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Jogos online: 5 dicas para os influenciadores usaram uma comunicação ética com seus seguidores

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Aumenta em 300% o número de pessoas que precisam se afastar do trabalho para tratamento psicológico devido ao vício em jogos digitais

Segundo o Instituto de Psiquiatria da USP (Universidade de São Paulo), o Brasil tem, em média, 2 milhões de viciados em jogos. Isso ocorre, principalmente, devido a regulamentação tardia das atividades das Bets, associada à atuação dos influenciadores divulgando jogos online e  apostas em redes sociais com falsas promessas de enriquecimento rápido. Com o crescimento do segmento, a publicidade tornou-se uma ferramenta poderosa para promover produtos e engajar audiências. No entanto, o tema também traz a responsabilidade de conscientizar o público sobre o uso saudável e equilibrado dos jogos. 

 

De acordo com o Ministério da Previdência Social, nos últimos dois anos, houve um aumento de 360% no número de pessoas que precisaram se afastar do trabalho para tratamento psicológico em consequência do vício em jogos digitais e online.

“Esse problema tende a afetar, na maioria dos casos, jovens e outras pessoas vulneráveis, que precisam contar com o apoio psicológico de profissionais e também de familiares”, explica Cristiano Costa, psicólogo clínico e organizacional, e diretor de conhecimento (CKO) da EBAC (Empresa Brasileira de Apoio ao Compulsivo), que implementa programas psicoeducativos voltados para o Jogo Responsável. 

 

Sobre o papel dos indivíduos que veiculam propagandas sobre essa prática na internet, o psicólogo complementa: “Esses influenciadores precisam contribuir para uma relação responsável e segura com esse universo, gerando uma comunicação efetiva sobre o Jogo Responsável, se tornando uma estratégia fundamental para conscientizar a população quanto aos riscos e boas práticas nas redes sociais”.

Portanto, o papel dos influenciadores é crucial para que o público desenvolva uma relação positiva com os jogos. Cristiano elencou alguns caminhos que podem ser adotados para uma abordagem ética e educativa:

 

1- Divulgar informações sobre o Jogo Responsável

O Jogo Responsável é denominado pela prática de apostar com consciência e controle, evitando que o entretenimento se torne um vício e um problema, sendo fundamental para uma experiência saudável.    

 

“Ao criar conteúdo sobre jogos e apostas, influenciadores podem incluir mensagens sobre a importância de praticar o Jogo Responsável, destacando a necessidade de controlar o tempo e dinheiro investidos em jogos, bem como sacar o dinheiro eventualmente ganho e destinar esses ganhos para outras coisas. Essa abordagem psicoeducativa não só esclarece o público sobre os limites saudáveis do jogo, como também oferece dicas para que eles mesmos avaliem seus comportamentos”, fala Cristiano. 

 

2 – Utilizar ferramentas interativas  

As redes sociais oferecem recursos como enquetes e caixas de perguntas que são interativas. Os influenciadores podem usar essas ferramentas para questionar seus seguidores sobre a maneira pela qual compreendem o Jogo Responsável, criando  um diálogo aberto. Esse tipo de conteúdo engaja e educa, fazendo com que o tema seja abordado de forma leve, mas impactante.

 

3- Compartilhar histórias que inspiram responsabilidade

Os influenciadores possuem suas próprias experiências saudáveis ligadas ao jogo responsável e devem compartilhar essas histórias, mostrando exemplos, para inspirar uma prática consciente e equilibrada. “Ao mostrar exemplos reais, eles incentivam seus seguidores a refletirem sobre o impacto dos jogos em suas vidas, promovendo um espaço para o debate saudável”, complementa o especialista.

 

4- Oferecer apoio e indicar recursos

Além de falar sobre as práticas responsáveis, influenciadores podem divulgar iniciativas e programas que oferecem suporte para aqueles que buscam ajuda para uma relação mais equilibrada com o jogo. Esses programas incluem orientação sobre educação financeira, gestão do volume de gastos e do tempo de jogo, controle emocional e alternativas de lazer saudáveis.

 

5- Estabelecer limites para a publicidade

Os influenciadores devem se certificar de que os anúncios de jogos e apostas são feitos com clareza e transparência, indicando claramente os potenciais riscos. Ao adotar uma postura ética nas publicidades, eles transmitem ao público a importância de decisões conscientes, equilibrando a promoção do produto com uma abordagem preventiva e informativa.

 

Ao integrar práticas de conscientização em suas estratégias de comunicação, os influenciadores digitais conseguem engajar suas audiências de forma responsável, mostrando que é possível desfrutar, com equilíbrio, esse mundo das apostas on-line. Essa abordagem ética permite que influenciadores conquistem a confiança de seus seguidores, ao mesmo tempo em que contribuem para a construção de um ambiente seguro de apostas, que seja saudável para todos.

