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Saúde

Equipes de Enfermagem das UTIs do Hospital Metropolitano realizam dinâmicas de integração no trabalho

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No último sábado, 26 de agosto, a rotina das UTIs do Hospital Metropolitano, na cidade de Lauro de Freitas/BA, foi diferente. Com ar lúdico de animação, na realização de dinâmicas de grupo, mas com um objetivo maior: o fortalecimento da integração das equipes de enfermagem.

As equipes multidisciplinares de saúde que atuam em um hospital realizam atividades complementares, interdependentes e de continuidade. Integração e interação entre as equipes que fazem rodízio nas escalas de plantão são a base para o funcionamento assistencial, sempre visando a excelência no cuidado com o paciente – razão de um serviço hospitalar.

O Hospital Metropolitano (HM) foi aberto em 2021, durante a pandemia, em caráter emergencial, para atender à grande demanda de pacientes diagnosticados com Covid, no Estado da Bahia. Passada a pandemia, hoje o HM está sob a gestão do INTS – Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde, desde o dia 1º/07/23. O INTS é uma Organização Social com grande expertise na administração de equipamentos da saúde pública do nosso país, atuando há mais de 13 anos no mercado e com um currículo de gestão de mais de uma centena de Unidades de Saúde, em alguns Estados brasileiros.

Com uma estrutura de 27mil m² de área construída, seis pavimentos e 265 leitos, sendo 55 de UTI, o Metropolitano é um hospital de grande porte e um dos maiores investimentos do Governo do Estado da Bahia, nos últimos anos. Dispõe de serviços de alta complexidade em cardiologia e doenças neurovasculares, com uma Unidade de Atenção ao Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Então… para o pleno funcionamento deste super equipamento, suas equipes multidisciplinares atuam de forma integrada e são treinadas de forma contínua. O INTS pratica com os seus colaboradores, o “cuidar de quem cuida”. Os profissionais de saúde das áreas assistenciais também precisam de cuidados. E a pandemia foi uma excelente escola para a realização desta prática que está na filosofia de gestão do INTS.

Dinâmica de grupo

No plantão do sábado, 26 de agosto, os enfermeiros e técnicos de enfermagem das UTIs do Hospital Metropolitano participaram de uma dinâmica de integração com um jeito lúdico e divertido, mas com a proposta de evidenciar a necessidade do trabalho em equipe, nas áreas assistenciais.

A dinâmica consistia na formação de rodas com os profissionais participantes de mãos dadas. Uma bola no estilo ‘bexiga’ era jogada ao alto, no centro da roda, e o objetivo era não deixá-la cair no chão. Mantendo-a no alto, tocando-a com as mãos que permanecem dadas, sem poder soltá-las. Com toques de ombros, braços, pernas, pés, ou cabeceando. Depois de um tempo, outras bolas eram arremessadas ao centro, aumentando a dificuldade e mostrando a imprevisibilidade dos acontecimentos. Evidenciando, metaforicamente, a importância da união das equipes, atuando num mesmo propósito, em harmonia, com agilidade e poder de decisão.

“Esta foi mais uma dinâmica de integração entre as equipes de enfermagem das UTIs. E os profissionais participantes mostraram que juntos, não deixam a ‘peteca cair’, no trabalho da assistência. Tendo a bola como o objeto simbólico da peteca, durante o exercício” – explicou o enfermeiro Adson Montes que é Coordenador de Enfermagem das UTIs 1, 2 e 3 e idealizou a ação.

Daniela Freitas Ferreira é Enfermeira Referência de UTI, trabalha no HM desde agosto/22, e organizou a dinâmica. Ela enfatizou a importância da percepção sobre a união da equipe, em prol do paciente. “O nosso foco maior é o paciente. E é ele quem sai ganhando, quando a equipe que o assiste está alinhada e em harmonia. A dinâmica faz com que a gente perceba a importância de lutarmos juntos com o mesmo objetivo. Foi muito gratificante reforçar a ideia que ‘ninguém larga a mão de ninguém’ e que juntos fazemos dar certo.”

