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Negócios

Mulheres já administram metade das franquias no Brasil e correspondem a 35% do total de empreendedores do país

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Conforme dados do Sebrae, metade das unidades franqueadas brasileiras são geridas por mulheres. As empreendedoras são bastante elogiadas pelas franqueadoras, as redes que concedem a elas o direito de uso de suas marcas: para a maioria das bandeiras associadas à ABF – Associação Brasileira de Franchising, as franquias comandadas por mulheres têm desempenho superior àquelas geridas por homens e não há segmentos em que elas não possam atuar com desenvoltura. “As mulheres têm a habilidade de gerir pessoas e, sendo o franchising um sistema de gestão de pessoas, ele foi feito sob medida para elas. Captar colaboradores, treiná-los e lidar com eles no dia a dia é natural para elas, que conseguem manter equipes mais harmônicas e produtivas”, explica Thais Kurita, advogada especializada em Franchising e Varejo, que há 20 anos atua com as maiores franqueadoras brasileiras.

Dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística apontaram que 55% das mulheres empreenderam por necessidade, enquanto 40% o fizeram pela oportunidade apresentada. Para Priscilia Queiroz (foto), CEO da RMQD – Rede Mulheres Que Decidem, uma escola de negócios que capacita mulheres para empreenderem, especialmente na área de vendas, as mulheres empreendem mais à medida que o mercado de trabalho oferece menos oportunidades igualitárias e, justamente por isso, é fundamental que elas se capacitem. “Em negócios independentes ou franquias, as empreendedoras precisam de treinamentos constantes para desenvolver habilidades de vendas, gestão financeira, gestão de pessoas, marketing e todas as áreas que potencializem seus negócios. Sem esse desenvolvimento, é praticamente impossível que o negócio gere a renda necessária para que elas vivam dignamente do empreendimento”, alerta.

No franchising, o benefício de não começar sozinha atrai quem busca mais segurança. Isso porque existe a transferência de know-how, uma obrigatoriedade exigida pela lei 13.966/19, que rege o sistema de franquias no Brasil. “O primeiro artigo da lei deixa muito claro que o franqueador deve transferir know-how ao franqueado, ou seja, ensiná-lo a trabalhar, passar a ele o conhecimento para operar o negócio. Então, o franqueado já inicia seu empreendimento com uma importante vantagem sobre quem começa de forma independente”, diz Thais Kurita (foto).

Foi justamente por isso que Márcia Gomes Di Giano (foto) optou, há sete anos, pela franquia da Mineiro Delivery, uma rede que oferece comida caseira na caixinha. Márcia era comissária de bordo e, ao decidir ser mãe, preferiu empreender e gerenciar seu tempo na educação do filho. “Com tantos voos internacionais e rotina atribulada, eu mal veria meu filho crescer. A maternidade foi uma opção planejada e muito desejada e a franquia veio para também manter meu desejo de ser uma profissional realizada, porque a mulher desempenha diversos papeis na sociedade e é possível realizar todos eles”, comenta.

A franquia de Márcia é uma das mais elogiadas pela franqueadora e ela faz questão de estar presente na operação, zelando pela qualidade do produto e do atendimento. “Eu não sabia nada sobre alimentação antes de comprar a franquia, muito menos sobre varejo. Aprendi tudo com a franqueadora e com o dia a dia e, hoje, minha loja tem a qualidade e o atendimento dos quais me orgulho. Mesmo que eu me ausente, os clientes receberão seus boxes exatamente como devem ser, sem erros e com muito sabor”, orgulha-se.

O mesmo orgulho de Márcia reflete-se em Patrícia Lira (foto), que está ‘do outro lado do balcão’: ela é franqueadora da marca Norah Acessórios. Nascidas em Pernambuco, Patrícia e sua marca têm muito em comum: força, resiliência e muito brilho.

