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Saúde

NR1: nova norma destaca riscos psicossociais no trabalho e a importância do bem-estar dos funcionários

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Os afastamentos do trabalho por motivos de saúde mental explodiram nos últimos anos; especialista em Medicina Ocupacional cita como que as empresas podem enfrentar o problema

Os afastamentos de trabalho por questões psicológicas têm aumentado ano após ano no Brasil. O burnout, depressão e ansiedade estão dentre as condições que mais estão adoecendo os brasileiros. De acordo com o Ministério da Previdência Social, o número de trabalhadores afastados por transtornos mentais cresceu 186% na comparação entre 2021 e 2024. No caso dos episódios depressivos, que teve a maior alta de registros, o aumento entre os anos foi de incríveis 130%.

Outras condições que não apareciam na lista há cinco anos começaram a registrar altas importantes nos anos que terminaram imediatamente. São os casos do transtorno depressivo recorrente, que aumentou quase 60% entre 2023 e 2024; transtorno afetivo bipolar (+68%); transtorno mental e comportamental por uso de múltiplas drogas e substâncias psicoativas (+36); reações ao stress grave e transtorno de adaptação (+73) e outras.

O burnout — que tem vários sintomas de outras condições e pode se misturar com outras doenças — é um caso especial. Oficializada em 2019 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma doença laboral, ou doença do trabalho, a síndrome tem sido uma epidemia.

Conforme dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), os casos de burnout saltaram 1000% entre 2014 e 2023. Em 2023, a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt) publicou dados mostrando que cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros sofriam com o esgotamento mental, índice que deixava o país na segunda colocação entre as nações com os maiores números de casos do mundo.

O doutor Marco Aurélio Bussacarini, especialista em Medicina Ocupacional pela USP e CEO da Aventus Ocupacional, empresa que realiza Gestão em Saúde e Segurança Ocupacional, comenta que as explicações para esses aumentos são multifatoriais. Ele diz que o cenário do trabalho no século XXI é bastante complexo e a condição mental dos trabalhadores reflete questões corporativas, coletivas, individuais e do tempo em que vivemos.

“A rápida transformação no mundo do trabalho, impulsionada sobretudo pelos avanços tecnológicos, pelo aumento da precarização, pela intensificação da competitividade e pela crescente instabilidade nas relações laborais, tem contribuído significativamente para o adoecimento físico e mental dos trabalhadores. Fatores como a falta de reconhecimento, o assédio moral, práticas autoritárias e a insegurança constante no ambiente corporativo têm agravado esse cenário, tornando-o consideravelmente mais desafiador do que em décadas passadas”.

Visando esse cenário de aumento de afastamentos por problemas psicológicos, o Ministério do Trabalho e Emprego atualizou a Norma Regulamentadora 1 (NR-1). A norma tem o objetivo de estabelecer diretrizes para gerenciar riscos ocupacionais em empresas que são regidas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

A NR-1 teve o texto atualizado pela portaria MTE 1.419, de 27 de agosto de 2024, e a partir de 23 de maio de 2025 (270 dias após a publicação da portaria) as companhias terão que se atentar ainda mais às questões psicológicas dos trabalhadores.

O item 1.5.3.1.4 informa que dentre os riscos ocupacionais que uma empresa precisa gerir estão os riscos psicossociais. A questão da saúde mental se junta aos “riscos que decorrem dos agentes físicos, químicos, biológicos, riscos de acidentes e riscos relacionados aos fatores ergonômicos”.

Para gerir esses riscos, as companhias devem, entre outras coisas: evitar ou eliminar os perigos ocupacionais que possam ser originados no trabalho; identificar os perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde; avaliar os riscos ocupacionais indicando o nível de risco e classificar os riscos ocupacionais para determinar a necessidade de adoção de medidas de prevenção.

Marco Aurélio explica que a NR-1 exige que as empresas implementem planos de ação, incluindo medidas preventivas e corretivas, como reorganização do trabalho ou melhorias nos relacionamentos interpessoais para diminuir possíveis problemas.

“As empresas devem estar atentas à promoção de um ambiente de trabalho saudável, que contribua para a prevenção de doenças ocupacionais e atenda às exigências legais. Além do cumprimento das normativas, um ambiente organizacional positivo promove o bem-estar dos colaboradores e está diretamente associado ao aumento da produtividade e ao aprimoramento dos resultados corporativos”.

O médico especialista exemplifica que, para respeitar a legislação, os diretores e representantes dos setores de Recursos Humanos (RH), departamento pessoal e gestão de pessoas podem: promover workshops e eventos sobre saúde mental; realizar treinamentos para líderes reconhecerem sintomas de burnout e outras doenças do trabalho e estimular a realização de psicoterapias e atividades físicas.