Os Técnicos de Enfermagem de UTI, Alan Almeida e Max Santos trabalham no HM desde 2022. Eles também participaram da dinâmica, e consideraram a conscientização da necessidade dos apoios mútuos entre os profissionais das equipes, como o principal ponto de visão do exercício. “Além de quebrar um pouco a nossa rotina, trouxe a lembrança de que aqui, dependemos uns dos outros para realizar a assistência. Não deixar a bexiga cair no chão simboliza a realização do nosso trabalho de todos os dias” – afirmou Alan Almeida, Técnico das UTIs 5 e 6.

A dinâmica foi realizada nas UTIs, em formato de rodízio entre os profissionais de plantão, naquele sábado. Os sorrisos de alguns pacientes que observavam a ação revelaram a importância da quebra da rotina, num ambiente de UTI, com ações leves e até mesmo inusitadas. Um efeito positivo e coletivo! Outras virão, em breve, emplacando a integração & humanização no Hospital Metropolitano.

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Saúde

Zoonoses: Infectologista Dra. Keilla Freitas alerta sobre riscos e formas de prevenção

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As zoonoses são doenças transmitidas entre animais e humanos e representam um desafio crescente para a saúde pública no Brasil. Doenças como leishmaniose, raiva e leptospirose ainda afetam milhares de pessoas, principalmente em áreas com saneamento precário. A prevenção envolve vacinação de animais, controle de vetores e conscientização da população. O diagnóstico precoce e o monitoramento constante são essenciais para reduzir riscos. Com a convivência cada vez maior entre humanos e animais, combater as zoonoses é fundamental para salvar vidas.

 

A infectologista Dra. Keilla Freitas esclareceu os principais riscos associados às zoonoses no Plantão Doutor TV — doenças transmitidas de animais para humanos — e destacou as estratégias mais eficazes de prevenção e educação em saúde.

 

O que são zoonoses e por que são preocupantes?

Zoonoses envolvem agentes patogênicos como vírus, bactérias, parasitas e fungos, que podem ser transmitidos a partir de animais — domésticos ou silvestres — e causar doenças graves em humanos. Essas doenças são preocupantes, especialmente em áreas com deficiências no controle sanitário ou em contextos urbanos em que há maior convivência com animais.

 

Riscos identificados no vídeo

Dra. Freitas destacou que o contato humano com animais — seja por meio de acidentes, manipulação inadequada ou proximidade irregular — pode expor as pessoas a doenças como raiva, leptospirose, e outros arbovírus transmitidos por vetores. Ela também enfatizou que animais abandonados ou em situação de rua representam riscos tanto para a saúde humana quanto para a sanidade animal.

 

Estratégias de prevenção recomendadas

Segundo a infectologista, prevenir zoonoses requer uma abordagem combinada, que inclua:

  • Educação sanitária: conscientização sobre riscos, higiene pessoal e cuidados ao lidar com animais;
  • Cuidados veterinários adequados: vacinar, desverminar e realizar check-ups regulares em pets;
  • Controle de populações urbanas: políticas de castração, controle de pragas e manejo responsável de animais;
  • Integração entre saúde humana, animal e ambiental — o conceito “Uma Só Saúde” — como forma de combate efetivo às zoonoses.

 

A força da informação e da saúde pública

O fortalecimento de ações coletivas e de políticas públicas é essencial para prevenir surtos e reduzir o impacto das zoonoses. Informações claras, acessíveis e amplamente difundidas, alinhadas à atuação dos profissionais de saúde, veterinários e gestores públicos, são cruciais para manter as comunidades protegidas.

