Robson Gimenes, CEO do Shield Bank, usa o sucesso meteórico de Salt Bae como exemplo para mostrar que fama não basta, e explica como educação financeira e apoio bancário garantem negócios sustentáveis
Nusret Gökçe, o chef turco que ficou mundialmente conhecido como Salt Bae, transformou um gesto simples — o jeito de jogar sal na carne — em um império bilionário. Em pouco tempo, seus restaurantes se tornaram pontos turísticos, atraindo celebridades, turistas endinheirados e milhares de seguidores em busca da experiência de jantar em seus salões luxuosos.
Mas, assim como ganhou fama, o fenômeno também mostrou fragilidades. A expansão acelerada gerou custos altíssimos, problemas trabalhistas e críticas crescentes sobre a relação entre preço e qualidade. O que parecia um negócio inabalável revelou-se um exemplo clássico de como a popularidade não garante solidez.
Para Robson Gimenes, CEO do Shield Bank, a trajetória de Salt Bae é um exemplo importante. Ele aponta que muitos empreendedores se deixam levar pelo barulho da fama, mas esquecem de construir bases financeiras sólidas.
“O caso Salt Bae ilustra bem a diferença entre sucesso momentâneo e negócio sustentável. Popularidade pode encher uma casa ou gerar vendas, mas sem fluxo de caixa saudável, planejamento tributário e análise de riscos, tudo desmorona. É por isso que a educação financeira é indispensável”, explica.
Segundo o especialista, a educação financeira aplicada ao mundo dos negócios pode assumir diferentes formas, todas complementares. Entre elas:
- Gestão de fluxo de caixa: monitorar entradas e saídas para manter equilíbrio, evitando que despesas de expansão superem a receita real.
- Planejamento tributário: estruturar a empresa para pagar impostos de forma eficiente, sem comprometer a saúde financeira.
- Análise de riscos e reservas de emergência: preparar o negócio para períodos de baixa demanda ou crises, sem depender apenas do fluxo imediato.
- Controle de endividamento: saber diferenciar entre dívidas estratégicas (que impulsionam crescimento) e dívidas que geram apenas desequilíbrio.
- Gestão de custos e precificação: encontrar o ponto em que a experiência do cliente justifique o preço, sem criar uma bolha insustentável.
Para o CEO, o papel das instituições financeiras é complementar esse processo. Mais do que fornecer crédito, bancos podem atuar como parceiros estratégicos, oferecendo capital inteligente, consultoria e tecnologia para apoiar decisões.
“Escalar sem planejamento é escalar riscos. O apoio institucional serve justamente para orientar e garantir que a expansão seja saudável. Não adianta abrir dezenas de unidades ou investir em marketing pesado se a estrutura financeira não acompanha”, completa Gimenes.
O caso Salt Bae, segundo o especialista, deixa uma lição para quem empreende: hype passa, mas os fundamentos ficam. Marcas fortes, governança bem definida e suporte bancário consistente são os elementos que determinam a longevidade de qualquer empresa.
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