 

“É essencial que esses profissionais percebam seu papel como educadores e disseminadores do Jogo Responsável, e não apenas revendedores de produtos” conclui Cristiano. 

 

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Capital Concreto abre as portas para o Preview do livro “50 Tons de Luxo” em manhã que uniu literatura, negócios e inspiração

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Na manhã de hoje, a Capital Concreto, em Alphaville, abriu suas portas para receber o Preview exclusivo do livro “50 Tons de Luxo”, de Sophia Martins — empresária, autora e também sócia da Capital. O encontro marcou não apenas a antecipação de uma obra que já nasce como referência no universo do mercado imobiliário, luxo e empreendedorismo feminino, mas também um movimento de conexões e novas oportunidades.

“50 Tons de Luxo”: uma obra que já inspira

No seu terceiro livro, Sophia Martins consolida-se como uma das principais vozes femininas do empreendedorismo no Brasil. A obra não fala apenas de luxo como estética ou consumo, mas como mentalidade, comportamento e visão de futuro para empreender em alto padrão com propósito.

“Este é um livro que não apenas fala de luxo, mas de mentalidade, de comportamento, de como empreender com visão de futuro. É sobre construir caminhos para que outras mulheres também possam brilhar”, destacou Sophia durante a apresentação.

Talks sobre imagem, empreendedorismo e protagonismo

O Preview contou com um talk especial que reuniu Mari Menezes e Robson Jassa.

Mari trouxe reflexões sobre empreendedorismo e independência feminina, destacando a importância de criar espaços que conectem mulheres a oportunidades reais.
“O empreendedorismo feminino precisa de ambientes como este, que abrem portas e ampliam possibilidades”, afirmou.
Robson Jassa, referência em imagem pessoal, reforçou a ideia de que a imagem que vendemos é luxo — porque é posicionamento, credibilidade e a forma como o mercado nos enxerga.
“A imagem não é apenas estética, é posicionamento. É sobre a mensagem que transmitimos e como o mercado nos enxerga.”

Anúncio de parceria com a Leroy Merlin

Um dos pontos altos da manhã foi o anúncio da parceria entre a Leroy Merlin e a Capital Concreto, um movimento que une inovação, construção e design de interiores ao mercado de alto padrão.

Mais do que um anúncio corporativo, a parceria simboliza o que Sophia chamou de novo luxo: parcerias inteligentes que constroem futuro, abrem caminhos e criam impacto real no ecossistema de negócios.

Capital Concreto como hub de experiências

Com a presença de imprensa, convidados estratégicos e líderes do setor, a manhã mostrou que a Capital Concreto vai além de um espaço físico: é um hub de experiências que integra arquitetura, design, literatura e empreendedorismo.

Abrir as portas da Capital para esse Preview foi um marco importante de um movimento maior — um convite para pensar o luxo não apenas como estética, mas como propósito, independência financeira através do investimento imobiliário.

(Fotos : Divulgação Sophia Martins)

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Por que a jurimetria deve crescer no mercado financeiro

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Por Alexandre Pegoraro (*)

Nos últimos anos, a jurimetria deixou de ser um recurso restrito a departamentos jurídicos inovadores e começou a ocupar espaço nas mesas de decisão de bancos, fundos de investimento, seguradoras e áreas de M&A. Com mais de 83 milhões de processos em tramitação no Brasil (CNJ, 2024), a capacidade de medir, prever e comparar riscos jurídicos passou a ser um diferencial competitivo para players do mercado financeiro.

A lógica é simples: se finanças e investimentos já se apoiam em modelos estatísticos e séries históricas para projetar cenários, por que não aplicar a mesma racionalidade à análise jurídica? A jurimetria oferece justamente isso: uma base empírica robusta para reduzir incertezas e embasar decisões que envolvem litígios, contratos e passivos.

Enquanto a jurisprudência oferece interpretações consolidadas do Judiciário, a jurimetria mede, com precisão, como os tribunais realmente decidem, identificando padrões regionais, perfis de magistrados, tempos médios de tramitação e taxas de sucesso em determinadas teses. Essa granularidade permite que instituições financeiras calculem o risco jurídico com a mesma objetividade com que avaliam risco de crédito.

Como exemplo, podemos citar um banco que pretende conceder financiamento a uma empresa envolvida em disputas tributárias. Com base em dados históricos, ele pode estimar a probabilidade de vitória do contribuinte naquele tribunal específico. Isso afeta diretamente o valor do crédito, as garantias exigidas e o custo do capital.