A importância de promover o bem-estar no trabalho

A prevenção e o trabalho em direção à promoção do bem-estar representam não apenas a criação de ambientes saudáveis de trabalho, mas também uma economia para o país e para as empresas.

Para se ter uma ideia, entre 2012 e 2021 os gastos previdenciários com acidentes de trabalho ultrapassaram a barreira dos R$ 120 bilhões. Os dados foram apresentados pelo juiz Paulo Sérgio Mont´alverne do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (Maranhão).

Em outra pesquisa, realizada pela gerência de Economia e Finanças Empresariais da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), fica claro o quanto de prejuízo as questões psicológicas trazem para a economia.

O relatório apontou que questões mentais retiram uma quantia de R$ 282 bilhões por ano do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. No caso das empresas, o adoecimento dos trabalhadores causa uma perda de faturamento de R$ 397,2 bilhões por ano.

Bussacarini destaca que esses dados têm o potencial de sensibilizar empresários que ainda subestimam a importância de iniciativas voltadas à promoção da saúde mental no ambiente de trabalho. Ele ressalta, sobretudo, que o maior valor dessas iniciativas está na promoção contínua da qualidade de vida dos colaboradores, reforçando a importância de ambientes de trabalho que priorizem o bem-estar, a saúde integral e a prevenção como pilares fundamentais para o desenvolvimento humano e organizacional. “Transtornos psicológicos decorrentes de condições laborais estressantes, como é o caso da síndrome de Burnout, impactam diretamente a produtividade, comprometem a qualidade dos serviços prestados e, consequentemente, geram perdas financeiras para a organização. E mais, zelar pela saúde mental dos colaboradores, além de um compromisso ético e uma responsabilidade social, são a essência de qualquer instituição que se proponha a atuar de forma sustentável e humanizada”.

4 dicas para prevenir os riscos psicossociais

De acordo com o especialista a construção de um ambiente de trabalho saudável — livre de pressões excessivas, que previna o assédio moral e sexual, e que valorize e reconheça o bom desempenho — é a prática consistente de lideranças comprometidas com a excelência e o desenvolvimento sustentável da organização.

“A promoção de um ambiente corporativo saudável contribui significativamente para a redução do absenteísmo e da rotatividade de colaboradores, além de favorecer um clima organizacional mais positivo, pautado em relações de cooperação e respeito mútuo. Esses fatores, por sua vez, fortalecem a reputação institucional e agregam valor à marca empregadora. Acima de tudo, cabe à liderança o papel de fomentar condições que promovam o bem-estar integral dos colaboradores, assegurando não apenas a produtividade, mas também a satisfação e a preservação da saúde física e mental da equipe”, diz.

Segundo Marco Aurélio Bussacarini, a prevenção dos riscos psicossociais exige ações integradas, incluindo:

Promoção de ambientes saudáveis e programas de bem-estar.
Comunicação aberta entre gestores e equipes.
Treinamento de lideranças para identificação precoce e prevenção de riscos.
Implementação de pausas regulares e equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
“Profissionais como médicos e enfermeiros do trabalho, além de engenheiros e técnicos de segurança, estão sendo capacitados para identificar e mitigar esses riscos. Contudo, é essencial que as empresas estejam preparadas para ouvir esses especialistas e adotar medidas preventivas”, conclui Bussacarini.

Sobre Dr. Marco Aurélio Bussacarini

Graduado em Medicina pela UNICAMP e especialista em Medicina Ocupacional pela USP, Marco Aurélio Bussacarini é médico, empreendedor e especialista em administração hospitalar e gestão de empresas, com um histórico robusto tanto no setor público quanto privado. Sua carreira inclui experiências significativas como gestor de saúde no Ministério da Saúde e liderança em várias iniciativas no setor privado, incluindo a fundação e direção de cooperativas médicas e de crédito. Ele é fundador e CEO da Aventus Ocupacional.

Sobre a Aventus Ocupacional

Pioneira no segmento B2B de Saúde e Segurança do Trabalho (SST), a Aventus Ocupacional tem 25 anos de mercado. A companhia se destaca pela integração completa entre medicina ocupacional e segurança do trabalho, atendendo uma vasta gama de clientes em diversos setores como transporte, educação, alimentação, saúde e indústria.

Na vanguarda da digitalização do atendimento SST, a Aventus Ocupacional utiliza tecnologia de ponta, incluindo uma plataforma EAD para treinamentos online. Nos últimos anos, a empresa tem se destacado por sua inovação no atendimento às demandas legais e operacionais do setor de medicina ocupacional.

