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Renata Banhara discorre sobre as dificuldades das Mulheres na política

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Diante de tantas ações que buscam garantir maior participação das mulheres na política,, para mudar essa realidade, é imprescindível não somente o estímulo ao lançamento de mais candidaturas femininas, mas também o apoio efetivo para que as candidatas sejam vistas com credibilidade e força política pela população.

As ações educativas para combater a desigualdade de gênero; combater as distorções históricas e seculares que colocaram a mulher em segundo plano, são fundamentais para o esclarecimento e maturação de que políticas públicas para mulheres devem ser geridas por mulheres.

As mulheres ocupam apenas 15% das cadeiras na Câmara dos Deputados; no Senado, são 13%. Nas assembleias estaduais, a mesma situação: apenas 161 mulheres foram eleitas, o que também representa uma média de 15% do total de postos. Lamentável!

Temos de garantir a paridade de gênero no Congresso Nacional e nas assembleias. As mulheres são 50% do eleitorado brasileiro. A lei que exigiu um mínimo de 30% de mulheres candidatas nas chapas foi importante, mas não é suficiente.

As Mulheres precisam criar uma rede de apoio, é importante as mulheres praticarem a sororidade e votarem em candidatas mulheres, assim fortaleceremos este elo.
A política necessita e deve ser assunto de mulher sim! É relevante a escolha de candidatos e candidatas compromissados com políticas públicas e propostas para as mulheres e para o nosso Brasil, conclui Banhara.

Acompanhe as redes sociais @rebanhara @sos.mulheroficial

Crédito das Fotos: Dereck Gomes

Crédito das Fotos: Dereck Gomes

Crédito das Fotos: Dereck Gomes

Politica

Mesmo com recordes de arrecadação, gasto público dispara e ameaça equilíbrio fiscal

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Governo federal arrecada como nunca, mas continua gastando além da conta. Especialistas alertam que sem cortes estruturais, não há arrecadação que resolva o desequilíbrio crônico das contas públicas.

A economia brasileira vem registrando, mês após mês, recordes históricos de arrecadação tributária. De janeiro a maio de 2025, foram mais de R$ 1,19 trilhão arrecadados, o maior valor já computado para o período desde o início da série histórica em 1995. Apenas em maio, foram R$ 230,1 bilhões em receitas federais, com alta real de 7,6% sobre o mesmo mês do ano passado.

Apesar disso, o discurso do governo é de escassez. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegou a afirmar que a derrubada do aumento do IOF pelo Congresso poderia provocar a paralisação da máquina pública, devido à necessidade de novos cortes emergenciais.

A declaração causou perplexidade. Afinal, como um governo que arrecada valores recordes pode alegar que não tem mais dinheiro? A resposta está nos números que a retórica oficial evita destacar: o gasto público cresce mais do que a arrecadação.

Receita cresce, mas despesa cresce ainda mais

Enquanto os números da Receita Federal impressionam, os dados do Tesouro e do Banco Central revelam uma realidade inquietante. Em maio de 2025, o setor público gastou R$ 125,9 bilhões a mais do que arrecadou, quando considerado o resultado nominal, que inclui o pagamento de juros da dívida. Deste montante, R$ 92 bilhões foram destinados exclusivamente a juros.

Mesmo o resultado primário, que exclui os juros, ainda apresenta déficit significativo quando se analisa apenas o governo central. Segundo o próprio Ministério da Fazenda, sem aumento de receita ou corte de despesas, não há como cumprir a meta de déficit primário zero para este ano.

O alvo errado: arrecadar mais ou gastar melhor?

Para o especialista em finanças e mestre em negócios internacionais André Charone, o governo insiste em focar no aumento de arrecadação, enquanto evita discutir o ponto mais sensível e impopular: a redução dos gastos públicos obrigatórios.

“A arrecadação vem batendo recordes, mas a despesa obrigatória consome tudo, e mais um pouco. O problema não está em arrecadar pouco, e sim em gastar mal e gastar demais. O Estado brasileiro tem um padrão de gasto que não cabe no PIB”, afirma Charone.

