service, na qual o próprio cliente monta o que vai consumir. A empresa nasceu em Barra Bonita, no interior de São Paulo, e ganhou o nome de Açaí da Barra. Em apenas quatro meses, ele chegou a abrir uma segunda unidade, comandada por um casal de conhecidos.

Hoje, a rede de franquias tem cerca de 90 unidades em funcionamento e faturou R$ 59 milhões em 2020. No ano passado, a Açaí da Barra conseguiu crescer 30% em número de unidades, mesmo com as restrições de funcionamento. As razões para isso, de acordo com o empreendedor, foram plantadas desde antes da pandemia.

Com apenas um ano de existência, por volta de 2016, a empresa já tinha se expandido para onze unidades, comandadas em regime de parceria com outros empreendedores, até que Putti decidiu formalizar o negócio como franquia, e foi buscar o auxílio de uma consultoria especializada no setor. As lojas já existentes aceitaram a transição no modelo do contrato e ele passou a abrir novas unidades sob o novo formato de expansão.

Um ano depois de transformar o negócio em franquia, por volta de 2017, Putti conta que começou a perceber uma “diminuição da qualidade” e aumento de preços dos produtos nos fornecedores. Assim, o empreendedor decidiu trazer tudo para dentro de casa e investiu cerca de R$ 500 mil, parcelados em dez vezes, para montar a própria fábrica em Igaraçu do Tietê, próximo a Barra Bonita.

O objetivo era ter o controle total sobre a matéria-prima da rede, mas ele também conseguiu ampliar o portfólio de produtos vendidos nas lojas. “Com isso, conseguimos abrir o leque de opções e hoje oferecemos 14 tipos diferentes de açaí”, conta. O aporte também incluiu um sistema próprio de logística. A verticalização do processo trouxe uma economia de 15% a 20% para as unidades franqueadas.

No terceiro ano de operação da rede, a franqueadora decidiu modificar a forma de remuneração e começou a cobrar royalties sobre compras, em vez do faturamento bruto. Putti diz que isso ajudou a margem das unidades crescer em torno de 3%, o que ele considera um dos pontos fundamentais para que a rede tenha conseguido passar pela primeira fase da pandemia.

Em março de 2020, no início da primeira quarentena imposta para diminuir a transmissão de Covid-19, a rede tinha 89 lojas em funcionamento. Cerca de oito já estavam instaladas na Grande São Paulo. Todas as unidades são de rua, dessa forma, conseguiram continuar com serviços de take away (retirada), durante a maior parte do tempo, mesmo com as portas fechadas, e Putti implementou um serviço de delivery, que ajudou as unidades a aumentarem o faturamento.

Neste canal, o cliente escolhe a base do açaí e os complementos para montar em sua própria casa. Além disso, é estimulado a postar uma foto da “obra de arte” nas redes sociais. Com o tempo, a rede criou novas embalagens para os produtos, para atender diferentes necessidades de consumo. A Açaí da Barra também criou uma linha de picolés vendida em combos de 30 unidades por R$ 25. Putti calcula que o investimento feito na modernização da fábrica, para automatizar e triplicar o ritmo de produção, ao longo de 2020, tenha sido de R$ 4 milhões.

O delivery passou a representar cerca de 10% do faturamento dos franqueados, e hoje bate na casa dos 20% na receita da marca como um todo. Isso ajudou a conter o prejuízo das franquias com a pandemia. Putti estima que a marca tenha tido uma queda de 30% no faturamento. A receita total da rede em 2020 foi de R$ 59 milhões. “A queda foi bem menor do que imaginávamos, dado o cenário. Aprendemos a trabalhar com o delivery, vamos manter. Inclusive, temos uma plataforma própria já em desenvolvimento.”

A rede sofreu duas baixas de lojas ao longo do ano. De acordo com o empreendedor, eram pontos que já não iam bem até mesmo antes da pandemia. Em contrapartida, a partir de agosto, com a flexibilização, conseguiu vender mais de 35 novas unidades. Algumas abriram as portas ainda em 2020 e a rede terminou o ano com um saldo positivo no número de lojas, cerca de 90. “Inauguramos lojas só com o delivery, com um forte trabalho em redes sociais, que tiveram bons resultados. Mas não é o cenário ideal.”

De acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor fechou cerca de 4 mil unidades de franquia em 2020, acarretando uma queda de 2,6% em relação ao total existente em 2019. Dessa forma, o resultado da Açaí da Barra foi fora da curva. “Fomos muito requisitados por pessoas que estavam capitalizadas e perceberam que ter uma franquia é mais rentável do que manter em investimentos, altos executivos que perderam o emprego e também por multifranqueados”, afirma Putti.

O franqueado não precisa preparar os produtos: tudo é entregue pela fábrica. Dessa forma, Putti acredita que a simplificação do processo e a economia com produção própria e outras taxas tenham tornado a marca mais competitiva durante o cenário de crise.