Fontes: Doutor TV | YouTube
Dra. Keilla Feitas | @drakeillafreitas

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Saúde

Novo medicamento Kisunla (donanemabe): esperança para pacientes nos estágios iniciais do Alzheimer

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Inovação terapêutica com respaldo científico

O neurologista Dr. Willian Rezende destaca em seu canal no YouTube o lançamento do Kisunla (donanemabe), um anticorpo monoclonal que representa um avanço significativo no tratamento da doença de Alzheimer. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o medicamento em abril de 2025, com registro publicado no Diário Oficial em 22 de abril.

 

Como o Kisunla atua

Kisunla possui como alvo as placas de beta-amiloide, proteína que se acumula no cérebro de pacientes com Alzheimer. Ao se ligar a essas placas, o medicamento facilita sua destruição e remoção, contribuindo para retardar o avanço da condição neurodegenerativa. O protocolo de administração previsto é:

 

700 mg a cada 4 semanas nas três primeiras doses;

 

seguido de 1.400 mg a cada 4 semanas até a redução dessas placas ou por até 18 meses, em casos sem monitoramento por imagem amiloide.

 

Evidência clínica e eficácia

O estudo clínico TRAILBLAZER‑ALZ 2, com 1.736 participantes, evidenciou que os pacientes tratados com donanemabe apresentaram progressão clínica significativamente menor em comparação com o grupo placebo, conforme avaliação por escalas como iADRS e CDR‑SB.

Dados adicionais indicam que em alguns casos:

 

Houve redução de 35% a 47% no declínio cognitivo;

 

Cerca de 47% dos pacientes tratados não apresentaram progressão clínica após um ano, enquanto este índice foi de 29% no grupo placebo.

 

Segurança e restrições clínicas

Apesar dos benefícios, o Kisunla não é isento de riscos:

 

Os efeitos adversos mais frequentes incluem reações durante a infusão, dores de cabeça e anormalidades em imagens relacionadas à amiloide (ARIA), que podem envolver edema cerebral ou microhemorragias.

Pacientes homozigotos para o gene ApoE ε4 apresentaram risco mais elevado de ARIA, o que torna crucial a realização de teste genético prévio ao tratamento.

 

O Kisunla também é contraindicado em pacientes em uso de anticoagulantes ou com diagnóstico de angiopatia amiloide cerebral identificado em MRI.

 

Contexto global e acessibilidade

Este é o primeiro medicamento modificador de doença aprovado no Brasil, abrindo uma nova frente no combate ao Alzheimer. O fármaco já recebeu autorização em várias regiões:

 

EUA: aprovado pela Food and Drug Administration em julho de 2024;

 

Europa: após recusa inicial, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) em julho de 2025 expressou opinião favorável à sua autorização sob critério genético restritivo (não portadores de ApoE ε4 ou heterozigotos);

 

Austrália: aprovado pela TGA em 2025, com expectativa de inclusão no esquema de financiamento público.

 

Desafios de acesso e cobertura

Além dos critérios clínicos rigorosos, o custo ainda é uma barreira. Nos EUA, o tratamento chega a cerca de US$ 12.522 por 6 meses, ou US$ 32.000 por 12 meses. Na Austrália, cada infusão pode custar aproximadamente AUD 4.700, e o acesso via sistema público depende de aprovação futura.

No Brasil, embora aprovado pela Anvisa, sua incorporação pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou por planos de saúde ainda requer avaliação técnica e jurídica específica.

 

O Kisunla (donanemabe) sinaliza uma mudança de paradigma no tratamento da doença de Alzheimer — de apenas tratar sintomas para intervir na sua fisiopatologia. O vídeo do Dr. Willian Rezende ajuda a traduzir com clareza o significado desse avanço, reforçando a importância de conscientização, diagnóstico precoce e debate sobre acesso no Brasil.

 

Sobre o Dr. Willian Rezende

Dr. Willian Rezende (CRM-SP 160.140 | RQE 50.546) é neurologista, educador em saúde e responsável pela curadoria, produção e adaptação dos conteúdos de seu portal, voltado ao público leigo. Seu trabalho visa descomplicar a medicina e promover o acesso à informação segura, educativa e responsável sobre saúde neurológica. Com linguagem acessível e abordagem ética, orienta sobre sintomas, tratamentos e qualidade de vida. Seu conteúdo impacta milhares de pessoas em busca de conhecimento e bem-estar.