Segundo ele, o risco de paralisação da máquina pública alegado pelo governo revela mais um problema de gestão e planejamento do que propriamente falta de recursos.

“Quando se gasta mal, nem o recorde de receita basta. O orçamento é tragado por compromissos com folha, previdência, emendas e juros. O governo parece administrar sob chantagem fiscal: ou aprovam mais tributo, ou cortamos serviços essenciais. Isso é inversão total de prioridades”, critica.

Estrutura engessada, resistência a reformas

O orçamento público federal é composto majoritariamente por despesas obrigatórias, que representam mais de 93% do total em 2025. Entre elas estão aposentadorias, salários do funcionalismo, benefícios sociais e repasses constitucionais.

A margem para corte está, portanto, em uma fração pequena do orçamento, justamente a que sofre contingenciamento sempre que há frustração de receita.

A reforma administrativa, que poderia reestruturar o peso da máquina pública no longo prazo, segue engavetada. Enquanto isso, benefícios para o alto funcionalismo e projetos que aumentam o número de parlamentares continuam sendo autorizados, pressionando ainda mais as contas públicas.

“É óbvio que os serviços públicos são fundamentais, mas o Estado precisa fazer o que famílias e empresas já fazem há tempos: revisar contratos, cortar excessos, eliminar privilégios e priorizar o que é essencial. Sem isso, a arrecadação será sempre insuficiente, não importa quanto cresça”, alerta Charone.

Perspectivas: dívida crescente e equilíbrio frágil

dívida bruta brasileira subiu para 76,1% do PIB em maio e deve ultrapassar os 80% até 2026, segundo projeções do Ipea. Já o déficit nominal segue elevado, acima de 7,5% do PIB, comprometendo a confiança do mercado e o espaço para investimentos públicos.

A Instituição Fiscal Independente (IFI) estima que o governo encerrará 2025 com um déficit primário de R$ 83,1 bilhões, dentro da margem legal, mas ainda preocupante diante do tamanho da dívida e da rigidez estrutural do orçamento.

Não falta dinheiro falta gestão

O Brasil vive um desequilíbrio que não se resolve com mais impostos. O problema não é arrecadar pouco, é gastar mal. E, se não houver coragem política para enfrentar os interesses que capturam o orçamento público, o país seguirá no ciclo vicioso de criar novas receitas para alimentar velhas despesas.

Recordes de arrecadação são manchete. Mas são cortes de gastos que equilibram a conta.

Sobre o autor:

 

André Charone é contador, professor universitário, Mestre em Negócios Internacionais pela Must University (Flórida-EUA), possui MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria pela FGV (São Paulo – Brasil) e certificação internacional pela Universidade de Harvard (Massachusetts-EUA) e Disney Institute (Flórida-EUA).

 

É sócio do escritório Belconta – Belém Contabilidade e do Portal Neo Ensino, autor de livros e dezenas de artigos na área contábil, empresarial e educacional.

 

André lançou recentemente o livro ‘A Verdade Sobre o Dinheiro: Lições de Finanças para o Seu Dia a Dia’, um guia prático e acessível para quem deseja alcançar a estabilidade financeira sem fórmulas mágicas ou promessas de enriquecimento fácil.

 

O livro está disponível em versão física pela Amazon e versão digital pelo Google Play.

 

Versão Física (Amazon): https://www.amazon.com.br/dp/6501162408/ref=sr_1_2?m=A2S15SF5QO6JFU

 

Versão Digital (Google Play): https://play.google.com/store/books/details?id=2y4mEQAAQBAJ

Instagram: @andrecharone

 

Imagens: Divulgação / Consultório da fama

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Politica

Violência contra a população LGBTQIA+ cresce mais de 1000% no Brasil

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Entre os anos de 2014 e 2023, incidentes contra mulheres trans aumentaram 1.110% 

No dia 17 de maio foi celebrado o dia Internacional contra a Homofobia, data em que a Organização Mundial de Saúde (OMS) removeu a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças, simbolizando um enorme avanço na luta pelos direitos da população LGBTQIA+. Entretanto, de acordo com o Atlas da Violência, produzido pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, os registros de violência no Brasil cresceram, entre os anos de 2014 a 2023, 1.227%. 