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Junho Roxo: Mês de conscientização sobre o lipedema

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Junho é o mês de conscientização sobre o lipedema, uma condição crônica e progressiva que afeta majoritariamente mulheres e, muitas vezes, é erroneamente diagnosticada como obesidade ou linfedema.

No Brasil o desconhecimento sobre o lipedema ainda é considerável, o que infelizmente atrasa o diagnóstico e impede o tratamento adequado.

Por isso, é de extrema importância que informações claras e acessíveis cheguem a todos, não apenas para identificar a condição, mas também para oferecer o suporte necessário às pacientes.

Um chamado à conscientização e compreensão

Assim, o “Junho Roxo” emerge como uma campanha nacional de conscientização, dedicada a iluminar os caminhos para o reconhecimento do lipedema.

O objetivo primordial é educar a população, os profissionais de saúde e os formuladores de políticas públicas sobre essa condição, seus sintomas e a necessidade de um cuidado multidisciplinar.

Afinal de contas, a demora no diagnóstico pode, consequentemente, levar a um agravamento significativo do quadro clínico, impactando profundamente a qualidade de vida das pacientes.

Lipedema: Entendendo a acumulação atípica de gordura

Mas, em primeiro lugar, o que exatamente é o lipedema? Em termos simples, trata-se de uma condição caracterizada pelo acúmulo desproporcional de tecido adiposo, tipicamente nas pernas, coxas e, por vezes, nos braços, enquanto o tronco e os pés geralmente mantêm proporções normais.

Diferentemente da obesidade comum, essa gordura é notoriamente dolorosa ao toque, pode desenvolver equimoses (manchas roxas) com facilidade e, além disso, não responde a dietas e exercícios físicos tradicionais.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), a prevalência do lipedema pode alcançar até 11% da população feminina (Fonte: SBACV).

Os sintomas do lipedema vão muito além do inchaço e da dor. Muitas mulheres relatam sensibilidade excessiva ao toque, uma sensação de frio extremo nas extremidades afetadas, flacidez da pele e, ademais, uma tendência a desenvolver celulite de difícil tratamento.

O impacto psicossocial também é considerável, com muitas pacientes enfrentando baixa autoestima, ansiedade e depressão devido à aparência física e à falta de compreensão de sua condição.

Tratamentos: Um olhar abrangente para o controle do lipedema

Frequentemente, a pergunta que ecoa é: o lipedema tem cura? Infelizmente, não há uma cura definitiva para o lipedema. No entanto, o controle da condição visa aliviar os sintomas, reduzir a dor, diminuir o inchaço e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida das pacientes.

O tratamento é multifacetado e inclui terapias conservadoras e, em alguns casos, intervenções cirúrgicas.

“O tratamento do lipedema exige uma abordagem holística e individualizada”, afirma Dra. Juliana Caruso de Almeida, fisioterapeuta especialista em lipedema. Ela complementa: “Fisioterapia especializada, como a drenagem linfática manual e a terapia compressiva, são pilares fundamentais. Além disso, a prática de exercícios de baixo impacto e uma alimentação anti-inflamatória são essenciais para o controle da progressão da doença.”

A Dra. Juliana também enfatiza: “É fundamental que as pacientes procurem profissionais com experiência no tratamento do lipedema, pois a abordagem incorreta pode agravar o quadro.”

Ela continua explicando a complexidade da condição: “A gordura do lipedema se comporta de forma diferente, e por isso, abordagens genéricas para emagrecimento não são eficazes. É preciso entender a fisiopatologia da doença para oferecer o cuidado correto e, assim, proporcionar um alívio significativo.”

Nesse contexto, a Dra. Juliana aconselha: “A jornada com o lipedema pode ser desafiadora, mas com o apoio certo e o tratamento adequado, é possível alcançar uma melhor qualidade de vida e gerenciar os sintomas de forma eficaz.”

O que considerar importante incluir no tratamento? A conscientização sobre a condição e a busca por um diagnóstico correto são os primeiros passos. Em seguida, a abordagem deve ser multidisciplinar, envolvendo angiologistas, endocrinologistas, nutricionistas e, claro, fisioterapeutas especializados.

A cirurgia, como a lipoaspiração tumescente, pode ser uma opção em casos selecionados e deve ser realizada por cirurgiões experientes na remoção da gordura lipedêmica.

Impacto psicológico e a importância do apoio

Além dos desafios físicos, o lipedema carrega um peso psicológico considerável. A frustração com a falta de diagnóstico, a incompreensão de amigos e familiares e a constante luta contra um corpo que não responde aos esforços convencionais podem ser exaustivas. É nesse ponto que grupos de apoio e a troca de experiências com outras pacientes se tornam inestimáveis, oferecendo um senso de comunidade e validação.