Explicando melhor, Patrícia Lira começou no ramo da moda como sacoleira, em 2013. Com o sucesso das vendas de roupa porta a porta, ela abriu sua primeira loja, um ano depois. Mas atuava apenas com roupas e calçados até 2018, quando fez uma viagem a São Paulo e, para diversificar os negócios, implantou bijuterias e acessórios às lojas – nessa época, a Norah já tinha quatro lojas. As vendas aumentaram tanto que, no mesmo ano, ela abriu a primeira loja exclusiva de bijuterias. Veio a pandemia e as lojas de roupas de Patrícia praticamente faliram – e a resiliência, nesse caso, uniu-se à força da empreendedora, que a fez transformar todo o negócio em lojas de bijuterias. “Foi aí que meu negócio virou um sucesso! A Norah Acessórios não apenas nos sustentou durante a pandemia como também se tornou a queridinha das consumidoras e dos shoppings!”, comenta.

A ideia de Patrícia sempre foi clara: levar aos shoppings uma opção acessível de bijuterias e acessórios às clientes, com produtos de muita qualidade e design diferenciado. “Queremos que as mulheres tenham acesso a bons produtos, mas que eles não custem uma fortuna”, diz ela.

O passo seguinte foi conquistar outros mercados. A primeira loja fora de Pernambuco foi inaugurada em Santo André (SP), a segunda na capital paulista (Shopping Ibirapuera) e agora, no mês da mulher, a terceira será inaugurada no shopping Center Norte, também em São Paulo, um dos maiores shoppings do Brasil. “E essa loja iniciará nossa entrada no franchising, porque nossa expansão está oficialmente aberta”, comemora Patrícia, que pretende ter 50 lojas nos próximos dois anos.

Por fim, no segmento fitness, Eliane Elis Griebeler, de 30 anos, é franqueada de uma loja Dr. Shape em Santa Rosa (RS). Sua loja completará sete anos em maio. Formada em Administração de Empresas, ela conta que a vontade de empreender sempre existiu. No modelo de franquias, viu a oportunidade de investir em um negócio que tivesse mais chances de dar certo: o de suplementos alimentares e artigos esportivos.

“Eu e meu sócio fizemos pesquisas para decidir em qual ramo investir e optamos pela Dr. Shape porque acreditamos que é um mercado que está sempre em expansão no Brasil, porque as pessoas tendem a buscar cada vez mais pela melhora na qualidade de vida”, afirma Eliane.

Antes de se tornar franqueada, ela trabalhava no setor administrativo de uma outra empresa. No último ano da faculdade, adquiriu a Dr. Shape. Hoje, então, é ela quem fica responsável pela parte comercial da loja e faz os pedidos, além de atuar diariamente ao lado da equipe no atendimento ao público.

Quando inaugurou a loja, com apenas 23 anos, Eliane sentia algumas inseguranças, até porque empreender é um ato bastante corajoso. Mas o tempo, a vivência de mercado e o suporte da franqueadora trouxeram a bagagem que ela precisava para estabelecer o nome da Dr. Shape não apenas na cidade, mas em toda a região. “O atendimento personalizado foi fundamental para que a loja conquistasse um público fiel, que faz compras recorrentes conosco. Somos especialistas no que fazemos e temos orgulho em atender nossos clientes em todas as suas necessidades”, revela.

Ela lembra que, passada a fase mais crítica da pandemia, os números de vendas e lucro vêm crescendo numa constante. A loja se destaca ainda por vender, além da suplementação, os produtos a granel. “Na loja, meu público é formado principalmente por mulheres e eu acho que nós mulheres podemos conquistar o mundo e já estamos conquistando. Já não temos tantas dificuldades como era antigamente e nós podemos dominar totalmente o mundo dos negócios, principalmente no ramo da suplementação, da alimentação saudável e da qualidade de vida. Os homens estão se cuidando mais, mas o público feminino é meu maior alvo e, para mim, isso dá super certo. Quero atendê-las cada vez mais e melhor!”, finaliza.

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Cinco erros invisíveis que sabotam as vendas sem o vendedor perceber

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Falhas de comunicação e comportamento ativam resistência no cliente e reduzem conversões mesmo em ofertas competitivas

Relatórios recentes da Harvard Business Review indicam que cerca de 95% das decisões de compra são tomadas de forma subconsciente, enquanto estudos da Gallup mostram que interações negativas com vendedores reduzem em até 60% a probabilidade de recompra. Os dados ajudam a explicar por que muitos profissionais de vendas não entendem a real razão de resultados abaixo do esperado. Nem sempre o problema está no preço ou no produto, mas em erros sutis, pouco percebidos por quem está do outro lado da negociação. 