Segundo a pesquisa, o número de casos saltou de 1.157 para 15.360 ao longo do período e engloba violência psicológica, física e financeira. O crescimento se dá principalmente por conta de ataques contra população transsexual, apresentando um aumento de 1.110% de incidentes envolvendo mulheres trans. 

Essa violência se faz presente inclusive no mercado de trabalho, conforme demonstrado por uma pesquisa realizada pela Catho, 52% dos colaboradores LGBTQIA+ afirmam sofrer preconceito de forma recorrente no local de trabalho. 

Segundo Morena Lovateli, mulher trans e embaixadora da Fatal Model, plataforma de anúncios de acompanhantes, a discriminação ocorre de diferentes formas: “Eu me lembro de comentários como ‘com esse cabelo grande ninguém vai te contratar’ ou ‘com essas roupas femininas ninguém vai te dar uma oportunidade’. Imaginei que seria diferente, mas após várias entrevistas e não ser aprovada em nenhuma delas, cortei o cabelo, vesti roupas masculinas e deixei a barba crescer. Consegui um emprego, e foi nesse lugar que passei pela minha transição. Meu maior desafio foi lidar com as reações das pessoas que não estavam acostumadas a ver uma mulher trans na empresa. Mesmo com apoio, como o direito de usar o banheiro feminino e ter meu crachá com meu novo nome, enfrentava olhares de desprezo, risos ou até comentários sexistas, como se eu fosse um brinquedo sexual para uma experiência”, lembra.

A influenciadora acredita que a busca por emprego, enquanto mulher trans, é desafiadora. A necessidade de atualizar documentos, como o nome e o gênero, e os obstáculos impostos pela intolerância atrapalham a permanência dessas profissionais. Um levantamento da Agência AlmapBBDO e do Instituto On The Go revela que 80% das pessoas transexuais já se sentiram discriminadas em alguma etapa de seleção para um trabalho formal.

Embora existam avanços, como a decisão de 2023 do STF de reconhecer ofensas contra membros da comunidade como injúria racial, os dados evidenciam a necessidade de medidas que objetivam de forma efetiva a proteção dos direitos das vítimas e o rompimento do ciclo de intolerância.  

 

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Politica

Liderança de Alexandre Frota marca audiência histórica pela Defesa dos Direitos das Mulheres em Cotia

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Alexandre Frota - Crédito da Foto: Câmara Municipal de Cotia / Divulgação

A cidade de Cotia viveu um momento emocionante e inédito nesta semana com a realização da primeira audiência pública da Comissão de Defesa dos Direitos das Mulheres na Câmara Municipal. A iniciativa, liderada pelo vereador Alexandre Frota, marca uma nova fase na política da cidade — mais inclusiva, participativa e sensível às reais necessidades da população feminina.

Em uma sessão marcada por emoção, coragem e verdade, mulheres ocuparam a tribuna para relatar experiências, denunciar silêncios e propor mudanças. Um dos momentos mais impactantes foi o áudio da dona Solange, moradora da periferia, que tocou profundamente o público ao descrever a dura realidade enfrentada pela mulher negra nas grandes cidades. Sua fala foi aplaudida de pé e se tornou símbolo da audiência.

Alexandre Frota - Crédito da Foto: Câmara Municipal de Cotia / Divulgação

Alexandre Frota – Crédito da Foto: Câmara Municipal de Cotia / Divulgação

“Estamos escrevendo uma nova história em Cotia. A criação dessa comissão é uma resposta direta às mulheres da nossa cidade que, por tanto tempo, não tiveram voz nesta Casa. Isso muda hoje”, declarou Alexandre Frota, visivelmente emocionado.

A comissão é um marco no Legislativo municipal e reforça o compromisso de Frota com a transformação social, o combate às desigualdades e a construção de políticas públicas efetivas para todas as mulheres.

Alexandre Frota - Crédito da Foto: Câmara Municipal de Cotia / Divulgação

Alexandre Frota – Crédito da Foto: Câmara Municipal de Cotia / Divulgação

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