O alto número de novas unidades demandou, inclusive, uma ampliação da fábrica, que deve ser entregue nos próximos 60 dias, a tempo de atender os novos pontos de venda. Atualmente, o centro de produção da Açaí da Barra multiplicou o valor investido por dez e conta com R$ 5 milhões em equipamentos. Também está nos planos de Putti o desenvolvimento de uma linha exclusiva para venda no varejo, que será diferente do produto fornecido hoje para as franquias. Dessa forma, a fábrica também terá outras fontes de receita.

Para 2021, o empreendedor decidiu manter a meta de crescimento de 30%. No entanto, ele pretende aproveitar os eventuais espaços vagos em shopping centers para a expansão, e levar a Açaí da Barra também para espaços fechados. “O varejo vai se transformar e os shoppings se tornarão espaços cada vez mais centrados na experiência, e o nosso negócio tem total aderência com isso.”

Atualmente, a Açaí da Barra trabalha com quatro modelos de negócio, que exigem aportes diferentes para quem quiser ser um franqueado. A versão menor, Compact, com lojas de 5 a 30m², demanda um investimento a partir de R$ 90 mil. Há ainda o quiosque, por R$ 91 mil, e a loja Smart (entre 40 e 50m²), de R$ 130 mil. Já o modelo Premium, que prevê lojas maiores de 100m², custam mais de R$ 190 mil.

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Milionário fã compra datas da empresa Fire Bus para o Carnaval e diz que não irá usar!

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Fire Bus

Fatos inusitados ? É com a família Fire Bus.

Criadora do primeiro e único ônibus palco led hidráulico de dois andares do mundo atraindo cada vez mais fãs “loucos” por inovação.

O idealizador dos incomparáveis projetos de atrações sobre rodas Eduardo Santiago dos Santos, afirma que na sua jornada de empresário e empreendedor, acontecem fatos inusitados, que parecem ser contos de pescador.

Suas experiências têm sido cada vez mais interessantes, como os fatos relatados abaixo:

Após ter feito a mídia de 30 horas do álbum DONDA de  Kanye West em 2021 rodando sem parar pelo Rio de Janeiro,

Participado com sua mega estrutura sem ligar o som nos 5 dias de Carnaval da Intendente Magalhães em 2022, sendo presença vip e camarote das celebridades,

Mais um fato inédito acontece na jornada da empresa Fire Bus que possui atrações sobre rodas como unidades móveis de eventos culturais.

Fire Bus

Um milionário fã que acompanha as redes da empresa Fire Bus, presenteou a família com uma “folga forçada” já que a empresa está sempre em atividade frequentemente e a família nunca tira férias.

Então,  pela primeira vez em sua jornada,  a família Fire Bus afirma: “Teremos o nosso próprio Carnaval, curtindo o nosso descanso… e o melhor?! Fomos patrocinados para descansar!”

As atrações sobre rodas:

Big Fire Bus (ônibus led de 2 andares com palco aéreo  hidráulico, camarim com ar condicionado,  banheiro e etc)

E Fire Bus Pocket (Van Palco), ambas são estruturas atrativas, práticas e versáteis que

Atuam em grandes projetos de eventos culturais, ações  e ativações de mídia OOH, se tornando um grande aliado de sucesso aos empresários que desejam diferenciação e fortalecimento de marca, causando grande impacto visual por onde passam.

A família Fire Bus é de fato uma empresa familiar dedicada de grande potencial e se torna grande aliada de sucesso, nos projetos em que escolhe participar.

Fire Bus

Como lema, a empresa Fire Bus carrega a seguinte frase:

“Não viemos para somar e sim para multiplicar!”

E garantem que tem novidades prestes a sair do forno!

E assim continuam construindo grandes relacionamentos como parceiros e fãs que acompanham o cotidiano em suas redes.

Instagram: @fire_bus

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Empreendedorismo

Conheça Felipe Moura e seu projeto de poder da imagem como ferramenta de transformação

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Felipe Moura é um influenciador e palestrante que vem revolucionando a forma como as pessoas enxergam a própria imagem. Através do projeto “Sua Imagem, Seu Poder”, ele mostra que a maneira como nos apresentamos ao mundo vai muito além da estética — é uma expressão da nossa essência, do nosso propósito e da confiança que transmitimos. Com uma abordagem prática e motivadora, Felipe ensina como utilizar a imagem como uma ferramenta estratégica para fortalecer a autoconfiança e abrir portas na vida pessoal e profissional.

Acreditando que o autocuidado e a autoestima são pilares fundamentais para essa transformação, Felipe se conecta com a filosofia da WERA BRASIL, marca que incentiva as pessoas a despertarem sua melhor versão, promovendo bem-estar e autoconfiança. Com um conceito inovador, a WERA reforça a importância do equilíbrio entre corpo e mente, valorizando o indivíduo como protagonista de sua própria jornada.