Conscientização: A chave para um futuro melhor

Em última análise, a conscientização sobre o lipedema é a ferramenta mais poderosa que temos para combater os seus efeitos devastadores. Ao disseminar informações, educar a sociedade e incentivar a pesquisa, podemos garantir que mais mulheres recebam o diagnóstico e o tratamento adequados.

O Junho Roxo não é apenas um mês para falar sobre lipedema; é, antes de tudo, um convite à ação, um apelo para que a empatia e o conhecimento prevaleçam, transformando a vida de milhões de mulheres.

Sobre a Dra. Juliana Caruso de Almeida

Dra. Juliana Caruso de Almeida é fisioterapeuta com uma sólida formação e vasta experiência na área. Graduada em Fisioterapia pela UNIP, aprimorou seus conhecimentos com uma pós-graduação em Dermatofuncional pela IBECO e especializou-se em Drenagem Linfática pela PAYOT. Sua expertise se estende ao tratamento de linfedema, lipedema e pós-operatórios, além de atuar no alívio de dores agudas e crônicas, terapia capilar e tratamentos para gordura localizada.

Contato: drajulianacaruso@gmail.com

Referências
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR (SBACV). Lipedema. Disponível em: https://sbacvsp.com.br/lipedema/ Acesso em: 11 jun. 2025.

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Saúde

Conheça Luciana Dal Berto Rocha, a especialista que une Ayurveda, Yoga e tecnologia quântica para transformar vidas

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Em um mundo cada vez mais acelerado, encontrar equilíbrio entre corpo, mente e espírito tem se tornado um desafio para muitas pessoas. É nesse cenário que profissionais como Luciana Dal Berto Rocha se destacam ao oferecer soluções que unem sabedorias ancestrais a tecnologias modernas. Especialista em Ayurveda, Yoga e terapias quânticas, ela tem impactado vidas por meio de um trabalho que alia ciência, espiritualidade e autoconhecimento.

Farmacêutica industrial de formação, com MBA em Gestão pela Fundação Dom Cabral, Luciana deu uma guinada na carreira ao seguir um chamado mais profundo. “Sempre senti que existia algo além da saúde convencional, algo que tratasse o ser humano por completo. Quando encontrei o Ayurveda e o Yoga, tudo fez sentido”, revela.

Hoje, além de terapeuta e mentora, é autora e criadora de dois programas que têm ganhado destaque: o método “Como Superar Seus Limites Internos”, voltado ao desenvolvimento pessoal e emocional, e o curso digital “O Caminho Ayurvédico do Yoga”, que já transformou a rotina de dezenas de alunos ao ensinar práticas integrativas de autocuidado, equilíbrio energético e conexão espiritual.

A base do seu trabalho está no resgate de práticas milenares, mas com um olhar para o futuro. Luciana é pós-graduada em Medicina Ayurveda e Yoga, com formação internacional pelo Access Consciousness o que a habilita a formar outros terapeutas em Access Bars, técnica de desbloqueio mental e emocional.

Outro diferencial do seu trabalho está no uso da tecnologia Quantec Pro, um equipamento de origem alemã que atua no campo da física quântica e é utilizado para tratar campos informacionais de pessoas, empresas e até ambientes físicos. “O Quantec lê o que está desalinhado no nosso campo vibracional e envia frequências para restaurar esse equilíbrio. É algo que não substitui o cuidado humano, mas o potencializa”, explica.

Ela é uma das poucas brasileiras com licença internacional para operar essa ferramenta, que já é aplicada em diversos países da Europa em tratamentos emocionais e até empresariais. “Já vi negócios se destravarem completamente após alguns ciclos de emissão energética com o Quantec. A física quântica aplicada ao dia a dia ainda é um tabu para muitos, mas os resultados falam por si”, conta Luciana.

Além das sessões e mentorias, ela compartilha diariamente conteúdos no Instagram @lurochayoga, onde inspira uma comunidade crescente com vídeos sobre autocuidado, yoga facial, rejuvenescimento natural, rotinas ayurvédicas e reflexões sobre a vida. “Meu trabalho é um convite diário para as pessoas lembrarem quem realmente são. Cuidar do corpo e da mente é só o começo”, afirma.

Luciana também está escrevendo seu primeiro livro de ficção espiritual, que mistura narrativa e sabedoria ancestral. A obra propõe uma jornada épica de autoconhecimento, explorando temas como propósito, espiritualidade e cura emocional. “Quero levar o leitor a refletir sobre sua própria história e despertar algo dentro dele. A transformação sempre começa por dentro.”