Para Grazi Guaspari, especialista e fundadora do Método VPM em neuro vendas e persuasão, com mais de 20 anos de atuação e mais de 3.500 profissionais treinados, “o vendedor costuma repetir padrões automáticos que parecem inofensivos, mas acionam mecanismos de defesa no cérebro do cliente e travam a decisão”.

Erro 1 Comunicação excessivamente racional

O primeiro erro ocorre quando o vendedor aposta apenas em argumentos técnicos, números e explicações lógicas. Embora necessários, esses elementos não conduzem a decisão sozinhos. A neurociência mostra que o cérebro decide primeiro pelo emocional e só depois justifica racionalmente. Quando a conversa ignora sentimentos, desejos ou inseguranças do cliente, a proposta perde força. Na prática, isso faz com que a negociação avance, mas não se converta em fechamento, criando a falsa sensação de interesse.

Erro 2 Falar mais do que escutar

Outro ponto crítico aparece na condução da conversa. Muitos vendedores acreditam que dominar o diálogo demonstra preparo, quando o efeito pode ser o oposto. Pesquisas publicadas pela Salesforce apontam que 66% dos clientes esperam que as empresas compreendam suas necessidades específicas. Ao não escutar com atenção, o profissional perde informações-chave e apresenta soluções genéricas, o que enfraquece a percepção de valor ao longo do processo.

Erro 3 Linguagem que ativa defesa

A escolha das palavras também influencia diretamente o desfecho da venda. Expressões que soam impositivas ou apressadas ativam a amígdala cerebral, região associada à percepção de ameaça. Quando isso acontece, o cliente tende a se fechar, adiar decisões ou encerrar a conversa. Grazi Guaspari explica que “tentar convencer demais, insistir ou pressionar cria resistência automática, mesmo quando a oferta é adequada”. O resultado aparece em objeções frequentes e no clássico “vou pensar”. Alerta. 

Erro 4 Falta de leitura emocional do cliente

A ausência de sensibilidade emocional é outro erro recorrente. Vendedores que ignoram sinais de desconforto, dúvida ou ansiedade seguem o roteiro padrão, sem ajustar o ritmo da conversa. Dados da PwC indicam que 73% dos consumidores consideram a experiência tão importante quanto o produto. Quando o profissional não adapta sua abordagem ao estado emocional do cliente, a negociação perde conexão e tende a esfriar antes do fechamento.

Erro 5 Insegurança mascarada por excesso de técnica

Por fim, muitos profissionais tentam compensar inseguranças pessoais com excesso de técnica, scripts rígidos ou discursos ensaiados. Embora pareçam estratégias de proteção, elas reduzem a autenticidade da interação. Estudos sobre comportamento do consumidor apontam que vendedores percebidos como artificiais geram menor confiança e menor taxa de conversão. “Vendas não são um teatro. Quando falta presença e verdade, o cliente percebe, mesmo que não saiba explicar o motivo”, afirma Grazi.

Na avaliação da especialista, identificar esses erros invisíveis é um passo decisivo para recuperar performance comercial. Ajustes na comunicação, maior escuta e atenção ao comportamento humano têm impacto direto nos resultados, sobretudo em mercados nos quais produtos e preços já são semelhantes. Mais do que mudar técnicas, o desafio está em mudar a forma como o vendedor se relaciona com o processo de decisão do cliente.

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Business

Barbearia, tricologia e atendimento humanizado: o trabalho de Paulo Villa na nova era do cuidado masculino

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Nos últimos anos, o universo das barbearias deixou de ser apenas um local de corte de cabelo e barba para se tornar um espaço de autocuidado, identidade e saúde masculina. Inserido nesse movimento, o trabalho de Paulo Dias Júnior – conhecido profissionalmente como Paulo Villa – mostra como a combinação entre barbearia, tricologia e educação pode transformar a relação do homem com a própria imagem e com o couro cabeludo.

Barbeiro, terapeuta capilar e educador, Paulo reúne mais de uma década de atuação em salão e barbearia, somada à formação em Publicidade e Propaganda e à pós-graduação em Tricologia e Ciências Cosméticas. Essa base técnica e acadêmica permite que ele vá além do corte bem executado: cada atendimento é pensado como um ritual, que inclui análise do couro cabeludo, escolha de produtos adequados e orientações claras para que o cliente entenda o que está acontecendo com seus fios e pele.