 

Conheça o canal do Dr. Willian Rezende no YouTube: https://youtube.com/@regeneratineurologia?si=ehG8LQ95pR8j2SWg
Dr. Willian Rezende | @dr.willianrezende

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Saúde

Enxaqueca: entenda causas, diagnóstico e os tratamentos que podem transformar vidas

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A enxaqueca é uma das condições neurológicas mais incapacitantes do mundo e afeta milhões de brasileiros. No programa Plantão Doutor TV, exibido pela Band Vale, a neurologista Dra. Juliana Dias explicou as principais causas, como identificar os sintomas e quais são os avanços no tratamento que devolvem qualidade de vida aos pacientes. O que é enxaqueca? Muito mais do que uma simples dor de cabeça, a enxaqueca é uma doença neurológica crônica caracterizada por crises intensas e recorrentes. As dores geralmente são pulsáteis, afetam apenas um lado da cabeça e podem vir acompanhadas de náuseas, vômitos, sensibilidade à luz e ao som. “A enxaqueca é incapacitante. Em muitos casos, a pessoa não consegue realizar suas atividades diárias durante a crise”, explica a Dra. Juliana Dias. Principais causas e gatilhos De acordo com especialistas, a enxaqueca tem origem multifatorial, podendo ser desencadeada por fatores genéticos, hormonais e ambientais. Entre os gatilhos mais comuns estão:
  • Alterações hormonais (TPM, ciclo menstrual, menopausa);
  • Estresse, ansiedade e noites mal dormidas;
  • Consumo de determinados alimentos, como queijos, chocolate e bebidas alcoólicas;
  • Mudanças climáticas, odores fortes e exposição à luz intensa.
Como é feito o diagnóstico O diagnóstico é essencialmente clínico, baseado na análise do histórico e nos sintomas relatados pelo paciente. Exames de imagem, como tomografia ou ressonância, só são solicitados quando existem sinais de alerta que indicam a necessidade de descartar outras doenças neurológicas. Tratamentos disponíveis O tratamento da enxaqueca é dividido em duas frentes: controle das crises e prevenção. Para crises agudas
  • Analgésicos comuns (paracetamol, ibuprofeno);
  • Triptanos, recomendados para crises mais intensas;
  • Antieméticos, para controlar náuseas e vômitos;
  • Para prevenção;
  • Uso de medicamentos como beta-bloqueadores, antidepressivos e antiepilépticos;
  • Mudanças de hábitos, como regular o sono, alimentação equilibrada e prática de exercícios.
Terapias modernas Nos últimos anos, surgiram opções mais avançadas, como:
  • Aplicação de toxina botulínica (Botox) para pacientes com crises frequentes;
  • Anticorpos monoclonais anti-CGRP, como o erenumabe, que revolucionaram o tratamento preventivo;
  • Impacto na qualidade de vida;
  • Estima-se que cerca de 30 milhões de brasileiros sofram com enxaqueca. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), trata-se de uma das dez doenças mais incapacitantes no mundo.
As crises afetam não apenas a saúde, mas também a vida profissional, familiar e social do paciente. “Buscar ajuda médica é fundamental para identificar a causa, controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida”, reforça a neurologista. Quando procurar um especialista A orientação é procurar um médico sempre que as dores se tornarem frequentes, intensas ou acompanhadas de sintomas neurológicos, como visão turva e dificuldade de fala. Em alguns casos, a dor pode ser confundida com outros problemas de saúde mais graves, e o acompanhamento especializado é essencial para garantir segurança e eficácia no tratamento. Fonte: Doutor TV | YouTube Dra. Juliana Dias – Neurologista | @dra.julianadiasneuro

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