A jurimetria já começa a influenciar cinco frentes estratégicas do setor. A primeira é a concessão de crédito, pois é possível avaliar o risco jurídico associado ao cliente, incorporando probabilidades de êxito em execuções ou defesas. Outra aplicação relevante está na due diligence e M&A. A jurimetria permite o mapeamento estatístico de litígios da empresa-alvo, evitando surpresas pós-aquisição. Além disso, na gestão de carteiras, sua aplicação leva a instituição a priorizar casos com maior chance de recuperação ou menor exposição, maximizando retorno. A análise estatística permite ainda realizar um cálculo mais preciso do valor do prêmio de seguros judiciais com base em padrões de decisão e aprimorar o planejamento tributário, a partir da identificação de teses com maior probabilidade de êxito, reduzindo passivos futuros.

Além de servir como ferramenta de análise, a jurimetria contribui para o fortalecimento das práticas de governança. Com métricas claras e replicáveis, conselhos de administração e comitês de risco podem tomar decisões mais transparentes e auditáveis. Isso se traduz em maior confiança de investidores e reguladores, além de alinhamento entre as áreas jurídica, financeira e de compliance.

No mercado financeiro, o custo da incerteza é alto. Um litígio que se arrasta mais que o previsto pode consumir caixa, reduzir margens e até inviabilizar transações. Ao fornecer estimativas de prazo, custo e probabilidade de êxito, a jurimetria reduz essa assimetria de informação.

A adoção de jurimetria no mercado financeiro segue a mesma curva que, no passado, impulsionou o uso de analytics no marketing e na gestão de risco de crédito. Com a crescente digitalização de dados judiciais e a evolução das ferramentas de análise, o custo de implementação tende a cair, enquanto os ganhos em precisão e velocidade aumentam.

Se no passado decisões jurídicas eram tomadas majoritariamente por experiência e intuição, o futuro aponta para um modelo híbrido: interpretação jurídica somada à inteligência de dados. No mercado financeiro, onde cada ponto percentual de risco importa, essa mudança tende a ser não apenas bem-vinda, mas inevitável.

(*) Alexandre Pegoraro é CEO da plataforma de compliance Kronoos

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Datarisk acelera estratégia de crescimento e anuncia Valéria Nery como nova CRO

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Ex-executiva da NTT Data tem como meta expandir a presença da empresa no mercado e consolidar o posicionamento de referência em inteligência de dados

A Datarisk, empresa especializada no uso de inteligência artificial para gerar valor no conceito decision as a service, acaba de anunciar a nomeação da especialista em inovação Valéria Nery como Chief Revenue Officer (CRO) da companhia. Com mais de 25 anos de experiência no desenvolvimento de projetos, que vão desde a concepção de estratégias comerciais e modelos de negócio até a orquestração da entrega, a executiva assume o posto com a missão de liderar o plano de crescimento da empresa, expandindo sua presença no mercado e consolidando seu posicionamento como referência em inteligência de dados, IA aplicada e soluções para gestão de riscos.

Antes de chegar à Datarisk, Nery ocupou posições de destaque em multinacionais como NTT Data e Globant, onde liderou operações e projetos complexos em múltiplos setores, incluindo serviços financeiros, saúde, varejo, logística e indústria. Ela é formada em Computação, com MBA em Gestão Empresarial pela FIA Business School e especialização em Inovação pela Harvard University.

“Acredito na força das pessoas, na importância da comunicação integrada e no papel estratégico da tecnologia como motor de competitividade e transformação nos negócios. Com base nestes princípios, vamos trabalhar juntos para alinhar a atuação dos times comerciais, marketing, produto e operações em torno de objetivos comuns, acelerando a geração de receita e assegurando que a empresa continue a entregar soluções de alto impacto para seus clientes”, afirma.

Com uma tese de negócios baseada na criação de soluções proprietárias que automatizam o desenvolvimento de modelos preditivos a partir de técnicas de inteligência artificial, a Datarisk trabalha com a perspectiva de quintuplicar o volume de receitas recorrentes até o final de 2025. A empresa é pioneira no Brasil na oferta de soluções focadas no conceito MLOps (Machine Learning Operations) e oferece cinco scores dedicados a estudar as condições do tomador de crédito referente à sua estimativa de renda, à probabilidade de ele se tornar apostador em uma janela de tempo, além da avaliação de risco de crédito PF e PJ e da estabilidade empregatícia.

A 9ª Edição do Ranking 100 Open Startups, que reconhece as open startups e scaleups que mais inovam no país, elegeu a Datarisk como uma das 10 melhores na categoria Scaleups. “Nossa missão de tornar mais rápida e assertiva a tomada de decisão para empresas se consolida a cada dia como solução a uma das maiores dores do ambiente corporativo. Neste sentido, temos certeza de que a Valéria Nery com sua experiência e conhecimento, vão nos ajudar a potencializar ainda mais o ritmo de crescimento da companhia”, afirma o CEO da Datarisk, Jhonata Emerick.

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