Tricologia dentro da barbearia

Ao trazer a tricologia para o dia a dia da barbearia, Paulo amplia o papel do barbeiro no cuidado masculino. Em vez de olhar apenas para o estilo do corte, ele avalia disfunções e anormalidades do couro cabeludo – como oleosidade excessiva, ressecamento, descamação, sensibilidade e queda – e estrutura protocolos específicos com máscaras, óleos e produtos terapêuticos voltados à recuperação da saúde capilar.

O foco não é apenas “disfarçar” problemas, mas educar o homem para reconhecer sinais de alerta, seguir rotinas simples de cuidado em casa e, quando necessário, buscar apoio médico especializado. Nesse sentido, o barbeiro deixa de ser um mero executor de serviços e passa a atuar como primeiro ponto de triagem e orientação para clientes que muitas vezes nunca haviam falado sobre saúde capilar com um profissional.

Atendimento humanizado e protocolos personalizados

Na cadeira de Paulo, cada atendimento é conduzido de forma humanizada e personalizada. Antes da tesoura ou da navalha, vem a escuta: entender rotina, hábitos, queixas estéticas e inseguranças. A partir disso, ele adapta técnicas de corte, barba e terapia capilar ao perfil de cada cliente – do clássico ao contemporâneo, do público executivo ao jovem que está deixando a barba crescer pela primeira vez.

Essa abordagem se reflete também na criação de protocolos e rituais de barbearia para outros profissionais. Com experiência em marketing e planejamento estratégico para o setor da beleza, Paulo desenvolve planos de serviço e de produtos que ajudam barbearias a estruturarem atendimentos mais completos, com ticket médio maior, fidelização e posicionamento diferenciado no mercado masculino.

Educador e referência para profissionais da beleza

Além do atendimento direto ao público, Paulo atua como educador no programa Barber Therapist e como técnico nacional vinculado à indústria cosmética profissional, ministrando cursos e treinamentos para barbeiros e terapeutas capilares em diferentes regiões do país. Nessas formações, ele trabalha desde a leitura correta do couro cabeludo e dos fios até a construção de uma comunicação mais simples e honesta com o cliente, aproximando ciência, rotina de barbearia e resultados visíveis no espelho.

Sua presença em eventos do setor e em programas de capacitação reforça esse papel de ponte entre a prática do salão e o universo educacional, ajudando a consolidar a figura do barbeiro–terapeuta capilar como um novo protagonista dentro do mercado de beleza masculina.

Nova vertente do estilo masculino: estética com saúde

O trabalho de Paulo Villa sintetiza uma tendência clara: o homem contemporâneo não quer apenas um corte “da moda”, mas soluções que unam estilo, bem-estar e informação confiável. Ao integrar tricologia, atendimento humanizado e educação profissional, Paulo contribui para uma nova vertente do cuidado masculino, em que a barbearia se torna também espaço de prevenção, autoestima e consciência sobre a saúde dos fios e do couro cabeludo.

Essa combinação de conhecimento técnico, experiência em atendimento e atuação educativa o posiciona como uma das referências na transição das barbearias tradicionais para um modelo mais completo, que valoriza tanto a imagem quanto a saúde capilar do homem.

Sobre Paulo Villa

Paulo Dias Júnior, o Paulo Villa, é barbeiro, terapeuta capilar e educador, com formação em Publicidade e Propaganda e pós-graduação em Tricologia e Ciências Cosméticas. Com mais de dez anos de experiência em barbearias e salões, ele se especializou em integrar estética, saúde capilar e comunicação acessível para o público masculino. Além de atender em barbearia, Paulo desenvolve protocolos de cuidados para diferentes tipos de couro cabeludo, presta consultoria para estabelecimentos do setor e ministra cursos para profissionais que desejam atualizar seus serviços e elevar o padrão de qualidade no cuidado masculino.

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Business

A Arquiteta de Pontes Sociais: Como Kátia Gomes Reinventa a Inclusão Produtiva no Brasil

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Em um país marcado por profundas desigualdades, a assistente social Kátia Gomes Araújo constrói uma carreira singular ao conectar a proteção social à inclusão de trabalhadores com deficiência, tornando-se uma referência em um campo que raramente dialoga de forma integrada. Sua metodologia, que une acolhimento, qualificação e articulação com o mercado, começa a chamar a atenção para além das fronteiras brasileiras.