Unindo conhecimento científico, práticas milenares e ferramentas quânticas, Luciana representa uma nova geração de terapeutas que compreendem a saúde e o bem-estar como uma jornada integrativa, que vai além do físico. Sua missão é clara: ajudar pessoas a se reconectarem com sua essência e viverem com mais consciência, saúde e plenitude.

Para conhecer mais sobre o trabalho da especialista, acesse: https://www.instagram.com/lurochayoga?igsh=MWF5aHhyc3A4cWZxeA==

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Saúde

Harmonização facial: a beleza natural em foco

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Profissionais defendem um conceito de estética que valoriza traços únicos e apostam em resultados sutis, individualizados e elegantes.

A busca pela harmonia facial sem perder a individualidade tem sido cada vez mais comum entre os pacientes. Para entender melhor essa tendência, conversamos com a Dra. Mariana Guerra, referência em harmonização facial, que compartilhou sua visão sobre procedimentos que respeitam as características únicas de cada pessoa.

A ideia de que a harmonização deve ser um processo natural é fundamental para a Dra. Mariana. “Nosso objetivo é realçar a beleza que já existe, não transformar completamente a pessoa. Cada rosto conta uma história, e alterar demais pode apagar a identidade do paciente”, afirma. A profissional sempre busca respeitar as características individuais ao realçar os pontos fortes e equilibrar as proporções. Para isso, ela realiza uma análise global do rosto, levando em conta não apenas a aparência em repouso, mas também como ele se comporta em movimento.

“Trabalhamos utilizando linhas e medidas, como a regra dos terços e a quinta facial, para garantir harmonia. Isso inclui respeitar pequenas assimetrias naturais que trazem personalidade ao rosto”, explica. A Dra. Mariana Guerra enfatiza a técnica do “menos é mais”, onde doses pequenas de produtos são aplicadas para preservar a singularidade de cada paciente. “É essencial que o paciente continue se reconhecendo no espelho, sentindo-se confiante e confortável com sua aparência.”

Essa abordagem mais delicada tem conquistado muitos pacientes, como Juliano Lopes, de 42 anos. “Tinha medo de fazer harmonização e perder minha identidade. Queria me sentir melhor, mas não diferente. Quando me olhei no espelho depois do procedimento, me vi. Só que mais descansado, mais harmônico. Foi exatamente o que eu buscava.”

A Dra. Mariana também destaca que o diálogo com o paciente é crucial. “Sempre explico as limitações técnicas e estéticas, mostrando exemplos e propondo resultados realistas e sustentáveis”, diz. Essa comunicação aberta ajuda a ajustar as expectativas e permite que cada paciente compreenda os limites dos procedimentos, garantindo que todos os resultados sejam satisfatórios.

A escolha dos materiais utilizados é personalizada, pois não existe um “modelo único” para todos os pacientes. “Cada protocolo de tratamento varia de acordo com as necessidades de quem vem até nós. Temos a opção de usar hialuronidase, se necessário, para dissolver preenchimentos excessivos e replanejar o tratamento de forma que o resultado final seja o mais natural possível”, ressalta a especialista.

Além disso, a harmonização facial deve ser adaptativa, respeitando cada fase da vida do paciente. “O rosto muda com o tempo, e a harmonização deve acompanhar essas mudanças”, explica. A Dra. Mariana finaliza ressaltando a importância de uma abordagem cuidadosa: “Escolha um profissional que valorize o natural e tenha paciência para um planejamento individualizado. Lembre-se: sua beleza já existe, a harmonização apenas realça!”

Em um cenário onde o natural está em alta, a harmonização facial se destaca como uma ferramenta poderosa que, quando realizada com ética e sensibilidade, pode transformar a autoestima sem deixar de lado a individualidade de cada um.

Conheça Mariana Guerra

Dedicada e apaixonada por seu trabalho, Mariana Guerra é uma dentista formada em São Paulo que encontrou em Fortaleza o lugar perfeito para se estabelecer e realizar seu sonho de ter o próprio consultório. Especializada em harmonização facial, Mariana se destaca por sua abordagem completa e cuidadosa, buscando proporcionar equilíbrio e simetria ao rosto de seus pacientes.

No consultório de Mariana, localizado na rua Vicente Linhares, 521, Aldeota, os pacientes têm acesso a uma variedade de procedimentos, como preenchimento labial, preenchimento facial com ácido hialurônico, bioestimuladores de colágeno, toxina botulínica (botox) e rinomodelação, todos realizados com um olhar estético atento e delicado.

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