Essa conexão entre Felipe Moura e a WERA BRASIL reflete um propósito comum: ajudar cada pessoa a reconhecer e fortalecer seu poder pessoal, transformando sua imagem em uma aliada para o sucesso e a realização.

Para mais informações, acesse: www.werabrasil.com.br

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Empreendedorismo

Moda Para Todos os Corpos: Como Emília Johansen Desafia Padrões e Conquista o Mercado da Moda com a EJ

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Da experiência no Brás com uma marca que já transformou negócios e também vestiu mais de 50 mil mulheres com sua marca atacadista DELRÔ ATACADO. Emília Johansen lidera a revolução inclusiva na moda brasileira, atendendo do 34 ao 58 com modelagem inovadora e campanhas que celebram a diversidade.

1. Do Brás à Criação de um Legado

Emília Johansen iniciou sua jornada há mais de uma década, mergulhando no universo do atacado no Brás, em São Paulo. Foi nesse ambiente, repleto de desafios e oportunidades, que ela identificou uma falha crítica no mercado da moda: a padronização excessiva e a ausência de opções para diferentes biotipos.
— “Ouvir as necessidades das clientes foi o estopim para inovar. A moda precisa abraçar todas as mulheres, independentemente do tamanho,” afirma Emília.
Da constatação de que muitas marcas se limitavam ao manequim 42, nasceu a EJ, um projeto ambicioso que vai do Slim ao Plus Size, celebrando a pluralidade e o poder transformador da diversidade.

2. Desafios e Inovações: O Diferencial da EJ

Criar uma marca inclusiva demandou mais do que uma visão empreendedora – exigiu coragem para desafiar padrões arraigados. Emília e sua equipe investiram em pesquisas detalhadas, testes de modelagem e a seleção criteriosa de tecidos, garantindo que cada peça não só valorizasse diferentes corpos, mas também proporcionasse conforto e elegância.
“O maior desafio foi romper com uma mentalidade que via a inclusão apenas como uma tendência passageira. Precisávamos provar que a diversidade é uma necessidade real do mercado,” comenta Emília.
Assim, a EJ se destaca por oferecer mais do que roupas: é um movimento que impulsiona a autoestima feminina e reafirma que cada corpo possui sua própria beleza.

3. A Busca por Representatividade na Moda

A dificuldade em encontrar peças que realmente sirvam bem para corpos maiores é uma realidade que afeta muitas mulheres. Relatos de frustração e exclusão se fazem frequentes e refletem um mercado que, por muito tempo, negligenciou a pluralidade de tamanhos e formas.
— “Para muitas mulheres, o ato de comprar roupa se transforma em uma experiência desmotivadora, onde a falta de representatividade impacta diretamente a autoestima,” explica Emília.
A EJ surge para mudar esse cenário, propondo um repensar em cada etapa do processo – da modelagem às campanhas publicitárias – e incentivando a construção de um mercado verdadeiramente inclusivo.

4. O Cenário Brasileiro e a Inspiração Internacional

Enquanto marcas internacionais como Savage X Fenty e Universal Standard já conquistaram espaço ao unir diversidade e sucesso comercial, o Brasil ainda caminha em passos cautelosos rumo a uma moda inclusiva. Segundo Emília, essa resistência se deve, em parte, ao apego ao conceito de “tamanho único” que há muito domina o setor.
— “Temos exemplos claros de que é possível transformar desafios em oportunidades. O mercado brasileiro está despertando para a importância da inclusão, e a EJ é a prova de que a mudança pode – e deve – acontecer,” ressalta a empresária.

 

5. Empoderamento e a Missão da EJ

Para Emília, a moda vai muito além da estética: ela é uma ferramenta poderosa de empoderamento e autoconfiança. Cada coleção da EJ é pensada para reforçar a identidade de suas consumidoras, oferecendo peças que comunicam a mensagem de que toda mulher merece se sentir valorizada e representada.
— “Vestir algo que reflete quem somos nos dá a coragem de sermos autênticas. A moda tem o poder de transformar não apenas o visual, mas também a nossa autoestima,” conclui Emília.
Com planos ambiciosos de ampliar ainda mais sua grade de tamanhos e lançar novas coleções, a EJ está comprometida em transformar o mercado, reafirmando que, para uma empreendedora que acredita na força da diversidade, o futuro da moda é inclusivo e feito para todas.

Esta nova versão ressalta a trajetória empreendedora de Emília, enfatiza os desafios superados e reforça a missão transformadora da EJ, inspirando outras mulheres a romperem barreiras e abraçarem a diversidade.

acompanhe mais nas redes sociais:

https://www.emiliajohansen.com.br/
@emilia.johansenn
@delroatacado

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