Kátia Gomes Araújo personifica a figura da articuladora. Com uma trajetória que transita entre o atendimento direto em comunidades vulneráveis, a gestão de organizações não governamentais e a atuação sindical, ela se especializou em construir pontes entre mundos que costumam operar em paralelo: a assistência social, a defesa dos direitos de pessoas com deficiência e o universo corporativo.

Formada em Serviço Social pela Universidade Estácio de Sá em 2017 e com pós-graduações em Psicopedagogia e Neuropsicopedagogia, Kátia aprofundou seus conhecimentos com especializações em terapia ABA, voltada para o autismo e a deficiência intelectual, em um programa ligado à Primum Faculdade CBI de Miami, que atualmente cursa. Essa combinação de uma base sólida no Sistema Único de Assistência Social (SUAS) com a busca por abordagens internacionais de vanguarda é um dos pilares de seu trabalho.

O ponto de inflexão em sua carreira ocorreu em 2018, com a fundação da AATD – Associação de Apoio a Trabalhadores com Deficiência, em Juiz de Fora (MG). Nascida da percepção de que faltava um elo entre a pessoa com deficiência em busca de uma oportunidade e as empresas que necessitam cumprir a Lei de Cotas (Lei nº 8.213/91), a AATD foi desenhada para ser mais do que uma agência de empregos. “O foco sempre foi construir uma estrutura que unisse atendimento social, orientação jurídica básica, apoio psicológico e qualificação profissional”, explica a idealizadora.

O Método: Da Escuta à Contratação

Da associação derivou o projeto “Inclusão de PCD – Aprendiz no Mercado de Trabalho”, uma metodologia que aborda o processo de forma integral. O trabalho começa no acolhimento, com uma escuta ativa das famílias para compreender a realidade social e as barreiras, tanto materiais quanto emocionais, que dificultam a inserção. A partir daí, são realizadas oficinas de autoestima, orientação vocacional e preparação para o ambiente de trabalho.

Em paralelo, a AATD atua como uma consultoria para empresas, auxiliando-as a navegar as complexidades da Lei de Cotas. O resultado é um processo de inclusão acompanhado, com suporte estendido para após a contratação, garantindo a adaptação e o desenvolvimento do profissional. O modelo transforma o que para muitos é uma “obrigação legal” em uma oportunidade de impacto social e diversidade corporativa.

Atuação em Múltiplas Frentes

A experiência de Kátia não se limita ao terceiro setor. Desde 2020, ela atua como assistente social no Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações de Minas Gerais (SINTTEL-MG). Nesse ambiente, seu papel é traduzir direitos em linguagem acessível, mediar conflitos e conectar os trabalhadores a políticas públicas e programas sociais, demonstrando sua capacidade de transitar entre diferentes arenas institucionais.

Sua jornada também inclui a passagem pela ONG Seguidores do Bem, focada em crianças em situação de risco social, e a criação, em 2022, do Projeto Saúde e Bem-Estar, que utiliza atividades esportivas como ferramenta de prevenção à violência e à ociosidade entre jovens.

Essa visão abrangente é consolidada por sua participação ativa em espaços de deliberação de políticas públicas, como as conferências municipais dos direitos da criança e do adolescente, de igualdade racial e de políticas para mulheres, onde atuou como gestora e organizadora.

Um Modelo para o Futuro

Atualmente, Kátia trabalha na sistematização de sua metodologia, com o objetivo de adaptar o modelo da AATD para novos contextos e ampliar parcerias. A expansão de seu trabalho, que já impactou centenas de vidas, reforça sua posição como uma figura proeminente no cenário da inovação social no Brasil.

Sua trajetória oferece uma resposta prática a um dos grandes desafios do Brasil: como transformar a assistência social em um trampolim para a autonomia e a inclusão produtiva. Ao construir pontes e focar em resultados tangíveis, Kátia Gomes Araújo não apenas defende direitos, mas os converte em realidade, consolidando-se como um nome de crescente relevância no cenário da inovação social.

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